Na crescente fronteira sem lei entre os Estados Unidos e o México, uma agente do FBI (Emily Blunt) é exposta ao mundo brutal do tráfico internacional de drogas por membros de uma força-tarefa do governo que a escalam em seu plano para derrotar o chefe de um cartel mexicano.
Gabrielle Stone – Anna
Olivia Cavender – Joey Girl
Carl Jensen IV – Creighton
Sean Wesley – Adramelech
Cesar Garcia – Jake
Direção: Roze
Gênero: Terror
Duração: 74 min.
Distribuidora: Elite Filmes
Orçamento: US$ — milhões
Estreia: 22 de Outubro de 2015
Sinopse:
Quando a filha de Anna desaparece, ela recebe pouca ajuda da cidade para tentar encontrá-la. A população só se da conta da gravidade da situação quando outras crianças também desaparecem. As crianças voltam, mas mostram sinais de possessão demoníaca, e avançam para atacar a cidade. Mas Anna se recusa a acreditar que perdeu sua filha para o diabo e vai fazer de tudo para salvá-la e expulsar o demônio do corpo de sua filha.
Desde o assombroso sucesso de ‘A Bruxa de Blair’ (1999), o cinema do terror adotou a moda do ‘found footage’ para assustar seu público ao empregar uma realidade maior nas cenas “tremidas” e supostamente gravadas pelos próprios protagonistas.
Enquanto o filme que iniciou essa moda trazia toda uma campanha de marketing em torno de seu lançamento, afirmando que tudo que acontecia no filme era real e as fitas haviam sido encontradas na floresta, os lançamentos mais recentes no formato não tem razão para existir.
Afinal, se sabemos que se trata de uma produção hollywoodiana caça-níqueis, para que aguentar duas horas de câmera tremida em “primeira pessoa” e uma história sem roteiro? E é exatamente por isso que o subgênero ‘found footage’ começou a decair e cansar seu público.
Embalado pelo sucesso de ‘A Bruxa de Blair’, o primeiro ‘Atividade Paranormal’ aproveitou o frescor das “fitas encontradas” e acertou em cheio ao assustar plateias com um casal enfrentando o desconhecido. Como resultado, se tornou o filme mais lucrativo da história do cinema: custou míseros US$ 15 mil , e arrecadou US$ 197 milhões mundialmente, um rendimento de 1.313.300%.
Com o sucesso, a Paramount Pictures viu uma franquia se iniciar, e começou a lançar um filme por ano, à la ‘Jogos Mortais’. Porém, o formato e a franquia cansaram o público, e culminou nesse péssimo – e supostamente último filme – ‘Atividade Paranormal 5 – Dimensão Fantasma’.
Ao se mudar para uma nova casa com sua família, Ryan Fleege (Chris J. Murray) encontra várias fitas de vídeo com conteúdo assustador no porão da residência. Procurando mais, ele descobre uma antiga câmera que é capaz de registrar coisas do além e sua família acaba perdendo completamente a paz.
Com sustos técnicos, o filme assusta mas nunca dá medo. O diretor estreanteGregory Plotkin opta por espantar o público da maneira mais clichê possível: o som aumenta, a câmera cai, algo voa na tela.
O roteiro é praticamente inexistente, com conversas avulsas e nenhuma identificação com os protagonistas, que insistem em ficar na casa mesmo com as atividades paranormais. Algumas cenas geram risos involuntários da plateia, tamanha a falta de conexão com a trama.
A única novidade é a adição do 3D, mas vale lembrar que ele não ocorre no filme todo: apenas uma das câmeras, a que capta a atividade, traz o formato tridimensional. É bastante interessante os efeitos criados para o uso do óculo, e talvez seja o único ponto positivo do filme.
Fico realmente triste quando um grande diretor não consegue superar seus trabalhos anteriores. Ao menos, A Colina Escarlate (Crimson Peak) não chega a ser uma obra ruim, mas apenas um filme deficiente. O diretor Guillermo Del Toro ainda brilha, mas nada que chegue à tonalidade referida no título.
O traço mais conhecido de Del Toro é sua capacidade de construir um universo fantástico de forte qualidade visual está presente neste filme. Como amante do gênero terror/fantasia, ele vem trazendo lufadas de renovação. Basta falar da releitura que fez dos tokusatsus, as séries/filmes de super-herói japoneses, em Círculo de Fogo (Pacific Rim) ou de sua obra-prima O Labirinto do Fauno (El Laberinto Del Fauno) para lembrar dos ambientes e das criaturas. Um artesão da fantasia.
Del Toro privilegia em seus filmes os efeitos práticos – aqueles criados em estúdio – deixando o digital como coadjuvante. Um dos pontos fortes de A Colina Escarlate está aí. Para contar a história de uma casa mal assombrada, e desejando fazer dela a protagonista da história, o diretor simplesmente montou essa casa no estúdio, o que se demonstrou um acerto. A ideia de uma mansão que lentamente afunda em um terreno de argila vermelha, traduzindo a decadência dos irmãos Sharpe, só não encanta mais do que ver o átrio constantemente atingido pelas intempéries das estações por falta do teto, uma conciliação entre lirismo e terror como poucas vezes o cinema atual fez.
Pelo apuro técnico, poderíamos usar a velha expressão e dizer que A Colina Escarlate é o tour de force de Del Toro. Todos os elementos plásticos estão afiadíssimos. A fotografia do diretor Dan Laustsen delimita, visualmente, os dois momentos do filme. A primeira parte passa-se nos Estados Unidos, e acompanhamos o início do envolvimento amoroso entre Edith Cushing (Mia Wasikowska) e Thomas Sharpe (Tom Hiddleston) e algumas outras coisas mais bizarras. Na segunda parte, Edith muda-se para Allerdale Hall, a casa dos Sharpe, na Europa, momento no qual o filme foca no suspense. Nas cenas americanas, a iluminação privilegia tons amarelados, criando imagens pesadas e quentes. Nas cenas europeias, temos uma paleta de cores de tons azulado e vermelhado, transmitindo a sensação de terror e mau agouro.
Os figurinos demarcam a personalidade de cada personagem, sem apelar para saídas fáceis – nem mesmo o vestido vermelho de Jessica Chastain, em sua primeira aparição. Todo o desenho da casa e os seus móveis contribuem para criar o clima de romance gótico – objetivo declarado do diretor – e nos faz lembrar de filmes como o diretor italiano Mario Bava. Os fantasmas do filme não ficam entras as melhores concepções de Del Toro, mas seu traço é perceptível, especialmente no caso do primeiro fantasma que aparece em cena. Infelizmente, a computação gráfica ainda não alcançou a eficiência em criar espíritos assustadores.
Então, o que o filme tem de ruim? Há uma ausência.
O projeto foi concebido como um romance gótico – isto fica explícito no começo, quando um plano foca na capa de um livro. E de um romance gótico, espera-se o clima de opressão e que o espectador sinta o horror.
Na primeira parte, ainda nos Estados Unidos, Del Toro, competentemente, expõe os fatos que vão resultar nos acontecimentos em Allerdale Hall. Nesta segunda parte, Del Toro constrói um clima de opressão em torno de Edith, mas não necessariamente um clima de suspense. Sejam os ruídos da casa, ou até a ranger da colher na xícara, há uma engenharia sonora impressionante que, somado aos demais elementos, transmite essa opressão gótica sofrida por Edith. Mas, algo está ausente, deixando o filme incompleto. Mesmo o ótimo final não consegue dar isso à película. E o problema não são os fantasmas digitais.
Quem conhece o trabalho do diretor sabe que em seus filmes o perigo não vem das criaturas fantásticas ou nem dos ectoplasmas, mas dos vivos. Em O Labirinto do Fauno, a fantasia é fuga e metáfora do sofrimento da protagonista e dos horrores da ditadura e da guerra civil espanhola. Ocorre que, em O Labirinto…, existe a tensão que falta em A Colina Escarlate. É um vácuo tão complicado de ser afastado pelo espectador, que coisas como diálogos excessivamente expositivos, ou algumas atuações fora do tom, passam despercebidas.
Podemos atribuir esse vácuo à expectativa criada em torno do filme. Quando se recebe a notícia de que um amante do terror e da fantasia como Del Toro fará uma obra de tintas góticas, expectativa do público é de um grande suspense. Claro que não podemos debitar tudo na conta das expectativas, nem julgar uma obra em razão do marketing feito. Talvez, parte do problema esteja no excesso explicativo do começo do filme, mastigando a mitologia. Talvez, seja a fraqueza da metáfora, que permanece frouxa depois do desfecho. Quem sabe, tenha sido apenas um problema de comunicação entre público e diretor.
Se essa ausência impede que toda a potência de Del Toro manifeste-se, por outro lado, é um estímulo para rever A Colina Escarlate. Quem sabe, em uma revisão, sem a expectativa do horror gótico, possa-se apreciar o romance gótico. Na pior das hipóteses, teremos revisto um universo deslumbrante, um tour de force raro hoje em dia.
Qual o próximo passo quando você não sabe qual é o jogo? Duas conflitantes potências do mundo, envolvidas em uma guerra de ameaças numa época de exércitos com grande potência de fogo. Nesse cenário, Ponte de Espiões, novo trabalho da dupla Tom Hanks e Steven Spielberg (antes já fizeram O Resgate do Soldado Ryan,Prenda-me Se For Capaz e O Terminal), conta a incrível história de um norte-americano, pouco conhecido, que fora até mesmo chamado pelo ex-presidente norte-americano Kennedy para intermediar negociações políticas anos mais tardes dos acontecimentos deste longa. Com uma atuação brilhante do eterno Forrest Gump e uma direção fantástica do mago Spielberg, este trabalho deve listar nos caderninhos cinéfilos como um dos grandes filmes do ano.
Na trama, acompanhamos detalhadamente a saga heroica do advogado, especialista em seguros, James Donovan (Tom Hanks), um norte-americano cheio de princípios que recebe a difícil missão de defender nos tribunais um espião russo capturado pelo FBI. Se isso já não bastasse para tirar o sono do advogado, ele é colocado na linha de frente de uma negociação, em plena Berlim na época de sua histórica divisão, que envolve um soldado norte-americano detido atrás das linhas inimigas, um estudante de economia norte-americano acusado de espionagem, e seu mais difícil cliente, o espião russo que defendeu no tribunal.
Ponte de Espiões tem um grande mérito de ser um grande aulão sobre história mundial, e pode (e deve), servir para professores exibirem aos seus alunos, gerando debates sobre todo o contexto desta época marcante da história mundial. Como todo, ou melhor dizendo, quase todo, blockbuster, existe aquelas pausas dramática para os clichês mas, nesse caso, nada que atrapalhe o andamento da trama. Durante os pouco mais de 130 minutos de fita, que nem vemos passar, assistimos a uma história muito bem elaborada, cheio de minuciosas explicações sobre a situação política mundial da época, além de personagens intrigantes que volta e meia circulam a trajetória do protagonista.
O estudo, a força cênica e habilidades incontáveis de Hanks enchem a tela do cinema de talento, do primeiro ao último minuto. É mais um grande trabalho desse baita ator, ganhador de dois Oscars de melhor ator. Seu personagem tinha tudo para ser caricato, chato, metódico, mas Hanks consegue dar muito brilho e transbordar carisma em James Donovan. Além de Hanks, vale o destaque ao ator que interpreta o espião russo, Mark Rylance. Ótima atuação, se mantém misterioso durante todo o tempo, deixando o público ligado em qualquer dica sobre quais são os seus segredos.
O longa-metragem, já apontado por pesquisas como forte pretendente a uma vaga nos melhores filmes indicados ao próximo Oscar, chega ao Brasil ainda neste mês e promete agradar aos cinéfilos de plantão.
A Netflix divulgou um cartaz animado de ‘Jessica Jones‘, que será lançada dia 20 de Novembro de 2015 às 6 horas (horário de Brasília) em todos os territórios onde o serviço está disponível.
Desde que sua curta jornada como super-heroína terminou em tragédia, Jessica Jones (Krysten Ritter) vem reconstruindo sua vida pessoal e carreira como uma temperamental e sarcástica detetive particular em Hell’s Kitchen, bairro de Nova York. Atormentada por autodepreciação e um forte caso de estresse pós-traumático, Jessica luta contra demônios interiores e exteriores, usando suas extraordinárias habilidades para aqueles que precisam… especialmente se eles estão dispostos a pagar a conta.
Jessica Jones surgiu em 2001 nos quadrinhos ‘Alias’ (não confundir com a série estrelada por Jennifer Garner). Ela é uma jovem que sofreu um acidente com químicos radioativos e ganhou super-força, invulnerabilidade temporária e o poder de voar.
‘S.O.S. Mulheres ao Mar 2‘ teve sua première em Orlando, na Flórida, e contou com a presença do youtuberChristian Figueiredo, que tem mais de 3 milhões de seguidores em seu canal, ‘Eu Fico Loko‘.
Em entrevista exclusiva ao CinePOP, Christian revelou que terá sua vida contada em um filme, do produtor Julio Uchôa (o mesmo de ‘S.O.S. Mulheres ao Mar‘). Com uma câmera, muita criatividade e um pouco de coragem ele conseguiu criar um dos vlogs mais acessados do YouTube.
O filme será uma mistura de ‘A Rede Social‘ e ‘Curtindo a Vida Adoidado‘.
Assista, com as entrevistas anteriores:
‘S.O.S. Mulheres ao Mar 2‘ estreia no Brasil em 22 de outubro.
A história retorna mostrando a bem-sucedida vida de Adriana, que agora é escritora, e André, que está prestes a lançar sua nova coleção de moda em um cruzeiro pelo Caribe. O romance deles é ameaçado quando Adriana descobre que a bela top model que acompanha o estilista está tentando conquistá-lo. A escritora então convoca mais uma vez a irmã Luiza e Dialinda, sua ex-diarista que agora trabalha nos EUA, para ajudá-la a não perder o amado. Juntas elas embarcam em uma viagem de carro partindo de Miami para tentar alcançar o navio MSC Divina, antes que ele chegue à sua próxima parada: Cancún.
Após ressuscitar ‘Três é Demais‘ (Full House), a Netflix vai salvar outra grande série. O canal de streaming anunciou que está desenvolvendo uma nova temporada da série ‘Gilmore Girls‘, exibida pela Warner Bros entre 2000 e 2007.
Segundo a Variety, a nova temporada será composta por quatro episódios com 90 minutos de duração cada, e será produzida por Amy Sherman-Palladino, criadora dá série.
As atrizesLauren Graham e Alexis Bledel vão reprisar os papeis de Lorelei e Rory Gilmore. A série conta a história do cotidiano da mãe solteira Lorelai e sua filha Rory, que vivem no pequeno povoado fictício de Stars Hollow, em Connecticut, pequena cidade com personagens bem peculiares e localizada cerca de trinta minutos de Hartford. A série explora diversos assuntos como família, amizades, conflitos geracionais e classes sociais.
Nos quadrinhos, Rick tem sua mão amputada pelo Governador, o que não aconteceu na série. Porém, como o personagem cortou sua mão e estava todo sujo com sangue de zumbis, é provável que ele tenha que arrancar sua mão com a machete que ele segura no vídeo. Já imaginaram?
Em setembro, a revista OK! Magazine afirmou que o ator Andrew Lincoln (‘Simplesmente Amor’) estava conversando com o canal AMC para deixar a série pois estava difícil conciliar sua agenda com a das filmagens, que acontecem na Geórgia.
Em entrevista ao ComicBook, Lincoln desmentiu a informação.
“Eu acho que os meus representantes lidaram com isso de forma brilhante. Não há nenhuma verdade nessa história”, afirmou.
A sexta temporada estreia dia 11 de outubro nos EUA, e no dia seguinte no Brasil.
A série recentemente ganhou um episódio especial em avião –Saiba mais!
Anova temporada de ‘Arquivo X‘ ganhou seu segundo cartaz. O Canceroso, interpretado por William B. Davis, estampa.
Segundo o showrunner Chris Carter, os seis novos episódios terão como base o caso de Edward Snowden, funcionário da Agência de Segurança Nacional que foi acusado de trair os EUA após vazar informações sigilosas de segurança do país – saiba mais!
A nova temporada de ‘Arquivo X‘ começa com a dupla brigada e separada por anos, com cada um seguindo caminhos diferentes. A volta da série terá uma mistura de mitologia e episódios independentes, com o “monstro da semana” – leia mais.
Chris Carter, o criador da série, também teve seu retorno garantido. Além de escrever os roteiros, Carter servirá como produtor executivo.
Mitch Pileggi (Walter Skinner) e William B. Davis (Canceroso) também retornam. Pileggi reprisará o papel de diretor assistente do FBI severo, mas leal aos agentes Fox Mulder (Duchovny) e Dana Scully (Gillian Anderson). Skinner apareceu em 81 dos mais de 200 episódios da série original.
Os agentes John Doggett (Robert Patrick) e Monica Reyes (Annabeth Gish), introduzidos na oitava temporada, também estão previstos para voltar.
Se você gosta de cinema precisa conhecer Denis Villeneuve. O diretor franco-canadense surgiu para o mundo da sétima arte em 2010, quando entregou Incêndios, drama indicado ao Oscar de melhor filme estrangeiro (perdendo para o dinamarquês Em um Mundo Melhor) e nomeado pelo público como número 163 na lista dos 250 melhores filmes de todos os tempos no Imdb, a bíblia de cinema na rede.
Seu status de culto absoluto pelos cinéfilos viria em 2013. Os Suspeitos e O Homem Duplicado, seus novos filmes, ganharam espaço especial nas listas dos melhores dos especialistas, em seus respectivos anos – O Homem Duplicado chegou em grande parte do mundo em 2014 – apelando ao público mainstream e aos amantes do cinema cult de arte respectivamente e simultaneamente.
Com a virada do novo ano, Villeneuve segue fazendo nossa alegria, desta vez nos apresentando Sicario: Terra de Ninguém. A investida do cineasta aqui é numa história sobre o combate ao tráfico de drogas e suas consequências. Para isso, o diretor trabalha com Taylor Sheridan (ator e roteirista estreante), narrando a relação de três agentes da lei bem dissonantes.
O estreante Sheridan entrega um roteiro simples, sem reviravoltas mirabolantes, mas muito bem trabalhado, dando ênfase a seus personagens e seu desenvolvimento. É mais fácil um filme ser bem sucedido contando com um bom roteiro do que com uma boa direção. Mas o que Villeneuve consegue aqui é o oposto, extraindo um filmaço de um roteiro eficiente e não precioso.
Na trama, a bela britânica Emily Blunt vive Kate Macer, agente idealista do FBI, atuando na divisão anti sequestro. Sua última missão está diretamente ligada a um poderoso cartel de drogas mexicano. Dessa forma, a agente é recrutada para fazer parte de uma força tarefa designada a desmantelar este cartel e seus chefes. No esquadrão ela trabalhará diretamente com o polêmico Matt Graver (Josh Brolin), o líder da equipe, e com o direto e misterioso Alejandro (Benicio Del Toro).
Nesta jornada, a protagonista terá um curso relâmpago em destreza e aprenderá que não existe muito espaço para “preto e branco”, como ela jurou fazer. Kate é uma digna protagonista. Uma personagem justa, que nos remete à Clarice Starling (personagem de Jodie Foster em O Silêncio dos Inocentes) em sua descida espiral rumo a seu inferno particular. Ela está adentrando um verdadeiro ninho de cobras, no qual mulheres (e homens) inexperientes não tem vez. Blunt entrega aqui sua melhor e mais comprometida performance. Digna de premiação.
Desde Traffic – Ninguém Sai Limpo (2000), vencedor de quatro Oscar, um filme chamativo e mirado ao grande público não abordava o tema de forma tão eficiente, crua e realista. Numa guerra suja, onde alianças precisam ser feitas a cada instante, e ceder muitas vezes é o melhor caminho, Villeneuve não ousa dar respostas ou sequer pregar para qualquer lado da questão. Kate é o nosso ponto de vista, intermediário e isento. Ao longo, o público tira da obra, em parte, o que já havia levado para ela. Sicario funciona como entretenimento de forma fantástica, criando algumas das melhores cenas de ação e tensão do ano (uma em particular é extremamente nervosa, envolvendo um grande engarrafamento numa estrada).
Junte a isso a trilha sonora perturbadora de Jóhann Jóhannsson, crescente, criando o suspense que anuncia algo muito ruim por chegar, a fotografia magistral de Roger Deakins, um dos melhores profissionais da área em atividade, que consegue dar textura e beleza ao escuro como poucos, e atuações caprichadas do trio principal. Sicario: Terra de Ninguém pode não ser o filme mais original a abordar o tema do narcotráfico, mas é um dos mais competentes e satisfatórios em todas as outras contrapartes que formam o todo de uma produção de cinema.
O elenco do longa ‘S.O.S. Mulheres ao Mar 2‘ viajou para Orlando, na Flórida, para divulgar o filme que estreia no Brasil em 22 de outubro.
O CinePOP esteve por lá e conversou com o atorReynaldo Gianecchinie com a bela Fabíula Nascimento.
Assista, com a vídeo-crítica e o trailer:
A história retorna mostrando a bem-sucedida vida de Adriana, que agora é escritora, e André, que está prestes a lançar sua nova coleção de moda em um cruzeiro pelo Caribe. O romance deles é ameaçado quando Adriana descobre que a bela top model que acompanha o estilista está tentando conquistá-lo. A escritora então convoca mais uma vez a irmã Luiza e Dialinda, sua ex-diarista que agora trabalha nos EUA, para ajudá-la a não perder o amado. Juntas elas embarcam em uma viagem de carro partindo de Miami para tentar alcançar o navio MSC Divina, antes que ele chegue à sua próxima parada: Cancún.
O spin-off de ‘The Walking Dead‘ ganhou seu próprio spin-off. O canal AMC divulgou o segundo episódio de ‘Fear The Walking Dead: Voo 462‘, uma websérie que se passa no mesmo universo de ‘Fear The Walking Dead‘.
Serão 16 episódios no total, com menos de 2 minutos de duração.
A AMC.com lançará um novo websódio todo domingo em seu site, até completar os dezesseis prometidos.
A história mostrará um grupo de passageiros à bordo de um avião comercial durante os primeiros momentos do surto zumbi. Ao longo da série, o avião e seus passageiros serão colocados em perigo uma vez que descobrem um viajante infectado. Os personagens que sobreviverem vão se se juntar ao elenco da segunda temporada de ‘Fear The Walking Dead‘.
Um avião já foi usado como cenário para um ataques de zumbis no ótimo ‘Guerra Mundial Z‘.
Bem, se ainda não entendeu do que se trata, não tem problema, digo do que estou falando: Os filmes de Máfia; embora dificilmente apresentem todas essas características, se convencionaram assim no nosso imaginário. É o que vem na nossa cabeça quando ouvimos esta palavra imortalizada pelo cinema.
A lista abaixo, porém, não têm esses elementos como critério; para entrar nela, os filmes precisam apenas ter um grupo de criminosos que é central ou muito importante na história. Dito isso, as obras listadas abaixo são as que mais contribuíram para os tipos clássicos de Máfia ou as que mais se afastaram desse tipo, das maneiras mais diversas.
Os personagens mais clássicos do cinema estão aqui: A femme fatale, os capangas, o boxeador e, é claro, o mafioso. Apesar disso, não há preocupação com as origens dos criminosos ou explicação extensa dos seus passados, e isso é exatamente o que torna Pulp Fiction um filme tão diferenciado. Tarantino parece querer mostrar que os capangas também são gente, também falam besteira e também comem hamburguer, ou melhor, Big Kahuna Burguer. O que resta é um grande culto a humanidade e a irreverência, não só uma homenagem ao cinema clássico, mas também uma ruptura.
9. O Testamento do Doutor Mabuse (Fritz Lang, 1932)
Um filme sombrio, para ser bastante direto. O grupo de criminosos, aqui, é liderado pelo espírito de Mabuse, uma espécie de gênio (para o mal pelo menos) que ordena, entre outras coisas, a destruição de uma grande planta química da cidade. O sobrenatural serve não só para estabelecer uma metáfora do tempo difícil que vivia a Alemanha entre as guerras, através de um líder questionável que usa as pessoas como fantoches, mas também para misturar dois gêneros, tirando o filme de Máfia da sua zona de conforto, passando a lidar, também, com o sobrenatural.
Uma das obras primas de Coppola, este filme segue com o que foi estabelecido pelo seu antecessor, mas não apenas isso, o mafioso é retratado com enorme complexidade e especificidade, através da relação entre pai e filho. Em cada ação de Don Corleone, sente-se a preocupação com a família, assim como nas ações de Michael Corleone, praticamente na mesma idade do pai, porém os dois tem maneiras diferentes de alcançar este fim. Enquanto as histórias de pai e filho se alternam, torna-se cada vez mais evidente as diferenças dos dois, eles se utilizam de meios diferentes, mas buscam o mesmo fim. Um é humano, caloroso e familiar, o outro é frio, calculista e extremamente vingativo.
Quando se tem a imagem de um gangster psicopata, do tipo que se sente medo da sua reação, provavelmente tem-se Cody, personagem de James Cagney em Fúria Sanguinária, na cabeça. Embora o próprio Cagney tenha interpretado personagens com alguns excessos, sendo imortalizado pelo gênero, nunca o fez com a intensidade vista neste filme. A violência e as atitudes possessivas são explicadas pelo relacionamento desbalanceado com a mãe. Quando ela morre, Cody perde a vontade de viver e as estribeiras. Isso resulta em um último assalto, que acaba em Cody encurralado e, num último ato, resolvendo atirar em um recipiente de gás, explodindo o local e sendo consumido pelas chamas.
Antes de atirar, o mafioso diz: “Made it, Ma! Top of the World!” (Algo como: consegui mãe, estou no topo do mundo!), referindo-se a como costumava pontuar, com a mãe do lado, que queria chegar no topo do mundo.
6. Amarga Esperança (Nicholas Ray, 1949)
A história de dois jovens que são indefesos tanto fisicamente como emocionalmente é belamente inserida num filme de máfia. Tanto Keechie como Bowie são facilmente manipuláveis dentro da gangue que fazem parte e precisam um do outro para sentirem-se minimamente seguros. Os dois são isolados, até no nível de não se reconheceram na mundo que vivem, estão sozinhos e todos estão contra eles. De uma certa maneira, seus olhares e seus jeitos se assemelham ao de um gato, tendo um passado duro e, provavelmente, cheio de pessoas de intenções ruins, eles estão sempre em modo de defesa, esperando o pior das pessoas, fisicamente e emocionalmente. Talvez pela relação que se vê neste filme, Ray tenha sido chamado de “poeta do crepúsculo”, por Truffaut. A noite tem um sentimento similar. A desilusão, o isolamento, a insegurança, mas, acima de tudo, a necessidade de ter o outro ao lado.
A visão de Kubrick sobre o filme de Máfia soa mais como um ode ao fracasso. São explicados todos os passos e meandros do planejamento ao grande assalto. De uma maneira, tudo soa como um jogo de vídeo game que não podemos jogar; passo a passo, vê-se todo o planejamento de forma que o espectador torce para que tudo dê certo, mas desde os primeiros momentos do assalto tudo dá errado, afinal, são seres humanos ali, e seres humanos são falíveis. Este parece ser o argumento do filme, a origem diversa dos integrantes da gangue reforça isso e comenta sobre a face mais cruel do capitalismo. Ele leva algumas pessoas ao desespero, por diversos motivos, ao ponto de acreditarem que a única maneira de resolver seus problemas é recorrer ao crime. O mafioso é o homem comum. É doloroso assistir o roubo dar errado, quando tudo fora planejado com antecedência, Kubrick apaga, definitivamente, a ilusão do roubo perfeito. Se algo pode dar errado, dará errado.
Este clássico de Scorsese é uma jornada rumo a redenção; mas redimir-se de quê? Essa pergunta é fundamental para entender do que se trata o filme. Charlie é um tipo de cobrador de dívidas, alguém vai de lugar a lugar recolhendo o dinheiro dos devedor do seu chefe que, no caso, é o seu tio. Isso, junto ao ambiente repleto de criminalidade que vive, cria uma culpa que o leva a tentar se redimir aproximando-se de Johnny Boy, um rapaz que toma dinheiro emprestado de vários outros mafiosos e não os paga. A criminalidade está, não nos atos maiores como grandes assaltos e assassinatos, mas sim em pequenas cobranças de dinheiro, suborno e furto. A análise da moral por um viés católico cria uma nova visão no filme de Máfia. O vermelho, frequente no bar em que se passa a maioria do filme, denuncia a associação com a culpa, o jogo de influencias e o embate. Bem e Mal; Vermelho e Azul; Céu e Inferno.
A fascinação da vida de Gangster é um dos aspectos mais abordados nos filmes de máfia e está presente no gênero desde que ele existe. Os objetos podem mudar, mas a dinâmica geral é a mesma. Em Bons Companheiros, há uma análise profunda desta fascinação e isso é central na vida do protagonista. É, na verdade, o único motivo da entrada de Henry Hill na máfia, a esperança de que, algum dia, possa desfrutar de dinheiro e prestígio. A visão de que, praticamente, não há valores mais nobres, consolidados em alguns filmes anteriores é pessimista. O ser humano está apenas interessado em bens e poder. De uma certa maneira, é descartada a visão honrada, no seu lugar, a sobrevivência. Não há honra ou princípios de qualquer sorte quando a vida, dinheiro ou poder estão em jogo, essa forte concepção, o homem é o lobo do homem, está presente na revelação dos nomes dos companheiros de Henry, pelo mesmo, no julgamento final. Ele trai os companheiros para garantir sua sobrevivência.
Há a divisão A.P e D.P, antes do Poderoso Chefão e Depois do Poderoso Chefão, tamanha a importância deste filme para o gênero. A visão de Coppola sobre a máfia é elegante e profunda. O código moral da família Corleone, praticado e sustentado pelo Don em pessoa, é feio e bonito ao mesmo tempo. Brutal e aconchegante. Pode-se entender quase tudo sobre este código nos primeiros dez minutos do filme, em que o Don discursa sobre a moral com Bonasera, que busca vingança pela filha que foi brutalmente espancada e violentada. Mais forte ainda, é a profundidade da personalidade dos personagens e complexidade das disputas entre os mafiosos. Entre as principais famílias que tomam conta do crime em Nova York, há um jogo sutil e embaralhado de interesses, nunca antes visto. O resultado se manifesta em trapaças, fantoches, mentiras e tentativas de assassinato brutais entre esses líderes, que parecem estar num grande jogo de xadrez.
O interior dos personagens é demonstrado com uma profundidade inédita. Michael Corleone começa como um observador, uma pessoa de fora que vê a máfia de forma negativa, mas, ao mesmo tempo, está acostumado com aquilo, tendo crescido ao redor daquele mundo. Sua transição é lenta e gradual. Ele se nega a entrar naquele universo, mas quando vê o pai deitado em uma cama de hospital, alvejado por diversos tiros, não aguenta e se entrega a máfia. Esse sentimento, relacionado ao pai, cresce como algo controlado e racional, mas, ao mesmo tempo, infestado de ódio e brutalidade.
Quando se pensa em filme de máfia, este é o filme que vem à cabeça.Scarface é o melhor exemplo clássico deste gênero. Todos os elementos estão presentes no filme: A vida de luxo do mafioso, as violentas guerras entre gangues, o herói trágico, as silhuetas… Tony é a personificação do criminoso que, desde os anos 30 habita a nossa imaginação. A visão determinista é muito comum neste filme e em outros do mesmo gênero e época. Tony é apresentado como um já veterano da vida do crime, com uma reconhecível cicatriz em formato de “x” no rosto. Ele vem de um bairro pobre e de uma mãe solteira. Nesses tempos o meio determinava o sujeito, então não há possibilidade de Tony ser algo além de mafioso.
A propaganda anti-mafia é muito forte no filme. Enquanto estava sendo rodado e exibido, esse e outros filmes dos anos 30, o crime organizado estava no auge, dessa forma, grandes textos no início da projeção clamavam para que o povo tomasse alguma providência contra esses criminosos. Além disso, em Scarface, o tema recorrente é o “x” de reprovação, pintado bem grande no título do filme e surgindo em vários outros momentos. Como de praxe, este tipo de filme tinha de ter um final trágico para o anti-herói, de forma que a lição era de que o crime não compensa. No triste final deScarface, Tony perde quase toda a família e todos os amigos. Sozinho e sem perspectiva de escapar, ele caminha em direção a morte e, ironicamente, pode-se ver um grande anuncio onde se lê “The World is Yours” (o mundo é seu), um encerramento amargo, numa alusão aos momentos mais confortáveis do mafioso, quando olhava para este mesmo anuncio e sorria para ele.
Menções: Little Caesar (Mervyn LeRoy, 1931), Inimigo Público (William A. Wellman, 1931), Acossado (Jean-Luc Godard, 1960), Gun Crazy, Anjo Embriagado (Akira Kurosawa, 1948)
Os EUA é extremamente conservador, e não demorou muito para a cena de orgia seguida por um banho de sangue do primeiro episódio de ‘American Horror Story: Hotel‘ incomodar os órgãos de censura do país.
O grupo de vigilância conservador chamado Parents Television Council criticou a série, e chamou o primeiro episódio de uma “combinação explícita de sexo e violência.”
O grupo, liderado pelo presidente Tim Winter, se revoltou contra a nova temporada.
“Este é o conteúdo mais desprezível e chocante que eu já vi na TV em toda a minha vida”, afirmou Winter, pedindo um boicote publicitário à série.
“A maioria dos americanos não tem ideia do valor que é o preço do anúncio no horário nobre da TV a cabo apoiado pelo anunciante. E todo mundo está pagando por ele como parte de seu pacote de anúncios”, continua.
O episódio contou com uma orgia sangrenta envolvendo Lady Gaga e Matt Bomer. O encontro sexual, dirigido por Ryan Murphy, marcou a estreia da estrela pop, que interpreta a Condessa, a glamourosa proprietária sanguinária do homônimo Hotel Cortez. Para não ficar atrás, a abertura da temporada também contou com uma cena de estupro gráfico envolvendo Max Greenfield, em que seu personagem foi estuprada por um brinquedo sexual.
O grupo pediu aos patrocinadores – destacando a rede de lanches Subway – a gastar seus dólares em anúncios de uma forma mais responsável.
A série estreou no dia 7 Outubro com altas expectativas, já que adicionava a cantora pop Lady Gaga em seu elenco.
A trama se passará em um hotel localizado no centro de Los Angeles, que será palco de vários assassinatos conhecidos da cultura norte-americana, traição, glamour e assombrações. A temporada sucessora de ‘American Horror Story: Freak Show’ se passa nos dias atuais.
Em comemoração ao 51º aniversário da franquia James Bond, elegemos os filmes do personagem com as melhores cenas de ação. O primeiro filme, ‘O Satânico Dr. No‘, teve sua pre-estreia mundial no dia 5 de Outubro de 1962, e remodelou a maneira de se fazer filmes de ação e espionagem.
Quando se fala em 007, logo vem a cabeça o martíni mexido e não batido, as bond girls, os vilões megalômanos, as locações exóticas, o humor cínico do agente e o inesquecível tema musical.
Outra lembrança é a ação implacável nas produções, com longas sequências, muito bem elaboradas, mirabolantes e muitas vezes inverossímeis, daí a charme e a graça da franquia. O ponto forte das cenas de ação é a perseguição, seja na clássica perseguição de carro e também a de esqui, de avião e até inovando com a perseguição a pé vista nos três últimos filmes da série: ‘007 – Quantum of Solace’ , ‘007 – Cassino Royale’ e ‘007 – Operação Skyfall‘.
‘007 Contra SPECTRE‘ será lançado nos Estados Unidos em 6 de novembro de 2015. No Brasil, ele chega um dia antes, em 05 de novembro.
Enquanto isso, que tal relembrar os filmes de 007 com as melhores cenas de ação?
Vamos lá?
11. 007 – Permissão Para Matar (Licence to Kill, 1989)
James Bond (Timothy Dalton) parte em busca de vingança quando seu amigo Felix Leiter é atacado pelo chefão do tráfico de drogas Franz Sanchez.
A abertura do filme traz Bond e o amigo Felix a caminho do casamento deste. Sanchez está chegando à cidade, por isso os dois mudam o percurso para capturá-lo. Há um tiroteio e Sanchez consegue fugir num avião. 007 e Felix num helicóptero o perseguem. Preso por um cabo, o agente chega até o avião e usa um outro cabo para prender a cauda da aeronave deixando Sanchez sem escapatória. Bond e o amigo saltam de paraquedas e chegam na igreja a tempo para o casamento.
Mais tarde, à procura de Sanchez, Bond entra no barco do negociador de drogas Krest. Nadadores e homens em pequenos barcos os perseguem no mar. Debaixo d’água, Bond com um arpão se prende a um monomotor, joga os pilotos para fora e consegue escapar.
Em outra cena, Bond salta em uma carreta carregada de cocaína e Sanchez está em um carro. O agente joga o motorista para fora e daí começa a perseguição pela estrada. Para desviar de um míssil, 007 pende a carreta para o lado esquerdo e percorre alguns metros. A estrada está em chamas por causa de um caminhão que explodiu. Para as rodas não pegarem fogo e assim escapar, Bond empina a carreta.
10. 007 Contra o Foguete da Morte (Moonraker, 1979)
James Bond (Roger Moore) une forças com a cientista da Nasa, Holly Goodhead para impedir que o industrial Drax, destrua a humanidade liberando no espaço, 50 globos de gás tóxico.
007 está em um avião voltando de uma missão na África. Numa briga Bond lança o piloto para fora da aeronave e acaba empurrado também para fora por Dentes de Aço. Bond está sem paraquedas, mas consegue alcançar o piloto, assim ele tira o equipamento do piloto e consegue chegar ao solo a salvo.
Em Veneza, Bond está em uma gôndola e passa a ser perseguido. Numa gôndola fúnebre, um homem sai do caixão equipado com facas e tenta matar o agente. Uma lancha também persegue 007. Como a gôndola de Bond é equipada com um sistema hidráulico, a embarcação sai da água e anda pelas ruas de Veneza como se fosse um carro.
Bond está de férias no Rio de Janeiro e Dentes de Aço reaparece. No Pão de Açúcar, 007 desfruta de um passeio no bondinho, mas o vilão para o veículo cortando com os dentes os cabos que sustentam o bondinho. Em um outro veículo, Dentes de Aço vai na direção onde Bond está parado e os dois brigam sobre o teto do bondinho.
Nas águas da Amazônia, mais especificamente na área do rio Tapirapé, Bond é perseguido por duas lanchas e logo depois vão parar nas Cataratas do Iguaçu.
9. 007 – O Espião que me Amava (The Spy Who Loved Me, 1977)
James Bond (Moore) se alia a agente russa Anya Amasova para impedir que o explorador Stromberg destrua tudo na superfície da Terra e crie uma civilização submarina.
Em missão na Áustria, Bond precisa interromper um tarde de amor. De esqui é perseguido a tiros por quatro homens. Ele salta de um precipício e abre seu paraquedas patriótico com a bandeira da Inglaterra estampada.
Na Sardenha há uma perseguição de carro. Bond em seu Lotus Esprit é seguido por uma moto e depois por um carro com Dentes de Aço a bordo. Mais tarde um helicóptero voa baixo e atira no carro de Bond. Para escapar a única saída é ele jogar o carro ao mar. Logo o veículo se transforma num submarino possibilitando o disparo de um míssil que destrói o helicóptero. Quando se pensa que Bond está a salvo, dois nadadores munidos de arpões e um homem num pequeno submarino vão atrás do agente. Ele consegue escapar e os frequentadores de uma praia se assustam quando o carro de 007 sai da água.
8. 007 – O Mundo Não é o Bastante (The World Is Not Enough, 1999)
James Bond (Pierce Brosnan) precisa proteger Elektra King (Sophie Marceau), herdeira de um oleoduto. O terrorista Renard (Robert Carlyle) está atrás dela e planeja tomar o controle da indústria petrolífera mundial.
Em uma negociação no Banco Suíço em Bilbao, Bond tenta reaver o dinheiro de uma transação quando um agente do MI6 foi morto. Ocorre um desentendimento e Bond consegue fugir pela janela. Mais tarde no QG do MI6, a maleta contendo o dinheiro tem uma bomba que explode. Isso o faz perseguir pelo rio Tamisa, uma misteriosa mulher a bordo de uma lancha. Bond está no barco Q. Deslizando pela água, Bond vai parar no asfalto, transformando o barco num carro. Ele passa a ser perseguido pela polícia o que o faz retornar para a água.
Nos Alpes Franceses, Bond e Elektra vão esquiar. Eles são perseguidos por homens a bordo de esquis motorizados equipados com paraquedas. Eles atiram, jogam bombas e continuam a perseguição em solo.
No Mar Cáspio, na fábrica de caviar de Valentin Zukovsky, Bond busca por informações que liguem Zukovsky a Elektra. Um helicóptero equipado com cinco serras circulares persegue Bond. O agente aciona por controle remoto o seu BMW Z8 e entra no carro. As serras do helicóptero partem o carro ao meio e continua perseguindo Bond que está a pé.
7. 007 – Na Mira dos Assassinos (A View to a Kill, 1985)
James Bond (Moore) enfrenta o industrial Max Zorin (Christopher Walken) que quer aniquilar o mercado de microchips. Com a pulsação magnética, uma explosão pode fazer com que todos os aparelhos que tenham microchip, sejam inutilizados.
Em mais uma perseguição na neve, Bond busca por um microchip. Homens de esqui e um helicóptero os perseguem. Ao som de “California Girls”, o agente desliza na neve em um monoesqui.
Em Paris, na Torre Eiffel, Bond almoça com Aubergine, um especialista em cavalos de corrida, que é morto. O agente vai atrás do assassino vestido de preto, que é a aliada de Zorin, May Day (Grace Jones). A perseguição acontece nas escadarias da Torre. Ela salta de paraquedas. O agente desce, rouba um taxi e segue a mulher para tentar capturá-la quando chegar ao solo. No percurso Bond bate o carro várias vezes, que vai se desmanchando.
Zorin convida Bond para participar de uma corrida cross-country com cavalo. Com obstáculos difíceis de ultrapassar, a corrida se torna perigosa para o agente.
Mais tarde, preso em um elevador, 007 tenta escapar de um incêndio. Quando o agente consegue sair do prédio, ele recebe voz de prisão e usa um caminhão de bombeiros para fugir e então é perseguido por policiais.
6. 007 – Um Novo Dia Para Morrer (Die Another Day, 2002)
James Bond (Brosnan) tentará impedir que Gustav Graves, um comerciante de diamantes, tome o poder. Ele cria o Ícaro, um artefato de luz prateada com poder de sol.
Na Costa de Pukch’Ong, Coreia do Norte, Bond surfando chega ao QG do coronel Tan-Sun Moon, uma área desmilitarizada. Ele faz uma transação de diamantes com Moon que dá errado. Acontece uma perseguição de hovercrafts equipados com lança-chamas e armas automáticas, por uma zona minada.
Bond vai a um centro de esgrima e enfrenta Graves numa luta em que os dois vão destruindo o local.
007 vai até a Islândia onde se hospeda no Palácio de Gelo. Bond é perseguido por Zao num lago congelado. O carro que Bond usa é um Aston Martin V12 Vanquish com camuflagem adaptável, assento ejetor, pneus com cravos para aderência no gelo e munido de torpedo e armas para derrubar objetos móveis. Zao está num Jaguar XKR. Os carros patinam e derrapam pelo lago numa perseguição explosiva que culmina no Palácio onde Jinx (Halle Berry) está presa.
5. 007 – Quantum of Solace (Quantum of Solace, 2008)
James Bond (Daniel Craig) quer vingança pela morte da amada Vesper (Eva Green). O plano o leva até o empresário Dominic Greene (Mathieu Almaric), interessado em extrair riquezas naturais da Bolívia.
A abertura traz uma frenética perseguição de carros por um túnel, com Bond em seu Aston Martin DBS. Ela continua numa pedreira de Mármore Carrara. Para esta sequência foram usados 14 Aston Martin e o perigo ficou por conta da escorregadia pista com pó de mármore.
Bond persegue a pé um dos capangas de Sr. White pelas ruas de Siena. Eles passam por um esgoto, por telhados de casas e termina numa igreja em obras no qual há um rápido plano-sequência que acompanha os dois no topo do prédio, atravessando a claraboia e caindo no interior do imóvel.
Em Porto Príncipe, Bond tenta resgatar Camille (Olga Kurylenko), que está no barco do general Medrano.
No QG de Medrano, numa área desértica na Bolívia, Bond e Camille atacam o lugar. Ela vai atrás do general e Bond atrás de Greene.
4. 007 Contra Goldeneye (Goldeneye, 1995)
James Bond (Brosnan) tenta reaver o programa de armas espaciais Goldeneye, roubado pelo coronel Ourumov. Além disso, ele precisa enfrentar um antigo amigo e agente do MI6, Alec Trevelyan (Sean Bean).
Bond salta de bungee jump em um dique e invade a Indústria de Armas Químicas Arkangel, numa missão com 006 (Bean). Para a fuga o agente entre em um avião em movimento prestes a decolar, mas ele e o piloto caem da aeronave. 007 usa uma moto para alcançar o avião que está quase no final da pista que fica no topo de uma montanha. O avião cai e Bond na moto se joga para chegar até ao avião. Ele alcança e consegue retomar o controle da aeronave. A sequência do salto de bungee jump entrou para o Guinness, o livro dos recordes.
Bond e a programadora de sistemas Natalya são capturados. O coronel Ourumov foge com ela e Bond em um tanque T-55 os persegue pelas ruas de São Petersburgo e vai destruindo tudo o que está a sua frente.
3. 007 – O Amanhã Nunca Morre (Tomorrow Never Dies, 1997)
James Bond (Brosnan) enfrenta o magnata da mídia Elliot Carver (Jonathan Pryce). Ele comanda atos trágicos para serem notícias exclusivas em seus meios de comunicação e assim ter o poder de influenciar as pessoas.
Bond está infiltrado num bazar terrorista de armas na fronteira russa. Lá tem ogivas nucleares e o agente fica sabendo que o local será atacado por um míssil disparado pela marinha britânica. 007 em um caça tenta impedir que as ogivas sejam detonadas, mas um outro caça o persegue.
O agente invade a gráfica de Carver e encontra um codificador de GPS, muito importante para o empresário. A sequência foi filmada na gráfica do jornal inglês ‘Daily Telegraph’.
Em Hamburgo, Bond recebe o seu carro, o BMW 750iL, que contém metralhadoras, lançador de foguetes, cortador de correntes e pneus reinfláveis. Além disso, é possível dirigi-lo via controle remoto pelo celular. Ele deixa o carro numa garagem. Homens tentam abrir o veículo e recuperar o GPS roubado, mas eles não conseguem. Com o controle remoto Bond liga o carro entra pela janela do banco traseiro, de onde ele o dirige remotamente pelos dispositivos contidos no seu celular. Outro carro o persegue que usa foguetes e outras munições para destruir Bond. Para a sequência foram usados 18 BMW, dos quais 15 foram destruídos.
Em Saigon, 007 e Wai Lin (Michelle Yeoh) fogem do prédio de Carver. Algemados um ao outro, eles escapam pulando de um andar e se agarram a um pôster preso a parede exterior, numa distância de 120 metros de altura. No chão eles roubam uma moto para escapar, mas são perseguidos por dois carros e depois por um helicóptero. Bond e Wai passam por varandas de um prédio e no final eles dão um salto com a moto sobre o helicóptero.
2. 007 – Cassino Royale (Casino Royale, 2006)
James Bond (Craig) garante sua licença para matar após executar dois homens. Sua primeira missão é em Madagascar, que o leva mais tarde a enfrentar o banqueiro Le Chiffre em um jogo de pôquer em Montenegro.
Em Madagascar, Bond deve capturar o terrorista Mollaka. Ele o persegue e os dois utilizam os movimentos do parkour, um esporte em que se usa o corpo para ultrapassar obstáculos de forma rápida e fluente, como saltos e escaladas. Eles passam por uma construção e a perseguição termina na embaixada de Nambutu.
No aeroporto Internacional de Miami, Bond persegue um homem que planeja explodir o protótipo do avião Skyfleet 570. A sequência foi a mais complicada de se filmar devido a quantidade de pessoas envolvidas na cena e o grande espaço da locação.
Em Montenegro Vesper é sequestrada. Bond vai atrás dela em seu Aston Martin DBS. Bond perde o controle do carro que capota sete vezes a mais de 110km por hora. Tal feito entrou para o livro Guinness.
Em Veneza, Bond procura por Vesper que se encontra com um homem e o entrega uma maleta de dinheiro. Eles vão parar num casarão em obras que começa a ruir e ser tomado pela água.
1. 007 – Operação Skyfall (Skyfall, 2012)
Em ‘007 – Operação Skyfall‘, a lealdade de Bond a M é testada quando o seu passado volta a atormetá-la. Com a MI6 sendo atacada, o 007 precisa rastrear e destruir a ameaça, não importando o quão pessoal será o custo disto.
Com uma abertura magnífica cheia de imagens psicodélicas que parecem respirar metáforas existenciais do famoso personagem título, ‘007 – Operação Skyfall‘ gera altas expectativas antes mesmo do filme começar.
A história aqui começa com a típica cena de ação pré-créditos, numa perseguição que em parte lembra a caçada frenética por um homem em ‘Cassino Royale‘, realizada com menos adrenalina. Essa, aliás, é uma das cenas pré-créditos mais longas de toda a franquia. Logo após um erro realizado pela agência MI6, Bond sai de cena e é dado como morto. Daí temos a costumeira abertura de créditos com a bela música da cantora Adele (que substituiuAmy Winehouse, planejada originalmente), e um design criativo que incluiu a cena do filme que acabou de ocorrer em suas imagens.
Bond retorna devido a um atentado, onde uma bomba explode parte do prédio do MI6, mesmo sem ser requisitado. O que acontece a seguir é uma caça ao terrorista responsável, o que leva o espião a Xangai e logo após para uma ilha particular ao encontro da melhor coisa em ‘Operação Skyfall‘, o vilão Silva – interpretado com empenho pelo ótimo vencedor do Oscar, Javier Bardem.
Uma das melhores cenas se passa em cima de um trem em movimento, com o agente pulando de uma lado para o outro sem amassar seu caro terno.
Em uma Londres chuvosa, com desfiles nostálgicos de modelos de carros clássicos, esse novo filme 007, como sempre (ao longo da franquia que completa 51 anos), conta com um elenco repleto de atores britânicos.
Desde que entrou na franquia, Daniel Craig representou a face da modernidade para James Bond. A face do realismo e da seriedade. Isso significou histórias com um tom crível, e uma trama que poderia de fato estar ocorrendo em algum lugar do mundo, e não algo saído de uma história em quadrinhos.
Após uma grande decepção com ‘Quantum of Solace‘ (apenas um exercício técnico de efeitos e cenas de ação), e um hiato de quatro anos, Daniel Craig voltou aos cinemas na pele do agente secreto mais famoso do mundo em ‘007 · Operação Skyfall‘. E o que todo mundo quer saber é: Onde se encaixaria num ranking esse terceiro filme com Craig no papel? Bom, é seguro dizer que ‘Skyfall‘ consegue superar ‘Quantum of Solace‘ e ‘Cassino Royale‘, não só como o melhor filme da era Craig mas também como um dos melhores toda a série.
O cão não ladra por valentia e sim por medo. Baseado na obra de Dick Lehr e Gerard O’Neill e dirigido pelo cineasta norte-americano Scott Cooper (Tudo por Justiça e Coração Louco),Aliança do Crime é mais um filme que fala sobre o mundo da máfia, só que dessa vez com um olhar diferente, utilizando muitos paralelos que se chocam, principalmente entre a ética e o crime no perigoso jogo de alianças que vai se moldando ao longo dos 122 minutos de projeção. Na pele do protagonista: um psicopata, frio, calculista e assassino sem piedade, o mundialmente conhecido Johnny Depp, que há tempos estava devendo aos cinéfilos uma atuação de tirar o chapéu, executa com louvor o expressivo personagem. Uma baita atuação.
Década de 70, Sul dos Estados Unidos, mais precisamente em Boston. Na trama, conhecemos parte da história de James ‘Whitey’ Bulger (Johnny Depp) um criminoso audacioso que após fazer uma espécie de aliança com o FBI, acabou se tornando, além de informante desta instituição, um dos senhores do crime mais poderosos de todo os Estados Unidos. Cavalos, drogas, apostas, não tinha limite de negócios que Bulger fazia a todo instante. Sua relação com o irmão, Billy Bulger (Benedict Cumberbatch), é o que mais chamava a atenção, já que esse último foi eleito senador e alguns diálogos com certa ambigüidade davam ou não a entender que o irmão o protegia. O filme relata com muita inteligência essa curiosa relação.
O que chama atenção logo de cara são seus dentes podres e sua expressão aterrorizante. James ‘Whitey’ Bulger, gângster descendente de irlandeses, essencialmente um criminoso: controlou policiais, federais, todo mundo foi ganhando suborno e sendo controlado pela mente doentia de um dos criminosos mais sanguinários que Estados Unidos já viu. A voz mansa, as ações inesperadamente explosivas, um sarcasmo que arrepia. Sem dúvidas, é a volta de Depp aos grandes trabalhos! Um outro bom destaque é a atuação do ator australiano Joel Edgerton (Warrior), na pele do policial do FBI John Connolly, principal responsável pelas regalias que Bulger teve durante o período que foi informante da polícia.
Estimado em mais de 50 milhões de dólares, Aliança do Crimeé impactante muito por seu forte protagonista e por isso, com toda a justiça, Johnny Depp está bem cotado para ser um dos cinco indicados ao prêmio de melhor ator no próximo Oscar. Para quem curte filmes de gângsteres, espionagem, suspense e ação, este bom longa-metragem é um prato cheio!
Se, a princípio, a ideia não é absurda, então não há esperança para ela. Dirigido pelo cineasta nova iorquinoTodd Strauss-Schulson, protaganizado pela jovemTaissa Farmiga e pela estonteante atriz sueca Malin Akerman, The Final Girlsé um projeto insólito, que veste a carapuça de filme tosco, repleto de personagens estereotipados nos mais clássicos trabalhos do gênero terror dos anos 90.
Na trama, conhecemos a delicada jovem Max (Taissa Farmiga – irmã mais nova da atriz Vera Farmiga), traumatizada e culpada pelo acidente trágico que matou sua mãe Amanda (Malin Akerman), uma atriz fracassada que ficou marcada por um único papel em um filme trash anos atrás. Três anos se passaram e Max, certo dia, resolve aceitar um convite para comparecer a uma exibição para fãs do filme trash que sua mãe participou. Após um inusitado acidente, envolvendo uma garrafa de vodka e uma guimba de cigarro, ela e os amigos vão parar dentro do filme que estava sendo exibido e a partir disso precisam lutar contra o assassino da história.
Max é uma espécie de prima mais velha de Julie James (a protagonista de Eu Sei O Que Vocês Fizeram No Verão Passadointerpretada por Jennifer Love Hewitt) e sobrinha mais nova de Sidney (a protagonista do inesquecível filme Pânico, interpretada por Neve Campbell). Todo o grau de semelhança com essas personagens não é mera imaginação, The Final Girls, entre erros e acertos, não deixa de ser uma homenagem a toda uma geração de cinéfilos que cresceram assistindo a filmes onde tínhamos que descobrir junto com os personagens quem era o assassino.
Não podemos negar que The Final Girls é um filme honesto do começo ao fim, feito para divertir sem se pensar. Escrito por M.A. Fortin e Joshua John Miller, o roteiro possui médios e baixos. Um exemplo a isso, em relação a personagens, Duncan (Thomas Middleditch) escolhido para ser a ponta cômica, além de ficar pouco tempo em cena, possui um leque de piadas altamente sem graça deixando o público refém para se conectar com os diálogos forçados. Mesmo assim, ao longo dos 88 minutos de projeção, mesmo em meio a bizarrices e cafonices, consegue ser um pouco criativo na montagem da história, pensando dentro de seu universo do absurdo.
Nunca houve uma guerra boa nem uma paz ruim. Nomeado para a Palma de ouro deste ano na categoria melhor diretor, o longa-metragem de ação estimado em mais de 30 Milhões de Dólares, Sicario: Terra de Ninguém é adrenalina pura, do início ao fim. Pelos olhos da forte protagonista, interpretada pela bela e competente Emily Blunt, vamos sendo apresentados a um mundo violento e sanguinário dos cartéis mexicanos. Além de Blunt, Benício Del Toro e Josh Brolin, os dois muito competentes em seus respectivos papéis, ajudam a contar essa ótima história que estreia no Brasil já na próxima quinta-feira (22).
Na trama, conhecemos a agente da divisão anti-sequestros do FBI Kate Macer (Emily Blunt), uma mulher com grande determinação que depois de uma batida a uma casa onde houve perdas de agentes após uma explosão, é chamada para fazer parte de um grupo especial que envolve vários departamentos da justiça norte-americana com o objetivo maior de parar as ações de um cartel mexicano. Nesta equipe, liderada por Matt Graven (Josh Brolin), está o misterioso Alejandro (Benício Del Toro) um homem que resolve as situações da maneira mais extrema possível.
A criatividade na direção é um dos destaques deste filme. Mapas aéreos, visões noturnas, cenas de tiroteio com uma quase realidade impressionante. Após o brilhante Incêndios, o misterioso Os suspeitos(2013), o cineasta canadense Denis Villeneuve se jogou no gênero de ação adicionando ao seu projeto um detalhamento muito perspicaz de cada ação dos personagens. Em diversas impactantes cenas de ação que vemos ao longo da projeção, a que mais chama a atenção é a sequência dentro do túnel, simplesmente sensacional.
Falando um pouco sobre as características dos personagens. A humanização da protagonista, não chega a ser cafona nem forçada, é muito bem definida dentro da trama. Totalmente novata nos tipos de operações que enfrenta ao longo de sua caminhada neste filme, a personagem, carregada de princípios éticos, se vê dividida em seus próprios pensamentos depois de tudo que assiste. Outro personagem que gera curiosidade é Alejandro. Cada diálogo contido parece que se evaporam com força em todas as ações do brilhante personagem. Benício del Toro dá um verdadeiro show em cena.
Sicario: Terra de Ninguém já pinta em algumas listas de favoritos para algumas categorias do próximo Oscar. Entrando na grande cerimônia do cinema ou não, uma coisa é certa: não deixem de ver este ótimo filme de ação!
Um único minuto de reconciliação vale mais do que toda uma vida de amizade. Baseado na obra homônima criado por Eduardo Sacheri, o longa-metragem argentino Papeles en el Viento (no original), dirigido pelo cineasta Juan Taratuto, é um drama com pitadas milimetricamente cômicas tendo o futebol como fundo de fundo para os conflitos, conseqüências e ações dos personagens, esses últimos, cada um de sua forma, esbanjam categoria na sempre decisiva interação com o público. Há muita simpatia e empatia em cena, isso transborda no espectador que aos poucos vão se deliciando com essa curiosa história.
Na trama, conhecemos um grupo de amigos muito unidos que passam por um momento de tristeza quando um deles falece precocemente por conta de uma doença. A única herança que ele deixara para sua única filha foi o dinheiro investido em um passe de um jogador de futebol perna de pau. Para tentar recuperar o dinheiro em questão, os amigos farão de tudo para tornar o perna de pau em pelo menos um jogador negociável/rentável e assim conseguirem recuperar o dinheiro investido e dar uma boa vida para a filha do amigo.
O roteiro é muito interessante, possui seus atos muito bem definidos e consegue fisgar o espectador na maneira como é montado a história dos personagens, por meio de flashbacks da união dos amigos antes do falecimento de um deles. É como se o grupo que mantém a amizade há anos, fosse um ator só, tão bem definido é a importância da amizade nessa história. Todos os atores em cena possuem um belo entrosamento e os ótimos diálogos do roteiro, assinado também pelo diretor, dão uma leveza e simpatia ao drama que volta e meia chega a ser bem profundo.
A questão de fundo, o futebol, é bem encaixada durante o contexto de cada ato. Fora o óbvio amor pelos argentinos por esse esporte, também muito apreciado em nosso país, chegamos até a ver uma crítica sobre uma parte da indústria do futebol, exatamente nos bastidores, onde o dinheiro rola solto e os empresários mandam e desmandam o destino dos protagonistas (os jogadores) e como um comentário positivo sobre um jogador aquece as negociações instantaneamente.
Papéis ao Ventochegará ao Brasil em breve e promete ter uma boa carreira no circuito, não por ter uma história que fala também sobre futebol mas por ser cinematograficamente um belo trabalho. Sem dúvidas, mantém o selo argentino de qualidade, quando falamos de cinema, vivo.