Início Site Página 6704

O Turista

Reunir Johnny Depp e Angelina Jolie é – definitivamente – uma ótima estratégia para levar os fãs dos astros ao cinema. O Turista não é uma das melhores estreias desta temporada, mas seus acontecimentos e burburinhos de backstage levantaram a bola do longa tornando-o uma das mais aguardadas. E de quebra recebeu indicações ao Globo de Ouro.

A história é do turista Frank (Depp), que é envolvido num jogo de perseguições através da enigmática Elise (Jolie). O roteiro tem como finalidade enganar os espectadores com personagens dúbios em situações de filmes de espionagem. Da abertura aos créditos finais, os espectadores são envolvidos em uma trama baseada no ‘pega ladrão’, ou jogo de gato e rato e até mesmo Carmen Sandiego. Agentes federais e gangsters estão na busca de Alexander Pearce, e parece que Elise é o elo que pode trazer Pearce à tona. Tendo ainda a participação de Rufus Sewell em um personagem enigmático.

Mesmo com uma trama de perseguição e espionagem, cheio de reviravoltas, o filme não decola pelo simples fato de seus protagonistas não imprimirem a química necessária para o casal de enamorados. Jolie e Depp decepcionam com atuações preguiçosas e apáticas.

O roteiro busca o êxito exibindo personagens e situações onde “nada é o que parece” se assemelhando com outro filme de Angelina, Salt.

Para os que se lembram deste, O Turista mais parece a continuação dele. E definitivamente não é o longa merecedor de Globo de Ouro.

 

Crítica por: Thais Nepomuceno 

O Turista

(The Tourist)

 

Elenco: Johnny Depp, Angelina Jolie, Paul Bettany, Rufus Sewell, Bruno Wolkowitch, Julien Baumgartner, Clément Sibony.

Direção: Florian Henckel von Donnersmarck

Gênero: Suspense/Ação

Duração: 103 min.

Distribuidora: Sony Pictures

Estreia: 21 de Janeiro de 2011

Sinopse:

Durante uma viagem improvisada à Europa para curar um coração partido, Frank (Depp) desenvolve uma inesperada relação amorosa com Elise (Angelina Jolie), uma mulher extraordinária que deliberadamente cruza o seu caminho. Tendo o excitante cenário de Paris e Veneza como pano de fundo, o intenso romance se desenvolve rapidamente na medida em que ambos se envolvem involuntariamente num jogo mortal como gato e rato.

Curiosidades:

» Johnny Depp interpreta um professor de matemática em ‘O Turista’. Na vida real, o ator largou a escola aos 15 anos de idade.

» Durante as filmagens, um boato revelava que a esposa de Johnny Depp, Vanessa Paradis, tinha medo de sofrer da mesma dor de Jennifer Aniston, que perdeu Brad Pitt para Jolie enquanto filmavam ‘Sr. e Sra. Smith‘.

» Tom Cruise e Sam Worthington (‘O Exterminador do Futuro – A Salvação’) abandonaram a produção.

» O papel de Angelina Jolie passou pelas mãos de Charlize Theron, que abandonou a produção.


Trailer:


Cartazes:


Fotos:


 

Crítica | Thor: O Mundo Sombrio

  • Relembre nossa crítica de ‘Thor: O Mundo Sombrio‘. A crítica de ‘Thor – Ragnarok‘ será lançada hoje, as 14 horas.

O deus do trovão retorna numa aventura quase épica.

Diferente da grande maioria, gosto do primeiro Thor – não só pela distinta direção de Kenneth Branagh (Frankenstein de Mary Shelley), de forte teor shakespeariano, como pelas boas cenas de batalha e a criação do universo Asgard. Do mesmo modo, também apreciei esse Thor: O Mundo Sombrio, que assim como o anterior, tem lá seus problemas e, de certa maneira, acovarda-se no acabamento. Entretanto, no fim das contas, cumpre bem a sua função.

Este, comandado por Alan Taylor, que dirigiu alguns episódios da série Game of Thrones, quase seria um épico, pelo menos em seu primeiro ato, não fosse ele apostar em subtramas mais “humanas”, digamos assim. O que acabou tornando a fita ainda mais atraente. Sou um voyeur assumido do casal Chris Hemsworth e Natalie Portman, e aqui as coisas parecem funcionar ainda melhor. A apresentação familiar me cativou bastante, e a boa dose de comédia tornou a narrativa orgânica. Ainda que, em nenhum momento, deixe a aventura em segundo plano, pois é recheado de entraves.

21047916_20131009150141615.jpg-r_640_600-b_1_D6D6D6-f_jpg-q_x-xxyxx

Achei interessante a fotografia de Kramer Morgenthau (Um Crime de Mestre), por saber mesclar bem alguns conceitos entre os dois mundos, dando tons referentes, à atmosfera daqueles universos. Com lentes mais acesas, o dourado é realçado em Asgard, criando o efeito de riqueza. Já em Londres, Morgenthau aposta em tons mais frios, dando um aspecto morno à região, simbolizando o estado emocional da personagem Jane Foster. Assim como a direção de arte foi fundamental para que o troço permanecesse crível aos nossos olhos, apesar dos excessos visuais. Já a trilha sonora, entra e vai embora, sem que ninguém repare.

Não poderia deixar de elogiar, também, a sempre marcante presença de Tom Hiddleston, que prova ser, de longe, o ator mais importante e interessante dessa leva de movie-heroes. Pra variar, ele rouba a cena e diminui qualquer um, quando em tela.

21030160_20130822154017344.jpg-r_640_600-b_1_D6D6D6-f_jpg-q_x-xxyxx

Contudo, talvez se o grupo de roteiristas, formado por Christopher YostChristopher Markus e Stephen McFeely, fosse um pouquinho mais ousado, e se empenhassem no desenvolvimento do texto, principalmente em sua resolução, Thor: O Mundo Sombrio seria um dos melhores trabalhos da MARVEL Studios. O que acaba sendo uma pena, ver tamanho potencial ser desperdiçado.

Mas, como muitos sabem, ousadia é uma palavra que quase não existe no dicionário dessa produtora, isso em relação à complexidade de roteiros. Pelo contrário, estão ficando cada vez mais didáticos. Nesse título, por exemplo, temos uma introdução enorme – formidável, aliás –, em formato de flashback, sobre o que vai desencadear o conflito da trama. Logo depois, na no início do segundo ato, Odin (Anthony Hopkins) nos conta, novamente, como tudo aconteceu. Provando, assim, que estão formando um público cada vez mais dopado e preguiçoso – vide o relativo sucesso que o terrível seriado Agents of S.H.I.E.L.D., incrivelmente, vem tendo.

21035972_20130904095357751.jpg-r_640_600-b_1_D6D6D6-f_jpg-q_x-xxyxx

Em todo caso, esse filme revigora o gênero e resgata a esperança do que vem sendo chamado de “fase 2”, já que Homem de Ferro 3, apesar de atingir uma bilheteria colossal, desapontou de americanos e soviéticos a gregos e troianos. Aguardemos, então, os próximos fascículos dessas aventuras MARVEL, que, ao que tudo parece, ainda vai render por anos. Não que tenham feito trabalhos ruins, mas é evidente que precisam, urgentemente, ter um pouco mais de ambição artística, dentre tanta comercial e financeira.

Bastardos

(Les Salauds)

 

Elenco:

Vincent Lindon, Chiara Mastroianni, Julie Bataille, Michel Subor, Lola Créton.

Direção: Claire Denis

Gênero: Drama

Duração: 83 min.

Distribuidora: Imovision

Orçamento: US$ — milhões

Estreia: 18 de Outubro de 2013

Sinopse:

Marco Silvestri (Vincent Lindon) trabalha como capitão de um navio porta-contêineres. O marinheiro está em alto-mar quando é obrigado a voltar urgentemente para Paris. Ele recebe a notícia de que o marido de sua irmã Sandra (Chiara Mastroianni) cometeu suicídio. Suspeitando que o ato de seu cunhado foi motivado por alguma conspiração empresarial, Marco se aproxima da misteriosa Raphaelle, amante do poderoso empresário Edward Laporte. Porém, durante a investigação do caso, Marco descobre que sua irmã também escondeu alguns segredos.

Curiosidades:

» —

Trailer:

 

Cartazes:

bastardos_1

Fotos:

American Horror Story: Coven S03E01 “Bitchcraft”

O ano passou rápido e, embora eu estivesse animado para uma nova temporada de AHS, honestamente nem percebi quando começou. Mas diferente da antecessora ‘’Asylum’’, a nova temporada ‘’Coven’’ começou com um ritmo vagaroso, porém audacioso.

Logo na primeira cena, vivida na New Orleans de 1834, já dá para sentir o espírito de AHS. Uma mulher horrenda, assustadora e fria, mais conhecida como Madame LaLaurie (vivida pela talentosa Kathy Bates), utiliza o sangue extraído de sua coleção de escravos como uma espécie de tratamento antirrugas. Kathy Bates encarna tão bem o papel de vilã que é impossível não lembrar de sua personagem Annie em Louca Obsessão, papel que lhe rendeu o Oscar de Melhor Atriz e um Globo de Ouro em 1990.

Somo levados então a um passeio em um sótão cheio de escravos, cada um com uma mutilação pior que a outra, e quando as coisas já parecem bem ruins, eis que ela cria um Minotauro, colocando a carcaça da cabeça de um touro sobre a cabeça de um de seus escravos. Após esta cena, fica bem claro que esta mulher não tem salvação. E assim como a personagem de Jessica Lange (irmã Jude) em “Asylum”, a personagem de Kathy Bates também existiu na vida real, portanto,em algum ponto desta temporada, podemos esperar uma punição severa para ela.

Já nos dias atuais, conhecemos Zoe Benson (Taissa Farmiga), que descobre possuir a habilidade de matar homens ao fazer sexo com eles. Digamos que ela seja uma versão sangrenta da personagem Vampira dos X-Men. Após acidentalmente matar o namorado, Zoe é levada por Myrtle Snow (vivida pela atriz Frances Conroy, em sua terceira temporada de AHS), para a Academia de Garotas Excepcionais Miss Robichaux. Mais uma vez, referencias de X-Men.

A melhor parte é que, assim como a casa mal-assombrada da primeira temporada e a residência em que Briarcliff era situada na segunda temporada, a Academia da terceira temporada é exatamente a mesma residência que abrigou as temporadas anteriores. Claro que parece bem diferente e até limpa demais para um cenário de AHS, o que aumenta mais os mistérios sob esta nova trama.

Após conhecermos a biscate Madison Montgomery (Emma Roberts), a garota-voodoo Queenie (vivida por Gabourey Sidibe, mais conhecida pelo seu papel principal em Preciosa), a reservada e clarividente Nan (Jamie Brewer) e a mentora Cordelia (Sarah Paulson), Zoe entra para o grupo de bruxas desenquadradas da sociedade. Ainda fiquei curioso em saber quais poderes a Cordelia deve possuir.

E finalmente, conhecemos a Bruxa Suprema, Fiona Goode (vivida pela Jessica Lange, qual eu estava morrendo de saudades). Assim como Madame LaLaurie, Fiona está em busca de uma cura para a velhice e, literalmente, suga a vida de um bioquímico que tentava lhe ajudar ilegalmente. Revigorada, porém ainda velha, Fiona faz uma visita surpresa á Academia e descobrimos que Cordelia é sua filha. Fiona domina a Academy como somente ela pode, expondo as garotas, fumando cigarros e fazendo Madison voar para a parede, após ter sido ofendida pela mesma.

Quando Madison convence Zoe a atenderem uma festa de fraternidade, já sentimos que as coisas não iam correr bem, especialmente quando um dos jogadores dão um ‘’boa noite Cinderela’’ para Madison, após ela chamá-lo de escravo e ordenar que ele a trouxesse uma bebida. Enquanto o jogador Kyle (Evan Peters) e Zoe revivem a cena de Romeu e Julieta dos anos 90, Madison está no andar de cima sendo estuprada pelo resto do time de futebol. Após Kyle entrar no quarto e descobrir o que estava acontecendo, eles fogem do local no ônibus que vieram e, Madison vai para a rua e, com um simples movimento de sua mão, faz o ônibus virar e explodir. Ela consegue matar o time de futebol quase por complete, exceto por dois que ficaram hospitalizados, incluindo o responsável pela droga em sua bebida. Zoe vai ao hospital em busca de notícias sobre o Kyle mas, ao descobrir que o rapaz estava entre uma das vítimas fatais, ela decide usar seu ‘’sexo mortal’’ para vingar-se do responsável. Só espero que não seja a última vez que o Evan Peters apareça nesta temporada.

E voltando rapidamente ao ano de 1834, conhecemos Marie Laveau (Angela Bassett), a amada do recém criado Minotauro. Quando Marie descobre o que Madame LaLaurie fez ao amado, ela dá um jeito de entrar na casa da Madame com a promessa de uma poção do amor. LaLaurie cai na armadilha e bebe a poção que, embora doce, mostra-se rápida e fatal.

E por fim, somos trazidos de volta aos dias atuais, onde encontramos Fiona escavando o túmulo de Madame LaLaurie com a ajuda de alguns homens que nem mesmo ela deva conhecer. Após abrirem o caixão, encontramos Madame LaLaurie intacta, bem viva, mesmo após duzentos anos. E ao vê-la andando com Fiona, tudo o que me veio em mente foi: Estas duas juntas não trarão coisas boas. Mas não estamos falando sobre Once Upon A Time, certo ? Estamos falando sobre American Horror Story. Portanto que haja muita, mas muita maldade nesta temporada.

 

 

 

Séries em Pauta

Once Upon a Time S03E03 “Quite a Common Fairy”

A terceira temporada se passa na Terra do Nunca. Ok! Já conhecemos Peter Pan. Ok! Mas e a nossa querida (ou não) Tinker Bell? Pois bem, criançada… Chegou a hora de falarmos sobre ela!

Quite a Common Fairy foi, até agora, o melhor episódio desta terceira temporada. A história recomeçou a pegar o jeito da coisa… Entende?

Pan continua testando Henry e todos que estão em Neverland. Como é astuto esse velho-jovem garoto, não?! Ele está tentando mostrar para o nosso pequeno Henry que é melhor viver neste mundo do que no mundo do qual ele veio. Que ali, em Neverland, tudo é possível. Que Henry tem a missão de salvar a magia, de fazer as pessoas acreditarem novamente… Pan disse que esperava por Henry antes mesmo dele nascer, e que o seu nascimento foi providencial, já que ele é fruto de um descendente do pior dos males, com a descendente da melhor das bondades.

Neal, que está na Floresta Encantada e descobriu que Emma está em Neverland, agora busca uma solução para ir salvar sua amada e seu filhote. Depois de muito pensar e procurar, ele encontra uma saída: fazer com que o filho de Hobin Hood chame a sombra de Neverland, para que ele voe até o outro mundo. É um plano um tanto quanto difícil (aliás, plano bem similar ao utilizado pelo próprio Peter Pan, em seu filme). Mas, com a ajuda do próprio Hobin e de Mulan, ele consegue chegar onde deseja.

Falando em Robin Hood, está ai um detalhe que não comentei à principio e foi uma falha. Notaram que o ator não é o mesmo da temporada passada? Pois é… Notei isso no primeiro episódio, mas esqueci de comentar… I’m sorry! O gatissimo Tom Ellis (que prometia ser uma de minhas paixões, depois que o meu delicinha Pinocchio foi embora) não pode mais fazer parte da série, devido à contratempos na agenda. Então, ele foi substituído por Sean Maguire, que é o novo Robin Hood que vocês estão vendo ai, e com o qual teremos que nos acostumar… É, uma paixão à menos pra mim!

Como o nome do episódio já deixa bem claro, Tinker Bell (Sininho) é uma fada bem comum. Ou melhor, não é mais uma fada, é apenas uma pessoa comum. E como isso aconteceu? Claro que tem o dedo da nossa amada Evil Queen no meio…

Sininho conheceu Regina em um de seus momentos de desespero e meio que viraram amigas. Bell, então, resolveu ajudar Evil Queen, e lhe disse que o que ela precisava era de amor e que, assim sendo, encontraria um novo amor para a nova amiga. Mas, para ajudar Regina, Sininho acabou quebrando algumas regras das fadas, e roubou pó de fada. Feitiço feito, amor encontrado: o homem com tatuagem de leão no braço (sim, há muito, muito tempo, em uma terrão tão, tão distante… já se havia tatuagem)! Mas, Regina, com medo, não foi atrás do seu amor. Resultado: Tinker Bell, foi banida e virou uma reles mortal. Regina não teve compaixão e ainda esculhambou com a pobre fada.

E porque a história de Tinker Bell com Regina é tão importante? Bem, Emma e sua equipe contavam com a ajuda da fadinha para encontrar Henry, segundo dicas do meu lindo Hook. Mas, Regina sabia que a fada, sabendo que a ex-Evil Queen estava junto com eles, não ajudaria na missão. Não demorou para Emma descobrir o segredinho de Regina…

Assim que Emma, Hook, Snow e Charming continuaram em busca da casa de Tinker Bell e deixaram Regina para trás, a ex-fadinha pegou a nossa rainha de jeito. Depois de muita conversa, feitiço lançado, lança com Sonho Sombrio e coração arrancado, Regina e Tinker Bell se acertaram. Ao se drem conta de que Sininho estava, na verdade, atrás de Regina, Emma e os outros foram atrás delas. Mais conversa e, enfim, Sininho aceitou ajudá-los a encontrar Henry.

Digamos que Hook tem tido papel fundamental nesta temporada. Ele conhece bem Neverland… Conhece bem Peter Pan… E, pelo que vimos, conhece muito (mas muito bemmmm) a danada da Sininho. O que me preocupa, agora, é Tinker Bell morrer de ciúme de Emma com Hook, e armar algo para todos eles.

Como não amar Regina sendo a #supersincera e dizendo que Emma só aceitou a sugestão porque foi seu namorado quem deu? (por namorado, entenda-se Hook)

E Charming, hein?! Ele está escondendo de todo mundo que levou uma flechada com o Sonho Sombrio (só não conseguiu enganar Hook, que agora está mais do que preocupado com o futuro sogrão). Encantado até estava com esperanças, já que poderiam encontrar pó de fada mas, agora que Sininho não pode ajudá-lo, como ele irá sobreviver? Well, well, well… Nós sabemos que o bem sempre vence!!!

Ah, sim… E quem seria o novo “true Love” de Regina? Ninguem mais, ninguém menos do que Robin Hood! (neste momento tenho que dizer que se Ellis tivesse continuado, eles já seriam, desde já, o meu casal predileto)

Falando em amor… O que foi a DANADA da Mulan quase se declarando para Aurora?! Oh My God!!!! E todo mundo achando que o felizardo (ou não) era o Filipi… Bem, mas Mulanzinha chegou tarde demais: Aurora está grávida de Filipi… #tadica O jeito foi ela (Mulan) enfiar o rabinho entre as pernas e se juntar ao grupo de Robin Hood.

Será que Neal também chegará atrasado em Emma? Confesso que, até o atual momento, eu sou #teamhook (já que não temos mais Pinocchio na parada… #mytruelove)

#IBelieve

Que venha o próximo episódio…

 

 

 

Séries em Pauta

Arrow S02E01 “City of Heroes”

Eu não tenho palavras para descrever o que foi esta volta de Arrow… #OMG

Depois da loucura que foi o final da primeira temporada, onde Oliver Queen (meu delicinha suprema das galáxias, do qual eu já estava quase morrendo de saudades) viu o Glades ser destruído, e o seu amigo Tommy morrer na sua frente, o nosso Encapuzado predileto fugiu novamente para a Ilha onde ficou tanto tempo preso. Mas… meu sempre querido Diggle e minha amadinha Felicity rodaram o mundo procurando seu amigo.

Como não morrer de rir com Felicity? Me digam? Como não amar aquela loirinha? Diggle lá, todo “capitão do exército”, dentro de um avião turbulento e ela se agarrando ao cinto de segurança… #euri E o que foi a hora que pularam de paraquedas??? Felicity não poderia ter outro nome, só acho…

Ai, chegamos no primeiro momento #OMG de Felicity. Como sempre, ela tinha que causar algo e, não podia ser pior: pisou em uma mina. Tadica, foi arrastada pra uma ilha, teve que voar em um avião um tanto quanto estranho (digamos assim), foi obrigada a pular de paraquedas e ainda pisa em uma mina? Muito azar para uma mulher só. Mas, ai vem a recompensa que faz a nossa loirinha esquecer de tudo: o salvador Oliver Queen… E o que foi essa cena, me digam? Momento #OMG sem dúvidas… Pra que T-Shirt? Não, não… Na hora de salvar Felicity, sempre tem que ter um abraço apertado e um peito suado… aha (o melhor, além de Oliver, é claro, são os comentários da loirinha… como não rir?)

Depois de muito argumentar, Diggle (grilo falante) e Felicity conseguiram levar Oliver de volta para StarlingCity. (só fiquei intrigada com uma coisa: foi um inferno para chegarem à ilha, e conseguiram voltar super fácil???)

Starling está com sérios problemas… Depois da destruição do Glades, alguns homens se intitularam de “os encapuzados” e começaram a fazer “justiça” pela cidade. A família Queen está quase perdendo a empresa e a cidade está um caos. Oliver voltou apenas com o intuito de salvar a sua empresa e cuidar da sua família, não querendo mais fazer justiça com as próprias mãos, e nem voltar a ser o “Capuz”.

Mas, será que o nosso lindo herói ainda não percebeu que querer, nem sempre, é poder? Oliver, ao voltar, virou centro das atenções e os tais “Encapuzados” da vez foram com tudo para cima do nosso herói. Tentaram matá-lo mas, claro, não conseguiram, pois Diggle e Felicity estavam lá para protegê-lo. E ai tivemos o segundo momento #OMG do episódio, entre Oliver e Felicity… A loirinha já está ficando mal acostumada…

Enquanto Ollie estava fora, quem comandou a Verdante foi Thea. Sim, a garota problema virou mulher e agora toca a boate do irmão muito bem acompanhada, diga-se de passagem, do meu outro delicinha suprema: Roy. Aliás, com a ausência do “Capuz”, quem está cuidando da bandidagem no Glades é justamente ele, Roy (quando ele irá se unir ao “Green Team”?). E, justamente por estar a frente dos negócios do irmão, Thea acabou sendo pega pelos “Encapuzados”. Foi a deixa para Oliver deixar de “frescura” e votar a usar o seu arco e flecha.

Surprise, surprise… Equanto Oliver esteve fora, Felicity deu uma turbinada no seu esconderijo. Sim, ela sabia que, uma hora ou outra, ele ia se render ao “Capuz”. Não foi difícil a equipe encontrar os Encapuzados, é claro… Ollie resgatou Thea e, agora seguindo outras diretrizes, prendeu todos os bandidos em uma grade, para entregá-los à policia.

Oliver viu que é necessário voltar a salvar a cidade, mas não quer mais saber de mortes… E mais, quer mudar o nome do seu herói. Alguém adivinha? rs

Que lindo ver Roy agindo no Glades, todo heroizinho… E a loirinha dando mortal e toda linda no disfarce? #OMG

Laurel continua me dando sono… ZzzzzzZzzzz Mas, tudo indica, que ela será uma das responsáveis por dificultar a vida do nosso querido herói. #bitch

Lance foi rebaixado de Detetive para um simples policial… Parece que agora está disposto a ajudar o “Capuz”. Veremos…

E essa Isabel Rochev, hein?! Vilãzinha muito #bitch pro meu gosto…

Walter voltou, para alegria geral da nação… Oliver pode não ter mais seu pai, mas tem um “paidrastro” muito do especial…

Ah sim, como não falar da cena em que Thea perdoa a mãe… Tão lindo!!!! Premio de melhor namorado do ano vai para Roy, sem dúvidas!

Mais do que ansiosa pelo próximo episódio!

 

 

 

Séries em Pauta

The Vampire Diaries S05E02 “True Lies”

A felicidade das duas it girls de Mystic Falls na faculdade durou muito pouco. Depois da morte de sua colega de quarto, Elena e Caroline descobrem que o professor de Microbiologia Aplicada forjou o atestado de óbito da garota. Sem perder tempo, as duas trocam o curso de comunicação pelo de medicina para descobrir o que o tal professor sabe. O cara acaba se revelando um gatinho mas, pasmem, expulsa as duas da sala de uma forma não muito gentil. Será que ele sabe que elas estavam tentando investiga-lo? E adivinhem quem resolve aparecer no campus e fazer uma surpresa para Elena? Stefan! Ou melhor, Silas.

Mas a Elena não sabe que é o Silas. Damon bem que tenta avisar, mas não dá tempo. A criatura do mal que agora tem a cara, a voz e o corpo do Stephan, entra na cabeça de Elena e faz ela ficar com raiva do namorado… E o Damon, tadinho, que chega todo preocupado para salvá-la, é recebido com drinks de verbena! Explico. É que o Silas mandou que Elena o enfraquecesse e matasse, por isso ela fez com que Damon bebesse verbena, e todos sabemos o que acontecesse quando os vampiros são expostos à essa substância, né?

Mas Damon consegue reverter a situação, e faz a namorada enxergar que estava sendo manipulada por Silas. Quando tudo volta ao normal, no entanto, Elena resolve fazer as malas e voltar para Mystic Falls para salvar Stephan, que continua morrendo e ressuscitando debaixo d’agua. Antes que entrasse no carro, porém, o professor gatinho que a tinha expulsado da sala de aula aparece para pedir desculpas. Ele veio com um papinho todo manjado sobre o pai dela, contando que o conheceu e que o admirava muito. Será mais um admirador e potencial candidato ao coração de Elena? Será mais um malvado para se juntar ao rol dos vilões ao lado de Klaus e Silas?

Elena vai embora deixando uma Caroline tristonha. O chato do Tyler não quer saber de estudos e a está deixando bem largada, deixando o caminho livre para Jesse, que está bem interessado na vampira loirinha.

Saindo do cenário da faculdade, Matt e Jeremy conseguem encontrar e capturar Katherine. E por falar nela, confesso que estou até com pena da nossa vampire diva nessa temporada… Humana e vulnerável, a única coisa que ela mantém de sua antiga vida é a arrogância. E o ciúme que sente de sua cópia, Elena, só faz aumentar, ainda mais agora que Elena é vampira e ela não. Pobre Kath…

Só que enquanto os dois amigos a estão levando de volta para Mystic Falls, Silas resolve aparecer novamente. Ele tenta entrar na cabeça de Matt, da mesma forma que fez com Elena, mas não consegue, porque já tinha gente lá dentro! Lembram da Nadia, aquela garota que, no episódio anterior, junto com um amigo, fez alguma coisa com o Matt e o olho dele virou e até ficou preto? Pois é! Era isso. Então, com raiva, Silas mata o Matt. Eu já perdi as contas de quantas vezes ele já morreu! Imaginem se ele não tivesse aquele anel que traz a vida de volta… Mas dessa vez, antes de voltar da morte, ele tem um encontro com uma amiga que também não está mais entre nós: Bonnie. A bruxinha conta tudo o que aconteceu com o pai dela e também que estava morta. Mas quando ressuscita, Matt não lembra mais de nada.

Mas o que me deixou intrigada foi o final, porque a Nadia procurou o Silas para – pelo que parece – se aliar a ele. Quem é essa garota afinal???

 

 

 

Séries em Pauta

Homeland S03E02 ‘’Uh…Oo…Aw…’’

Existe aquela velha história quando as pessoas pensam que você está louco, quanto mais você tentar convencê-las de que você não está louco, menos eles irão acreditar em você. E esta história resume bem o Segundo episódio desta temporada de Homeland: Carrie tentando convencer o mundo de que ela não está louca, Dana dizendo que não está louca, e que Jessica também não está louca, mas e o Brody? Totalmente louco, na minha opinião.

E o tema “loucura” também levou Quinn a questionar Saul e perder sua confiança na CIA, sem falar da Dana que desesperadamente ora em sua garagem sobre o mesmo tapete que o seu pai recluso da família, praticamente destruiu sua vida.

Mas não posso negar que esta temporada tem mostrado menos ação e mais pressão psicológica em suas personagens, deixando o drama dentro da CIA um pouco de lado. Principalmente após o ataque, muitas questões sobre as personagens foram respondidas, senti que a série está perdendo a energia que nos foi mostrada nas duas primeiras temporadas.

Claro que ainda nos importamos com a Carrie e com o Saul, mas o tratamento psicológico e o drama adolescente mostrados nesta temporada parece mais uma grande distração do real perigo que (espero) estar por vir nas próximas semanas. E desde o final da segunda temporada aprendi que, com Homeland, os melhores prêmios sempre vêm devagar, mas vem.

A tentativa frustrada da Carrie ao tentar passar por cima das ordens da CIA e revelar segredos da agência para uma repórter – em parte para defender sua reputação, e também para defender a imagem do Brody – tem efeitos colaterais após Dar Adal e Saul descobrem suas ações e a mandam para um centro de detenção psiquiátrico.

Para mim, a trama começou a perder as forças com esta parte da jornalista, pois os diálogos pareceram muito estratégicos e irreais, quase como se a jornalista fosse uma estudante de primeiro ano e aquela fosse sua primeira entrevista EVER! Quando Carrie foi arrastada para o centro, logo veio em mente: Por que ela ainda está vestida como se fosse trabalhar, uma vez que ela está afastada por meses? Talvez ainda veremos alguma resolução quanto a isso como uma forma de não aceitar que está afastada e sentir-se segura e respeitada trajando as mesmas roupas que costumava usar para trabalhar nas temporadas anteriores. Carrie até admite aos médicos que já não toma seus medicamentos há algum tempo e que tem feito exercícios, meditado (e até canta as vezes) e diz que tudo isso a tem ajudado bastante.

Ao mesmo tempo, conhecemos uma nova personagem, Fara Sherazi, nova contratada da CIA. Ela é linda. Um dos pontos fortes em “Homeland” é que eles não temem em explorar a interação entre Muçulmanos e não-Muçulmanos nos Estados Unidos.

E por falar em personagem, Dana finalmente põe os pés no chão e, após passar uma noite ás escondidas com seu novo namorado Leo, ela decide desabafar tudo o que sente para Jessica, que por sua vez entende que a filha está feliz e que não deseja mais suicidar-se. Ela ainda acrescenta que não está louca, que o Leo não é louco e que a Jessica também não está louca. Mas afirma que o pai estava louco. Após ouvir as verdades que acho que até nós precisávamos ter ouvido, Jessica desaba no choro.

Agora que sabemos que Dana não quer mais morrer, que a Carrie não se arrependeu de ter dado tal entrevista e que o Quinn deseja sair da CIA, ainda ficam alguma perguntas no ar : Será que Saul ainda vai resgatar Carrie da bagunça que ele a enfiou ? E quando o Brody irá voltar efetivamente para a trama ?

Resta-nos esperar pelo melhor (ou pior) nos próximos episódios.

Até lá.

 

 

 

Séries em Pauta

Diário de uma Paixão

(The Notebook)

 

Elenco: Rachel McAdams, Ryan Gosling, James Marsden, James Garner e Gena Rowlands.

Direção: Nick Cassavetes

Gênero: Drama/Romance

Distribuidora: Playarte

Estreia: 06 de Agosto de 2004

Sinopse:

Quando a adolescente Allie Hamilton vai passar o verão com a família na cidade litorânea de Seabrook, na Carolina do Norte, nos anos 40, conhece o garoto Noah Calhoun, que mora na cidade. Noah sente que é amor à primeira vista. Embora a menina seja de uma família rica e ele seja um operário, os dois se apaixonam profundamente durante um verão repleto de emoção e liberdade.
Eles são separados pelas circunstâncias – e pela súbita eclosão da Segunda Guerrra Mundial –, mas ambos permanecem assombrados pelas lembranças um do outro. Quando Noah volta para casa após a guerra, Allie se foi para sempre de sua vida, mas não do seu coração.
Embora Noah ainda não saiba, Allie voltou a Seabrook, onde eles se apaixonaram. Ocorre que agora Allie está noiva de Lon, um soldado abastado que conheceu quando foi voluntária num hospital.
Décadas mais tarde, um homem lê um caderno antigo para uma mulher que visita regularmente no asilo. Embora a memória dela esteja prejudicada, ela se deixa envolver pela emocionante história de Allie e Noah – e por alguns breves momentos consegue reviver uma época de paixão e turbulência, em que eles juraram que ficariam juntos para sempre.

Trailer:


Cartazes:

diariodeumapaixao_1

Fotos:

Comentários:

Nota
Comentários
Escrito por: Priscila Lourenço
“Esse filme é maravilhoso e simplesmente perfeito. Com certeza é o melhor romance que já assisti e tenho certeza que será muito difícil fazerem um filme tão lindo e marcante como esse. Já assisti umas 8 vezes e recomendo esse filme para todos,pois ele é simplesmente incrível.”

 

 

Tudo Para Ficar com Ele

(The Sweetest Thing)

Elenco: Cameron Diaz, Christina Applegate, Thomas Jane, Selma Blair, Parker Posey, Jason Bateman.

Direção: Roger Kumble

Gênero: Comédia

Distribuidora: Columbia Pictures

Estreia: 23 de agosto de 2002

Sinopse:

A bela Christina Walters (Cameron Diaz) tem por princípio não ficar idealizando um homem perfeito porque o cara certo pode estar do seu lado e você nem perceber. Sua teoria, no entanto, cai por terra quando conhece Peter (Thomas Jane), com quem tem uma noite maravilhosa. No dia seguinte, o rapaz desaparece. Quebrando as próprias regras, Christina apaixona-se perdidamente por ele e, com sua melhor amiga, Courtney (Christina Applegate), ela decide pôr o pé na estrada atrás do moço, desencadeando uma série de confusões.

Trailer:


Cartazes:

tudoparaficarcomele_1

 

Fotos:

 

 

Reféns

(Trespass)

 

Elenco: Nicolas Cage, Nicole Kidman, Cam Gigandet, Liana Liberato, Nico Tortorella, Jordana Spiro, Dash Mihok, Ben Mendelsohn, Zurab Matcharashvili.

Direção: Joel Schumacher

Gênero: Suspense

Duração: — min.

Distribuidora: Imagem Filmes

Orçamento: US$ 35 milhões

Estreia: 11 de Novembro de 2011

Sinopse:

Em ‘Reféns‘, Kyle (Nicolas Cage) e Sarah (Nicole Kidman) vivem em uma elegante e segura casa com todos os confortos modernos. Sua única filha, Avery (Liana Liberato) é uma adolescente linda mas ainda muito rebelde. Tudo está bem até o momento em que a casa é invadida por criminosos e a família é feita refém. Agora todos os segredos da família deverão ser revelados na luta contra os invasores.

Curiosidades:

» Novo filme do diretor Joel Schumacher (‘Os Garotos Perdidos’).


Trailer:


Cartazes:


Fotos:

Riddick 3

(Riddick)

 

Elenco:

Vin Diesel, Karl Urban, Andreas Apergis, Antoinette Kalaj, Bokeem Woodbine, Conrad Pla, Dave Bautista, Jordi Mollà, Katee Sackhoff, Keri Hilson, Matt Nable, Neil Napier, Noah Danby.

Direção: David Twohy

Gênero: Ficção Científica

Duração: 119 min.

Distribuidora: Imagem Filmes

Orçamento: US$ 38 milhões

Estreia: 11 de Outubro de 2013

Sinopse:

Riddick é traído pela sua própria raça e deixado para morrer em um planeta distante. Desolado, luta para sobreviver em um ambiente hostil repleto de predadores alienígenas, e se torna mais poderoso e perigoso que nunca. Caçadores de recompensas de toda a galáxia começam a busca por Riddick, apenas para se tornarem peões em seus planos. Com seus inimigos exatamente onde ele os quer, Riddick se lança em uma violenta jornada de vingança antes de retornar ao seu planeta natal, Furya, para salvá-lo da destruição.

Curiosidades:

» O terceiro ‘Riddick‘, que teve início com o sucesso de ‘Eclipse Mortal‘ e continuou com ‘A Batalha de Riddick‘, ganhou seu primeiro cartaz.

» O roteirista e diretor David Twohy comanda, e Vin Diesel estrela.

» O longa terá censura R (menores de 17 só acompanhados de maior). Em maio de 2011, o ator havia revelado que a Universal só aceitaria tal censura caso o ator recebesse um salário menor.

» O filme voltará ao clima de terror de ‘Eclipse Mortal‘. O diretor David Twohy, que dirigiu os dois primeiros filmes, também retorna. O título do filme seria ‘Dead Man Stalking‘, mas foi alterado para ‘Riddick‘.

Trailer:

Cartazes:

riddick3_1

riddick_1

riddick_3

riddick_4

riddick_5

riddick_2

Fotos:

 

Fragmentos de Paixão

(Fragmentos de Paixão)

 

Elenco:

Dr. Osmar Pinto Júnior

Direção: Iara Cardoso

Gênero: Documentário

Duração: 70 min.

Distribuidora: Distribuição Própria

Orçamento: US$ — milhões

Estreia: 11 de Outubro de 2013

Sinopse:

Seis vidas, seis histórias distintas, mostram como uma fração de segundo define destinos de forma completamente diferente, permeando o medo e a paixão, a tragédia e o sucesso, a guerra e a paz. Nesta jornada, fatos inusitados são revelados, mostrando a importância dos raios desde o descobrimento do Brasil até o futuro de nossa existência.
“Fragmentos de Paixão” é o primeiro filme documentário sobre o assunto feito no Brasil e mescla conceitos de cinema de ficção e de telejornalismo para democratizar a divulgação científica. Também tem um forte caráter social: reduzir o número de fatalidades por raios no país, que atualmente chegam a 130 mortes por ano.

Curiosidades:

» —

Trailer:

 

Cartazes:

fragmentosdepaixao_1

Fotos:

O Inventor de Sonhos

(O Inventor de Sonhos)

 

Elenco:

Ícaro Silva, Miguel Thiré, Sheron Menezes, Stênio Garcia, Luis Carlos Vasconcelos, Ricardo Blat, Guilhermina Guinle, Débora Nascimento, Letícia Spiler.

Direção: Ricardo Nauenberg

Gênero: Drama

Duração: 110 min.

Distribuidora: Europa Filmes

Orçamento: US$ — milhões

Estreia: 11 de Outubro de 2013

Sinopse:

Inspirado no trabalho dos pintores viajantes do século XIX, o filme de Ricardo Naunberg conta a saga de dois garotos no Rio de 1808. José Trazimundo (Ícaro Silva) é um brasileiro mestiço, filho de uma escrava negra e de um artista europeu que não chegou a conhecer. Luis Bernardo (Miguel Thiré) é um jovem português, filho de um duque que chega ao país na comitiva do Rei de Portugal. O destino dos dois se cruza durante os 13 anos de permanência da Corte Portuguesa no Brasil. O “Inventor de sonhos” é uma história que revela as relações conturbadas entre europeus e brasileiros no período em que Colônia e Metrópole se fundiam na mesma cidade. Sheron Menezes, Stênio Garcia, Luis Carlos Vasconcelos, Ricardo Blat compõem o elenco que retrata esse período de formação da identidade brasileira.

Curiosidades:

» —

Trailer:

 

Cartazes:

inventordesonhos_1

Fotos:

Gravidade

UMA MINI-ODISSEIA NO ESPAÇO

O filme de maior expectativa do ano, Gravidade era vendido como um projeto de alto conceito e originalidade do diretor Alfonso Cuarón (Filhos da Esperança).  No ano da ficção científica como fonte de blockbusters para Hollywood, no qual tivemos Círculo de Fogo e Elysium, obras voltadas para um público mais jovem de certa forma, Gravidade é um filme experimental de dezenas de milhões de dólares, que inicialmente foi anunciado como sendo apenas dois atores flutuando no espaço. O maior inimigo de qualquer grande produção é a expectativa gerada por ela. E mais ainda, elogios superinflados. Críticos americanos que puderam conferi-lo em primeira mão em festivais, anunciavam ser a melhor coisa do cinema em anos.

Alguns chegaram ao ponto de afirmar ser superior ao quintessencial 2001 – Uma Odisseia no Espaço (1968), de Stanley Kubrick. O cineasta James Cameron, um especialista no gênero da ficção, declarou que Gravidade era o melhor filme passado no espaço que já tinha assistido. Sem revelar muito para não estragar a surpresa de todos, o quanto menos soubermos sobre o filme melhor – acredito que essa é a melhor forma de aprecia-lo, e foi assim que entrei no cinema. Uma coisa que posso dizer é que Gravidade é muito mais um drama de grande suspense, do que uma ficção científica. Seria inclusive mais bem definido como uma realidade científica.

6

Na trama, uma equipe de astronautas está em missão a bordo de uma nave na órbita da Terra. Os únicos rostos conhecidos do elenco, e literalmente os únicos rostos do filme, são os dos atores George Clooney (Os Descendentes) e Sandra Bullock (As Bem Armadas). Clooney vive Matt Kowalski, o chefe encarregado da missão, e Bullock é a médica Ryan Stone. Devido a um acidente, que atinge sua nave, a Dra. Stone é arremessada na imensidão escura do espaço, e aí começa a sua grande jornada. Apesar de grande decepção com o conceito de “explodir nossas mentes”, muito alardeado lá fora, não é justo julgar o filme que não foi feito, o correto é analisar o que foi feito.

Gravidade é recheado de tensão, e embora não faça uso de muito diálogos, é um daqueles filmes que conseguem nos prender do começo ao fim de seus 90 minutos de exibição, sem perder o ritmo ou nos deixar ir. Nos torna reféns logo de início, somente com o uso de suas imagens, e isso é uma grande qualidade de um contador de histórias. Cuarón pega um material de difícil acesso para o grande público, e cria uma grande identificação e plausibilidade, sem que por momento algum o público se sinta enganado, acreditando ser impossível qualquer cena mostrada na obra. O clima criado é de puro nervosismo, e nos mantém à beira da cadeira.

7

Esse é um show mais de Sandra Bullock, que entrega em minha opinião seu melhor desempenho nas telas (ao lado de Crash). Aqui, a atriz é pedida para explorar vários níveis diferentes de medo, desespero e aflição. Em uma cena em especial a atriz emociona. Muitos acreditam inclusive que a atriz sairá com o filme em busca de sua segunda indicação ao Oscar. Talvez merecida, afinal não é fácil levar um filme inteiro sozinho nas costas. Bullock exibe beleza também, e uma forma física invejável no auge de seus 49 anos. Além da expectativa não cumprida, Gravidade também decepciona por certa simplicidade em seu roteiro.

8

As imagens e efeitos são belíssimos, criados pela equipe de técnicos de efeitos especiais. Mas como dizem, hoje em dia todos são capazes de criar efeitos, embora aqui eles realmente impressionem, e sejam sempre usados a favor da história, e não ao contrário. Os efeitos em 3D são ótimos. Gravidade não é capaz de explodir nossas mentes, apenas de criar talvez as situações mais sufocantes do cinema. Afinal, para quem está diante da morte, será que importa mesmo estar prestes a morrer no espaço, no mar sozinho e cercado de tubarões, como em Mar Aberto (2003), ou preso num caixão sem ar, como em Enterrado Vivo (2010)?

Os Belos Dias

(Les Beaux Jours)

 

Elenco:

Fanny Ardant, Laurent Lafitte, Patrick Chesnais, Jean-François Stévenin, Fanny Cottençon.

Direção: Marion Vernoux

Gênero: Romance

Duração: 94 min.

Distribuidora: Imovision

Orçamento: US$ — milhões

Estreia: 11 de Outubro de 2013

Sinopse:

Caroline (Fanny Ardant) é uma mulher de 60 anos, casada, com duas filhas, e recém-aposentada. Caroline está de luto pela morte de sua melhor amiga, quando ganha de presente das filhas a matrícula em um clube de aposentados e idosos que se chama LES BEAUX JOURS. No clube Caroline acaba se envolvendo com um dos professores, que tem a idade de suas filhas, e esse romance lhe fará redescobrir o prazer de viver.

Curiosidades:

» —

Trailer:

Cartazes:

belosdias_1

Fotos:

Festival do Rio: Alì tem Olhos Azuis

O cinema italiano vem apresentando uma nova safra de bons diretores, que estão sobressaindo nos festivais internacionais de cinema. Mas, infelizmente, a maioria desses filmes não chega ao circuito brasileiro. Por isso vale aproveitar os últimos momentos do Festival do Rio para conferir Alì tem olhos azuis, do jovem cineasta Claudio Giovannesi, que ainda não tem distribuidora no Brasil.

Interpretado por não-atores – por isso o nome de cada um também é o nome do personagem – o longa aborda a história real de Nader (Nader Sarhan), adolescente de origem egípcia nascido em Roma, que vive em conflito com os pais e sai de casa após eles desaprovarem seu namoro com uma italiana. O menino passa a viver nas ruas, roubando e passeando com o amigo Stefano (Stefano Rabatti).

A trama é ambientada em Ostia, na periferia de Roma, região pouco conhecida para quem só vai a capital italiana por turismo. O grande mérito do roteiro é mostrar que os conflitos multiculturais continuam fortes na Itália – e, embora o tema seja recorrente em outros filmes italianos, é a primeira vez que o protagonista é a pessoa que realmente vive essa história em seu dia a dia.

Outro fato interessante que o roteiro frisa é que, ainda que Nader seja italiano, sua origem e as tradições de sua família falam mais alto – tão alto que, quando a irmã de Nader se interessa por um italiano, ele se mostra totalmente contrário ao relacionamento. É neste ponto que o longa enfatiza que o conflito dos pais do garoto, também é o seu próprio. Essas contradições são acompanhadas pela câmera nervosa de Giovannesi, que segue os personagens de um jeito quase documental.

Prêmio Especial do Júri no Festival de Roma do ano passado, e exibido este ano no Festival de Tribeca, Alì tem olhos azuis tem direção de fotografia do aclamado Daniele Cipri, e trilha sonora composta pelo próprio Giovannesi, que também assina o roteiro. E, embora o filme deixe o final em aberto e não tome partido de nenhum dos lados, fica a sensação de que o dilema dos personagens é o dilema da própria Itália, que nem sempre enxerga com bons olhos os filhos da imigração.

Festival do Rio 2013: Kill Your Darlings

OS TALENTOSOS BEATNIKS

Sucesso nos festivais de Sundance, Veneza e Toronto, a biografia dramática Kill Your Darlings chega ao Festival do Rio 2013. Escrito por Austin Bunn e pelo diretor estreante em longas John Krokidas, o filme traz a história real de um famoso grupo de poetas e escritores do movimento beat, ainda na fase de estudantes universitários. O protagonista aqui é Allen Ginsberg, vivido pelo jovem Daniel Radcliffe (Harry Potter). De infância humilde e difícil, o personagem vê a loucura de sua mãe consumi-la até ser internada em um hospital psiquiátrico. Ela é vivida pela veterana Jennifer Jason Leigh (The Spectacular Now).

No local, Ginsberg conhece e se vê completamente cativado por Lucien Carr, vivido pelo jovem ator do momento Dane DeHaan (O Lugar Onde Tudo Termina). Carr é um jovem descolado, que sabe se divertir, e é o propelente de um estilo revolucionário. Entre seus amigos pessoais estão Jack Keuroac (autor de “Na Estrada”), vivido por Jack Huston (da série Boardwalk Empire), e William Burroughs (autor de “Naked Lunch”), vivido por Ben Foster (Contrabando). O novato Ginsberg se sente completamente atraído para esse mundo boêmio, de muita experimentação com entorpecentes, e pensamentos sobre arte. Em trechos, Kill Your Darlings faz lembrar O Talentoso Ripley.

6

Ginsberg é alertado por David Kammerer, interpretado por Michael C. Hall (o Dexter, da série), que Carr somente irá usa-lo, e quando estiver realmente apegado, ele o soltará. O sujeito é obcecado pelo rapaz, e é o único que parece saber o real segredo negro que esconde. Kill Your Darlings consegue explorar fortes sentimentos e relações. Somos levados de forma íntima para a vida de tais personalidades libertinas. O diretor estreante imprime grande qualidade em sua primeira obra, que fica com a cara de um trabalho de veterano. A montagem é frenética, e apesar da época, não existe barreira para o público mais jovem se identificar.

7

Krokidas faz uma seleção de músicas entusiasmantes pontuando seu cenário. As atuações aqui ficam à altura e são de primeira. Esse é sem dúvidas o papel mais ousado e desafiador da jovem carreira do ator Daniel Radcliffe. O intérprete de Harry Potter é pedido, e se entrega de cabeça em seu retrato do inseguro e sofredor Ginsberg. O resto igualmente corresponde com performances certeiras de Ben Foster, Jack Huston, da ótima Elizabeth Olsen (Oldboy), e da veterana Jason Leigh. Quem consegue pairar acima é C. Hall, brilhante e penoso em seu desempenho de um sujeito que preferia a morte do que viver sem o que achava que era a sua vida.

8

A certa altura Kill Your Darlings se transforma em algo muito mais sério, quando um crime passional é cometido. Assassinato esse que iria definir para sempre quem seriam todos os envolvidos. Kill Your Darlings é impactante, intenso, e consegue nos transportar imediatamente para uma época específica, e o sentimento ao redor de tal período. Com a atmosfera de produções europeias, o diretor consegue entregar uma obra digna e que faz jus a seus célebres personagens, responsáveis por momentos divisores de toda uma cultura.

Festival do Rio 2013: Como Não Perder Essa Mulher

PRAZER SEM LIMITES

Primeira incursão atrás das câmeras como diretor, do ator Joseph Gordon-Levitt (Lincoln), Como Não Perder Essa Mulher (título nacional estranho) vem chamando a atenção desde o início do ano. O filme, também escrito pelo ator, fez seu debute em janeiro durante o Festival de Sundance. Muito relevante e atual, a obra de Levitt aponta o dedo para uma geração inteira, e para a mudança fenomenal trazida por prazeres virtuais. Don Jon´s Addiction, como era intitulado originalmente, assim como Boogie Nights fez para o auge e declínio do cinema pornográfico, serve como obra quintessencial para a pornografia virtual.

Em especial, Don Jon relata o relacionamento de todos os homens (como o filme afirma) com a facilidade de acesso do substituto do sexo real, e relações humanas. No filme, o diretor vive Jon, um sujeito simplório que vive em função de suas paixões na vida, como ele dita: seu corpo, sua casa, seu carro, sua família, sua igreja, seus amigos, as mulheres e a pornografia. Quem dera a vida fosse tão simples assim, e de certa forma a pouca aspiração do protagonista pode causar inveja. Um elemento ausente de sua rotina é a paixão profissional, que não faz parte de pessoas cujo estereotipo o ator satiriza aqui.

2

Tudo muda para o sujeito, quando ele conhece a mulher de seus sonhos numa boate. Barbara Sugarman possui as formas estonteantes da musa Scarlett Johansson, então como não se apaixonar? O protagonista decide abrir mão de seu vício lascivo em nome do amor dessa mulher. Mas como todo viciado, o primeiro passo, assumir a fraqueza, é o mais difícil. Justificar como comportamento natural da modernidade é o mais seguro. No meio do caminho, Jon se relaciona com a família, os amigos, e com a personagem de Julianne Moore, uma colega de turma, no curso que sua namorada lhe faz estudar. A personagem de Moore, inconveniente de início, se mostrará uma espécie de guru para sua atual situação.

4

O filme de Gordon-Levitt é simples e de certa forma ingênuo, mas fala com autoridade e pertinência definidoras de uma geração. O interessante na história confeccionada pelo ator é fazer do protagonista a antítese de um viciado em pornografia, geralmente pessoas solitárias, anti-sociais e incapazes de se relacionarem com outras pessoas. A obra deixa claro que seu protagonista é um herói para os amigos, que o admiram e o invejam. Sua vida simplória faz todo o sentido para eles, e creio para muita gente. O sujeito está completamente satisfeito com sua rotina, até perceber que precisa sair de sua autoimposta caixa. A caricatura de ítalo-americanos que o diretor faz é perfeita.

3

Moradores de Nova Jérsei, os chamados “guidos” ficaram conhecidos pelo reality show “Jersey Shore”, que explora justamente o tipo de comportamento retratado por Gordon-Levitt em seu filme. Seu personagem poderia fazer parte do programa inclusive. Os sotaques carregados do protagonista, e de Johansson, são por si só um atrativo. Como Não Perder Essa Mulher traz de volta o astro da TV Tony Danza, o único que não precisou forjar um sotaque, no papel do pai do personagem principal. Joseph Gordon-Levitt desabrochou ultimamente como um dos mais talentosos jovens artistas dentro do cinema de Hollywood, e a direção desse filme é seu próximo grande passo dado.