quinta-feira , 14 novembro , 2024
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3 Macacos

 

 

Sinopse: Um pai de família trabalha como motorista de um candidato político. Quando o tal político comete um crime de trânsito, convence seu empregado a assumir a culpa e ir para a cadeia em troca de uma boa quantia em dinheiro.

O título 3 Macacos (Üç maymun) faz referência à universal imagem dos três primatas, cada um tampando os olhos, os ouvidos ou a boca. A mensagem do filme é exatamente essa: mostrar aquilo que todos fingem não ver e não ouvir e que, portanto, não é comentado.

Além da prisão arranjada do pai da família, os outros membros acabam assumindo o papel dos outros dois símios. A mãe começa um caso de adultério e não disfarça muito bem, e o filho também não se esforça em parecer um trabalhador. Os momentos de maior enganação são as visitas que o filho faz ao pai na cadeia.

O filme agradará aos cinéfilos que acompanham o chamado “circuito de arte” e ganhou o prêmio de Melhor Direção em Cannes. Realmente, belos quadros podem ser apreciados no decorrer da sessão, com a ajuda de uma direção de fotografia encantadora. Normalmente elogios são desferidos a essa área pelo bom uso da luz, mas nesse caso ocorre o oposto e o uso da sombra é o maior mérito.

A escolha de uma câmera fixa em diálogos que deveriam ter grande carga emotiva é estranha. Comumente, closes são explorados para intensificar a emoção em tais seqüências. Remando contra a maré, a câmera fica totalmente parada e distante.

Outra característica marcante é o andamento arrastado de 3 Macacos. Se, por um lado, é possível apreciar melhor os belos quadros já comentados, o ritmo lento pode provocar uma angústia incontrolável em quem estiver interessado em mais ação.


Crítica por:
Edu Fernandes

Site: www.homemnerd.com

 

 

2 Coelhos

 

Quando um filme brasileiro se arrisca em um gênero no qual nosso cinema não tem muita intimidade, sou a favor da antropofagia.

2 Coelhos é um exemplo atual dessa postura entre os filmes de ação, da mesma maneira que Besouro fez entre os filmes de super-herói.

Para contextualizar o leitor, a antropofagia vem da crença indígena de que, quando se come a carne de um guerreiro valoroso, se obtém as qualidades positivas desse guerreiro. No mundo das artes, a antropofagia defende que se use a influência estrangeira sem necessariamente perder as características únicas da nossa cultura.

O filme conta a história de Edgard (Fernando Alves Pinto, de Nosso Lar), um homem com um plano complexo para resolver dois problemas ao mesmo tempo. Na concretização do plano, muitos tiroteios, perseguições e explosões serão necessárias. É nesse ponto que 2 Coelhos usa a influência de Hollywood, especialmente de filmes de Quentin Tarantino (Bastardos Inglórios) e Guy Ritchie (Sherlock Holmes 2).

Por outro lado, a produção não deixa de lado sua brasilidade. Os obstáculos enfrentados pelo protagonista, as piadas nos diálogos e as paisagens paulistanas não nos deixam esquecer que se está vendo um filme nacional.

Depois de fracassos como Federal e Segurança Nacional, é importante que 2 Coelhos consiga achar seu público. A qualidade finalmente está na tela em um filme de ação genuinamente brasileiro.

Crítica por: Edu Fernandes (CineDude)

 

 

10.000 a.C.

 

Assim como Michael Bay (‘A Rocha’, ‘Transformers’, ‘Armageddon’), Roland Emmerich (‘O Dia Depois de Amanhã’, ‘Independence Day’) é a personificação do cinema “Blockbuster Hollywoodiano”. Existem pessoas que odeiam aqueles filmes cheios de ação exorbitantes e roteiro totalmente sem aprofundamento, e também tem seus seguidores, que se deliciam com as centenas de balas, granadas, explosões e ataques (alienígenas, terroristas ou da própria natureza).

Se você é um dos fãs do gênero, ‘10.000 a.C.’ é uma jornada incrível por um mundo perfeito (criado de maneira espetácular por efeitos especiais), cheio de animais perigosamente gigantescos, paisagens exóticas e heróis bastante modernos. Mas quanto ao roteiro… não precisa comentar muito: um filme que se passa há mais de 12.000 anos atrás, mas com personagens bastante modernos (parece que eles fizeram dreadlocks e saíram do mundo atual neste momento) e história de amor aparentemente tirada de qualquer romance meloso hollywoodiano.

Em uma tribo remota, o jovem caçador de mamutes D’Leh encontrou o seu amor: a linda Evolet. Mas um bando de misteriosos guerreiros seqüestra Evolet, e D’Leh então se vê forçado a liderar um pequeno grupo de caçadores, iniciando uma perseguição aos guerreiros até o fim do mundo para salvá-la.

Movidos pelo destino, o improvável grupo de guerreiros irá combater predadores pré-históricos e enfrentar terríveis adversidades. Ao final de sua heróica jornada, eles acabarão por descobrir uma civilização perdida. Seu destino final estará nas mãos de um império inimaginável, onde grandes pirâmides alcançam o céu. Ali eles irão desafiar um deus tirânico que escravizou brutalmente seu povo. E será aí que D’Leh finalmente compreenderá que foi escolhido para salvar não apenas Evolet, e sim toda a civilização.

Animais gigantescos, ação de cair o queixo e tomadas heróicas em slow-motion: está tudo lá, para você se deliciar! Como dissemos no início desta crítica: se você é fã do gênero, vai sair do cinema deslumbrado.

 

 


Crítica por:
Renato Marafon 

 

 

2012

 

O mundo vai acabar em 2012. A piada, que vem fazendo parte do cotidiano dos cinéfilos brasileiros, ganhou força depois do apagão que tomou conta do País na última terça, 10 de novembro. 2012, o filme-catástrofe da vez, estreia desta sexta-feira 13 não poderia chegar em hora melhor no Brasil. O longa do diretor Roland Emmerich é mais uma produção que destrói o mundo – ou parte dele.

Emmerich foi esperto ao aproveitar o bom momento internacional do Rio de Janeiro e colocar a cidade na rota do fim do mundo. O primeiro grande erro de 2012 vem daí: o poster que mostra o Cirsto Redentor, um dos maiores símbolos do turismo nacional, sendo destruido, está na pespectiva errada. Para piorar, no filme o Cristo é destruido de forma ridícula, em uma cena rápida que aparece como ‘transmisssão da Globo News’. Tanto alarde para nada.

Se para nós esta era a parte mais interessante, o que dizer do resto? Muito pouco. 2012 é aquilo que se espera dele: efeitos especiais de primeira em um roteiro chinfrim. Todos os clichês que fizeram o sucesso dos filmes catástrofes nos anos 1970 estão lá: um bom ator como protagonista – aqui é John Cusack, no passado foram Paul Newman e Steve McQueen em Inferno na Torre e Gene Hackman em O destino do Poseidon – família que tenta superar seus problemas, casais separados que ainda se amam, o presidente americano do bem (e ele é negro e simplesmente é o Danny Glover!), outro político qualquer do mal, e por aí vai.

O herói que tenta salvar a família é John Cusack, mas antes que ele aparece efetivamente em cena, temos mais de uma hora de explicações sobre o porquê do mundo acabar. 2012 começa, na verdade, em 2009, quando um cientista indiano percebe que a Terra está com seus dias contados e neste trecho tem uma explicação detalhada sobre profecias maias.

E quando chegamos, finalmente, a dezembro de 2012, as coisas começam a explodir. Com o alinhamento da Terra com os outros planetas o mundo começa a sofrer uma série de catástrofes e se torna quase inabitável, resultando em uma morte massiva de seres vivos por todo planeta. O governo dos Estados Unidos – sempre eles! – decide construir arcas insubmergiveis para salvar uma parte da população, para depois reconstruir novamente a civilização.

Sentiram o clima de Arca de Noé? Mas agora é uma arca moderna, ou melhor, são quatro arcas construídas pelos chineses – porque os americanos mesmo não põem a mão na massa. Sim, arcas Made in China.

Os americanos podiam sacanear e mostrar as arcas partindo ao meio antes do fim da travessia, mas não, o objetivo do filme não é questionar a qualidade dos produtos chineses, mas fazer uma produção globalizada – e as espécies que vão sobreviver são escolhidas de acordo com a quantidade de grana que possuem em seus bolsos.

Mas tem sempre um pé rapado tentado furar a fila, no caso John Cusack & família. E nesta odisseia, enquanto o mundo vai pelos ares e os ricos tentam um lugar nas arcas, lá se vão 158 minutos da sua vida.

Roland Emmerich é fissurado mesmo por catástrofes – Independence Day e O dia depois de amanhã são outras pérolas dele – e dessa vez não poupa esforços para explicar sua história. Não me convenceu. Mas ainda tem gente que curte esse tipo de filme – conheço meia dúzia de pessoas que não vê a hora de conferir de perto o mundo indo para a ponte que partiu.

Se você é desses que gostam de filmes sem cérebro, faça bom proveito. Mas, admito, em uma coisa Emmerich acertou: não é Denzel Washington, o héroi americano deste século, quem salva o mundo.

Menos mal.

 


Crítica por:
Janaina Pereira (Cinemmarte)

 

 

1408

 

Adaptar uma obra literária para as telas do cinema é sempre um grande risco não apenas para os estúdios, mas também para o público. Este pode se surpreender ao ver seu personagem predileto fora da trama ou encontrar passagens essenciais da história reescritas. E o risco se torna ainda maior quando o autor do livro possui uma legião de fãs.

 

Em 1408 (1408 – EUA/2007, 104min. Imagem Filmes), história adaptada da Coleção de Contos “Tudo é Eventual” de Stephen King, o diretor sueco Mikael Hafstrom (Fora de Rumo) e o roteirista Matt Greenberg (Halloween 20 Anos Depois & Reino de Fogo) tiveram a sensibilidade de captar cada detalhe das vinte e cinco páginas do conto e filmar uma ótima e arrepiante história de terror.

 

1408 conta à história de Mike Enslin (John Cusack – O Júri), um famoso autor de livros que dedica suas solitárias noites hospedando-se em casas e castelos mal-assombrados e dormindo em sombrios cemitérios. Certo dia, Mike decide hospedar-se no Hotel Dolphin. Vestindo sua camisa havaiana da sorte ele entra no pequeno e charmoso saguão do hotel, com sua antiga porta giratória e suas superestofadas poltronas. Recebido a contra-gosto pelo inteligente e perspicaz gerente Olin (Samuel L. Jackson – Pulp Fiction – Tempo de Violência), Mike é persuadido a desistir da idéia de passar uma noite em um quarto localizado no 13º andar, cuja soma dos números é 13 e onde 30 mortes naturais e 12 suicídios ocorreram desde 1910. Mesmo avisado de que “algo ruim” habita o quarto, de que os relógios de pulso, celulares, cartões magnéticos, calculadoras, bipes…não funcionam no local, Mike insiste em passar a noite num lugar onde ninguém conseguiu permanecer vivo por mais de 60 minutos.

 

A janela onde vários hóspedes pularam para a morte, os três quadros tortos na parede, o cinzeiro de vidro, a caixa de fósforos de 1955, o grande e preto telefone a disco, o silêncio do quarto mesmo com as janelas abertas e as cortinas se balançando, as rachaduras nas paredes, os suicidas…tudo está no filme de Hafstrom, assim como o incrédulo escritor que John Cusack incorporou com “alma”. As sensações de clausuramento, impotência e terror se devem, sem dúvida, a Cusack, que atua praticamente só durante quase toda a trama. Dentro de um quarto, munido de apenas um gravador e um telefone, ele conversa com si próprio enquanto é atormentado pela visão de fantasma caminhando pelo quarto e pela pergunta: ele está sonhando ou está acordado?

 

A Samuel L. Jackson, que na versão para a grande tela ganhou mais destaque, coube preparar uma aterrorizante atmosfera e deixar a platéia e o personagem de Cusack de “cabelos em pé”, antes mesmo de todos “pisarem” no sombrio quarto.

 

Apesar do desfecho diferente do livro (que o diretor promete inserir, ao lado de outros finais alternativos, no DVD) e de algumas passagens e personagens criados para a trama do filme, mas que em nada interferem ou modificam a essência da história, 1408 é diversão certa para os fãs do gênero. Alguns minutos de ótimos sustos!

 


Crítica por:
Viviane França
Site Oficial : —

 

 

500 Dias com Ela

 

“O filme a seguir é uma história de ficção. Qualquer semelhança com pessoas vivas ou mortas é mera coincidência. Especialmente você Jenny Beckman. Vaca”.

É assim que começa (500) Dias com Ela, em cartaz a partir de hoje. Este é o primeiro longa de Marc Webb, conhecido diretor de videoclips, que conquistou público e crítica nos Festivais de Sundance e do Rio (onde Webb esteve presente para a pré-estreia do filme) e, mais recentemente, na Mostra de São Paulo.

A trama parece ser mais uma comédia romântica, mas só parece. Bem, comédia até que é. Romântica, não necessariamente.

Summer, a mocinha (Zooey Deschanel, sósia da cantora Kate Perry), é descolada e apaixonante. Tom, o mocinho (Joseph Gordon-Levitt, extremamente semelhante ao saudoso Heath Ledger), é um típico nerd que acredita que vai encontrar sua alma gêmea. Ele, claro, se apaixonada por ela, mas a moça não quer compromisso sério porque simplesmente não acredita no amor. Ainda assim, Tom se envolve com Summer e o que vemos na tela são, justamente, os 500 dias em que vive em função da garota que julga ser a mulher dos seus sonhos.

Por muitas vezes, Summer é doce e adorável. Até o expectador se encanta por ela. Mas, como vemos o filme sempre da perspectiva de Tom, percebemos que a moça também consegue ser indiferente e cruel. Algumas das frases mais dolorosas que os apaixonados nunca podem ouvir saem dos lábios carnudos de Summer. A menina não tem dó nem piedade de seu amado.

Claro que, com um diretor que veio do mundo da música, a trilha sonora tinha que ser destaque do longa. O momento em que Tom canta Here comes your man, do Pixies, é hilário. E as intervenções com She´s like the wind, idem. A trilha, aliás, é um personagem tão importante do filme quanto Summer e Tom. A linguagem da produção, de um modo geral, é bastante particular, imprimindo um estilo marcante para o jovem cineasta Webb, que conseguiu aproveitar na telona toda sua experiência visual com os clipes.

O que diferencia (500) Dias com Ela das outras comédias românticas é que, neste caso, não há romance, mas também não vemos o amor não correspondido. Porque Summer gosta de Tom, mas não o suficiente. E isso é o que nos torna cúmplices dele, e faz com que o filme seja criativo e inteligente, apesar de sua visão dolorosa, mas bastante verdadeira, do amor.

Após assistir ao longa, só um pensamento me vem a cabeça: que Tom – e todos aqueles que um dia já foram rejeitados – viva muito bem 500 dias sem ela.

 


Crítica por:
Janaina Pereira (Cinemmarte)

 

 

10 Filmes de Pedro Almodóvar

Aproveitando o lançamento do novo filme de Pedro Almodóvar, ‘A Pele que Habito’, listemos 10 bons filmes de sua safra. Devo confessar ao leitor que, até hoje, assisti exatamente 10 filmes do diretor espanhol.

Então, esta lista não pode ser dos 10 melhores, mas de 10 filmes de Almodóvar – até porque só nove são bons!

10. Carne Trêmula

O único filme que vi e digo: não gostei! Falta profundidade nas personagens, as cenas com drogas parecem estar lá para chocar, mas são tediosas e pueris. Os vários gêneros que aqui se misturam (romance, policial, drama) parecem entrar em conflito. Caso raro na obra de Almodóvar.


9. Abraços Partidos

Recém-lançado, este trabalho não é ruim como o anterior. Tem muitas qualidades, mas sofre de uma espécie de anemia. Há uma ótima história, excelentes atuações, belos enquadramentos. Mas, a fórmula que o diretor vem desenvolvendo nesta fase apresenta esgotamento. Mais precisamente: parece que está entrando em uma entressafra. A história do diretor cego apaixonado por sua musa carece de paixão! A película tenta ser uma ode de amor ao cinema, mas não passa de uma serenata. Muito bem cuidada, realmente, porém, em seu conjunto, o filme aparenta um diretor cansado, ou, o mais provável, em fase de transição.

8. A Lei do Desejo

Filme de sua fase mais colorida, neste trabalho o drama começa a roubar espaço do humor. A história de Pablo, diretor de teatro homossexual, sua irmão transexual e de Antônio, rapaz por que Pablo se apaixona, reúne temas caros ao diretor. A paixão e o desejo e suas consequências são o centro deste trabalho – como da maior parte da obra de Almodóvar. O desfecho é a demonstração da sua capacidade de misturar gêneros, causar catarse e expor os lados escuro e doce das pessoas em uma explosão visual.

7. Mulheres a Beira de Um Ataque de Nervos

Aqui o negócio começa a ficar injusto! Os filmes a seguir são, no mínimo, brilhantes! “Mulheres a Beira de Um Ataque de Nervos” é sintetizador das qualidades cômicas de Almodóvar. As cores derramadas em flerte com o brega, a falta de verossimilhança dos acontecimentos e o exagero das atuações somadas alcançam uma profundidade psicológica, revelando muito sobre essas mulheres nervosas, sem perder a leveza do humor escrachado. Um filme justamente aclamado!

6. Matador

Pouco lembrado, este trabalho de início de carreira impressiona. A sequência de abertura impacta, mostrando as intenções do diretor: desenhar as contradições humanas, enquanto mostra o pior e melhor de seus personagens. A história do toureiro que sentia prazer em matar as mulheres e da advogada que revive a tauromaquia quando assassina seus parceiros é intensa, chocante, arrebatadora. Almodóvar consegue unir muito bem drama, romance e policial em uma única estrutura. A belíssima sequência final expõe as ambiguidades dos protagonistas e de nossos sentimentos em relação a eles.

5. Ata-me!

Esta é a comédia da obsessão de Ricky por Marina, ex-atriz pornô. Ele acaba de sair de uma instituição psiquiátrica. Apaixonado por Marina, ele a sequestra para convencê-la do amor que sente. Colorido, o filme não dispensa toques de suspense quando expõe as peripécias de Ricky para prender Marina. Após um turbilhão de acontecimentos inusitados, o fim deixa uma sensação de leveza no espectador.

4. Má Educação

Aqui, Almodóvar atinge o ápice da descontinuidade temporal. São idas e vindas através de diversos planos narrativos. Mesmo com roteiro em camadas, o espectador não se perde. Acompanhamos o drama de Enrique Goded, diretor de cinema que se reencontra com Ignácio Rodriguez, antigo amigo e primeiro amor. O filme fala de culpa, perdão, desejo e toca, sem meios tons, na pedofilia na igreja católica. Os minutos finais reúnem os diversos planos narrativos de maneira inventiva enquanto um grande segredo é revelado.

3. Volver

Os três primeiros colocados considero as obras-primas do diretor. “Volver” é a história de Raimunda tentando encobertar o assassinato do marido, a de sua irmã Sole tentando proteger o fantasma da mãe e de sua prima Agustina tentando descobrir o paradeiro da mãe. O enredo mescla suspense, drama familiar e comédia. Sequências como as que Raimunda busca esconder o corpo do marido são primores do suspense, com trilha sonora Hitchcockiana. O tratamento natural dado ao aparecimento do fantasma de Irene causa uma cômica estranheza. E desse espelho de vida e morte afloram ressentimentos represados. Almodóvar constrói uma atmosfera agridoce, entre a tristeza e a alegria. E sentimos imensa vontade de dividir a mesa do jantar com aquelas senhoras.

2. Fale com Ela

O conselho de Benigno para Marco ecoa na cabeça do espectador: “hable con ella”. Não é apenas a voz dele. É principalmente por nos lembrar que por amor, desejo ou fé podemos superar impedimentos físicos. No caso, as mulheres que esses homens amam estão em coma. Tratando-se de um filme de Almodóvar, não podemos reduzir os sentimentos das personagens a uma questão de superar os problemas. O cuidado de Benigno por uma mulher que não conhece pode ser um sinal de amor ou de uma obsessão.

Apesar dos protagonistas serem homens, a alma feminina é o tema. São os problemas de saúde das mulheres que movem a trama. Se em outras fitas o diretor mostrava as mulheres por elas mesmas, nesta a mulher é vista pela ângulo masculina e o que elas causam na nossa psique!

1. Tudo Sobre Minha Mãe

Se fosse o fim do mundo e tivesse que escolher um filme de Almodóvar para ser salvo, de olhos fechado escolheria “Tudo Sobre Minha Mãe”.

Em seu aniversário, Estebán recebe de presente assistir uma peça estrela da por Huma Rojo. Sua mãe, Manuela, promete contar-lhe tudo sobre seu pai, que não conheceu. Porém, em uma tentativa de conseguir um autógrafo da atriz da peça, o rapaz morre atropelado. Manuela parte para Barcelona para reencontrar o pai de seu filho. Lá, fica amiga de Huma e de outras mulheres e travestis.

A narrativa faz com que nos identifiquemos com essas “atrizes”. Mesmo os mais preconceituosos podem se identificar com os sentimentos da travesti Agrado. Isso porque Almodóvar filma criaturas extremamente humanas, talvez as mais verossímeis de sua carreira, conseguidas em boa parte pelas atuações pungentes.

Quando me lembro do filme não me vem primeiro os aspectos “chocantes”. Antes, lembro-me dos sentimentos de amizade e do amor materno. O mérito desta obra é identificarmo-nos com pessoas que, na vida real, pensaríamos não ter nada haver conosco.

A dedicatória do filme revela muito ao espectador:

“Para Bette Davis, Gena Rowlands, Romy Schneider… a todas as atrizes que interpretaram atrizes, a todas as mulheres que atuam, aos homens que atuam e se convertem em mulheres, e a todas as pessoas que querem ser mães. À Minha mãe”.

Os 10 Melhores Filmes Com Famílias Insanas

Confira abaixo: “Quem puxa aos seus, não degenera”.  “Os amigos, são a família que você escolhe”. Montar esta lista não foi tarefa fácil, visto que em alguns filmes o laço sanguíneo não está bem definido ou simplesmente não existe. Leve em conta as duas máximas que iniciam este parágrafo e fique a vontade para criticar e/ou acrescentar novos títulos.

10. Os Estranhos (The Strangers, EUA 2008)

Jovem casal decide passar veraneio num casa isolada e durante a madrugada são ameaçados por uma família de psicopatas mascarados. O filme abusa dos cliches, tem pouquíssimos diálogos e não está interessado em oferecer explicações ao expectador. E é exatamente por isso que garante bons sustos. Ainda em tempo: Liv Tyler é a protagonista!

9. Massacre em Hollywood (Helter Skelter, EUA 1976)

Na madrugada de 9 de agosto de 1969, membros da “Família Manson” invadiram a mansão de Roman Polanski, amarraram e esfaquearam brutalmente cinco pessoas, entre elas a atriz Sharon Tate, esposa do diretor. Este terrível episódio e um pouco da história do psicopata Charles Manson, fundador e mentor intelectual do macabro grupo de assassinos, é contado neste longa feito para TV. O título original faz menção a uma das mais famosas canções do álbum homônimo dos Beatles lançado em 1968. O termo “helter skelter” foi pichado com sangue na casa de Polanski onde ocorreram os crimes há 40 anos.

8. A Mão do Diabo (Frailty, EUA 2001)

O papai Meiks (Bill Paxton) acredita ter uma missão divina aqui na Terra: destruir os demônios que habitam corpos humanos. Imbuído deste sentimento aparentemente insano, ele treina seus dois filhos pequenos Adam e Fenton, para esta jornada, depois que um “anjo” entrega uma lista apontando quais são as falsas pessoas que devem ser destruídas. A história é contada em flashback por um dos garotos já adulto (Matthew McConaughey) à um xerife que está a caça de um serial killer que se autoproclama como “Mão de Deus”. Surpreende mistura de thriller com policial dirigido com competência pelo astro Paxton.

7. Rejeitados pelo Diabo (Devil’s Rejects, EUA 2005)

O Tarantino dos pobres, o roqueiro e diretor Rob Zombie já havia nos apresentado sua familia de assassinos – Otis, Baby e o Capitão Spalding – no seu longa de estreia, A Casa dos 1000 Corpos (2003). Mas este aqui é muito melhor e merece lugar na lista. O filme, que já começa com uma cena de tiroteiro entre a policia e os criminosos, transforma-se numa roadtrip delirante e nostálgica, onde acompanhamos os passos deste violento grupo perseguido por um xerife casca-grossa.

6. Otis (EUA, 2008)

Indignada com a habilidade quase tragicômica do FBI em encontrar sua filha sequestrada, a família Lawson decide tomar a investigação e a justiça em suas mãos. Quando descobrem o endereço do possível criminoso, não pensam duas vezes antes de encher o cara de porrada, queimá-lo, extirpá-lo e torturá-lo até a morte. O que eles não sabem é que pegaram o cara errado… Filme independente de humor negríssimo estrelado por Daniel Stern (da série Esqueceram de Mim) que aqui dá o troco pelos maus tratos sofridos nas mãos de Macaulay Culkin.

5. Animal Kingdom (Australia, 2010)

Cansado de uma vida repelta de crimes, adolescente arrependido resolve se entregar a policia. Revoltada com a crise de consciência de seu rebento caçula, mamãe e seus outros quatros filhinhos sociopatas decidem eliminar de uma vez por todas a ovelha branca da familia, nem que para isso seja preciso exterminar todo o contingente policial de Sidney. Guy Pearce (o detetive que protege o garoto) é o nome mais conhecido deste thriller australiano de baixíssimo orçamento que recebeu merecidamente o prêmio de Melhor Filme Estrangeiro na edição 2010 do Festival de Sundance nos EUA. Baseado em fatos reais.

 

4. Mum and Dad (Inglaterra, 2008)

Família de classe operária degenerada até ao tutano dedica o seu tempo a raptar jovens e a torturá-los. Os que têm a “sorte” de se tornarem “parte da família” são obrigados a passar por todo tipo de humilhação física e mental. Filme de terror britânico de baixíssimo orçamento que se sobressai pelo seu clima cruel, opressivo e perturbador.

3. Quadrilha de Sádicos (The Hills Have Eyes, EUA 1977)

Durante uma viagem de carro pela Califórnia, família dasavisada resolve pegar um atalho pelo deserto. Foi a sua desgraça. Eles são supreendidos por um grupo de canibais, mutantes de testes nucleares, que estão loucos para mudar o cardápio. Ensaio frenético de violência e ódio dirigido por Wes Craven, o “pai” do Freddy Krueger. Assim como tantas outras fitas de horror dos anos 70 e 80, gerou um remake nos anos 2000. Destaque para o cachorro que persegue implacavelmente os canibais no decorrer do filme, gerando cenas bem divertidas e sádicas.

2. 5150, Rue des Ormes (França, 2009)

Os Beaulieu aparentam ser uma família normal, mas passam longe disso: a mãe submissa sofre com a doença da caçulinha que nasceu com problemas mentais depois que ela levou um soco na barriga durante sua gravidez; a filha mais velha está sendo treinada para ser uma “justiceira” enquanto o pai é um serial killer que montou um xadrez com pessoas mortas no porão da casa. Coitado do estudante de cinema que quebra sua bike bem na frente da residência dos Beaulieu neste surpreendente e hipnotizante filme francês.

1. O Massacre da Serra Elétrica (Texas Chain Saw Massacre, EUA 1974)

Icones do cinema de horror moderno, a família de dementes canibais – que tem Leatherface como o seu representante-mor – idealizada por Tobe Hooper chocou o público dos anos 70 gerando inúmeras continuações para o longa e influenciando incontáveis outros filmes. A história aterrorizante, baseada em fatos reais, acompanha o desespero de cinco adolescentes ingênuos nas mãos de loucos texanos que se alimentam de carne humana. Foi o primeiro e mais importante horror de uma nova tendência de violência explícita e psicológica. O diretor Michael Bay patrocinou uma ótima refilmagem em 2003.

Por: Getro Guimarães (BLOG)

10 Filmes que fazem Chorar de Raiva!

Filmes ruins não desperdiçam apenas nosso tempo. Principalmente nossa paciência!

10. Nove Canções (2004)

O pior desse trabalho de Wintterbotton não é apenas a falta de interesse que a história causa em quem a assiste; é sim a sua completa indecisão: ele não se decide se é um filme pornô ou um videoclipe. As cenas de sexo são pudicas, a história causa enfado! Nada que se compara com o ótimo “A Festa Nunca Termina”.

9. Satyricon (1970)

Frederico Fellini é um dos grandes do cinema italiano. Mas esta adaptação do texto clássico de Petrônio parece não ter unidade. As imagens são um deslumbre. Mais nada! Principalmente comparado com obras-primas como Noites de Cabíria, A Estrada ou A Doce Vida. Parece que Fellini confiou demais em sucesso para fazer Satyricon. Pelo menos, se o leitor não dormir ou não chorar de raiva, consiga apreciar as imagens.

8. Alien vs. Predador (2005)

É um filme que os produtores fazem para tentar renovar uma grife, mas que causa apenas revolta nos fãs! A reunião do Alien com o Predador foi um fiasco! O resultado foi extremamente tosco! O enredo bolado para reunir as duas criaturas foi ridículo, os confrontos foram fracos e ver o Predador como mocinho foi broxante! Quando a “mocinha” fica cara a cara com o Predador e a câmera faz um close, algum expectador-sonoplasta completa a cena com um ruído de beijo estalado! Eis o sucesso do filme.

7. Titanic (1997)

Ok, o filme foi um sucesso, permanece como a maior bilheteria do cinema, rende paródias até hoje e formou uma legião de fãs. Mas, combinemos, ele não larga seu lado tosco! Para poder assistir as belas cenas no naufrágio, o expectador tem que acompanhar um pastiche de romance, protagonizado por um Leonardo Dicaprio ainda pouco experiente. Na época em que estava em cartaz, ainda éramos obrigados a escutar as meninas gritando “Leo, Leo”. A única coisa que salva é a morte de Leo no fim!

6. Um Pequeno Romance (1979)

O filme é um romance sem sal! E sem pimenta-cuminho, sem orégano ou qualquer outro tempero! É tedioso do inicio ao fim! Um romance que nem o mais empolgado apaixonado terá paciência! O típico filme que depois de assistir, chorar de raiva, você se esquece da história.

5. Match Point – Ponto Final (2005)

Woody Allen já fez filme, como Noivo Neurótico, Noiva Nervosa, Manhattan, Hannah e Suas Irmãs ou Melinda e Melinda. Match Point, no entanto, foi triste. A história é chata, o desenvolvimento é lento e nas cenas de sexo, Allen não explora direito os atributos, digamos, visuais de Sacarlett Johansson. Apenas a hora do assassinato empolga! Para, na próxima cena, voltarmos ao marasmo! O mais impressionante é o sucesso de crítica e público. Incompreensível! Woody Allen parece que só por ter uma ótima seleção musical, um bom elenco e uma alusão muito da canalha do livro Crime e Castigo, de Dostoiévisky.

4. A Paixão de Cristo (2004)

A Paixão de Cristo e de Mel Gibson é um engodo que consegui enganar milhões de fies! Não bastasse Mel Gibson ser um péssimo diretor, esta versão das últimas horas de Cristo foi uma violência sem sentido! E esteticamente, as seqüências de flagelo são pobres, sem inovações ou relevância. A violência de Kill Bill, de Tarantino, é muito mais elevada do que a de Gibson! E o que mais causa raiva: ao invés do público observar aspectos estéticos ou a história em si (o enredo do filme é pobre), elas pareciam que estavam assistindo uma encenação da paixão em uma paróquia, como se fosse um ritual, e não um filme!

3. A dança dos Vampiros (1967)

Todo o grande artista tem um instante de baixa qualidade. Em sua maioria, esses instantes ainda são melhores do que a média geral das produções. Mas, quando esse instante é pior do que a média, não tem choro nem vela! Este filme de Polanski é um horror! Em tese, deveria ser um terrir (uma comédia com pitadas de terror). Ele não provoca nem dor de estômago! Os vampiros não causam nem medo nem riso, as seqüências de ação um tédio, os cenários ridículos. Ao contrário de Satyricon, que tinha boas imagens, ou de Match Point, que tinha um bom elenco e boas músicas, nada se salva em A Dança dos Vampiros. Depois de assisti-lo, nos perguntamos: onde o Polanski tava com a cabeça!

2. Instinto Selvagem 2 (2006)

É o filme que você entra na sala de projeção sabendo que não sairá boa coisa. E quando sai, se pergunta como ainda cai nessas armadilhas de produtores. O filme é ridículo, as atuações são podres e as pernas da Sharon Stone não são mais o que foram. Nem o suspense provoca calafrio. A maior tristeza é saber que haverá outra continuação…

1. Irreversível (2003)

Gaspar Noe queria fazer uma obra de arte chocante. Ele não conseguiu passar do chocante! O filme narra a busca de um homem pelo estuprador e assassino de sua esposa. Tudo de trás para frente.

A técnica de montar o filme de trás para a frente não é nova. Foi feita magistralmente por Nolan em Amnésia. Nesse último caso, a razão pretendia colocar o espectador na situação do protagonista, vítima de doença que o impedia de lembrar os últimos acontecimentos.

Em Irreversível, o diretor alegou a mesma razão: nos colocar no lugar d a mulher vítima de estupro. Porém, foi total insucesso. A verdadeira função da montagem é esconder a fragilidade do enredo: uma mulher grávida vai para uma festa com o marido e amigo. Quando sai sozinha é violentada por 15 minutos e morre. O marido vai atrás e tenta descobrir o assassino.

Tudo é tosco: a cena de estupro é extremamente mal feita – depois de alguns minutos, ficamos indiferentes; a seqüência em que uma cabeça é destroçada serve apenas para chocar! E, depois de assistirmos um banho de sangue, acompanhamos os eventos anteriores Nessa parte, o Noe parece querer justificar as cenas violentas. Entretanto, a história não se sustenta.

Os diálogos ridículos sobre liberdade sexual não justificam nada. Fica claro que o diretor queria apenas fazer algumas cenas que chocassem e nada mais. E, ao tentar dar um sentido artístico, demonstra-se incompetente!

O problema não são as cenas fortes. Muitos grandes filmes são violentos. No entanto, essas obras de artes, são geniais do início ao fim. O trabalho de Noe, no fim, não deixa nada nas nossas cabeças, só vontade de chorar de raiva!

10 Filmes baseados em fatos reais que inspiram

 

Filmes baseados em fatos reais, quando bem feitos, sempre dão aquela vontade de provar para nós como existem pessoas batalhadoras, histórias tristes e suspenses reais.Acabam, toda vez, inspirando-nos a pensam melhor nos fatos e acreditar que tudo é possível. Nesta lista, elegemos os 10 filmes que nos inspiraram e entreteram.

Alguns filmes ótimos acabaram ficando fora da lista, mas não deixam de ser ótimos, ‘Garota, Interrompida’, e até mesmo os LEVEMENTE baseados em fatos reais ‘O Massacre da Serra Elétrica’ e ‘Horror em Amityville’.

10. O Exorcismo de Emily Rose

‘O Exorcismo de Emily Rose’ é um suspense psicológico, assusta, espanta, mas em nenhum momento ele se mostra como mais um terror explícito. E é baseando-se nesse diferencial que o filme é ótimo e inovador. Inspirado em história real, o filme conta o drama vivido por uma jovem de 19 anos possuída pelo demônio em um dos raros casos do tipo reconhecido oficialmente pela Igreja. No filme, a protagonista Laura Linney interpreta o papel de uma advogada que defende um padre (Tom Wilkinson) acusado por uma sessão de exorcismo realizada em uma adolescente chamada Emily Rose que, segundo ele, havia sido possuída pelo demônio.

Assim como em ‘O Exorcista’, fica à critério do espectador acreditar ou não que a garota foi realmente possuída pelo demônio, já que o diretor enfoca os dois lados da história: O caso da garota foi à justiça porque o padre Richard Moore é acusado de matá-la durante o exorcismo, enquanto o promotor diz que a garota tinha epilepsia psicótica. Em qual lado você acredita?

‘O Exorcismo de Emily Rose’ é um ótimo suspense psicológico, que foge das regras hollywoodianas de filmes de terror, ao apresentar um roteiro distinto e inteligente.

9. Munique

Durante as Olimpíadas de 1972 em Munique, na Alemanha, um grupo de atletas israelenses é feito refém e depois morto por extremistas árabes. Depois do massacre, o governo de Israel reúne cinco agentes para localizar e aniquilar os onze homens responsáveis pelo planejamento do atentado. Dos acontecimentos desta busca, o diretor Steven Spielberg entrega ao público um de seus filmes mais politizados e tensos. Saem de cena as conhecidas imagens poéticas do cineasta e, em seu lugar, entra uma montagem nervosa, carregada de cenas sanguinolentas, que chegam a beirar o impacto de outra obra do diretor, O Resgate do Soldado Ryan. Com momentos de intenso suspense, Munique empolga e tem o mérito de não cair em julgamentos unilaterais, mostrando que, quando o assunto é guerra, cada lado tem seus motivos para acreditar estar com a razão.

Munique é baseado no livro “A Hora da Vingança”, de George Jonas, que está voltando às livrarias do país. A obra foi adaptada para o cinema pelo dramaturgo Tony Kushner (Angels in America) e pelo roteirista Eric Roth (Forrest Gump) e ficou bastante longa: tem 164 minutos.

8. Titanic

Ok, ok. Falar sobre ‘Titanic’ pode ser brega para alguns. Mas estes devem se lembrar que ainda é o filme com maior bilheteria da história do cinema, e muitos choraram com o romance de Jack e Rose, usando como fundo a história real do navio.

Quando o Titanic afundou, 1.500 pessoas caíram no mar. Seis foram tiradas das águas, incluindo eu – seis entre 1.500. Momentos depois, as setecentas pessoas nos barcos salva-vidas não podiam fazer nada a não ser esperar… esperar para morrer, esperar para viver, esperar por uma absolvição que nunca viria. A jornada de Titanic começa no seu túmulo glacial a quatro mil metros da superfície do oceano. Um ambicioso caçador de tesouros a procura de um diamante de valor inestimável, traz à tona uma história que não foi contada. A tragédia se atenua para descortinar o majestoso palácio que foi o Titanic, onde o destino entrelaça a vida de dois jovens corações.

Rose de Witt Bukater (Kate Winslet) é uma jovem de 17 anos, da classe alta americana, desesperada para escapar das rígidas regras de comportamento de sua classe social privilegiada. O encontro fortuito de Rose com um jovem passageiro, de mente aberta da terceira classe, chamado Jack Dawson (Leonardo DiCaprio), abre seus olhos para o mundo que vibra além de sua gaiola dourada. À medida que sua amizade se transforma numa paixão proibida, Rose e Jack dão início a um integrante mistério que ecoa através dos anos, até o presente. Nada na Terra irá se impor entre eles – nem mesmo uma coisa tão inimaginável como o naufrágio do Titanic.

7. Meninos não Choram

Uma história verdadeira sobre esperança, medo e a coragem de ser você mesmo, Meninos Não Choram é “Um dos Melhores Filmes de 1999” (National Board of Review). Aclamado pela crítica, com duas indicações ao Oscar e dois Globos de Ouro, este drama deve ser visto.

Baseado na história real de Teena Brandon, Boys Don’t Cry relata a juventude de uma jovem garota que decide assumir sua homossexualidade, mas para fugir do preconceito e negação da sociedade adota nova identidade, transformando-se no garoto Brandon. Do meio dos Estados Unidos, surge um ser com uma vida dupla extraordinária, um triângulo amoroso complicado e um crime que abalaria o interior do país. Brandon Teena foi um forasteiro que encantou a pequena comunidade rural de Falls City, no estado de Nebraska. As mulheres o adoravam e quase todos que conheciam esse recém-chegado carismático eram atraídos por sua inocência encantadora. Porém, o personagem mais famoso e amigo fiel da cidade tinha um segredo: ele não era quem as pessoas pensavam ser. Em Lincoln, sua terra natal, a apenas 120 quilômetros dalí, Brandon Teena era uma pessoa diferente, envolvido numa crise pessoal que o assombrou durante toda a sua vida. Como muitos jovens, ele cometeu erros e, quando Brandon impõe-se entre seu novo amor, Lana, e o amigo dela, John (Peter Sarsgaard), o mistério desdobra-se em violência. Em sua vida singular e curta, Brandon Teena foi, ao mesmo tempo, um amante arrebatador e um forasteiro preso numa armadilha, um “ninguém” empobrecido e um sonhador elaborado, um ladrão audacioso e a vítima trágica de um crime injusto.

Meninos Não Choram explora as contradições da identidade e juventude americana através da vida e da morte de Brandon Teena. Através de um caos de desejo e assassinato, surge a história de um jovem americano à procura do amor, de si mesmo e de um lugar para chamar de lar.

6. Gia – Fama e Destruição

Em tom de documentário, já que é baseado na história real, é narrada a vida de Gia Maria Carangi (Angelina Jolie), uma jovem da Filadélfia que tenta a sorte em Nova York e logo se torna uma das top models mais requisitadas do mundo, sendo inclusive capa da Vogue e da Cosmopolitan. Mas sua fama meteórica vem acompanhada de uma paixão homossexual por Linda (Elizabeth Mitchell), que se tornaria o grande amor da sua vida mas era um relacionamento instável. Esta insegurança no amor, na família e em diversos momentos da sua vida a transformam em uma viciada em heroína, sendo que esta dependência às drogas cada vez mais incontrolável provocaria sua decadência.

Considerado por todos da equipe do Cinepop como o melhor trabalho de Angelina Jolie, ‘Gia – Fama e Destruição’, lançado por aqui somente em vídeo (em 1995) é também o filme mais forte da atriz.

5. O Jardineiro Fiel

Após mostrar seu talento para o mundo todo no ótimo e violento ‘Cidade de Deus’, Fernando Meirelles volta à sua função de diretor e nos prova que o sucesso de seu primeiro filme não foi um golpe de sorte: ‘O Jardineiro Fiel’ é um conto atemporal, justo e perfeitamente alinhado.
Com um roteiro informal, bem estruturado e inteligente, Meirelles conseguiu soltar toda a sua imaginação em uma direção de arte, fascinante, bem fotografada e deslumbrante.

O elenco de estrelas também capta a seriedade do filme e torna-o ainda mais consistente, com interpretações profundas. Ralph Fiennes como sempre está perfeito, e lidera o elenco do filme com uma força e sensatez ecstasiante. A belissíma Rachel Weisz também marca grande presença na tela, com sua expressão enigmática.

Em uma área remota no Quênia (África), uma ativista é encontrada brutalmente assassinada. O principal suspeito pelo crime é seu sócio, um médico que se encontra foragido. Perturbado pela culpa e assobrado pelas infidelidades da esposa, Justin Quayle (Ralph Fiennes) surpreende a todos ao embarcar em uma odisséia que o leva a três continentes para descobrir o que há por trás da morte da esposa.

A conclusão chega a emocionar os mais fortes, além da bela mensagem passada.
Um filme sentimental, que mostra à Hollywood o que eles necessitam urgente: conteúdo e arte!

4. Na Natureza Selvagem

Obra-prima do diretor Sean Penn, Na Natureza Selvagem é um filme tocante e inspirador, e te faz repensar na vida em vários momentos da projeção.

Com uma fotografia belíssima e uma trilha sonora composta pelo incrível Eddie Vedder (Pearl Jam), o longa é, literalmente, uma viagem.

Após concluir seu curso na Emory University, o brilhante aluno e atleta Christopher McCandless (Emile Hirsch) abre mão de tudo o que tem e de sua carreira promissora. O jovem doa todas as suas economias – cerca de US$ 24 mil – para caridade, coloca uma mochila nas costas e parte para o Alasca a fim de viver uma verdadeira aventura. Ao longo do caminho, Christopher se depara com uma série de personagens que irão moldar sua vida para sempre.

3. Erin Brockovich – Um Mulher de Talento

Julia Roberts criou uma personagem tão interessante, que dá até vontade de conhecer a famosa e batalhadora Erin Brockovich.

Erin Brockovich é mãe de três filhos e começa a trabalhar em um escritório de advocacia, após seu advogado sofrer um acidente. Depois de descobrir várias fichas médicas arquivadas envolvidas em casos de contaminação de água, Erin começa uma luta difícil que mobiliza centenas de pessoas a conseguir ganhar um processo de 333 milhões de dólares de indenização.

A própria Erin Brockovich aparece numa ponta, logo no início do filme, como uma garçonete que serve Julia Roberts e seus filhos.

2. O Informante

Um filme que mostra a coragem de um homem ao lutar contra uma grande corporação, mesmo que isso lhe custe sua família e liberdade. Isso é O Informante, um dos melhores filme de 99.

É angustiante acompanhar a história de Jeffrey Wigand (uma história verídica), que luta com todas as suas forças pela verdade. Sua vida vai, aos poucos, desmoronando. Nessa luta, ele perde sua família (sua esposa vai embora com as filhas), sua casa, e sua liberdade, já que cada passo seu é vigiado pelos espiões da Brown & Williamson, a tal empresa contra a qual ele luta.

É muito interessante também a luta pessoal entre o personagem de Al Pacino e o diretor da emissora de TV, para que o programa 60 Minutes, no qual Jeffrey conta toda a verdade, vá ao ar.

Juntando essa história tensa, com uma trilha idem e uma fotografia incrível (que colabora ainda mais para a tensão do filme), O Informante chega ao limite do sufocante, deixando o espectador grudado na cadeira à cada minuto.

1. Prenda-me se For Capaz

Confesso que gosto da dupla Steven Spielberg e Tom Hanks, todos os filmes deles são um sucesso de bilheteria, agora Léo DiCaprio, resolveu se juntar para garantir um filme divertido. Muito divertido.

Prenda-me se for capaz, é baseado em fatos reais, da vida de Frank Abagnale, Jr, um garoto de 17 anos, que está enganando a polícia e torna-se um gênio na arte da falsificação de cheques.
Esse divertido jogo de gato e rato, mostrado, antecipadamente pelos créditos, nos leva a um filme leve, com algumas cenas cômicas, onde mesmo sem explicar detalhadamente como esse garoto conseguia ir tão longe, faz com que o telespectador torça ou pelo policial solitário, vivido por Tom Hanks, ou pelo garoto em busca de atenção e aventura, vivido por Leonardo .

Tom Hanks, está muito bem no filme, em um papel onde mesmo fazendo o policial durão, vai conquistando a confiança e a atenção do público, já que ele também quer atenção de seu criminoso Frank . Um policial que passa o Natal solitariamente, não por ser extremamente competente, mas por não ter familia.

Já Leo, que também está muito bem no filme, vive enganando as companhias aéreas, não por ser realmente um grande criminoso, mas para conseguir dinheiro para ter novamente a sua familia de volta. E como DiCaprio tem realmente um rosto de menino, especialmente nas cenas de colégio, ficou ótimo.

Um ponto chave do filme é que Frank, que tinha uma familia bem financeiramente, tem o seu mundinho desmoronar, quando o pai perde o dinheiro e a mãe o divórcio, ele então foge de casa. Ela volta a ter nova familia, e o pai, continua fugindo da receita federal, é com esse pai , que sempre deu apoio as trapulias do filho, que ele mantem contato, e que não quer que o filho pare de viver a fantasia de ter dinheiro e ser rico, mesmo que seja falsificando cheques.

O filme é todo cheio de surpresas, tem uma narrativa interessante, não é cansativo e o visual típico do filme (especialmente as mulheres), é outro atrativo a mais.

 

10 Comédias Românticas mais Românticas

Como já advertia o Ministério da Saúde: “Fazer listas. Fazer listas é muito perigoso”. Ou teria sido um romancista??? Enfim, sei, estou correndo risco de vida fazendo listas sobre cinema. Principalmente começando com as 10 melhores comédias românticas da minha vida – sei, vou começar a usar colete a prova de balas!

10. Mensagem Para Você

Gente, eu vi esse filme uma única vez! E foi logo na semana de Estreia. Tem o mérito de ter sido o primeiro filme – pelo menos o primeiro com repercussão – a falar de relações amorosas via internet. Na vida real, o personagem de Tom Hanks, proprietário de uma super-livraria, e Meg Ryan, dona de uma pequena loja de livros infantis, se odeiam. Mas, nos e-mails, eles se amam! A história é uma delícia! As cenas relacionadas à internet podem não surpreender tanto hoje, mas, na era pré-banda larga, foi genial.

9. Como se Fosse a Primeira Vez

Quando o leão-marinho vomitou em cima de uma das personagens, disse: “esse filme vai ser um horror!” Mas não se enganem! Ele é fofo! Esse início parece estar lá só para enganar o público. Se a história da mulher que se esquece do ocorrido no dia anterior nos angustia, as tentativas de Adam Sandler de conquistá-la são impagáveis! A história se equilibra muito bem entre o drama e o cômico. As armações de Sandler para reconquistar a personagem de Drew Barrymore todos os dias seguram muito bem a primeira metade do filme. Só não aconselho aos homens que já namoram ou são casados a muito tempo de assisti-lo junto com suas companheiras: elas vão reclamar que você nunca mais deu se quer uma pétala de rosas!

8. Do Que As Mulheres Gostam

Se em Como se Fosse a Primeira Vez sua mulher vai ficar reclamando de como nos últimos dez anos você não abriu a porta do carro, com Do que as Mulheres Gostam ao menos você entenderá como a cabeça delas funciona! O filme é uma cônica sobre o universo dessas tão complicadas mulheres, que preferem descobrir que transaram com um gay do que levar um fora do ficante! Vai entendê-las! Para os homens, melhor que o romance, é sentir-se como um invasor do universo feminino. Depois de assistir ao filme, podemos dizer: entramos no banheiro feminino! Ok! Ok! Não perguntei para nenhuma mulher se as histórias procedem, mas o filme é bem convincente! Vale também por ver Mel Gibson em sua fase pré-cineasta-profeta. Você, novamente meu amigo homem, corre o risco de escutar da boca de sua namorada a piada infame: “Ah, um filme do MEU Gibson!”

7. Uma Linda Mulher

Tenho um trauma com esse filme. Demorei anos para vê-lo! Na verdade, só o assisti uns dois anos atrás na Quinta no Cinema, no SBT. A história virou clássica! Acho que é mais por isso que coloquei na lista. Sabe como é: as pessoas querem ver os clássicos na lista. Sim, sim, esse filme já é clássico, apesar de a Julia Roberts continuar um pedaço! Mais do que o executivo que se apaixona por uma prostituta – sinceramente Olavo e Bebel, da novela Paraíso Tropical interpretaram o papel bem melhor, e em horário nobre! – o filme vale por ser uma dos grandes papais de Julia Roberts. Não é o que mais gostei, mas ainda sim é saboroso!

6. Alguém Tem que Cede

É mais que um romance. É A comédia! Talvez uma das mais divertidas dessa lista! Não só pela história do homem na idade do lobo namorando uma ninfeta! Nem apenas pela disputa que vem em seguida, onde o mesmo cinqüentão luta contra um jovem médico pelo amor da mãe da ninfeta! Mas, principalmente, pelas atuações de Jack Nicholson e Diane Keaton. Eles protagonizam a melhor cena (cômica) de sexo na idade madura de todo cinema! Uma delícia!

5. Tudo Acontece em Elizabethtown

O filme de Cameron Crowe é mais do que uma excelente seleção musical. Um executivo (Orlando Bloom) volta para a cidade natal para o enterro do pai e se apaixona por uma aeromoça (Kirsten Dunst) – e que aeromoça! O diretor coloca situações tristes, como um velório, na fronteira entre o cômico e o lírico. Destaca-se no elenco Susan Sarandon, como a viúva odiada pela família do marido. Uma das seqüências mais emocionantes é a viagem de Bloom pelo interior dos Estados Unidos lançando as cinzas de seu pai ao vento. Tudo acompanhado de uma trilha sonora bem pop!

4. Simplesmente Amor

Uma maneira de medir a criatividade de uma comédia romântica é ver o que o diretor vai inventar para o casal terminar junto. Simplesmente Amor já merece entrar na lista porque conta várias histórias de amor, e todas com uma solução bem criativa. Sim, ele é mais do que a primeira produção americana na qual Rodrigo Santoro teve fala! Os “causos” são romances singelos, divertidos e cativantes. Tem amor de tudo quanto é jeito: amor na infância, amor no trabalho, amor entre estrangeiros, tem até amor no poder! Sim, o primeiro-ministro inglês se apaixona por uma plebéia! O filme tem outro mérito: no fim, não há uma união de todas as tramas. Não sei o porquê o diretor optou por esse fim. Mas, entre não unir as histórias e forçar um final, é melhor deixar cada um em seu canto. Ele se saiu bem. Afinal, não se pode faze chover sapos todos os dias no cinema!

3. Abaixo o Amor

Não chega a ser lisérgico. Poderíamos chamar de psicodélico. Ou, simplesmente, um visual anos 50 animal! Mais que uma produção de artes excelente, o filme tem ótimas atuações, uma história de amor com reviravoltas, uma romance adorável e uma crônica sobre o comportamento da década de 50 e da nossa década! As cenas são bem resolvidas e as piadas tem o time preciso. Mais do que o suficiente para um terceiro lugar.

2. Um lugar chamado Notting Hill

Chegou a hora de confessar: eu já chorei vendo comédia romântica! – e foi nessa!! Muitos falam que elas são fúteis, alienantes, lixo cultural, previsíveis. Isso tudo vai depender do diretor. Mas, no caso do nosso segundo lugar, esses adjetivos cabem perfeitamente. Logo no começo, sabemos que o casal vai se separar no meio do filme e no fim ficarão juntos, ricos e felizes! Mas dentro do máximo estereotipo, o filme emociona e mantém o ritmo. E não é só: a história prende, Julia Roberts está muito bem e Hugh Grant está em ótima performance. Ah, tem mais uma coisa: a trilha sonora é ótima. Principalmente a música She. É justamente quando ela toca, no final do filme, que eu choro. Pelo menos, até a última vez foi assim…

1. Embriagado de Amor

Se até agora você só fez me xingar pelas escolhas, agora você terá mais um motivo. Ou, se você acha toda comédia romântica um lixo, assista o meu primeiro lugar.

Não se trata de uma comédia romântica qualquer. Nem de um filme qualquer. Poucas pessoas para quem sugeri o filme gostaram. De fato, não é fácil a digestão. Entretanto, é o único dessa lista que digo com tranqüilidade: aqui se fez arte!

O filme conta a vida de Barry Egan, que se apaixona pela personagem de Emily Watson, sofre pressões no trabalho e da penca de irmãs, se envolve com máfia do disque-sexo, e compra potes de pudim para fazer uma viagem.

Mais que uma história inusitada, Paul Thomas Anderson dá status de arte para a comédia romântica. Do enquadramento ao som, da fotografia às atuações (foi com esse filme que passei a respeitar Adam Sandler), tudo impecável! Pegue a trilha sonora: ela ora parece ir contra tudo que está na tela, ora parece reforçar o que assistimos.

O filme é incompreendido, mas não incompreensível. Vale conferir! E por favor, não me matem se não gostarem! Se quiserem, podem encher minha caixa de e-mail com listas!

As 10 Cenas mais quentes de Angelina Jolie

Filha do ator Jon Voight e da ex-atriz e modelo Marcheline Bertrand, Angelina sempre se destacou pelas suas ótimas atuações. Já não bastasse o talento, a garota sempre mostra um pouco de seu corpo em todos os seus filmes.

A atriz sempre encabeça a lista das mais sexies e belas atrizes. Não é por menos. Confira abaixo as cenas em que Angelina deu um show de sensualidade:

10. Alexandre
Uma Angelina Jolie malvada e manipuladora engata uma conversa sobre o futuro de seu filho, Alexandre, tentando seduzi-lo de maneira implícita. É assim a aparição de Jolie em ‘Alexandre, O Grande’.
Alexandre, o Grande foi um filho desejando desesperadamente a aprovação do pai inflexível e marcado pela batalha, dividido e conflituado em relação ao legado da mãe… um conquistador incansável que nunca perdeu uma batalha e guiou seus soldados aos limites do mundo descoberto… um visionário cujos sonhos, façanhas e destino ecoam pela eternidade, que ajudou a moldar a face do mundo como o conhecemos hoje. Ele foi tudo isso e muito mais.

9. O Colecionador de Ossos
De uma maneira sensual e única, nossa Angie tenta pegar um pedaço de papel com uma pinça, caída na cama em que um Denzel Washington moribundo está deitado, enquanto ele tenta descobrir a identidade do assassino de ‘O Colecionador de Ossos’.

No filme, Lincoln Rhyme (Denzel Washington) era um importante policial, até uma viga cair em cima dele durante uma investigação e deixá-lo tetraplégico. Ele pensa então em cometer eutanásia, porém, quando um novo serial killer parece querer lhe dizer algo, ele contará com a ajuda de Amelia Donaghy (Angelina Jolie) para resolver o mistério criado pelo novo assassino.

8. Uma Vida em Sete Dias
Uma Angelina Jolie mais loira que Marylin Monroe, bêbada e transtornada, se junto a um grupo de trabalhadores enquanto faz uma matéria, e se joga nas ruas cantando ‘Satisfaction’, de Rolling Stones. Mesmo com um boné de baseball na cabeça, Jolie continua Sexy, além de nos proporcionar uma das mais engraçadas cenas de sua carreira.

No filme, Lanie Kerigan (Angelina Jolie) é uma repórter de sucesso da TV Seattle que leva uma vida superficial e infeliz, ao mesmo tempo em que acredita ter tudo o que interessa na vida: um lindo apartamento, um emprego em uma grande emissora de TV e ainda um namorado superstar (Christian Kane). Entretanto, ao ir ás ruas para entrevistar um profeta chamado Jack, que nunca errou nenhuma de suas previsões, ele diz a Lanie uma série de previsões absurdas, como uma chuva de granizo e um grande terremoto em Los Angeles, e a última delas é que Lanie só tem sete dias de vida. Inicialmente ele não acredita, e acha que é somente uma armação, até que ela acorda no outro dia, e está tendo um terremoto e uma chuva de granizo. É então que ela decide viver intensamente seus últimos dias de vida.

7. 60 Segundos
“O que é mais sexy? Transar ou Roubar carros?”
Com esta frase, Angie começa a se pegar com Nicolas Cage enquanto tentam roubar um carro em 60 Segundos. E a atriz não mede esforços para demonstrar sua sensualidade: senta no câmbio do carro, se balança e sai de fininho quando a coisa começa a esquentar.

O Superstar Nicolas Cage e a sexy Angelina Jolie pegam uma implacável onda de velocidade e adrenalina neste sucesso repleto de ação, tensão e sensualidade. O lendário ladrão de automóveis Randal “Memphis” Raines (Cage) pensava ter deixado a vida de trambiques para trás – até se ver forçado a deixar sua aposentadoria para, num esforço extremo, salvar seu irmão caçula (Giovanni Ribisi) da ira de um terrível mafioso. Mas com a velocidade em excesso e vontade intensa, Memphis imediatamente reúne sua antiga equipe – entre eles Robert Duvall e Will Patton – e pisa fundo no acelerador numa alucinada corrida para realizar um radical roubo de carros.

6. Lara Croft – Tomb Raider
Uma Angelina Jolie peituda, com roupas mínimas, e uma trança gigante nos cabelos se joga de uma corda, pula, salta, e atira sem parar enquanto tenta matar um robô, logo na primeira cena de ‘Lara Croft – Tomb Raider’. Com um físico invejável, Jolie literalmente destrói o robô malvado.

No filme, Lara Croft (Angelina Jolie) é filha de Lord Henshingly Croft (Jon Voight), um célebre arqueólogo que desapareceu em 15 de maio de 1985. Lara trabalha como foto jornalista e foi criada na aristocracia britânica, até que um dia ouve o som de um relógio na sua mansão e o localiza em um compartimento secreto. Na verdade este relógio é “O Olho Que Tudo Vê”, que começou a funcionar sozinho na primeira fase do alinhamento dos planetas, algo que só acontece a cada cinco mil anos.

5. Roubando Vidas
A policial fechada e problemática interpretada por Jolie acaba se abrindo – literalmente – para seu ajudante nas investigações (Hawke) e faz sexo com ele no Hotel. Uma cena um tanto quanto forte para uma atriz de sucesso, já que Jolie não mede esforços ao ficar nua e demonstra química total com seu parceiro em cena.

Angelina Jolie é uma agente do FBI, perita em perfil criminal, que se envolve com uma testemunha chave quando está na perseguição de um serial killer que há 20 anos vem assumindo as identidades de suas vítimas. Ela se depara rodeada de suspeitos e ninguém para confiar.

4. Lara Croft – Tomb Raider: A Origem da Vida
Nada melhor do que uma Angelina Jolie somente coberta por um lençol, seduzindo seu ex-namorado de uma maneira selvagem, somente para prendê-lo com uma algema aos pés de uma mesa, minutos antes de fugir em disparada.

O filme começa na Grécia, em um casamento tradicional da região, é quando um terremoto desenterra um templo de Alexandre, o Grande. Dentro do templo, possuí uma esfera dourada que serve como mapa para achar a Caixa de Pandora. Logo após a cena, a tela se abre no mar, com Lara Croft fazendo acrobacias com o Jet Sky, e de biquíni. Lara precisa achar a esfera que serve como um mapa para a caixa de Pandora,
que se aberta, pode destruir o mundo com doenças.

3. Sr. e Sra. Smith
É difícil eleger apenas uma cena em que Angelina Jolie dá um show de sensualidade neste filme. A primeira mostra a atriz só de camisetão, Brad Pitt abobado, e uma casa destruída. É assim que o casal Smith se entende. Jolie simplesmente perfeita em um dos filmes em que ela aparece mais bela, tão bela que tira muito do brilho de Pitt, no longa de mais sucesso de sua carreira. Mas de todas as cenas mais sexies do filme (que possuí milhares), está Jolie, em um espartilho de couro preto, apertado e marcando todas suas curvas, assassinando um traficante e pulando de um prédio com sua “bolsa-corda”. E também um tango matador entre Pitt e Jolie que marcou história… Precisa dizer mais algo?

Sr & Sra Smith é uma sexy comédia de aventura. John (Brad Pitt) e Jane Smith (Angelina Jolie) são o casal perfeito. Eles têm tudo: uma casa perfeita, os empregos perfeitos e um casamento tedioso também perfeito. Mas os dois guardam um segredo: eles são na verdade perigosos assassinos que trabalham para organizações rivais. Quando um recebe a tarefa de matar o outro… é aí que a diversão começa! O resultado é um espetáculo de cenas de ação, pois cada um põe em prática suas extraordinárias habilidades, levando o casamento ao limite.

2. Pecado Original
Mesmo não se dando muito bem nos bastidores, a química entre Jolie e Antonio Bandeiras em ‘Pecado Original’ é infalível. Prova disso é a cena em que os dois se pegam na cama, em um sexo selvagem, que o diretor dedicou um minuto inteiro do longa somente para mostrar ambos nus, na cama, em todas as possíveis posições sexuais em que pudessem aparecer. E é claro, lá está Jolie nua novamente, com seus fartos peitos à mostra.

No filme, Um rico comerciante de café cubano acerta os detalhes de seu casamento com uma mulher por quem se apaixonou através de cartas. Logo que a futura esposa chega em sua casa, ele descobre que ela é uma impostora, que não o ama e que está interessada apenas no seu dinheiro.

1. Gia – Fama e Destruição
Considerado por todos da equipe do Cinepop como o melhor trabalho de Angelina Jolie, ‘Gia – Fama e Destruição’, lançado por aqui somente em vídeo (em 1995) é também o filme mais forte da atriz. Mas em meio a todo o drama do projeto, a cena tão falada em que Jolie faz sexo com sua namorada, é a mais sexy de sua carreira. Jolie aparece nua, pulando em ensaios fotográficos e drogada, mas nenhuma cena é mais chocante à que ela se entrega ao seu grande amor, uma mulher. Uma cena única e memorável.

Em tom de documentário é narrada a vida de Gia Maria Carangi (Angelina Jolie), uma jovem da Filadélfia que tenta a sorte em Nova York e logo se torna uma das top models mais requisitadas do mundo, sendo inclusive capa da Vogue e da Cosmopolitan. Mas sua fama meteórica vem acompanhada de uma paixão homossexual por Linda (Elizabeth Mitchell), que se tornaria o grande amor da sua vida mas era um relacionamento instável. Esta insegurança no amor, na família e em diversos momentos da sua vida a transformam em uma viciada em heroína, sendo que esta dependência às drogas cada vez mais incontrolável provocaria sua decadência.

As 10 Animações Mais Animadas da Era Digital

Em 1995, Toy Story iniciou a era dos desenhos animados digitais. Na época, se falou em moda passageira. Hoje, a animação computadorizada é o setor que mais cresce no cinema; mesmo com várias estúdios produzindo esse tipo de animação, são a Pixar/Disney e a Dreamworks que brigam pela liderança.

Mesmo com pouco mais de dez anos de “tradição”, já se pode fazer uma lista das melhoras animações… até agora…

Menção Honrosa

Duas menções honrosas: a primeira, ao Scrat, o esquilo da série Era do Gelo, já uma das personagens mais cultuadas da animação; a segunda, ao filme dos Simpsons, o primeiro longa-metragem da maior séria de animação da tv mundial – e totalmente em 2-D.

10. Madagascar (2005)

A produção da Dremworks foi a quinta mais rentável da era digital. A história de animais do zoológico de Nova York que vão parar na África é deliciosa. Em Madagascar eles se vêem presos por um grupo de lêmures. As imagens são boas, mas ainda devendo para filmes como ‘Shrek’. A história é leve, as piadas ao gosto do publico mirim é um mérito do filme; afinal, cada vez mais as produções se preocupam com os pais, muitas vezes fazem um humor adulto. ‘Madagascar’ oferece para os pais a gangue de pingüins.

9. Os Incríveis (2004)

Os Incríveis além de terem tido uma ótima bilheteria nos cinemas, dosou muito bem os temperos ação e comédia de costumes. O filme claramente se divide em duas partes: na primeira, encontramos Os Incríveis em um cotidiano morno; na segunda, a ação corre solta, em empolgantes seqüências. A primeira parte é mais voltada para os adultos, a segunda às crianças. No DVD, é imperdível o curta metragem sobre o bebê.

8. Toy Story (1995)

Pelo fato de ter sido a primeira animação digital, ela já merece entrar na lista. Marcou época, a produção foi a primeira parceria entre os estúdios Disney e a Pixar. A história é certeira no imaginário infantil: quando não há ninguém observando, os brinquedos tomam vida. Qual criança nunca imaginou os seus brinquedos tomarem vida?

7. Carros (2006)

Mais uma produção Pixar. Ao contrário do que normalmente ocorre em suas produções, neste trabalho o estúdio se preocupou menos com os pais e mais com as crianças. Muita ação, aventura, romances e corridas eletrizantes. A história trata de amizade e da importância que as relações humanas têm nas nossas vidas. Na tentativa de chegar à Califórnia, o carro de corridas Relâmpago McQueen se perde na Rota 66 e chega em uma cidade esquecida pelo mundo. Lá, aprenderá que ‘o verdadeiro sentido do encontro é a busca’ e que nenhuma conquista tem importância se não tivermos quem amamos por perto. As vezes, o filme peca por ser um pouco sem sal em certas partes. Outro mérito: computação gráfica de primeira capaz de humanizar os carros.

6. A Noiva Cadáver (2005)

Nem só de computador vive a era digital. Muito se fez fora dos computadores desde Toy Story. Alguma das melhores animações não digitais foram com base na técnica stop motion: Fuga das Galinhas renovou o gênero, Wallace e Gromit é um clássico antes mesmo de seu longa-metragem, mas foi A Noiva Cadáver, de Tim Burton, que melhor uso a técnica das massinhas e narrou um belo e surreal romance entre um homem e uma cadáver.

5. Monstros S. A. (2001)

Novamente deu Pixar!!! Nosso 5ª lugar foi uma das mais rentáveis produções da safra digital. O enredo se baseia na lenda dos monstros do armário: em um universo paralelo, existe uma terra de monstros que só conseguem obter energia elétrica através dos gritos das crianças. Uma explicação genial! Excelente animação, história empolgante e piadas maravilhosas. Isso é Monstros S. A.

4. Bee Movie – A História de uma Abelha (2007)

Este foi um presente de última hora, uma das melhores coisa que já se fez em animação. Em resumo, a história fala de uma abelhinha que se recusa a passar o resto de sua curta vida fazendo a mesma coisa. A medida que os fatos vão ocorrendo, um aparente filme infantil se torna uma sofisticadíssima comédia non sense que poucas crianças rirão e todos os pais vão achar genial. E tudo sob a batuta de Jerry Seinfeld.

3. Shrek 1 (2001) e 2 (2004)

De diferentes formas, ambos os filmes tem seu destaque: o primeiro foi marco na animação digital, alterando a lógica dos contos de fadas, excelentes imagens e uma interessante história; o segundo, se não tinha o ineditismo do 1, teve a melhor história da trilogia. A série conseguiu colocar um ogro como galã, o príncipe encantado e a fada madrinha como vilões e Antônio Banderas com um gato de botas.

2. Procurando Nemo (2003)

A busca do pai pelo filho desaparecido. Com este tema, fez-se grande sucesso, onde se atendeu tanto o gosto dos mais velhos – com uma história trágica e profunda – e as crianças – com boas piadas, muita ação, personagens cativantes. O maior trunfo do filme, no entanto, foi um peixe-pai e um peixe-filho extremamente reais, e tratando de assuntos delicados sem medo de ferir pais ou crianças. Diga-se: a última coisa que a Pixar faz é tratar seu publico infantil como imbecis.

1. Ratatouille (2007)

E o Oscar vai para: Pixar!!! Ratatouille pode não agradar aos baixinhos, mas é uma grande animação: graficamente impecável, conseguindo um realismo capaz de gerar nojo quando os ratos caem da tela; sutil em muitos momentos; bem humorado, dosando piadas sutis e escrachadas; ação, aventura, drama, comédia. Tudo junto e bem temperado. A história do ratinho que sonha em ser chefe de cozinha fala de preconceitos, de amor, de lutar pelos seus sonhos.

Apesar de um desenho, o filme é carregado de sutilezas, como o texto final feita pelo crítico de culinário Altor Ego um verdadeiro manifesto contra os preconceito e, para os adultos, uma evocação à infância. O filme também é bem montado e com trilha sonora de primeira.

 

Os Melhores e Piores filmes de Reese Witherspoon

Jeanne Reese Witherspoon nasceu em 22 março de 1976 na cidade de Nova Orleans na Louisiana. Filha de um otorrinolaringologista e de uma enfermeira (que também era professora), a futura estrela de Hollywood morou alguns anos na Alemanha durante a infância, por conta do trabalho de seu pai. Reese sempre foi ótima aluna e quando chegou à adolescência ingressou na Universidade de Stanford, no curso de Literatura, mas não completou o curso, pois, resolveu ir atrás do seu sonho e seguir buscando a carreira de atriz.

Seu primeiro papel nas telonas foi no longa de Robert Mulligan, “No Mundo da Lua”, no início da década de 90, mas o grande passo na carreira ocorreu no ano de 1998 quando participou de três filmes (“Entrega a Domicílio“, “A Vida em Preto E Branco” e “Segundas Intenções“) e recebeu muitos elogios da crítica especializada.

No ano seguinte participou de um de seus melhores filmes, “Eleição“, do elogiado diretor Alexander Payne.

Após esse último filme, Reese nunca mais parou de trabalhar em grandes produções e emplacou um trabalho após outro, até que no ano de 2005, no papel da cantora June Carter recebeu o maior prêmio do cinema mundial, o Oscar.

Com esse prêmio nas mãos a simpática loirinha garantiu de vez seu nome entre as mais famosas atrizes de Hollywood. Hoje, aos 35 anos, Reese Witherspoon está vindo para o Brasil nessa semana para lançar seu novo trabalho “Guerra é Guerra“.

Abaixo analisaremos os cinco melhores e os cinco piores trabalhos dessa atriz que ficou conhecida por sua personagem no filme “Legalmente Loira”.

Os 5 Melhores de Reese Witherspoon

5+ “Armadilhas do Coração” (The Importance of Being Earnest, 2002) de Oliver Parker, comédia romântica com ótimos diálogos. Reese teve a chance de contracenar com grandes atores do mundo do cinema, como: Colin Firth, Judi Dench e Tom Wilkinson. Esse filme é baseado em uma peça de Oscar Wilde. Vale à pena conferir quem ainda não viu.

4+“O Suspeito” (Rendition, 2007) de Gavin Hood Um filme que todos lembram, da Reese Witherspoon. Talvez, pelo fato, de passar sempre em algum canal da Tv à cabo. No longa, a atriz interpreta uma mulher que busca encontrar o paradeiro do marido que sumiu em vôo rumo aos EUA. História interessante e baseada em fatos reais.

3+“Johnny & June” (Walk the Line , 2005) de James Mangold Para o pessoal da Academia (Oscar) ela mereceu o Oscar por esse filme,“Johnny & June”. A história real de Johnny Cash, cantor famoso americano e June Carter, sua mulher. Só mais uma coisa a dizer: Joaquin Phoenix merecia muito mais o Oscar do que Reese mas não podemos dizer que foi uma injustiça ela ter ganho, teve seus méritos, foi uma boa interpretação.

2+“Pleasantville – A Vida em Preto e Branco” (Pleasantville, 1998) de Gary Ross Um filme muito legal com uma história bastante original falando sobre a saga dos irmãos David (Tobey Maguire) e Jennifer (Reese Witherspoon) que são teletransportados para dentro de um seriado. Muito interessante e muito elogiado pela crítica especializada.

1+“Eleição” (Election, 1999) de Alexander Payne Considerado por muitos o melhor filme do diretor Alexander Payne. Baseado em um livro de sucesso, a comédia caiu nas graças dos cinéfilos. É um dos mais elogiados trabalhos de Reese no cinema.

Os 5 Piores de Reese Witherspoon

5-“Feira das Vaidades” (Vanity Fair, 2004), de Mira Nair com um ótimo elenco: Jim Broadbent, Gabriel Byrne, Bob Hoskins, Romola Garai, Rhys Ifans, Jonathan Rhys Meyers, entre outros, “Feira das Vaidades” tinha tudo para dar certo. Pena que a trama sonolenta não agrada muito.

4- “Legalmente Loira” (Legally Blonde, 2001), de Robert Luketic Elle Woods foi o papel que deu maior visibilidade à Reese. Pena que o roteiro é muito fraco e a história, muitas vezes, sem graça nenhuma. Na trama, uma loirinha busca mostrar a todos ao seu redor que é inteligente e nada fútil.

3-“Legalmente Loira 2” (Legally Blonde 2: Red, White & Blonde, 2003), de Charles Herman- Wurmfeld não bastasse o primeiro filme, teve o segundo. Desse vez vemos Elle Woods exercer a profissão que se formou, defendendo os direitos dos animais. Mas uma vez uma fraca história muitas vezes sem graça.

2-“Como Você Sabe” (How Do You Know, 2010), de James L. Brooks O diretor James L. Brooks, do ótimo “Melhor é Impossível”, não poderia ter errado mais feio como nesse filme, “Como Você Sabe”. Talvez o pior filme da longa carreira de Jack Nicholson.

1-“Surpresas do Amor” (Four Christmases, 2008), de Seth Gordon é o famoso filme sem nada. Sem história envolvente, sem boas atuações… sem graça… O pior filme da carreira de Reese Whiterspoon, sem dúvidas.

Menção Honrosa/Horrorosa: “Guerra é Guerra”, seu último trabalho, é um filme bem divertido e por mais que conte com um recheio generoso de clichês, vale a pena ser conferido.

O próximo trabalho da simpática loirinha será o thriller “Devil’s Knot“, que terá na direção o cineasta egípcio Atom Egoyan. O ator inglês Colin Firth também está confirmado no elenco.

 

Por: Raphael

Os Melhores e Piores filmes de Martin Scorsese

Diretor, ator, produtor e roteirista Martin Scorsese é um dos grandes gênios quando o assunto é sétima arte. Nascido em Nova York e chegando atualmente aos 70 anos, o famoso diretor emplaca desde sempre um belo trabalho atrás do outro, sendo o queridinho de muitos cinéfilos.

Foi indicado muitas vezes ao Oscar (na categoria ‘Melhor Diretor’) e a peculiaridade que assombrou a muitos foi que venceu pela direção de um filme que nem de longe é o seu melhor trabalho, “Os Infiltrados”.

Provavelmente é aquele Oscar dado pelo conjunto da obra, merecido por sinal. Scorsese queria ser padre, daí alguns dos seus filmes terem a temática religiosa. Cursou a escola de cinema da Universidade de Nova York onde fez amigos famosos, como o ator Harvey Keitel. Com o network afiado, Scorsese começou a conhecer muitos diretores famosos, já na época. Em um certo dia, Brian de Palma apresentou-o a um dos grandes atores do cinema mundial e que viria se tornar um grande amigo de longa data, Robert de Niro. Com De Niro, Scorsese trabalhou em oito filmes, muitos desses figuram nas listas entre as melhores obras já feitas. Após realizarem o elogiado “Caminhos Perigosos”, essa dupla dinâmica deixou um sorriso de orelha a orelha nos cinéfilos de todo o mundo com o eletrizante “Taxi Driver”, no começo da década de 70. Um fato curioso que rolou após cinco anos do lançamento desse filme: um homem assassinou o presidente dos EUA da época (Ronald Reagan) e justificou aquele ato pela obsessão que tinha pela personagem de Jodie Foster neste filme. Sinistro, não ? Martin Scorsese, atualmente, é o presidente da Film Fundation, uma organização ligada ao mundo cinematográfico dedicada à preservação dos filmes mudos.

Interessante isso, não? Seu filme desse ano “A Invenção de Hugo Cabret” concorreu cabeça à cabeça com um filme mudo e em preto e branco. Acho que, pelo menos assim, Scorsese não ficou muito triste em perder essa disputa. Para terminar a sessão curiosidades, Glauber Rocha é um dos grandes ídolos do veterano diretor das sobrancelhas famosas, tendo o mesmo ajudado na recuperação de alguns filmes do diretor brasileiro que estavam perdidos. Legal isso! Bem, chega de papo. Vamos ao que interessa. Abaixo seguem as cinco melhores e as cinco piores produções de Martin Scorsese, confessando ao leitor que foram escolhas muito difíceis principalmente na relação dos piores.

Os 5 Melhores de Martin Scorsese

5+ “Os Infiltrados” (‘The Departed’, 2007), de Martin Scorsese

Já nos anos 2000, Scorsese finalmente foi premiado pela Academia, com a direção interessante (mas longe de ser a melhor de sua carreira) de “Os Infiltrados”, com um roteiro baseado no filme chinês “Conflitos Internos”. Jack Nicholson (o papel foi feito pro Robert De Niro, que não pode aceitar) interpreta um chefão da criminalidade no filme que conta também com Matt Damon e Leonardo Di Caprio. É um longa policial com muitas pitadas de suspense e ação.

4+“A Invenção de Hugo Cabret” (“Hugo”, 2012), de Martin Scorsese

Seu último trabalho nas telonas é praticamente uma aberta declaração de amor aos filmes antigos e ao mundo cinematográfico em si. Contando a história de um jovem em busca de um segredo, deixado por seu pai falecido, todos nós embarcamos juntos com ele para decifrar esse mistério que é envolto de muita história legal sobre o mundo do cinema! Uma belíssima direção desse grande diretor.

3+“Taxi Driver” (“Taxi Driver”, 1976), de Martin Scorsese Com atuações marcantes de Robert de Niro e Jodie FosterMartin Scorsese realiza um filme que retrata a vida de um taxista em um cenário violento de sobrevivência em uma das maiores cidades do planeta. Um filme para você ter em sua coleção e rever, pelo menos uma vez, a cada ano.

2+“Os Bons Companheiros” (“The Goodfellas”, 1990), de Martin Scorsese Um dos melhores filmes sobre o mundo dos Gângsters já feitos (sendo um pouco ofuscado pelo trilogia “O Poderoso Chefão” de Coppola). Trabalhando com o seu amigo De Niro e com uma atuação sensacional do veterano Joe Pesci, Scorsese recebeu mais uma indicação ao Oscar por esse belo trabalho (perdeu pro Kevin Costner). É um dos filmes do diretor que mais faturaram nas bilheterias.

1+“Touro Indomável” (“Raging Bull”, 1980), de Martin Scorsese

A grande obra-prima de Martin Scorsese. Recebeu oito indicações ao Oscar. Um trabalho fenomenal do sempre competente Robert de Niro. Jack La Motta é um dos maiores personagens da história do cinema. Um filme comovente e emocionante! Genial!

 

Os 5 Piores de Martin Scorsese

5-“A Cor do Dinheiro”

É um filme de uma ótima atuação e só. Fala sobre um esporte que estamos pouco acostumados a ver nas telonas chamado Sinuca. Um ex-campeão ensina um novo pupilo os macetes da vitória, porém, tem a amizade abalada com a chegada de uma mulher entre os dois. Paul Newman está sensacional mas o filme em si não agrada muito aos olhos cinéfilos.

4- “Vivendo no Limite”

Trabalhar com Nicolas Cage é nitroglicerina pura. Ou o filme será bom ou será ruim. As opiniões serão assim, não há como fugir muito disso. Nesse caso a dobradinha Scorsese/Cage, o personagem principal começa a receber visões de pessoas que tentou salvar no passado. É um filme bem denso e muito longo. Não é, nem de longe, meu preferido do famoso diretor.

3- “Contos de Nova York”

Dirigido por três diretores (Scorsese, Allen, e Coppola), já que são 3 histórias diferentes. Como a história mais fraca é a primeira de Scorsese, que dirige Nick Nolte e Rosana Arquette em cena, adiciono esse a um dos trabalhos que menos gostei do gênio das sobrancelhas mais famosas do cinema.

2-“New York, New York”

Detonado pela crítica, “New York, New York” foi concebido pelo genial diretor para declarar seu amor (musicalmente falando) à cidade natal. Pena que a produção não deu certo e foi um dos grandes fracassos de bilheteria da carreira de Scorsese. O simpático diretor ficou muito chateado com as críticas mas seguiu em frente, afinal, nem sempre acertamos.

 

1-“Sexy e Marginal”

Um filme do início da década de 70 que fala sobre a época da depressão americana e a perseguição aos comunistas pelo governo. O longa não agradou muito e assim o considero o pior trabalho do Scorsese no cinema, mas o filme não é tão ruim assim.

Em recentes entrevistas, o nosso homenageado desse breve artigo, anunciou o seu próximo projeto: filmar a história de Frank Sinatra, o eterno ‘Blue Eyes’. Como o filme ainda está em fase de pré-produção algumas informações um pouco desencontradas tentam saber se realmente Leonardo DiCaprio ficará com o papel principal. Caso isso ocorra, não tenhamos dúvidas, mais um grande filme vem por aí!

 

Por: Raphael

 

Os Melhores e Piores filmes de Gleen Close

Seis vezes indicada ao Oscar, Glenn Close nasceu e foi criada em Greenwich, Connecticut. Porém, quando tinha 13 anos, seu pai abriu uma clínica no Congo-Belga (hoje Zaire), por conta disso, durante a maior parte do tempo em sua fase criança, viveu alternadamente na África e em colégios internos na Suíça. Mais tarde se formou pela Faculdade de William & Mary, com bacharelado em drama e antropologia.

Glenn Close teve uma extensa carreira atuando em musicais da Broadway. Um de seus papéis mais notáveis no palco foi o de Norma Desmond na produção de Andrew Lloyd Webber de Sunset Boulevard (“Crepúsculo dos Deuses”), para o qual, Close ganhou um prêmio Tony. Em 1984, tornou-se o terceiro artista a receber uma indicação ao Oscar, Emmy e Tony no mesmo ano civil (por “The Big Chill”, “Something About Amelia”, e “The Real Thing”, respectivamente).

Entre suas grandes interpretações no mundo da sétima arte pensamos logo no filmeLigações Perigosas“, onde interpretou um dos papéis mais clássicos de todos os tempos, a Marquesa Isabelle de Merteuil, estrelando o longa ao lado de John Malkovich e Michelle Pfeiffer. Para este papel ganhou uma de suas indicações ao grande prêmio do cinema, na categoria Melhor Atriz. Close era a favorita para ganhar a cobiçada estatueta, mas perdeu para Jodie Foster por “Acusados“, uma daquelas injustiças que sempre acontecem ano após ano na famosa cerimônia.

Aproveitando a indicação de Glenn Close ao Oscar 2012, resolvemos fazer um Top 5 dessa grande atriz.

Vamos conferir as listas?

Os 5 Melhores de Close

Ligações Perigosas (Stephen Frears)

O grande trabalho de Glenn Close nos cinemas. Merecia muito mais prêmios do que ganhou por essa interpretação impecável da Marquesa Isabelle de Merteuil. Em meio a jogos e paixões contracena com os excelentes John Malkovich e Michelle Pfeiffer, além de ser dirigida pelo inglês Stephen Frears. Se você não viu, corra para ver! Filmaço!

Reverso da Fortuna (BarbetSchroeder)

Nesse bom filme de Barbet Shroeder, quem brilha mesmo é o veterano Jeremy Irons. Close interpreta Sunny von Bulow uma milionária que narra a história de seu relacionamento com seu marido muito suspeito, que é acusado de matá-la. O filme foi baseado em fatos reais e deu a Irons seu primeiro Oscar.

Atração Fatal (Adrian Lyne)

Glenn Close foi a quarta escolha para desempenhar o papel de Alex Forrest em “Atração Fatal”, no ano de 1987. As primeiras escolhas eram as atrizes: Debra Winger, Barbara Hershey, e Miranda Richardson. Vocês imaginam essas três sendo melhor em cena que Close? Eu não! Sharon Stone também fez o teste para esse papel, mas não foi escolhida. A sintonia com Michael Douglas nas cenas é o ponto alto desse bom longa, dirigido por Adrian Lyne. Na pele de uma personagem desequilibrada que se envolve loucamente com um advogado casado Close tem uma de suas melhores atuações na carreira.

O Jornal (Ron Howard)

Filme muito simpático, lançado no ano em que o Brasil venceu a copa do mundo de futebol na terra do Tio Sam, conta a história de um tablóide americano e seus personagens (os jornalistas que trabalham no mesmo) complicados envoltos em uma investigação sobre um crime. Com um elenco de tirar o chapéu (Michael Keaton, Robert Duvall, Marisa Tomei, Randy Quaid, Jason Alexander) “O Jornal” é um dos melhores filmes da carreira de Glenn Close.

Um Homem Fora de Série (Barry Levinson)

Com quatro indicações ao Oscar e sendo considerado um dos bons filmes que envolvem esportes, “Um Homem Fora de Série” foi um dos primeiros trabalhos de Glenn Close no mundo do cinema. O longa dirigido pelo ótimo Barry Levinson (“Rain Man”), conta a história de um jogador de baseball que tem sua carreira encerrada por uma onda de acontecimentos. Anos mais tarde resolve tentar de novo, superando todos os obstáculos. É para muitos o melhor filme de Glenn Close nesses anos de carreira na sétima arte.

Os 5 Piores de Close

Mulheres Perfeitas (Frank Oz)

O cartaz já diz tudo, leia-se: “Shiu! Não conte que o filme é ruim!”. O diretor Franz Oz, do genial “Morte no Funeral” (versão inglesa) não mantém o nível de seus outros trabalhos. Ele provavelmente entrou em depressão porque só voltou a dirigir quatro anos após esse longa e mesmo assim no mundo das séries (Frank dirigiu “The Carnival Job”, episódio do seriado “Leverage”).

À Francesa (James Ivory)

Filme com a Kate Hudson já podemos desconfiar. Esse não foge à regra. Mesmo com uma participação nem tão influente assim, Glenn Close, não deveria ter aceito esse trabalho que ocupa uma posição bem baixa na sua filmografia.

O Segredo de Mary Reilly (Stephen Frears)

Sabe aqueles filmes que você dorme até roncar após 15 minutos de diálogos chatos e mal feitos? Com uma história densa e atuações abaixo do esperado, Glenn não repete a boa parceria que teve com Stephen Frears (o diretor) em “Ligações Perigosas”.

102 Dálmatas (Kevin Lima)

Se 101 já não bastasse, Glenn Close volta ao papel de Cruela Cruel nesse filme feito para crianças que acaba se tornando uma trama incrivelmente sonolenta. Sua personagem exagera na excentricidade e vamos dizer: não é nem de longe a Glenn Close que conhecemos.

Marte Ataca! (Tim Burton)

O pior de todos na filmografia dessa grande atriz.

É uma história louca de um bando de marcianos que invadem nosso planeta Terra, matando e destruindo tudo no caminho. É o famoso caso onde vemos que elenco sozinho não faz verão. Annette Bening, Jack Nicholson, Danny DeVito, Michael J. Fox e Natalie Portman também estão com Glenn nessa roubada dirigida por Tim Burton.

Atualmente, Glenn Close alterna o cinema e o mundo da televisão, nesse último interpreta a venenosa Patty Hewes, na aclamada série “Damages“. Seu próximo trabalho nas telonas será “Therese Raquin” (que deve ser lançado em meados de 2013), um thriller baseado na peça de Neal Bell. Vamos aguardar e conferir!

 

Por: Raphael

Os Melhores e Piores filmes de Bruce Willis

Walter Bruce Willis, ou para nós cinéfilos somente os dois últimos nomes, nasceu na Alemanha, em 19 de março de 1955. Muitos estão surpresos com a nacionalidade dele, mas é isso mesmo, o famoso ator (que foi casado com Demi Moore) é alemão! O artista nasceu em Idar-Oberstein, na Alemanha Ocidental fruto do relacionamento de um soldado americano e uma jovem garçonete alemã. Com a dificuldade do pós-guerra, seu pai levou a família para os EUA, mais precisamente para Penns Grove, localizado no Estado de New Jersey.

Durante a infância Bruce Willis sempre foi muito elogiado na escola, sendo muito popular entre os colegas. Mas ele tinha um probleminha, era gago! Mesmo que isso fosse muito constrangedor, isso não o tornou menos querido entre os seus amigos.

Uma vez, encenou a peça “Sonho de uma Noite de Verão”, de Shakespeare, e assim que pisou no palco a sua gagueira foi embora! Assim, Willis começou a se apresentar no teatro e as suas atividades de ensino médio foram marcados por coisas como: o clube de teatro e presidente do conselho estudantil. No palco o jovem Bruce se encontrava e com isso foi perdendo a gagueira, entre uma peça e outra.

Na adolescência, mais ou menos com 17 anos, resolve tentar ganhar a vida indo para Nova York. Por lá teve muitos empregos, como: segurança de uma usina nuclear e investigador particular. Bruce juntava dinheiro e investia em cursos de teatro esperando a sua grande chegar. Em 1984, a trilha de sucesso estava começando a aparecer, Bruce Willis fez um teste para o seriado “Gata e o Rato” e concorreu com 3.000 outros atores para a posição de protagonista, ao lado da atriz Cybill Shepherd. Com a chance agarradas nas mãos fez um temendo sucesso em cinco temporadas desse seriado. O seu passaporte para o mundo do cinema surgiu após uma pausa nas gravações desse seriado (a atriz Cybill Shepherd ficou grávida) quando surgiu o convite para ser John McClane, no sucesso mundial “Duro de Matar”. Após o grande estouro nas bilheterias mundiais, Bruce Willis nunca mais abandonou a sétima arte. Mesclando bons e questionáveis trabalhos, voltou a mostrar toda sua habilidade cênica no suspense de M. Night Shyamalan, “Sexto Sentido”, uma das melhores atuações de sua carreira. Abaixo analisaremos os cinco melhores e os cinco piores trabalhos desse carismático ator de 56 anos, com muitos filmes no currículo.

Os 5 Melhores de Bruce Willis

5+“A História de Nós Dois” (The Story of Us, 1999) de Rob Reiner 

Um filme muito emocionante que fala basicamente do conturbado cotidiano de dois corações que se amam muito, há muito tempo. Nesse longa, Bruce Willis conta com a parceria de Michelle Pfeiffer e juntos se completam em cena. A maior parte do público chega à lágrimas ao término dessa fita. Ótimo filme, ótima atuação.

4+“Duro de Matar” (Die Hard, 1988) de John McTiernan 

Quem seria Bruce Willis sem John McClane? A recíproca também é verdadeira. Bruce era a pessoa certa para dar vida a esse herói extremamente vulnerável e que tenta salvar a todos dos caras maus. John McClane já é uma lenda do cinema, bateu recordes de bilheterias mundo à fora e colocou o Bruce Willis no status de grande ator.

3+“Os Doze Macacos” (Twelve Monkeys, 1995) de Terry Gilliam 

Um filme genialmente dirigido pelo cracaço Terry Gilliam. Na história Bruce Willis vem do futuro, mais precisamente em 2035, para tentar mudar os fatos que ocorreram na década de 90: um vírus fatal foi liberado levando ao extermínio de grande parte da população mundial. Um filme muito bom com ótimas atuações de Bruce Willis, Brad Pitt, David Morse e Madeleine Stowe.

2+“O Sexto Sentido” (The Sixth Sense, 1999) de M. Night Shyamalan

“Eu vejo gente morta”! Essa frase ficou marcada de vez na história do cinema. o Indiano M. Night Shyamalan dirige um longa surpreendente que prende a atenção ao espectador até o último minuto da história.

Na trama, um psicólogo tem a missão de ajudar um menino que enxerga pessoas mortas. O final do filme fez tanto sucesso que na época houve uma grande campanha para que ninguém entregasse o final da fita e estragasse a surpresa alheia. Sensacional filme de suspense!

1+“Pulp Fiction” – Tempo de Violência (Pulp Fiction, 1994) de Quentin Tarantino

 

Um dos melhores filmes de muitas listas mundo à fora, marcou de vez a chegada do genial Quentin Tarantino ao cinema. Ao lado de muitos astros de hollywood, Bruce willis, ajuda a contar essa história com diálogos maravilhosos que estão nas mentes dos cinéfilos até hoje.

 

Os 5 Piores de Bruce Willis

5-“A Estranha Perfeita” (Perfect Stranger 2007) de James Foley

Não era para tudo dar errado, mas acaba acontecendo. Com um roteiro muito complicado, os próprios personagens se perdem na loucura do mesmo, Bruce Willis tem uma de suas piores atuações nas telonas.

4-“Duro de Matar 4.0” (Live Free or Die Hard, 2007) de Len Wiseman

A saga “Duro de Matar” merecia bem mais. É o filme que os fãs da franquia menos gostam. É tanta mentira ao mesmo tempo que você já não sabe qual filme tá vendo. Você acaba o filme e deduz: John McClane virou James Bond!

3-“16 Quadras” (16 Blocks, 2006) de Richard Donner

Com um bigode muito esquisito, Bruce Willis dá vida ao Det. Jack Mosley nesse filme que era para ser simples e legal que acaba sendo chato e maçante. O diretor do super divertido “Máquina Mortífera” não consegue agradar nesse longa que fala sobre um detetive que precisa escoltar uma testemunha que irá depor contra policias corruptos.

2-“Lágrimas do Sol” (Tears of the Sun, 2003) de Antoine Fuqua

Nem a beleza da deusa Monica Bellucci consegue tirar o filme do fracasso. Com uma trama que fala sobre um grupo de soldados que precisam resgatar uma médica na Nigéria e acabam se metendo em muitos problemas, porque a médica não quer ir embora. É um “Resgate do Soldado Ryan” disfarçado e muito mal feito.

1-“Provas e Trapaças” (Assassination of a High School President, 2008) de Brett Simon

Esse longa foi totalmente feito para o público adolescente mas eu acho que os próprios adolescentes não curtem esse filme. O que tem de clichês nessa fita não é brincadeira. Você acaba o filme e se pergunta: como o Bruce Willis aceitou esse papel?

Por: Raphael Camacho

Os 15 melhores trailers exibidos nos cinemas em 2009

O CinePOP selecionou, exclusivamente, os quinze melhores trailers lançados em 2009. O trabalho de um bom trailer é: vender o filme, divertir o público e ser motivo de falatório até a estréia da produção nos cinemas. Afinal, um bom trailer vale mais que mil palavras. A criação e edição de um trailer é fundamental para atiçar a curiosidade no público e conseguir um pouco de sucesso para a produção, por pior que ela se mostre ser depois de lançada. Não levamos em consideração o resultado do filme, mas sim quanto a prévia nos deixou com vontade de conferir a produção. Fique abaixo com os 15 melhores trailers de 2009:

15. Nine

 

14. Se Beber, Não Case!

 

13. G.I. Joe – A Origem de Cobra

 

12. O Exterminador do Futuro – A Salvação

 

11. Distrito 9

 

10. Harry Potter e o Enigma do Príncipe

 

9. Avatar

 

8. Onde Vivem os Monstros

 

7. Legião

 

6. Daybreakers

 

5. Do Começo ao Fim

 

4. 2012

 

3. UP – Altas Aventuras

 

2. Fúria de Titãs

 

1. Alice no País das Maravilhas

 

10 Segredos que Hollywood tenta esconder!

 

A indústria cinematográfica fatura bilhões todos os anos. E é claro que, com todo esse poder, ela tem segredos sujos e obscuros escondidos embaixo desta gigantesca máfia.

Provavelmente nunca conheceremos os segredos mais assustadores, mas com certeza já descobrimos os mais divertidos.

E listamos abaixo para vocês, 10 Segredos que Hollywood tenta esconder!

10. Nicole Kidman tentou um papel em ‘Ghost – Do Outro lado da Vida’

A vida de artista nunca é fácil. Quem diria Nicole Kidman. Hoje ela é uma estrela de primeiro escalão, com filmes incríveis como ‘As Horas’, ‘Os Outros’ e ‘Moulin Rouge’. Mas nem sempre foi assim.

Kidman fez teste para o papel de Molly, a protagonista, mas os produtores odiaram a atriz e chamaram Demi Moore para o papel. Já Meg Ryan foi convidada para o mesmo papel e recusou o trabalho e Bruce Willis recusou o papel de Sam porque achou que o filme não teria sucesso.

O papel de Oda Mae não foi escrito tendo Whoopi Goldberg em mente, mas Patrick Swayze, um admirador da atriz, convenceu os produtores de que ela seria perfeita para o papel.

9. Mark Wahlberg era para estar em avião que bateu no World Trade Center, Sharon Stone não devolve bracelete e Liv Tyler não sabia quem era o pai.

Era para o ator Mark Wahlberg (‘Os Infiltrados’) estar em um dos dois aviões que colidiram com o World Trade Center, em 11 de setembro de 2001. No último minuto, ele mudou os planos e foi de carro de Boston para Nova York, com alguns amigos.

É fato que os grandes estilistas emprestam ou presenteiam as celebridades com suas criações. Mas nem sempre a brincadeira dá certo. O famoso Harry Winston emprestou para Sharon Stone um bracelete de US$400 mil para que a atriz utilizasse no Oscar de 2004. Mas Stone não quis devolver a peça e revelou que Winston tinha dado à ela como um presente. A atriz processou Winston e recebeu indenização de U$12 milhões, alegando quebra de contrato.

Liv Tyler nasceu no dia 1 de julho de 1977 em Nova York com o nome Liv Rundgren. Sua mãe Bebe Buell, e seu parceiro Todd Rundgren, a criaram como seus pais. Liv achava que seu pai era Todd. A atriz descobriu que seu verdadeiro pai era Steven Tyler aos 9 anos de idade. Foi num show do Aerosmith. Ela havia começado a desconfiar anteriormente: “Eu não sabia o que era, mas eu comecei a vê-lo mais seguido, e significava tanto para mim que eu sempre escrevia isso no meu diário,” ela diz. “Eu estava muito confusa.” O show do Aerosmith colocou um fim nas suas suspeitas.

8. Atrizes que roubam

Em dezembro de 2001, Winona Ryder foi presa após ter sido pega roubando cerca de US$ 5 mil em roupas e acessórios da loja Saks Fifth Avenue, na badalada Beverly Hills. Depois de pagar a fiança a bela ganhou o direito de aguardar o julgamento em liberdade. Ryder disse aos membros da segurança que a detiveram em dezembro que ela roubou quase US$ 6 mil em mercadorias de uma loja porque “estava fazendo laboratório” para se preparar para seu próximo papel, declarou o chefe da segurança, prestando depoimento em um tribunal esta segunda-feira. A atriz, que foi libertada após pagar fiança de US$ 20 mil, foi acusada de roubo e vandalismo, e quase pegou três anos de prisão.

Além de Ryder, a atriz Farrah Fawcett, que participou da primeira formação da série As Panteras, em 1976, foi presa duas vezes ao ser flagrada roubando roupas em uma loja.

7. Michael J. Fox não era o protagonista de ‘De Volta para o Futuro’

O ator inicialmente contratado para interpretar “Marty McFly” foi Eric Stoltz, que chegou a gravar metade do filme como o personagem. Entretanto os produtores consideraram que Stoltz não convenceria como um adolescente nas telas e Stoltz foi substituído por Michael J. Fox. Fox sempre foi a primeira opção para o papel de Marty.

No entanto seus compromissos com a série Family Ties o impediram de ser contratado inicialmente. Quando Eric Stoltz não foi aprovado, os produtores mais uma vez insistiram em tê-lo para o papel principal do filme e conseguiram um acordo com Fox e a NBC, que exibia a série.

Além disso, o ator Crispin Glover “George McFly” foi cortado das continuações porque, após o sucesso do primeiro filme, queria receber um cachê que segundo a produção era maior que o de Michael J. Fox. Assim o roteiro foi mudado e o personagem não aparece (pois foi morto numa realidade alternativa do tempo).

6. Marilyn Monroe pode não ter se suicidado

A atriz Marilyn Monroe pode ter sido vítima de uma complô para levar a seu suicídio, de acordo com um relatório do FBI, a polícia federal americana.

Segundo o relatório, Marilyn teria sido convencida por pessoas próximas de que, após consumir uma quantidade elevada de barbitúricos, seria encontrada a tempo e salva com uma lavagem estomacal. A tentativa de suicídio seria então usada para atrair a simpatia do público.

O Independent diz que o documento foi descoberto pelo diretor de cinema australiano Philippe Mora. Apesar de ter sido classificado como secreto em 1964, quando foi recebido pelo FBI, o relatório pode agora ser acessado sob as leis americanas de liberdade de informação.

Segundo o jornal britânico, o relatório diz que a conspiração teria o objetivo de impedir que a atriz tornasse público seu romance com Robert (Bobby) Kennedy, irmão do então presidente John F. Kennedy, com quem Marilyn também teria tido um caso.

 

5. Amigas nas telas, inimigas intimas na vida

Você sabia que as protagonistas de ‘Sex and the City’ nunca se deram bem?

Sarah Jessica Parker e Kim Cattrall já relevaram diversas vezes que não se suportam, e viviam deixando horrível o clima dos sets de filmagens do seriado. E no filme baseado na série não foi diferente. As duas se desentenderam diversas vezes nos sets, o que já provocou alguns atrasos nas filmagens e um clima péssimo nos bastidores.

‘Sex and the City’ foi uma série popular americana, baseada num livro com o mesmo nome de Candace Bushnell. Foi originalmente transmitida pela cadeia HBO, de 1998 até 2004. Passada na cidade de Nova Iorque, a série focava nas relações íntimas de quatro mulheres que eram amigas, três das quais nos trinta, e uma, Samantha, nos seus quarenta. O filme se passará quatro anos após o final do seriado.

Além de Parker e Cattral, as estrelas do cancelado seriado ‘Charmed’, Shannen Doherty e Alyssa Milano, se odiavam. A grande polêmica no fim da 3ª temporada foi a saída repentina de Shannen Doherty da série. Um dos motivos foram as constantes brigas que ela e Alyssa Milano tinham nos bastidores.

“Eu acho que é difícil quando… você põe duas pessoas diferentes para trabalhar juntas”, diz Alyssa Milano sobre o ocorrido.

 

4. Uma das ‘Bond Girls’ de 007 era um transexual

Cada vez é mais confirmado o velho ditado: as aparências enganam. E enganam até mesmo o mais famoso espião, Bond, James Bond. No filme, ‘007 – Somente para seus Olhos’ (1981), há uma bond girl transsexual. Seu nome artístico é Tula e trabalhou como modelo e atriz. Seu nome real é Barry Cossey, porém adotou o nome de Caroline Cossey após a operação. Barry Cossey nasceu na Inglaterra e tornou-se uma “showgirl” em Paris e na Itália, bem antes de se submeter à cirurgia de mudança de sexo no Charing Cross Hospital.

A partir daí ela apareceria em um ensaio fotográfico para a revista Playboy, cuja característica das fotos retomava a imagem de sua personagem no filme de James Bond.

Em ‘007 – Somente para seus Olhos’ , um navio-patrulha britânico afunda com uma valiosa arma secreta, além de causar o desaparecimento de um importante agente. Assim, 007 (Roger Moore) investiga o fato, pois tal arma não pode ficar nas mãos do inimigo.

 

3. Jennifer Beals não dançava em ‘Flashdance’, e um dos dublês de dança era homem

Todos se lembram do fantástico e animado número musical de ‘Flashdance’, em que a personagem Alex, vivida por Jennifer Beals, se requebra toda, salta, se joga, rodopia e dá um show.

O que ninguém sabe, é que Beals, que ficou eternamente conhecida por seu desempenho no filme, nunca dançou. Ela ficou famosa num filme de dança onde ela não dança.

Jennifer foi substituída por três dublês dançarinas e só fez as cenas românticas. Nas cenas finais, ela chegou a ser substituída por um homem.

Como não sabia dançar, a atriz dançou, estrelando filmes de terror, como o “remake” da ‘Noiva de Frankenstein’ e ‘Turbulência 2’, seqüência de um filme que já não era bom. Atualmente Jennifer está na televisão fazendo um seriado sobre lésbicas, ‘The L Word’.

 

2. Sony Pictures criou um crítico falso para elogiar seus filmes

O estúdio de cinema Sony Pictures admitiu criar falsas resenhas para alguns de seus filmes. O Estado de Connecticut começou a investigar as atividades da Sony Pictures em junho de 2001, após relatos de que o estúdio havia atribuído resenhas de filmes a um pequeno jornal do Estado, o Ridgefield Press. As críticas haviam sido inventadas e o jornal não estava ciente de que seu nome estava sendo usado.

As resenhas foram atribuídas ao crítico David Manning e os falsos comentários elogiosos se referiam aos filmes Coração de Cavaleiro e O Animal.

“O que a Sony fez foi como ter um chef posando de crítico gastronômico e dando quatro estrelas de cotação para o seu restaurante”, disse James Fleming, o comissário de proteção ao consumidor de Connecticut. A Sony reconheceu ter inventado as críticas sobre os filmes em junho de 2001, após uma reportagem da revista Newsweek ter levantado a informação.

A companhia diz ter abolido a prática após ela ter se tornado pública, mas, segundo a Sony, outros estúdios utilizam estratégias idênticas. Recentemente, os estúdios Universal Pictures, 20th Century Fox e Artisan Entertainment admitiram ter usado seus funcionários e atores em comerciais de TV se passando por espectadores de filmes.

 

1. Um diretor famoso que nunca existiu

Se um diretor sente que um filme ficou tão ruim ao ponto de querer tirar seu nome dos créditos, sempre pode usar ‘Alan Smithee’. Alan Smithee não existe, nunca existiu. O nome é um anagrama de The Alias Men, ou o Homem Apelido. O pseudônimo criado nos escritórios do Directors Guild of America (DGA, o sindicato dos diretores americanos) para que fosse usado por seus afiliados quando estes, descontentes, decidissem eliminar seus nomes verdadeiros dos filmes que sofreram mudanças radicais sob a ordem de produtores e distribuidores.

O suposto “Smithee” dirigiu 48 filmes, além de ser assistente de direção, fotógrafo, compositor, roteirista. O segredo só foi descoberto 20 anos após o primeiro filme assinado pelo “diretor”. Em 1997 um filme intitulado ‘Hollywood Muito Além Das Câmeras’ (An Alan Smithee Film: Burn Hollywood Burn) estreou, e contou a história sobre um diretor que chega a Hollywood para fazer um filme e, diante de tantas interferências por parte dos executivos dos estúdios, ele decide que não colocará seu nome. E acaba assinando o projeto com um pseudônimo. E então o segredo finalmente foi revelado.

Vários diretores famosos assinaram com o pseudônimo após não aprovarem o resultado de seus trabalhos. John Frankenheimer não gostou da edição final de ‘Riviera’ (para TV em 1987), Dennis Hopper fez o mesmo em ‘Atraída Pelo Perigo’ (1989), filme com Jodie Foster, Vincent Price e John Turturro. Sam Raimi escreveu com o irmão Ivan Raimi o roteiro da comédia ‘The Nutt House’, não aprovou as filmagens conturbadas e assinou como Smithee. David Lynch se decepcionou com sua versão para TV da ficção científica ‘Duna’.. e adivinha o que ele fez. Até ‘Os Pássaros 2’ foi assinado pelo pobre Smithee.

Mas ‘Alan Smithee’ era para ser um pseudônimo, que deveria permanecer em sigilo. Eis um segredo que Hollywood deixou escapar.

 

Os 10 melhores trailers exibidos nos cinemas em 2008

Para começar o ano bem, o CinePOP selecionou mais uma lista com um balanço do que foi melhor em 2008.

E desta vez elegemos os 10 trailers que conseguiram vender o filme, divertir o público e ser motivo de falatório até a estréia da produção nos cinemas. Afinal, um bom trailer vale mais que mil palavras.

Convenhamos: todos amamos listas!

Fique abaixo com os 10 melhores trailers de 2008:

10. Segurando as Pontas

  

 9. Queime depois de Ler

 

8. Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal

 

7. Star Trek

 

6. Homem de Ferro

 

5. Sexta-Feira 13

 

4. O Exterminador do Futuro – A Salvação 

3. Wall-E

 

2. Watchmen

 

1. Batman – O Cavaleiro das Trevas – Trailer Coringado