‘Sob a Pele‘ acompanha uma sexy alienígena (Johansson) que vem para o planeta Terra, e assume a forma de uma bela mulher perfeita. Andando por estradas desertas, ela usa maior arma para atrair seres humanos: sua sensualidade. Após adquirir uma certa afeição pela humanidade, ela começar a entrar em conflito com a sua própria espécie.
Curiosidades:
» O longa foi vaiado pelos jornalistas em suas duas exibições no Festival de Cinema de Veneza. Mesmo com a reação negativa da crítica, nem Scarlett nem o diretor britânicoJonathan Glazer foram vaiados na coletiva de imprensa realizada na parte da tarde. Pelo contrário. A atriz, em versão original loiríssima, foi bastante aplaudida.
Donato é salva-vidas na Praia do Futuro, em Fortaleza. Ayrton é um menino que sonha com motos e super-heróis e admira a coragem do irmão mais velho em se jogar nas ondas para salvar desconhecidos. Quando falha pela primeira vez em resgatar uma vida no mar, Donato acaba conhecendo Konrad, um alemão piloto de moto velocidade, amigo do afogado. Donato parte com Konrad para Berlim e desaparece, deixando o irmão mais novo para trás. Anos depois, Ayrton, já adolescente, se aventura em busca de Donato para um acerto de contas com aquele que considerava seu herói.
O colosso de Bravos, logo na abertura, anunciava mais um grande ep. de Game Of Thrones – GoT, o que se confirmou logo no primeiro diálogo. Stannis Baratheon (Dean-Charles Chapman), acompanhando de Davos Seaworth (Liam Cunningham), foi ao Banco de Ferro em busca de financiamento para seu exército. Inicialmente, os banqueiros negaram, mas, após Davos expor os méritos de Stannis, o dinheiro foi concedido. Suas palavras reforçaram minha certeza sobre as dimensões de Stannis, uma figura trágica, que carrega nas costas um misto de dever (de manter o reino em mãos legítimas) e ambição. A atuação de Chapman revela isso, por meio de seu semblante e do peso de seus ombros.
Ainda na sequência no Banco de Ferro, há um plano de conjunto da lateral da mesa. Do lado direito, três cadeiras altas e bem trabalhadas, nas quais os banqueiros sentam-se. Do lado esquerdo, um banquinho fuleiro para Stannis e Davos. Nesta breve tomada, traduziu-se visualmente a força do Banco de Ferro. De que adiantam os títulos, se não há recursos? E, se pensarmos que nesse mesmo banquinho sentou-se Tywin Lannister (Charles Dance), concordaremos com a frase atribuída ao Barão Rothschild: “Me dê o controle sobre o dinheiro da nação, e eu não me importarei com quem faz suas leis”.
Neste ep., Yara Greyjoy (Gemma Whelan) tentou resgatar seu irmão Theon Greyjoy (Alfie Allen). A operação não foi bem sucedida, não por causa dos soldados de Ramsay (Iwan Rheon), mas pela sujeição completa de Theon. Ele fora reduzido a um animal, um cãozinho. Quando bateu em retirada, Yara sabia que não tinha mais irmão. De Theon, restou apenas Reek. Na cena seguinte, Ramsay deu um banho em Theon/Reek, e ordenou-lhe que se passe por Theon Grayjoy! Será um interessante jogo de espelhos.
Em Meereen, Khaleesi (Emilia Clarke) começa a sentir o peso do trono. Assistimos duas das mais de duzentas audiências que concedeu aos súditos. O primeiro era um camponês, que perdeu as ovelhas por causa de um dos dragões. O segundo, um filho de um dos nobres que fora crucificado por ordens de Daenerys. Ele desejava enterrar seu pai, conforme os costumes. Depois de discutirem, Khaleesi autorizou o sepultamento. O diálogo remete ao clássico grego Antígona, de Sófocles, no qual o personagem título deseja enterrar seu irmão, mas o rei de Tebas não permite.
A atuação de Emilia Clarke, diante das dificuldades do trono, ressaltou as ambiguidades da personagem. Khaleesi está sentindo na pele a dificuldade de traçar uma linha clara entre o justo e o injusto.
No momento seguinte, durante a reunião do conselho real, num diálogo entre Varys (Conleth Hill) e Pycelle (Julian Glover), ficamos sabendo que Jorah Mormont (Iain Glen) atou, por certo tempo, como espião da coroa, fato que terá repercussões.
Mas falemos do ponto alto deste ep. 6, o julgamento de Tyrion Lannister (Peter Dinklage).
Em um julgamento de cartas marcadas, os depoimentos releram fatos de episódios passados, de maneira depreciativa. Uma das falas mais clássicas de Tyrion – quando se dirigiu a Joffrey e, ironicamente, alertou-o de que de muitos reis estavam perdendo a cabeça, ultimamente – foi transformada em uma ameaça de morte. O alerta que ele deu a Joffrey de que morreria igual ao Rei Louco, foi lido como outra ameaça. O colar que Sansa recebera de Dontos Hollard (Tony Way), tornou-se prova do envolvimento de ambos no regicídio. Foi cruelmente curioso ver essa releitura da vida de Tyrion.
No intervalo do julgamento, Jaime Lannister (Nikolaj Coster-Waldau) negociou com seu pai a substituição da pena de morte pelo exílio de Tyrion em Castelo Negro. Em troca, ele deixaria a guarda real para se casar e assumir Rochedo Casterly. O acordo não durou muito…
Na segunda parte do julgamento, Shae (Sibel Kekilli) depôs. Suas palavras não foram de uma mulher traída, mas de uma mulher ferida, que não conseguiu curar-se das suas paixões; e temos certeza disso quando ela olha para Tyrion e, com a voz atravessada, recorda-lhe que ela era a sua cadela… A história de amor dos dois era deturpada em um mar de ódio e ressentimento.
Sem mais suportar, Tyrion confessou, não o assassinato de Joffreu, mas seu único crime, ser um anão. Suavemente, ouvimos os acordes de Rain Of Castamere. Também assumiu seu arrependimento por ter defendido Porto Real do ataque de Stannis, assumiu que gostaria de ter sido responsável pela morte de Joffrey e seu desejo de envenenar cada membro da corte. Ao final, apelou à justiça divina e pediu um julgamento por combate. O ep. 6 terminou com as faces contrapostas de Tyrion e Twyin.
Foi um dos maiores momento de GoT. Peter Dinklage matou a pau e colocou Tyrion, definitivamente, na galeria das maiores personagens da TV.
O Rei dos Monstros retorna em uma grande produção digna
Os filmes de monstros gigantes estão de volta. Será? Pode-se dizer que o “cinema de monstros gigantes” atingiu seu ápice com os filmes B de Ray Harryhausen (considerado um dos mestres do stop motion), nas décadas de 1950 e 1960. Na mesma época surgia Godzilla (1954), a entrada japonesa no subgênero, produzido pelo estúdio Toho Film Company. Seu nome, Gojira no original, é uma mistura das palavras gorira (gorila) e kujira (baleia).
Sua criação é creditada ao medo das guerras atômicas, com testes nucleares americanos dando vida ao monstro que se tornou o mais querido e memorável do país nipônico. Se tornando uma celebridade, tão popular quanto Marilyn Monroe, por exemplo, o monstro mutante ganharia mais 28 filmes até sua primeira versão pelas mãos de um estúdio de Hollywood. Em 1998, a Columbia resolveu trazer a enorme criatura para o ocidente em grande estilo.
Pelas mãos de Roland Emmerich (um dos maiores nomes da época, graças a Independence Day), Godzilla ganhava um visual novo (mantido a sete chaves como um dos maiores segredos da década de 1990) para atacar exclusivamente em Nova York. A versão americanizada demais não agradou. Agora, pelas mãos da Warner, o rei dos monstros tem nova vida e é novamente o tema de uma produção de centenas de milhões de dólares.
Com um visual mais fiel ao do “homem na roupa de borracha” (suitmation) do original e o clima que mistura terror e drama (coisa que faltou na versão de 1998), Godzilla tem uma obra digna, que remete imediatamente aos seus melhores filmes B. No entanto, uma das principais mudanças do novo Godzilla vem diretamente em sua criação, já que o medo nuclear deu lugar ao terrorismo.
Não foram os testes atômicos que deram vida ao gigantesco animal (como no cânone e na refilmagem de Emmerich). O que acontece é o seguinte, filmes de monstros gigantes são por natureza parte do subgênero do cinema B. Filmes feitos sob medida para os aficionados. No ano passado, o cineasta Guillermo del Toro tentou trazer essa paixão de alguns para o mainstream, resultando numa bilheteria modesta (orçamento de US$ 190 milhões, arrecadação de US$ 101 milhões nos EUA e US$ 411 milhões no mundo todo) para o ótimo Círculo de Fogo.
Era o sinal de que mais gente tinha o desejo reprimido por este tipo de filme. Godzilla tem um caminho mais difícil, não conta com robôs gigantes ou qualquer outro elemento da ficção científica senão monstros. Sendo assim, como fazer um filme de Godzilla? Apostar no realismo e dar ênfase no horror dos sobreviventes? Já foi feito e chama-se Cloverfield (2008). Ora, até mesmo a Coreia do Sul apostou na sua versão do monstro, com o eficiente O Hospedeiro (2006).
A resposta da Warner foi trazer o diretor Gareth Edwards, que chamou atenção em 2010 justamente por um filme do gênero, Monstros (muito mais um drama do que um filme de monstros). E um elenco internacional, ambientando grande parte da trama no país de origem do personagem, o Japão.
Dessa vez, Godzilla é mais a solução do que o problema, com o surgimento dos MUTOs (Massive Unindentified Terrestrial Organism, ou Organismo Terrestre Massivo Não Identificado – denominação que vai por água abaixo quando um deles começa a voar). As bestas também são homenagens ao tipo de criatura que o protagonista de muitos andares de altura enfrentava em seus mais de vinte filmes do currículo.
Então, o novoGodzilla funciona de duas maneiras. Para os fãs da mitologia em torno da criação japonesa será um deleite, tendo tudo em relação aos filmes originais sido respeitado e homenageado. Para os demais, incluindo os cinéfilos, este ainda é um filme de monstros gigantes destruindo cidades e se digladiando. Se você não tem estômago para isso, passe longe. Uma coisa é louvável, a parte técnica é primorosa.
As criaturas ganham vida de forma pouco vista, com grande detalhamento, mesmo para uma plateia anestesiada de efeitos computadorizados. O clima e a tensão também estão aqui. Godzilla se divide em dois filmes. Começa como um drama familiar envolvendo os personagens de Cranston, Binoche e Johnson. E esse momento será o mais apreciado pelos cinéfilos não especificamente fãs de monstros. Este é o momento que menos dura também.
Godzilla precisa ser um filme de monstro. Talvez a maior falha seja não criar personagens interessantes – coisa aprendida com um dos maiores nomes do cinema de monstro mundial, Steven Spielberg (vide Tubarão, Jurassic Park e Guerra dos Mundos). O peso do grande elenco se esvai quando seus personagens são apenas caricaturas rasas. De qualquer forma, Godzilla não é nem de perto um desastre do nível dos recentes O Cavaleiro Solitário ou Depois da Terra (ambos do ano passado), talvez não seja apenas o nosso tipo de cinema.
O canal NBC divulgou sua lista na íntegra das séries renovadas e canceladas do canal. Como já era de esperar, Dracula e Revolution figuram na lista de canceladas. Por outro lado, Community é uma que surpreendeu a todos ao ser cancelada. Foi uma pena mesmo, pois sempre foi muito original, aliás, originalidade é coisa rara de se ver nas séries do canal. Com exceção de Hannibal, Parks and Recreation e The Voice, claro. Veja a lista completa abaixo.
About a Boy (2ª temporada)
The Blacklist (2ª temporada)
Celebrity Apprentice (14ª temporada)
Chicago Fire (3ª temporada)
Chicago P.D. (2ª temporada)
Grimm (4ª temporada) Hannibal (3ª temporada)
Law & Order: SVU (16ª temporada)
Parks and Recreation (7ª / series finale)
The Voice (7ª temporada)
Believe (1ª temporada)
Community (5ª temporada)
Crisis (1ª temporada)
Dracula (1ª temporada)
Growing Up Fisher (1ª temporada)
Ironside (1ª temporada)
The Michael J. Fox Show (1ª temporada)
Revolution (2ª temporada)
Sean Saves the World (1ª temporada)
Welcome to the Family (1ª temporada)
Eis aqui uma obra que podemos chamar de curiosa, principalmente sendo distribuída em grande circuito. Chegando ao conhecimento popular por expor a inédita nudez de Scarlett Johansson (Ela),Sob a Peleé um ser estranho em sua linguagem, mas direto no que se propõe examinar e apontar. Não é um estudo de personagem, tampouco a simples história de um ser alienígena, mas sim um profundo mergulho no perfil do humano e suas várias faces. É ousado e desafiador e, desde o primeiro plano, nos faz analisar detalhes à procura de respostas, que raramente são entregues, sem que nunca soe masturbatório nas ideias.
Livremente baseado no livro homônimo do holandês Michel Faber, essa ficção científica dirigida por Jonathan Glazer, que há anos havia dirigido o regular Reencarnação (2004), acompanha uma estranha figura que vaga por um pacato vilarejo escocês – algumas das cenas lembramElectroma (2006) -, conquistando e abduzindo indivíduos sem nome, através de sua bela forma humana, que ganha o nome de Laura (Johansson), no escopo que vai além do seu principal ideal contado ao fim. O interesse da criatura torna-se cada vez mais amplo, quando em vários momentos a vemos observar atentamente a rotina e comportamento dos cidadãos residentes.
Numa espécie de ritual de acasalamento, Laura captura suas vítimas investindo na principal fraqueza do homem: o desejo da carne. Conhecendo de perto o comportamento masculino, que mesmo tendo trejeitos diferentes, caminham numa só direção: volúpia. Quando perguntados se estão livres, isso em diferentes horários e situações, as respostas são sempre diretas e despreocupadas. O sexo parece estar acima de qualquer coisa. No entanto, ao se deparar com um sujeito verdadeiro e de forte personalidade, algo provavelmente decorrente de sua má formação física – vivido aqui por Adam Pearson, homem que realmente possui Neurofibromatose-, a personagem enfim se sente tocada e consegue enxergar algo que vai além do apodrecer.
Assim, não realizando o que pretendia, decide vagar sozinha em busca de respostas. Numa dessas andanças, a estranha mulher conhece alguém que lhe mostra a bondade e um maior carinho, mas que no fim das contas também quer algo em troca. Sua odisseia pelo ecce homo é encerrada na revelação da nossa face mais cruel, que pode ser encarada como a latente e impiedosa maldade humana, ou mesmo a rejeição pelo diferente.
A fita também é visualmente interessante, sendo detentora de imagens plásticas e quase hipnotizantes – por muito assemelhar-se a 2001 – Uma Odisséia no Espaço (1968) -, vemos a obscura fotografia de Daniel Landin captar os mínimos pontos reluzentes, e quando necessário, destaca, com intensidade, os planos de forte iluminação. Bem auxiliados pela industrial trilha sonora assinada por Mica Levi, que busca diferentes efeitos harmônicos, dos quais não estamos acostumados a ouvir. A direção de Jonathan Glazer tem certa influência de David Lynch (Cidade dos Sonhos), mas não se permite exagerar, pois, ainda que seja experimental, é completamente natural a ponto de ser perfeitamente compreendida. Ainda que algumas tomadas possam parecer prolixas, suas funções narrativas são claras e pontuais. Bem como a escalação de Scarlett Johansson foi precisa e quase que fundamental, já que esta é hoje vista como uma das mais belas e charmosas mulheres, nada poderia ser mais fascinante do que ela, em relação aos conceitos de beleza estética feminina.
Vejo em Sob a Pele um cinema visual e visceral, que fala e confronta seu público através de imagens que juntas tornam-se uma obra interessante, do ponto vista estético, e analítica, quando se fala em conteúdo. Não é um filme fácil, precisa realmente de maior atenção, principalmente por suas sutilezas e referências, que muito dizem sobre, e, sendo você fisgado por essa atmosfera, certamente o título será marcante cinematograficamente.
Custe o que custar, proteja sua família. Se chegam para você e perguntam qual o filme que tem um show de bombas letais, explosões a todo instante e muitos clichês, o que você responde? Transformers! Mas dessa vez, o “coitadinho” do Michael Bay ganhou um forte concorrente na hora de encher lingüiça nas emoções bombásticas em um roteiro de longa-metragem,Godzilla (2014). O novo filme do horroroso monstrengo oriental deixa o espectador refém de um novo “Alien vs Predador” e definitivamente prova que a história criada não é, nem de longe, do tamanho do bichinho.
Nessa nova roupagem deGodzilla, somos enviados para a costa do Japão ano atrás paa conhecermos Joe Brody (Bryan Cranston), um engenheiro que vê sua família desmoronar por conta de uma tragédia inexplicável com os reatores nucleares dos quais é o responsável. Anos se passam e o amargurado engenheiro continua sua busca por explicações para a tragédia, dessa vez acompanhado de seu filho Ford Brody (Aaron Taylor-Johnson). O que ele não esperava era ser surpreendido com a aparição de um enorme monstro e uma outra raça jamais vista na Terra.
Após o bom início o clima de descontrole do roteiro aliado ao desespero cênico dos atores em seus respectivos personagens, deixam a paciência de qualquer pessoa pelo limite. O filme decola em seu início mas, de repente, cai em um limbo e não sai mais de lá. A história dos protagonistas é muito mal costurada após a passagem de tempo. Aaron Taylor-Johnson e Elizabeth Olsen, dois bons atores da nova geração, não encontram entrosamento entre seus personagens.
Os pontos positivos (sim! Há alguns!) são os ótimos efeitos especiais e a boa trilha sonora do craque Alexandre Desplat. Mesmo com esses pontos sendo destacados, é muito pouco para uma história que sempre teve grande potencial. Resumindo, em meio a essas palavras, a única coisa que temos certeza é a de que Godzilla vai ser taxado como um super-herói sem partido político e se ele não quiser…não teremos Copa! Cuidado Dilma!
Como dizer alguma coisa se você não diz nada? Com exageradas cenas de nudez e sequências de sexo gratuitas, o novo trabalho do diretor Karim Aïnouz é um filme com uma fotografia belíssima que tentou conquistar o público pelo carisma inexistente de seu trio de personagens principais. Encabeçado pelo ótimo Wagner Moura, o elenco não consegue levar o filme nas costas e acaba naufragando na Praia do Futuro, na Praia da Barra da Tijuca, na Praia do Leblon…
Na trama, conhecemos Donato (Wagner Moura), um oficial salva-vidas do Corpo de Bombeiros que vive uma vida mansa no Ceará. Certo dia, após não conseguir evitar um afogamento, acaba conhecendo Konrad (Clemens Schick), um alemão de passagem pelo Brasil. Perdidamente apaixonado por Konrad, Donato abandona sua família – quem mais sente é seu irmão mais novo (Jesuíta Barbosa), com quem tinha um forte vínculo – e vai morar em Berlim. Anos se passam e o passado deixado para trás volta a aparecer em sua vida.
Praia do Futuro é um filme chato sobre escolhas. Dançando alucinadamente buscando uma razão para o seu viver, vivendo o maior amor de sua vida de maneira inconseqüente, um dos protagonistas, Donato, acaba ficando muito confuso para quem assiste o filme do lado de cá das telonas. Ruma perdidamente sem sentido em suas ações. Todos os personagens não possuem nem um tipo de carisma ou entrosamento em cena. Nem Wagner Moura, no auge do seu talento, consegue acrescentar alguma coisa de interessante para a história.
O espectador pergunta a todo instante aonde o filme quer chegar. Depois de 30 minutos de filme, percebemos que o projeto mais parece uma exibição de bundas totalmente gratuitas. Analisando nessa perspectiva, a Gretchen ou a Carla Perez também poderiam aparecer como coadjuvantes tomando banho de sol na Praia do Futuro, ou com o bumbum de fora no frio de Berlim. Karim, sem dúvidas, perdeu a grande chance de realizar sua obra-prima.
Depois de ser renovada para uma 4º temporada, Revenge simplesmente riu na cara da sociedade e fez qualquer um que duvidasse da grandeza da série (eu, em alguns momentos), ficar sem argumentos e bater palmas no final do episódio. AINDA BEM que a série foi renovada. Imagina ficar sem ver as cenas dos próximos capítulos, ainda mais com tanta coisa boa e bombástica acontecendo?
Eu registrei duas teorias minhas na última review. Da morte do Aiden e do David Clarke vivo. E ambas aconteceram. Mas a forma como aconteceu foi o grande diferencial. A morte de Aiden foi extremamente cruel e fria. Foi dolorido de assistir, confesso. E a aparição do muso David Clarke não poderia ter sido num momento melhor. Claro que percebi que algo estava muito estranho quando o segurança soltou Conrad para o mundo. Me recusei a acreditar que depois de tudo, ele conseguiria mesmo assim se safar. E aí, do nada, aparece Clarke e o mata. Com uma facada…da mesma forma que foi “morto” pelo capanga de Conrad no passado. Como não amar essa ironia do destino? Poderiam ter escolhido a saída clichê do David aparecendo só para sua filha nos últimos minutos do episódio dizendo “Hi, daughter”. E ela fazendo aquelas caras e bocas de atriz mexicana e pronto….acaba a temporada. Mas não, a alternativa que usaram foi bárbara. Não poderia ter sido melhor pensada. E o fato do David ter matado daquele jeito o Conrad só mostrou que ele mesmo após tantos anos, tem a mesma alma vingativa que a filha. Afinal, seu nome já tinha sido limpo na mídia. Conrad ia encarar prisão perpétua. A justiça já tinha sido feita. Ou não? O que mais não sabemos? Victoria disse pra Emms que seu pai não era o que ela pensava. O que ela quis dizer?
Falando nelas, Emily como sempre se mostrou a rainha da sabedoria. Mesmo depois de apanhar e perder o namorado, não se deu por vencida e conseguiu virar o jogo de uma forma espetacular. Well played! Não poderia existir um castigo pior para Victoria. Nem a morte seria tão bom quanto o que a Emily pensou. Imagina a raiva dessa bitch quando conseguir sair de lá. Sem contar que, com tantos remédios que tomará, vai sair realmente doidona….sem rumo…sem saber o que é real e o que é fantasioso. A-D-O-R-O! Bem feito.
Ok, se eu tiver que escolher algo pra reclamar do episódio, tem que ser a cena da Charlotte juntando os pontos naquele “súbito de inteligência” bem questionável que ela teve. Como que a pessoa sai correndo do bar, quebra o vidro do carro do Jack e o besta nem percebe? Não ouve nada? Ah, vá! O episódio inteiro foi tão bom que resolvi não me apegar a este momento nonsense. Mesmo porque sabemos que Nolan logo o livrará de qualquer suspeita e esse assunto vai morrer.
Bom, um assunto que pelo visto não vai morrer tão cedo é a armadilha que o menino LeMarchal enfiou o Daniel. Isso dará pano pra manga e vou A-M-A-R assistir essa praga se dando mal. Sem dúvidas vai abrir mão da vice-presidência em meio a chantagens e não terá nem papai nem mamãe pra te ajudar. Só a Charlotte, que é café com leite e não conta. CEJURA que agora vão ser uns 4 meses de agonia até a volta? So sad…..
O que vocês acharam do season finale? Gostaram? Amaram? Odiaram? Acharam meia boca? Comentem aí.
‘A Grande Vitória‘ conta a história de Max (Felipe Falanga/ Caio Castro), um garoto que teve uma infância humilde e conturbada. Abandonado pelo pai (Domingos Montagner), o menino foi criado pela mãe (Suzana Pires) e pelo avô (Moacyr Franco), que morreu quando tinha 11 anos. Revoltado, Max passou a se envolver em diversas confusões em sua cidade natal, Ubatuba. Foi através do aprendizado das artes marciais, em especial o judô, que ele conseguiu se estabelecer emocionalmente e construir uma carreira que fez com que se tornasse um dos principais técnicos do esporte no Brasil.
Curiosidades:
» Baseado na história de Max Trombini, contada na autobiografia Aprendiz de Samurai.