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10 Segredos que Hollywood tenta esconder!

 

A indústria cinematográfica fatura bilhões todos os anos. E é claro que, com todo esse poder, ela tem segredos sujos e obscuros escondidos embaixo desta gigantesca máfia.

Provavelmente nunca conheceremos os segredos mais assustadores, mas com certeza já descobrimos os mais divertidos.

E listamos abaixo para vocês, 10 Segredos que Hollywood tenta esconder!

10. Nicole Kidman tentou um papel em ‘Ghost – Do Outro lado da Vida’

A vida de artista nunca é fácil. Quem diria Nicole Kidman. Hoje ela é uma estrela de primeiro escalão, com filmes incríveis como ‘As Horas’, ‘Os Outros’ e ‘Moulin Rouge’. Mas nem sempre foi assim.

Kidman fez teste para o papel de Molly, a protagonista, mas os produtores odiaram a atriz e chamaram Demi Moore para o papel. Já Meg Ryan foi convidada para o mesmo papel e recusou o trabalho e Bruce Willis recusou o papel de Sam porque achou que o filme não teria sucesso.

O papel de Oda Mae não foi escrito tendo Whoopi Goldberg em mente, mas Patrick Swayze, um admirador da atriz, convenceu os produtores de que ela seria perfeita para o papel.

9. Mark Wahlberg era para estar em avião que bateu no World Trade Center, Sharon Stone não devolve bracelete e Liv Tyler não sabia quem era o pai.

Era para o ator Mark Wahlberg (‘Os Infiltrados’) estar em um dos dois aviões que colidiram com o World Trade Center, em 11 de setembro de 2001. No último minuto, ele mudou os planos e foi de carro de Boston para Nova York, com alguns amigos.

É fato que os grandes estilistas emprestam ou presenteiam as celebridades com suas criações. Mas nem sempre a brincadeira dá certo. O famoso Harry Winston emprestou para Sharon Stone um bracelete de US$400 mil para que a atriz utilizasse no Oscar de 2004. Mas Stone não quis devolver a peça e revelou que Winston tinha dado à ela como um presente. A atriz processou Winston e recebeu indenização de U$12 milhões, alegando quebra de contrato.

Liv Tyler nasceu no dia 1 de julho de 1977 em Nova York com o nome Liv Rundgren. Sua mãe Bebe Buell, e seu parceiro Todd Rundgren, a criaram como seus pais. Liv achava que seu pai era Todd. A atriz descobriu que seu verdadeiro pai era Steven Tyler aos 9 anos de idade. Foi num show do Aerosmith. Ela havia começado a desconfiar anteriormente: “Eu não sabia o que era, mas eu comecei a vê-lo mais seguido, e significava tanto para mim que eu sempre escrevia isso no meu diário,” ela diz. “Eu estava muito confusa.” O show do Aerosmith colocou um fim nas suas suspeitas.

8. Atrizes que roubam

Em dezembro de 2001, Winona Ryder foi presa após ter sido pega roubando cerca de US$ 5 mil em roupas e acessórios da loja Saks Fifth Avenue, na badalada Beverly Hills. Depois de pagar a fiança a bela ganhou o direito de aguardar o julgamento em liberdade. Ryder disse aos membros da segurança que a detiveram em dezembro que ela roubou quase US$ 6 mil em mercadorias de uma loja porque “estava fazendo laboratório” para se preparar para seu próximo papel, declarou o chefe da segurança, prestando depoimento em um tribunal esta segunda-feira. A atriz, que foi libertada após pagar fiança de US$ 20 mil, foi acusada de roubo e vandalismo, e quase pegou três anos de prisão.

Além de Ryder, a atriz Farrah Fawcett, que participou da primeira formação da série As Panteras, em 1976, foi presa duas vezes ao ser flagrada roubando roupas em uma loja.

7. Michael J. Fox não era o protagonista de ‘De Volta para o Futuro’

O ator inicialmente contratado para interpretar “Marty McFly” foi Eric Stoltz, que chegou a gravar metade do filme como o personagem. Entretanto os produtores consideraram que Stoltz não convenceria como um adolescente nas telas e Stoltz foi substituído por Michael J. Fox. Fox sempre foi a primeira opção para o papel de Marty.

No entanto seus compromissos com a série Family Ties o impediram de ser contratado inicialmente. Quando Eric Stoltz não foi aprovado, os produtores mais uma vez insistiram em tê-lo para o papel principal do filme e conseguiram um acordo com Fox e a NBC, que exibia a série.

Além disso, o ator Crispin Glover “George McFly” foi cortado das continuações porque, após o sucesso do primeiro filme, queria receber um cachê que segundo a produção era maior que o de Michael J. Fox. Assim o roteiro foi mudado e o personagem não aparece (pois foi morto numa realidade alternativa do tempo).

6. Marilyn Monroe pode não ter se suicidado

A atriz Marilyn Monroe pode ter sido vítima de uma complô para levar a seu suicídio, de acordo com um relatório do FBI, a polícia federal americana.

Segundo o relatório, Marilyn teria sido convencida por pessoas próximas de que, após consumir uma quantidade elevada de barbitúricos, seria encontrada a tempo e salva com uma lavagem estomacal. A tentativa de suicídio seria então usada para atrair a simpatia do público.

O Independent diz que o documento foi descoberto pelo diretor de cinema australiano Philippe Mora. Apesar de ter sido classificado como secreto em 1964, quando foi recebido pelo FBI, o relatório pode agora ser acessado sob as leis americanas de liberdade de informação.

Segundo o jornal britânico, o relatório diz que a conspiração teria o objetivo de impedir que a atriz tornasse público seu romance com Robert (Bobby) Kennedy, irmão do então presidente John F. Kennedy, com quem Marilyn também teria tido um caso.

 

5. Amigas nas telas, inimigas intimas na vida

Você sabia que as protagonistas de ‘Sex and the City’ nunca se deram bem?

Sarah Jessica Parker e Kim Cattrall já relevaram diversas vezes que não se suportam, e viviam deixando horrível o clima dos sets de filmagens do seriado. E no filme baseado na série não foi diferente. As duas se desentenderam diversas vezes nos sets, o que já provocou alguns atrasos nas filmagens e um clima péssimo nos bastidores.

‘Sex and the City’ foi uma série popular americana, baseada num livro com o mesmo nome de Candace Bushnell. Foi originalmente transmitida pela cadeia HBO, de 1998 até 2004. Passada na cidade de Nova Iorque, a série focava nas relações íntimas de quatro mulheres que eram amigas, três das quais nos trinta, e uma, Samantha, nos seus quarenta. O filme se passará quatro anos após o final do seriado.

Além de Parker e Cattral, as estrelas do cancelado seriado ‘Charmed’, Shannen Doherty e Alyssa Milano, se odiavam. A grande polêmica no fim da 3ª temporada foi a saída repentina de Shannen Doherty da série. Um dos motivos foram as constantes brigas que ela e Alyssa Milano tinham nos bastidores.

“Eu acho que é difícil quando… você põe duas pessoas diferentes para trabalhar juntas”, diz Alyssa Milano sobre o ocorrido.

 

4. Uma das ‘Bond Girls’ de 007 era um transexual

Cada vez é mais confirmado o velho ditado: as aparências enganam. E enganam até mesmo o mais famoso espião, Bond, James Bond. No filme, ‘007 – Somente para seus Olhos’ (1981), há uma bond girl transsexual. Seu nome artístico é Tula e trabalhou como modelo e atriz. Seu nome real é Barry Cossey, porém adotou o nome de Caroline Cossey após a operação. Barry Cossey nasceu na Inglaterra e tornou-se uma “showgirl” em Paris e na Itália, bem antes de se submeter à cirurgia de mudança de sexo no Charing Cross Hospital.

A partir daí ela apareceria em um ensaio fotográfico para a revista Playboy, cuja característica das fotos retomava a imagem de sua personagem no filme de James Bond.

Em ‘007 – Somente para seus Olhos’ , um navio-patrulha britânico afunda com uma valiosa arma secreta, além de causar o desaparecimento de um importante agente. Assim, 007 (Roger Moore) investiga o fato, pois tal arma não pode ficar nas mãos do inimigo.

 

3. Jennifer Beals não dançava em ‘Flashdance’, e um dos dublês de dança era homem

Todos se lembram do fantástico e animado número musical de ‘Flashdance’, em que a personagem Alex, vivida por Jennifer Beals, se requebra toda, salta, se joga, rodopia e dá um show.

O que ninguém sabe, é que Beals, que ficou eternamente conhecida por seu desempenho no filme, nunca dançou. Ela ficou famosa num filme de dança onde ela não dança.

Jennifer foi substituída por três dublês dançarinas e só fez as cenas românticas. Nas cenas finais, ela chegou a ser substituída por um homem.

Como não sabia dançar, a atriz dançou, estrelando filmes de terror, como o “remake” da ‘Noiva de Frankenstein’ e ‘Turbulência 2’, seqüência de um filme que já não era bom. Atualmente Jennifer está na televisão fazendo um seriado sobre lésbicas, ‘The L Word’.

 

2. Sony Pictures criou um crítico falso para elogiar seus filmes

O estúdio de cinema Sony Pictures admitiu criar falsas resenhas para alguns de seus filmes. O Estado de Connecticut começou a investigar as atividades da Sony Pictures em junho de 2001, após relatos de que o estúdio havia atribuído resenhas de filmes a um pequeno jornal do Estado, o Ridgefield Press. As críticas haviam sido inventadas e o jornal não estava ciente de que seu nome estava sendo usado.

As resenhas foram atribuídas ao crítico David Manning e os falsos comentários elogiosos se referiam aos filmes Coração de Cavaleiro e O Animal.

“O que a Sony fez foi como ter um chef posando de crítico gastronômico e dando quatro estrelas de cotação para o seu restaurante”, disse James Fleming, o comissário de proteção ao consumidor de Connecticut. A Sony reconheceu ter inventado as críticas sobre os filmes em junho de 2001, após uma reportagem da revista Newsweek ter levantado a informação.

A companhia diz ter abolido a prática após ela ter se tornado pública, mas, segundo a Sony, outros estúdios utilizam estratégias idênticas. Recentemente, os estúdios Universal Pictures, 20th Century Fox e Artisan Entertainment admitiram ter usado seus funcionários e atores em comerciais de TV se passando por espectadores de filmes.

 

1. Um diretor famoso que nunca existiu

Se um diretor sente que um filme ficou tão ruim ao ponto de querer tirar seu nome dos créditos, sempre pode usar ‘Alan Smithee’. Alan Smithee não existe, nunca existiu. O nome é um anagrama de The Alias Men, ou o Homem Apelido. O pseudônimo criado nos escritórios do Directors Guild of America (DGA, o sindicato dos diretores americanos) para que fosse usado por seus afiliados quando estes, descontentes, decidissem eliminar seus nomes verdadeiros dos filmes que sofreram mudanças radicais sob a ordem de produtores e distribuidores.

O suposto “Smithee” dirigiu 48 filmes, além de ser assistente de direção, fotógrafo, compositor, roteirista. O segredo só foi descoberto 20 anos após o primeiro filme assinado pelo “diretor”. Em 1997 um filme intitulado ‘Hollywood Muito Além Das Câmeras’ (An Alan Smithee Film: Burn Hollywood Burn) estreou, e contou a história sobre um diretor que chega a Hollywood para fazer um filme e, diante de tantas interferências por parte dos executivos dos estúdios, ele decide que não colocará seu nome. E acaba assinando o projeto com um pseudônimo. E então o segredo finalmente foi revelado.

Vários diretores famosos assinaram com o pseudônimo após não aprovarem o resultado de seus trabalhos. John Frankenheimer não gostou da edição final de ‘Riviera’ (para TV em 1987), Dennis Hopper fez o mesmo em ‘Atraída Pelo Perigo’ (1989), filme com Jodie Foster, Vincent Price e John Turturro. Sam Raimi escreveu com o irmão Ivan Raimi o roteiro da comédia ‘The Nutt House’, não aprovou as filmagens conturbadas e assinou como Smithee. David Lynch se decepcionou com sua versão para TV da ficção científica ‘Duna’.. e adivinha o que ele fez. Até ‘Os Pássaros 2’ foi assinado pelo pobre Smithee.

Mas ‘Alan Smithee’ era para ser um pseudônimo, que deveria permanecer em sigilo. Eis um segredo que Hollywood deixou escapar.

 

Os 10 melhores trailers exibidos nos cinemas em 2008

Para começar o ano bem, o CinePOP selecionou mais uma lista com um balanço do que foi melhor em 2008.

E desta vez elegemos os 10 trailers que conseguiram vender o filme, divertir o público e ser motivo de falatório até a estréia da produção nos cinemas. Afinal, um bom trailer vale mais que mil palavras.

Convenhamos: todos amamos listas!

Fique abaixo com os 10 melhores trailers de 2008:

10. Segurando as Pontas

  

 9. Queime depois de Ler

 

8. Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal

 

7. Star Trek

 

6. Homem de Ferro

 

5. Sexta-Feira 13

 

4. O Exterminador do Futuro – A Salvação 

3. Wall-E

 

2. Watchmen

 

1. Batman – O Cavaleiro das Trevas – Trailer Coringado

 

Os 10 Melhores Musicais de todos os tempos

10. Os Produtores

Adaptação recente, feita em 2005, revive outro clássico musical da Broadway.

A originalidade da história já faz do filme ótimo e diversão garantida. A idéia é criar a pior peça já escrita. Refazem, então, o musical “Primavera para Hitler” com o nazista um tanto diferente do original. Risadas no filme inteiro. Vale a pena assistir.


 

9. Grease

Quando John Travolta ainda era um galã, em 1978, ele interpretou o melhor papel de sua vida: o bad boy charmoso e cantante Danny, que morre de paixão pela recatada Sandy, mas não assume para não perder a pose para os amigos machões. Músicas clássicas românticas e agitadas que agradam até hoje.

 

 

8. Dançando no Escuro

O musical mais contemporâneo feito até hoje, é do ano de 2000. A cantora Björk estréia nos cinemas como Selma, uma mãe solteira que ficou cega e, por conta disso, todos se aproveitam dela, pois é muito bondosa e ingênua. Apesar de ser muito triste, para quem não assistiu vale a pena. Mas é bom saber que não tem final feliz…

7. Moulin Rouge

Este musical sexy e colorido foi lançado em 2001 e indicado a seis Oscars. Ganhou dois deles: Melhor Figurino e Direção de Arte. Nicole Kidman e Ewan McGregor protagonizam o casal sonhador e inquieto. Músicas ótimas o que inclui até uma do mestre Elton John: Your Song.

6. DreamGirls

Um dos mais recentes musicais, este de 2006, teve uma grande divulgação por conta da cantora Beyoncé no elenco, mas, quem realmente roubou a cena (e ganhou um Oscar), foi a excelente e novata Jennifer Hudson. A história é inspirada no grupo The Supremes, que Diana Ross fazia parte. And I Am Telling You é, sem dúvidas, a melhor música cantada no filme.

5. O Fantasma da Ópera

A nova versão do musical mais tradicional da Broadway foi feita para as telonas em 2004. Até para quem assiste pela primeira vez é possível reconhecer algumas das músicas, pois são muito populares e repetidamente cantadas no mundo inteiro. Algumas das melhores músicas já feitas estão no filme, como por exemplo, All I Ask Of You.

4. A Bela e a Fera

Lançado em 1991, é o musical mais fofo da Disney. Marcou infâncias e é usado como referência até os dias de hoje. A história é sobre a jovem Bela que, para proteger seu pai, acaba prisioneira do temido Fera em seu castelo. Com o tempo, aprende que a aparência dele não é nada comparada ao que ele realmente é. Rende, inclusive, algumas lágrimas, para os mais sensíveis.

3. Noviça Rebelde

Outro musical antigo, este de 1965, com uma trilha sonora incrível e história emocionante. Julie Andrews de volta ao papel principal num musical que se passa na década de 30, na Áustria, quando a noviça (Andrews) vai trabalhar como governanta na casa do capitão Von Trapp (Christopher Plummer), que tem sete filhos e é viúvo. A chegada dela muda tudo, inclusive a maneira que os filhos do capitão são educados.

2. Mágico de Oz

Considerado um dos filmes mais marcantes dos últimos tempos, este musical de 1939 entrou para a história por conta das músicas universalmente conhecidas (na voz da Judy Garland) como Somewhere Over The Rainbow, a principal e mais bonita do filme. Todos os personagens (espantalho, homem de lata, cachorro, bruxa) são cativantes e te fazem embarcar na aventura que é o filme.

 

1. Mary Poppins

É um clássico da Disney, lançado em 1964, que conta a história da babá “especial” Mary Poppins (Julie Andrews) que é contratada para cuidar dos filhos pestinhas do casal Michael e Jane. A história é encantadora, divertida e as músicas excelentes. É raro um musical ter todas as músicas legais, mas neste filme isto acontece. A parte mais divertida é quando Mary chega pela primeira vez na casa e começa a tirar tudo da bolsa em frente às crianças, inclusive um guarda chuva gigante.

Por: Janis Lyn Almeida Alencar

 

As10 Melhores Frases de ‘Tropa de Elite’ e ‘Tropa de Elite 2’

‘Tropa de Elite 2 – O Inimigo Agora é Outro’ é o filme do ano e se tornou o mais visto na história do cinema nacional, com um público de 10.736.995 de espetadores.

Assim a produção ultrapassa o campeão anterior, ‘Dona Flor e Seus Maridos’. Além disso, o filme conseguiu o feito de se tornar um fenômeno cultural, colocando o Coronel Nascimento (Wagner Moura) no patamar de ídolo nacional. O personagem também se transformou em uma metralhadora de frases que já são bordões entre o público.

Pegando carona nas belas palavras dos personagens de ‘Tropa 1’ e ‘2’, elegemos as 10 melhores frases dos dois filmes.

 

Confira abaixo:

10. “A responsabilidade é minha. O Comando é meu.”

9. “Eu não caí pra baixo parceiro, eu caí pra cima.”

8. “Bota na conta do Papa.”

7. “O sistema é f***, parceiro.”

6. “A coisa vai feder e feder com todos os erres!”

5. “Bota no saco.”

4. “Quer me f****, me beija c******!”

3. “O senhor é um fanfarrão, xerife.”

2. “Missão dada é missão cumprida.”

1. “Pede pra sair! Pede pra sair!”

 

Por: Vanessa Wohnrath
BLOG

Os 10 Melhores Filmes Conspiracionistas

A “cultura do medo” norte-americana produziu inúmeros – e bons – filmes sobre o tema e enumerá-los nesta lista não foi uma tarefa fácil.

O critério para a seleção foi a importância da conspiração, como o roteiro soube conduzí-la sem deixar perguntas não-respondidas e o grau de envolvimento provocado no expectador.

Confira abaixo:

10. Identidade Bourne (The Bourne Identity, 2002)

Homem resgatado em alto-mar por barco pesqueiro após sobreviver um atentado, acorda com amnésia. Ele tem apenas uma pista, um número de conta bancária encontrado em um chip dentro de seu corpo. A partir daí, começa investigação para descobrir quem é realmente e por que possui “super” habilidades.

Nível de paranóia: ALTO. O agente secreto interpretado por Matt Damon não confia em ninguém, nem mesmo em si próprio. A conspiração continua por mais dois filmes.

 

9. O Candidato (Kadidaten, 2008)

Advogado de defesa, acorda ao lado do corpo de uma mulher e é acusado de assassinato. Sofrendo as conseqüências, ele é caçado por um grupo de chantagistas que ameaçam expô-lo. Mas as coisas podem não ser o que aparentam, e estarem ligadas com a morte de seu pai em circunstâncias misteriosas um ano antes.

Nivel de paranóia: MÉDIO.

Suspense dinamarquês pouco conhecido no Brasil, repleto de reviravoltas que garantem supresas absurdas até o último minuto. Os americanos já preparam uma refilmagem com Sam Worthington (Avatar) no papel principal.

 

8. Vidas em Jogo (The Game, 1997)

Um milionário entediado (Michael Douglas) recebe como presente de aniversário de seu irmão (Sean Penn) um cartão que lhe dá acesso a um divertimento incomum, organizado pela empresa “Serviços de Recreação do Consumidor”. Deste momento em diante o sujeito se vê envolvido em um perigoso game onde o objetivo parece ser assassiná-lo.

Nível de paranóia: ALTO. Esta pérola

dirigida por David Fincher revela-se um divertido jogo de gato e rato à la Hitchcock cheio de reviravoltas. O roteiro tem alguns furos absurdos, mas que não comprometem a (boa) intenção do longa.

 

7. Os Três Dias do Condor (Three Days of The Condor, 1975)

Robert Redford é um agente da CIA que trabalha apenas com serviço burocrático e de um hora para outra descobre que todos em sua equipe foram mortos. Perseguido por um frio e misterioso assassino (Max Von Sydow), ele “sequestra” uma fotógrafa (Faye Dunaway) e juntos tentam descobrir quem está comandando esta tramóia.

Nível de paranóia: MÉDIO. O longa dirigido pelo já falecido Sidney Pollack envolve os magnatas do petróleo que não estão para brincadeira quando sua fonte de riqueza é ameaçada.

 

6. A Conversação (The Conversation, 1974)

Francis Ford Coppola recebeu Palma de Ouro em Cannes por esta pequena obra-prima que conta a história de um competente e sofisticado profissional da espionagem (Gene Hackman), apaixonado pelo que faz, que entra em crise quando fica sabendo a finalidade escusa de um de seus trabalhos.

Nível de paranóia: ALTO. A transformação por qual passa o personagem de Hackman somados a melancólica trilha e o roteiro preciso transformam esta obra num ensaio inteligente, realista e intenso.

 

5. Sob O Dominio do Mal (The Manchurian Candidate, 1962)

Após retornar como heróis da Guerra da Coréia, soldados não conseguem se lembrar direito o que aconteceu para terem recebido tal condecoração. Aos poucos vão descobrindo que suas mentes guardam terríveis segredos e foram manipuladas pelos inimigos russos através de uma perigosa lavagem cerebral.

Nível de paranóia: ELEVADO. Realizado numa época em que a Guerra Fria pairava sob o ar e os EUA tentava se recuperar da paranóia do McCarthysmo, o longa expressa o conflito ideológico entre o capitalismo e o comunismo.

 

4. O Informante (The Insider, 1999)

O filme narra a real história de Lowell Bergman, produtor de TV do famoso “60 Minutes”, que em 1995 convenceu o cientista Jeffrey Wigand (Russell Crowe), ex-pesquisador de uma grande empresa de tabaco dos EUA, a revelar toda verdade sobre a manipulação de nicotina e a inserção de carcinógenos em cigarros para aumentar a dependência a estes.

Nível de paranóia: BAIXO. Apesar da relevância do longa dirigido por Michael Mann ao procurar cobrir a maior quantidade possível de fatos envolvidos neste polêmico caso, o mais revoltante é saber que esta conspiração existe, é permitida e continua.

 

3. O Suspeito da Rua Arlington (Arlington Road, 1999)

Jeff Bridges (num dos melhores papéis de sua carreira) faz um professor de história que após salvar a vida do filho de seus novos vizinhos começa a desconfiar que, na verdade, eles são terroristas.

Nível de paranóia: ALTO. A atuação do trio central (Jeff Bridges, Joan Cusack e Tim Robbins) somados a trilha sonora assustadora de Angelo Badalamenti e a montagem nervosa de Conrad Buff, faz qualquer espectador suar frio ao embarcar na obsessão do personagem de Bridges.

 

2. Todos Os Homens do Presidente (All The President Men, 1976)

Verdadeira aula de jornalismo para qualquer aspirante a profissão, o longa mostra como dois repórteres do Washington Post foram fundamentais para a renuncia do presidente Richard Nixon, depois do escândalo envolvendo grampos na sede dos Democratas em 1972.

Nível de paranóia: NULO. O fato foi comprovado nos tribunais. Os cinco homens que tentaram instalar a escuta telefônica no Edificio Watergate foram pegos com a boca na botija e confessaram suas intenções.

 

 

1. JFK – A Pergunta Que Não Quer Calar (JFK, 1991)

Épico político dirigido por Oliver Stone que reconstitui o assassinato do presidente americano John Kennedy em 1963. Kevin Costner interpreta um incansável promotor que faz de tudo para provar que Kennedy foi vítima de um complô e não simplesmente assassinado por uma única pessoa, Lee Harvey Oswald, como concluiu-se no inquérito preliminar.

Nivel de paranóia: ELEVADO. Stone defende a tese de uma conspiração envolvendo revolucionários cubanos, a CIA e a própria cúpula do governo americano.

Por: Getro Guimarães (BLOG

Os 10 Melhores Desenhos da Disney da Pré-Digital

Muito antes dos Nemos e Wall-Es, antes de conhecer um “sujeito” chamado Pixar, os estúdios Disney já produziam algumas das mais belas animações.

Vamos às 10:

10. Fantasia 

 

‘Fantasia’ ganha em beleza e originalidade, mas perde em empolgação. Foi um grande fiasco para os estúdios. O filme é a reunião de várias sequências animada acompanhadas por músicas clássicas; a mais famosa – e divertida – é a do Mickey Feiticeiro. O desejo de Walt Disney era relançar todo o ano o filme com cenas novas. Mas o fracasso de bilheterias impediu o projeto. Anos depois, em 1999, uma continuação chamada Fantasia 2000 foi lançado, mantendo o mesmo nível técnico.

 

9. Pinóquio

Muita criança deixou de mentir depois do nariz grande de Pinóquio. A história do boneco de madeira que ganha vida e depois se perde na cidade deixando seu pai-criador preocupado foi um dos mais tocantes e delicados filmes da Disney. O amor entre criador e criatura era puro e a delicadeza dos traços dos desenhistas do estúdio coincidia com a fragilidade do protagonista. O filme também sabia gerar pavor: quanta angustia a sequência onde o protagonista vira um burro. Assista o trailer.

 

8. Cinderela 

 

A mocinha reprimida pelas irmãs, uma fada madrinha que lhe concede uma noite de princesa, um sapato deixado ao correr e um príncipe em busca do seu amor. Disney soube transpor para os desenhos a essência do conto de fadas clássico: a sensação de que uma gata borralheira só não é rainha porque lhe roubaram esse direito, mas um dia o príncipe virá resgatá-la. Sucesso nos cinemas e nas festas infantis.

 

7. A Dama e o Vagabundo 

Apenas duas palavras: romântico e fofo. O romance clássico entre uma dama e um vagabundo onde o amor supera barreiras. E fofo… ora, porque os cães eram lindo e o beijo com o macarrão é o auge da pureza explicita encobrindo o erotismo subliminar.

 

6. Peter Pan 

A Terra do Nunca é muito mais que o rancho de Michael Jackson. Lá, mora Peter Pan, o menino que não queria crescer. E é nessa terra de magia quer Wendy e seus irmãos são levados para viver aventuras com piratas e fadas miúdas. O filme foi baseado na peça de teatro homônima de J. M. Barrie, que inspirou muitas adaptações para teatro, livros e filmes. A versão da Disney, de 1953, continua a mais conhecida. Em 2004, a história do criador de Peter Pan foi levada às telas no longa “Em Busca da Terra do Nunca”.

 

5. A Bela Adormecida 

 

Entre os filmes onde a protagonista é uma princesa, este foi o mais equilibrado: há o romance clássico, que agradam às meninas, e ótimas cenas de ação para os garotos. E tem suspense, belas cenas, como a do castelo da Bela, e um das mais medonhas vilãs dos desenhos. O humor é garantido pelas fadas madrinhas!

 

4. Aladdin 

“Aí, vem, o Príncipe Ali! Salve, o Príncipe Ali!” Anuncia a música enquanto Aladdin entra no reino de Agrabah como se fosse um grande príncipe! O filme pode parecer um pouco monótono para padrões atuais, mas foi febre a história do “pivete” que encontra uma lâmpada mágica. Pontos altos: as piadas, as músicas, as piadas do Gênio da Lâmpada, o próprio Gênio! Aliais, o filme inteiro é um ponto alto!

 

3. A Branca de Neve e os Sete Anões 

 

Não foi apenas uma obra-prima. Inaugurou da era dos desenhos. Foi com a história da menina que foge da madrasta e se refugia com sete anões que Walt Disney mostrou ser possível fazer desenhos animados em formato de longa-metragem. Mas o filme não é só isso: tem um belo acabamento, uma história bem contada, personagens antológicos e uma bela abertura. Recebeu um prêmio especial: um Oscar e sete Mini-Oscars.

 

2. A Bela e a Fera 

 

 Este só não é primeiro porque tinha que ter um segundo. Ótimos traços, algumas das mais belas músicas dos desenhos, bela história. O filme consegue evoluir do suspense para o romance e depois para a ação sem tropeços. O prólogo foi muito bem bolado: explica-se a maldição da Fera através de vitrais, como se a história estivesse encravada no castelo.

 

1. O Rei Leão 

 

Este só não é segundo porque tinha que ter um primeiro. Ação, aventura, romance, intrigas, traições, músicas, piadas. Se não fosse desenho e tivesse um pouco mais de pimenta poderia ser um seriado americano. A direção do desenho consegue mexer com os sentimentos da plateia: levam-nos da adrenalina ao nó na garganta rapidamente, como na morte do pai de Simba pela manada de gnus. Primeiro ficamos tensões com aquele estouro de manada, depois, choramos pela morte de Mufasa. O Rei Leão é o 32° longa da Disney e o primeiro com argumento original. Antes, os estúdios se inspiravam em fábulas e clássicos literários. Depois dele, a Disney só alcançaram o mesmo sucesso com longas digitais.

As 10 Melhores Crianças Malvadas do Cinema

Os critérios básicos levados em conta para elaborar esta lista, salvo raras excessões, foram genética e fenômenos paranormais. Alguns fantasminhas ficaram de fora, não só pela qualidade (leia-se intensidade dramática) de suas aparições nos filmes, mas também por não serem assim tão “malvados” e só assombrarem porque desejam descansar em paz.

Confira abaixo:

10. Esther (A Orfã, 2009)

Esther é uma menina russa de 9 anos que é adotada por um casal traumatizado pela perda de um bebê. Aos poucos, vai mostrando suas garras e passa a aterrorizar o casal. O filme dirigido pelo catalão Jaume Collet-Serra não é lá essas coisas, mas a interpretação da novata Isabelle Fuhrman, garantem ao menos o décimo lugar.

9. As Crianças de “Amaldiçoados” (The Children, 2008)

Longa britânico onde pais e filhos vão passar o feriado de Natal numa cabana isolada e as crianças contraem uma espécie de virus que as transformam em mini serial-killers incontroláveis. Inspirado livremente no clássico sessentista A Aldeia dos Amaldiçoados.

8. As Crianças de “Eles” (Ils, 2006)

Grupo de “tranca-ruas” decide apavorar e matar casal de franceses que vive num enorme casarão afastado do centro de Bucareste, na Romênia. Brincadeira nada agradável que, para piorar, é baseada em fatos reais.

7. Samara Morgan (O Chamado, 2002)

Incompreendida por seus pais, Samara (Daveigh Chase) foi jogada no poço de uma velha fazenda onde sobreviveu por sete dias. Depois disso, sua alma usou a habilidade de fotografia espírita para gravar sua história e sofrimento numa fita de video que traz a morte para quem a assiste. Apesar de aparecer pouco no filme, quando surge, é garantia de sustos.

6. Gage Creed (Cemitério Maldito, 1989)

O garotinho Miko Hughes, é uma criança que morreu e foi enterrada em um cemitério indígena amaldiçoado. Gage volta como um zumbizinho assassino que não respeita os mais velhos.

5. Rhoda Penmark (The Bad Seed, 1956)

Numa época em que o cinema ainda era inocente, o diretor Mervyn LeRoy deu vida ao conto de Maxwell Anderson, onde a aparente doce garotinha vivida pela fantástica Patty McCormack é capaz de mentir, roubar e até matar. Com um instinto assassino herdado de sua avó, a loira elimina outras garotas impiedosamente por motivos fúteis, como brinquedos e medalhas. A interpretação rendeu um Globo de Ouro e uma indicação ao Oscar de Melhor Atriz.

4. Isaac Chroner (Colheita Maldita, 1984)

Salvam-se desta irregular adaptação de um conto homônimo de Stephen King, a bela Linda Hamilton (Exterminador do Futuro) e o garoto John Franklin no papel de um pastor mirim, líder de uma seita pagã que é responsável pela morte de dezenas de adultos sob seu comando.

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3. Henry Evans (O Anjo Malvado, 1993)

Macaulay Culkin cansado da fama de “garoto bonzinho” que ganhou depois da série Esqueceram de Mim, aceitou participar deste suspense ao lado de Elijah Wood. Aqui ele é um psicopatinha que incita o primo Frodo a fazer as piores artes, tipo, jogar um boneco de uma ponte no meio de uma rodovia.

2. Regan MacNeil (O Exorcista, 1973)

A personagem de Linda Blair levita, vira a cabeça 360 graus e até usa um crucifixo para masturbar-se em uma das cenas mais famosas do longa. Só não ocupa o primeiro posto porque fez tudo isso possuída pelo demo e o filho dele já ocupou o trono. O filme foi vencedor de dois Oscars e os efeitos especiais usados marcaram a época.

1. Damien Thorn (A Profecia, 1976)

Adotado por um casal americano que perdeu o filho durante o parto, Damien revela ser uma “criança problema” desde cedo, provocando inquietude e morte por onde passa. O que seus pais não sabem é que ele é o demônio encarnado com o número 666 tatuado na cabeça e tudo.

Por: Getro Guimarães (BLOG)

 

Os Dez Mais Persistentes do Cinema

 

“Posso pedir uma coisa? Não! Posso pedir uma coisa? Já disse não! Hum, deixa eu pedir uma coisa? NÃO! Ei? O que é? Deixa eu pedir uma coisa?” Pessoas insistentes fazem coisas assim. Normalmente, achamos elas chatas.

Fizemos uma lista com pessoas que você pode achar um saco ou muito bacana, mas, sem dúvida, eles fariam várias vezes a mesma pergunta!

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10. Rodrigo Santoro

O cara é legal, é brasileiro e não desiste nunca. Após ótimos papeis no cine nacional, ele vem buscando uma personagem em Hollywood que tenha mais de uma folha de diálogos. Temos esperança de vê-lo um dia como protagonista decente e com voz própria, e não a dublagem de 300 que mais lembrava o computador HALL de 2001 – Uma odisséia no espaço! Rodriguinho, torcemos por você!

 

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9. Leonardo DiCaprio

Para as fãs, apenas Leo! Ele começou como mais um galã. Mas, desde as parcerias com Martin Scorsese, vem buscando se firmar como grande ator. Ele parece ter gás: já concorreu a três estatuetas do Oscar, entre melhor ator e coadjuvante, e tem buscado trabalhos mais desafiadores. Em pelo menos dois trabalhos ele já demonstrou capacidade de virar ator com um A em caps lock: em “Prenda-me se for capaz”, de Spielberg, e em “Os Infiltrados”, de Scorsese. O menino parece ter talento. Que continue insistindo!

 

8. Xuxa

Xuxa é mais conhecida pelo seu trabalho na TV. Porém… quem não se lembra de “Lua de Cristal”? Foi o primeiro filme de Xuxa já como a “Rainha dos Baixinhos”. Antes, fez filmes para outro público. Não, ela não fez filme pornô: era “Amor Estranho Amor”, um drama dirigido por Walter Hugo Khouri. Depois de conseguir censurar o filme na justiça, Xuxa passou a fazer participações especiais em filmes dos Trapalhões e, sem seguida, a estrelar os seus próprios. Até hoje, ela continua a fazer filmes, mesmo com os índices da TV em baixa. Mais um brasileiro que canta “Tente outra vez” (música de Raul Seixas).

 

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7. Harrison Ford

O caro é bom ator! E mesmo fazendo, no começo da carreira, um papel marcante como Han Solo, de “Guerra nas Estrelas”, conseguiu transcender os rótulos. Mas, poxa, resgatar “Indiana Jones”, o cara é insistente mesmo! Mas, tudo bem, Indiana é ícone!

 

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6. George Lucas

Se as ficções científicas não são tediosas como as belas cenas de “2001” e se escutamos explosões no vácuo espacial, devemos a ele. George Lucas revolucionou a indústria e, para o bem e para o mal, elevou o nível dos efeitos especiais. O cara teve a genialidade de criar um universo em ”Guerra nas Estrelas” e gerou uma horda de fanáticos.

Onde está sua insistência? Na última trilogia, ora bolas! Ele poderia ter deixado engavetado o projeto, mas levou adiante e fez os Episódios I, II e III. Para alguns fãs, apócrifos, para outros, geniais. George Lucas até tentou inovar no Episódio I, porém o resultado ficou a desejar.

Nos demais, principalmente no último, ele fez ótimo cinema, mas sem revoluções: entre a primeira e a segunda trilogia haveria de ter “Matrix” e “O Senhor dos Anéis”.

 

5. Woody Allen

É que nem especial de fim de ano do Roberto Carlos: todo ano, tem Woody Allen! Sem dúvida ele é teimoso. E um amante do cinema e de Nova York. Já saíram da mão dele preciosidades como “Noiva Nervosa, Noivo Neurótico”, “Crimes e Pecados”, “Poderosa Afrodite”, “Melinda e Melinda”, “Zelig” entre outros.

Mas, claro, um insistente patológico, volta e meia produz porcarias, como “O Escorpião de Jade”, “Celebridades” ou “Match Point” – que foi bem acolhido por crítica e público.

Porém, mesmo o pior de Allen é melhor que muita fita por aí! Que continue na sua insistência e paixão pelo cinema!

4. Martin Scorsese

Nem precisaria escrever mais de uma linha explicando a insistência desse cara: ele só faltou falar: “Poxa, me dá um Oscar!” Ele já fez grandes filmes: só entre unânimes, temos “Táxi Driver” e “Touro Indomável”. Sem falar de “Bons Companheiros”, “Gangues de Nova York”.

Mas nunca tinha recebido um Oscar. Nos últimos tempos, era visível que seguia uma fórmula para ser premiado. Quando recebeu o Oscar por “Os Infiltrados” fez cara de: “é, até que enfim!”

3. Mel Gibson

Ele até não insiste muito como ator. Mas como diretor… Persistente, tem premiado a sétima arte com abobrinhas do tipo “A Paixão” e “Apocalypto”. Sua primeira direção de destaque foi no insone “Coração Valente”. A tentativa de fazer um épico faz dormir até os mais agitados.

Pelo menos, está primeira exploração da cadeira de diretor não estava impregnado do discurso religioso: não há problema algum em fazer filmes religiosos, mas que se faça direito: os filmes são mal dirigidos, do enquadramento à luz.

Aceitável só a maquiagem: para criar uma experiência religiosa nos cinemas, ele jogou fora todo conteúdo da história de cristo e fez um Paixão “Mad Max”!

2. Sharon Stone

A mulher além de linda e ter QI alto demonstrou talento em trabalhos como “Flores Partidas”. Sharon parecida começar a direcionar a carreira para atuações mais maduras.

Porém… ah, aquele eterno porém: ressuscitou a psicopata de “Instinto Selvagem”. Ok, ela continua linda, mas uma coisa é cruzar as pernas quando nova, outra é com quase 50. Tudo bem, ela continua linda, mas o filme não convence: é tosco, péssimas atuações, narrativa fajuta. E pior: ela fará o terceiro, agora como diretora!

Mas, ok, ela continua insistentemente linda!

1. Sylvester Stallone

Quem poderia ser mais persistente do que o homem que ressuscitou o boxeador Rocky Balboa e o brucutu John Rambo? E tudo em apenas dois anos? O primeiro lugar só poderia ser de Sylvester Stallone.

A primeira reencarnação foi de Rocky Balboa: o filme homônimo começa mostrando a aposentadoria de Rocky, como dono de um restaurante. Claro, antes do final, assistimos à clássica luta de boxe e ao ainda mais clássico treinamento – com direito à mesma música do filme original e à mesma escadaria do filme original! Dejà vu!

Apesar de clichê, depois de assistir “Rocky Balboa” ainda se consegue sair com gosto bom na boca da sala! Mas, em “Rambo IV”, não! Ele aloprou: uma história com menos pé e cabeça do que a do filme anterior e com seqüências extremamente violentas!

Alguém que traz de volta tantos personagens famosos em tão pouco tampo, só poderia merecer o primeiro lugar.

Por: Georgenor de S. Franco Neto

 

 

 

As 10 Jennifers mais poderosas de Hollywood

 

 

 

Hollywood é uma cidade estranha. Descobrimos que umas das táticas para fazer sucesso caso um dia tente a sorte por lá, é mudar seu nome para Jennifer. Todas as Jennifer fazem sucesso por lá, já perceberam?

 

Ah, e quando cansam do nome, ainda podem mudá-lo para algo mais intímo, como Jenny, Jenna ou até J-(Primeira letra do sobrenome).

Brincadeiras à parte, selecionamos em uma lista as 10 Jennifers mais Tops de Hollywood. Elas são belíssimas, talentosas e um sucesso. Confira abaixo:



Fotos da Atriz

10. Jennifer Garth (Jennie Garth)

Ela marcou toda uma geração ao participar, durante dez anos, de um dos maiores seriados americanos. Quem não se lembra de Kelly Taylor em ‘Barrados do Baile’?
E Garth não parou por aí. A bela voltou a fazer sucesso, mesmo que na TV, no seriado ‘What I Like About You’, exibido de 2002 a 2006. O seriado se desenrola em Nova Iorque e segue a vida de duas irmãs, Valerie Tyler (Jennie Garth) e Holly Tyler (Amanda Bynes).

Jennie Garth começou sua carreira de atriz por acaso, tudo por insistência de um caçador de talentos que a viu em um concurso de beleza, onde foi a vencedora. Com um talento natural, Garth iniciou a sua carreira na televisão no elenco regular da série ‘A Brand New Life’, contracenando com Barbara Eden (‘Jeannie é um Gênio’).

A participação de Garth no cinema ainda é discreta, tendo estado em filmes pouco conhecidos como ‘My Brother’s War’, ao lado de James Brolin, e ‘Power 98’, com Eric Roberts.

 
Clipe do Filme ‘Tenha Fé’

9. Jennifer Elfman (Jenna Elfman)

Mais conhecida como Jenna Elfman, a belíssima atriz não tem uma extensa carreira nos cinemas, mas, das poucas vezes que apareceu nas telonas, encantou. Seu papel mais memorável foi como a charmosa Anna em ‘Tenha Fé’.

No filme, um padre (Edward Norton) e um rabino (Ben Stiller) questionam a vocação religiosa, quando ambos sentem desejo por uma amiga de infância (Jenna) que reencontram depois de anos separados.

Jenna também fez sucesso no seriado televisivo Dharma & Greg, que durou 5 anos.

Seus últimos trabalhos no cinema foram a comédia ‘Looney Tunes: De volta à Ação’ e o belíssimo ‘Páginas De Uma Vida’ (Touched), lançado direto em DVD pela Platina Filmes em 2005. Assista!


Clipe do Filme ‘Legalmente Loira’

8. Jennifer Coolidge

Ela sempre será a “Stifler’s Mom”, mãe do pentelho Stiffler na franquia ‘American Pie’, que marcou toda uma geração.

Mas Coolidge, mesmo sempre sendo coadjuvantes em filmes maiores, já conseguiu se destacar em todos os filmes que participou. Sempre fazendo biquinho, e com um olhar caído e engraçado, a atriz já se mostrou a melhor amiga da loira Elle Woods em ‘Legalmente Loira 1 e 2’ e atormentou a vida de Hillary Duff como uma madrasta má em ‘A Nova Cinderela’.
Em breve será vista em ‘American Pie: A Reunião’.


Fotos da Atriz

7. Jennifer Jason Leigh

Jennifer Jason Leigh, nasceu em Hollywood, Califórnia, EUA no dia 5 de Fevereiro de 1962. Seu sucesso começou quando adolescente, assim que atuou no clássico ‘Picardias Estudantis’.

Na carreira adulta, dentre seus filmes mais conhecidos constam dois que ela fez com o ator holandês Rutger Hauer: “Conquista Sangrenta”, um drama medieval com altas doses de erotismo e violência; e o suspense “A morte pede carona”. Também fez sucesso em sua representação de jovem desequilibrada mental no ótimo filme “Mulher solteira procura”, no qual atuou com Bridget Fonda.

Também estrelou ‘Synecdoche, New York’, sobre um diretor de teatro que quer fazer uma peça em uma réplica (tamanho real) de Nova York. Ele pretende recriar a cidade de alguma forma, dentro de um galpão.


Jennifer Hudson no Grammy

6. Jennifer Hudson

Jennifer Kate Hudson é a cantora e atriz vencedora dos prêmio Globo de Ouro e Oscar de melhor atriz coadjuvante por sua atuação no filme Dreamgirls: Em Busca de um Sonho, seu primeiro filme. Poderosa, né?

Hudson tornou-se conhecida pelo público ao participar da terceira temporada do reality show de competição da FOX American Idol (tendo ficado em sétimo lugar). Antes de sua participação em American Idol, Hudson trabalhou como cantora e atriz em navios de cruzeiro, mas nunca teve nenhum treinamento formal em música ou em atuação.

Em 2006 estrelou na adaptação cinematográfica do premiado musical da Broadway Dreamgirls, ao lado de Beyoncé Knowles, Jamie Foxx, Eddie Murphy, Danny Glover e Anika Noni Rose. A performance de Hudson no filme foi aclamada por críticos de cinema do mundo todo e fez com que recebesse vários prêmios importantes da indústria.

Também viveu a assistente de Carrie Bradshaw em ‘Sex and the City – O Filme’.


Trailer descartado de ‘Eu Ainda Sei…’


Clipe de ‘Antes que Termine o Dia’

5. Jennifer Love Hewitt

Quem não se lembra da jovem abobada fugindo de um assassino psicopata em ‘Eu Sei o que vocês Fizeram no Verão Passado’? Por causa daquele filme, Jennifer Love Hewitt se tornaria uma das maiores ‘rainhas do grito’ da história.

Aos três anos Jennifer se apresentou pela primeira vez em público, cantando em uma feira agrícola de sua cidade natal. Aos cinco começou a ter aulas de sapateado, jazz e balé.

Antes de ficar mais conhecida como atriz, Jennifer queria seguir carreira de cantora. Gravou três CDs. Tornou-se conhecida por seu papel na série Party of Five e, atualmente, faz sucesso com o seriado fantasmagórico ‘Ghost Whisperer’, sucesso nas telinhas. No seriado, a atriz interpreta uma jovem chamada Melinda Gordon, que tem o dom de fazer contato com pessoas que já morreram.

No cinema, seu maior sucesso foi ‘Eu Sei o que vocês Fizeram no Verão Passado’, filme de suspense no mesmo estilo de ‘Pânico’, e sua sequência, ‘Eu Ainda Sei o que vocês Fizeram no Verão Passado’. A atriz também participou de ‘Garfield 1 e 2’, da ótima comédia ‘Doce Trapaça’, ao lado de Sigourne Weaver e da comédia ‘Mal Posso Esperar’. Para fechar com chave de ouro, a atriz protagonizou um dos filmes mais belos do último ano, desconhecido por poucas pessoas: ‘Antes que Termine o Dia’.

No filme, Ian e Samantha fazem um casal perfeito. Por outro lado, enquanto Samantha faz questão de demonstrar seu amor a todo o momento, Ian volta suas atenções para sua carreira e seus amigos. Depois de um dia em que tudo deu errado, eles terminam o namoro e um acidente muda os rumos de suas vidas. Extremamente arrependido, Ian passa a ter a chance de amar sua namorada como nunca amou e mudar por completo a história do casal. Ainda não assistiu? Corra para as locadoras.


Jennifer Garner dança a música Thriller em ‘De Repente 30’


Clipes de ‘Demolidor’

4. Jennifer Anne Garner

No momento em que eu a vi pela primeira vez, correndo nas telinhas com um top preto e aquela boca carnuda, me apaixonei. Ela havia derrubado 8 homens de maneira realista e continuava belíssima no papel de Sydney Bristow na série ‘Alias’. Logo depois, lá estava ela de novo, simplesmente magnífica em ‘Demolidor – O Homem sem Medo’.

A atriz começou fazendo faculdade de Engenharia Química (como seu pai), mas sua paixão pelo teatro falou mais alto. Depois de formada, mudou-se para Nova Iorque em busca de oportunidades como atriz e, enquanto isso, trabalhou como hostess num restaurante chamado Isabella’s e participou de peças da Broadway. Conseguiu uma ponta na série Felicity, onde conheceu Scott Foley, seu primeiro marido. Antes do enorme sucesso de Alias, Jennifer diz que estava desesperada e ansiosa para arranjar um emprego. Fez uma bateria de testes para a série e treinou duramente Taekwondo, para não fazer feio. Seus hábitos alimentares e sua educação foram claramente úteis para o sucesso da personagem. Hoje é uma das mais amadas atrizes da televisão e do cinema, com sua personalidade naturalmente alegre e simpática. Quando participou de Pearl Harbor, conheceu Ben Affleck, seu segundo marido. Mas foi no filme Demolidor – O homem sem medo, em que também contracenam juntos, que os dois tornaram-se amigos. Em dezembro do mesmo ano, nasceu a tão esperada filha Violet.

Garner se tornou especialista em ótimas comédias românticas: estrelou o lindo ‘De Repente 30’, ‘Pegar e Largar’ e ‘Juno’. Seu único escorregão? O horroroso filme solo de ‘Elektra’.


J-Lo em ‘Selena’


Trailer de ‘A Sogra’

3. Jennifer Lynn Lopez

Quem assistiu o primeiro filme da belíssima Lopez, ‘Selena’, já sabia que a garota tinha MUITO talento. No filme, Jennifer Lopez interpretava Selena, a história real de uma jovem cantora que atingiu o sucesso pouco após completar 20 anos mas que teve sua carreira interrompida de forma trágica. Mas depois veio ‘Anaconda’… e J-Lo teve que reerguer sua carreira.

Filha de porto-riquenhos, passou sua carreira acadêmica em escolas católicas. Ela financiou suas próprias aulas de canto e dança a partir dos dezenove anos. Depois de passar um semestre da carreira no Colégio Baruch, Lopez dividiu seu tempo entre trabalhar num emprego legal, classes de dança, e performances de dança em Manhattan nas casas noturnas. Lopez tornou-se uma dançarina backup para a cantora famosa Janet Jackson e apareceu em seu vídeo de 1993 “That’s the Way Love Goes”.

Ela tornou-se a primeira atriz latina mais bem paga, por conseguir US$1 milhão ou mais por um papel de filme. Algum de seus outros criticamente aclamados filmes inclui ‘Irresistível Paixão’, ‘A Cela’ e ‘Um Lugar Para Recomeçar’. As atuações de Lopez estavam bem menos recebidas nos filmes financeiramente bem sucedidos ‘O Casamento dos Meus Sonhos’, ‘Encontro de Amor’ e ‘A Sogra’.

Atualmente apresenta o American Idol.


Jennifer Aniston em Friends


‘Separados pelo Casamento’

2. Jennifer Aniston

Jennifer Aniston, nome artístico de Jennifer Linn Anastassákis, ficou famosa por seu papel como Rachel Green no seriado ‘Friends’, que durou dez anos. Quem assistiu o início do seriado, nem reparava na atriz. Mas ela cresceu… começou a brilhar mais que os outros protagonistas, e hoje é a atriz mais bem paga e reconhecida de todo o elenco de ‘Friends’, após o fim do mesmo.

Aniston simplesmente encanta nas telonas. A atriz foi casada com o ator Brad Pitt durante cinco anos, de 20 de julho de 2000 até 2 de outubro de 2005. Quando romperam, Aniston prefiriu se afundar no trabalho e filmar um filme em seguida do outro. Sorte a nossa! A atriz começou a chamar atenção por seus papéis em ‘Paixão de Ocasião’ e ‘A Razão do Meu Afeto’, mas foi nos filmes ‘Rock Star’ e ‘Por um Sentido na Vida’ que conseguiu reconhecimento máximo por seu talento como atriz.

Atuou ao lado de Jim Carrey na comédia ‘Todo Poderoso’ e, com o final de Friends, estrelou uma batedeira de filmes: ‘Quero Ficar com Polly’, ‘Fora de Rumo’, ‘Dizem por Aí’, ‘Amigas com Dinheiro’, ‘Separados pelo Casamento’, ‘Caçador de Recompensas’ e ‘Esposa de Mentirinha’.


Atriz em ‘Labirinto’


Trailer ‘A Casa de Areia e Névoa’

1. Jennifer Lynn Connelly

Ela não é apenas uma das mais belas Jennifer do mundo. Ela é, com certeza, a mais talentosa. Minha paixão por Connelly começou há mais de 10 anos, no filme-fantasia que marcaria minha infância, ‘O Labirinto’ (isto mesmo, aquele estrelado por David Bowie). Mas voltaria a me apaixonar por ela em um dos mais tristes filmes que assisti nos últimos anos: ‘A Casa de Areia e Névoa’. Meu Deus, que Atriz!

Depois de filmar Labirinto, Jennifer quase desapareceu das telonas. foi vista por Dennis Hopper em ‘Some Girls’. Impressionado com a Jennifer, ele a convidou para participar de ‘Um local muito quente’ (1990), filme que também não fez sucesso nas bilheterias. Já ‘Rocketeer’, um ambicioso projeto da Touchstone, resgatou Connelly, que depois fez ‘Construindo uma carreira’ (1991), ‘O preço da paixão’ (1996) e ‘Círculo de paixões’ (1997).

Em 1998, foi convidada pelo diretor Alex Proyas para fazer ‘Cidade das Sombras’, um filme estranho, de ficção científica. Em 2000 ela fez sua mais importante aparição, no polêmico e aclamado filme independente ‘Requiém para um sonh’o. Logo em seguida, participou de ‘Pollock’. Em 2001 participou do filme ‘Uma Mente Brilhante’ do diretor Ron Howard, onde atuou ao lado de Russell Crowe.

Também estrelou os premiados ‘Diamante de Sangue’ e ‘Pecados Intímos’. Com esse curriculum, podemos até esquecer que ela participou dos sofridos ‘Hulk’ e ‘Água Negra’..

 

Especial Sandra Bullock: Conheça a carreira da atriz de 45 anos

 

Longe dos escândalos e engajada na Sétima arte, Sandra Bullock assim mantém a sua carreira, de maneira bastante sóbria (e sólida). Diante do panorama da cultura da mídia, a atriz consegue sobressaltar-se não por surgir das revistas como uma celebridade: Bullock assume-se atriz, não uma celebridade, afinal, em tempos de You tube e outros meios do suporte internet, qualquer um pode denomina-se ator/atriz/cantor/cantora e modelo, mesmo que a falta de talento seja gritante.

Sandra Bullock nasceu em Arlington, Virginia. A veia artística na família Bullock já está na segunda geração. A mãe de Sandra, a alemã Helga, era uma cantora de ópera. Graças a essa carreira materna, Sandra, que é a mais velha de duas irmãs, passou boa parte de sua infância em viagens pela Europa, onde adquiriu a segunda língua, alemã, idioma que domina fluentemente.

Na TV, conseguiu manter-se em evidência na carreira até chegar ao cinema na comédia romântica Poção do Amor N.º 9 (1992). Se o filme não era tudo isso, pelo menos rendeu à atriz um romance com o ator Tate Donovan, que durou três anos. Sem nada muito substancial no currículo, Sandra ainda precisava correr de um teste para outro para manter-se em evidência no cinema – e aí quantidade até valia mais que qualidade.

Em 1993, atuou em pelo menos cinco filmes, inclusive substituindo Lori Petty na ficção científica O Demolidor, como uma policial do século 21 que faz o par romântico do astro Sylvester Stallone.

Realizou outros filmes pequenos antes de fazer sucesso, como O Silêncio do Lago, Carrascos, Agitando em 57, Recordações, As Armadilhas do Amor, Quando a Festa Acabar, Eu e a Máfia, O Desafio Final, Dinheiro Não é Meu Negócio, Assassinato no Central Park e Poção do Amor n° 09, alguns lançados em dvd de forma aproveitadora recentemente, porém, em suma, todos de qualidade estética ruim, mostrando uma Sandra ainda não preparada profissionalmente.

O filme Inferno Selvagem vai ser um dos capítulos do livro Olhares estrangeiros: o Brasil na mira dos estereótipos, futuro lançamento de pesquisa no Instituto de Letras, na Universidade Federal da Bahia. Ao lado de séries como Sex and the City e Os Simpsons, e filmes como Turistas, Anaconda e outros, Inferno Selvagem representa um do títulos selecionados para exemplificar os estereótipos de Brasil encontrados nos filmes estrangeiros, em especial norte americanos e europeus.

Com carreira alçada alavancada desde o sucesso de bilheteria (e crítica) de Velocidade Máxima (Speed, 1994), a atriz, que substituiu Halle Barrey no papel de Anie Potter, não mais parou, emplacando um sucesso após o outro. Em Velocidade Máxima, que já se tornou um clássico da Sessão da Tarde na Rede Globo, Sandra interpreta Anie Potter, passageira que vai precisar tomar a direção do ônibus durante um ataque terrorista. Vencedor do Oscar em categorias ténicas, Velocidade Máxima não é somente um marco no modo de se fazer filmes de ação, mas tornou-se o canal de Sandra Bullock para o primeiro escalão do cinema hollywoodiano: logo depois, a atriz arrasou em A Rede (The Net, 1995), Tempo de Matar (A Time to Kill, 1995) e Enquanto Você Dormia (When You Sleeped, 1995).

Nesse meio tempo, Sandra atuou num filme que se tornaria metonímia de sua carreira durante muitos anos: em Corações Roubados, Frank O’Brien, um ladrão insignificante, e sua namorada, Roz (Sandra, mediana), decidem dar um fim às suas instáveis vidas e decidem fazer um último trabalho, que envolve roubar uma pintura valiosa. Com recepção e crítica morna, o filme foi relegado ao ostracismo, sem lançamento oficial (ainda) em DVD.

Em A Rede, Angela Bennett é uma solitária engenheira de software que trabalha em casa. Quando decide tirar suas primeiras férias em anos, quase é assassinada e descobre que todos os seus registros foram apagados. Busca então desenfreadamente reaver sua existência perante o mundo. O filme foi sucesso de crítica e bilheteria, assim como Enquanto Você Dormia. Nesta deliciosa comédia romântica, Sandra interpreta Lucy, solitária bilheteira que salva um homem de ser atropelado por um trem. É confundida como a noiva do rapaz, que está desacordado, e mantém a farsa para a família deste até que realmente se apaixona. Fechando este ciclo antes do fiasco em Velocidade Máxima 2, Sandra participa por insistência do diretor Joel Schumacher do longa Tempo de Matar. No filme, um jovem advogado e sua assistente defendem um homem negro acusado de assassinar dois homens que estupraram sua filha de 10 anos, incitando o renascimento da Ku Klux Klan. Sandra Bullock faz a assistente do advogado, Ellen, que vai colaborar com a solução final da trama. O filme é uma adaptação da obra literária de John Grisman. No amor e Na Guerra foi outro filme mediano, lançado, e logo esquecido. Nele, a atriz personifica uma enfermeira.

Tudo andava muito bem até a chegada de Velocidade Máxima 2 aos cinemas. O filme, que abocanhou quase todos os Framboesas de Ouro (premiação antagônica ao Oscar, o prêmio maior para os piores do ano), levando Sandra a um período de total reflexão, resultando em alguns meses distante das câmeras.

Ao lado do cartaz de Velocidade Máxima 2, temos 28 Dias e Forças do Destino, dois filmes lançados alguns anos após o fracasso da continuação do sucesso de 1994: ambos apresentam uma Sandra Bullock irritante e insossa. Em 28 Dias, Sandra é Gwen Cummings, uma competente jornalista de Nova Iorque. Durante a cerimônia de casamento de sua irmã Lily, embebeda-se e apronta um escândalo, causa um acidente ao dirigir a limusine dos noivos e acaba condenada por um tribunal a passar 28 dias em um centro de reabilitação de alcoólatras. Uma vez na clínica, passa a obedecer regulamentos rígidos e estranhos rituais, como cantar e entoar palavras de ordem de mãos dadas com outros pacientes e, falar de seus sentimentos. Com Forças do Destino, Ben (Afleck) tem dois dias para ir de Nova York até Savannah, na Georgia, para seu casamento com Bridget. Conservador e sensato, ele acredita que tem tudo sob controle. De repente, uma série de incríveis obstáculos ameaça afastá-lo de seu juramento: um acidente de avião, um furacão em Savannah e a maior de todas as forças naturais – uma garota extrovertida chamada Sarah. Chatinhos e previsíveis.

Vale ressaltar que este especial não segue a linha cronológica exata dos filmes, buscando ir e vir sempre dentro da trajetória de sucessos e insucessos da atriz.

O fiasco (de Velocidade Máxima 2) deu à Sandra o estímulo para assumir as rédeas de sua vida profissional, criando sua própria produtora, a Fortis’ Films, e produzindo o romance Quando o Amor Acontece – um sucesso modesto dirigido pelo também ator Forest Whitaker, que restaurou o brilho da golden girl. Sandra debutou como roteirista e diretora no curta Making Sandwiches, apresentado no Festival de Cinema de Sundance.

Até alcançar o sucesso absoluto em 2000, com o lançamento do ótimo Miss Simpatia (Miss Congeniallity), amargou mais dois filmes bem roteirizados, mas fracassos de biilheteria: o primeiro, Um Tira a Beira da Neurose, Sandra é coadjuvante da história de um Agente secreto do departamento antidrogas americano entra em um colapso nervoso, mas precisa realizar uma última missão antes de se aposentar. Em Da Magia à Sedução, Bullock vai receber a ajuda da competente Nicole Kidman. Na trama, Duas jovens bruxas carregam o fardo de uma maldição imposta pela mãe à família, depois de ter o coração partido por um amante: todos os homens por quem seus descendentes se apaixonassem deveriam morrer. Assim, quando um dos pretendentes de Gillian morre, Sally, sua irmã mais certinha, deve ajudá-la com os problemas com a polícia. Apesar de bonitinho, ainda não seria a recuperação ideal para uma carreira arranhada.

Anos 2000. Sandra Bullock se torna uma das sensações das bilheterias e críticas. É lançado Miss Simpatia. Eis a trama: durante toda sua vida Gracie Hart sonhou em seguir os passos de sua mãe, Emily, uma dedicada agente do FBI que morreu em serviço. Porém, o temperamento agressivo de Gracie sempre lhe trouxe problemas no FBI. Quando chega ao bureau a informação de que um grupo terrorista pretende explodir uma bomba durante o concurso de Miss Estados Unidos, logo se decide infiltrar uma agente no concurso, para poder acompanhar de perto os passos dos terroristas. Infelizmente, a única agente disponível é exatamente Gracie Hart, que não gosta nem um pouco da história de ter que se tornar uma miss de uma hora para outra.

Com o sucesso de Miss Simpatia, Sandra emplacaria mais duas boas atuações e bilheterias, respectivamente. Em Divinos Segredos, um grupo de amigas, quando adolescentes, formam uma irmandade, que chamam de ‘Ya-Ya’. Elas crescem de acordo com as normas da irmandade e acabam se tornando inseparáveis por toda a vida. Três etapas das vidas dessas garotas são retratadas: rapidamente quando são adolescentes e fundam a irmandade; quando são adultas e encaram o casamento (entre outros assuntos); e quando são idosas, quando uma delas, Viviane, interpretada por Burstyn, briga com sua filha, interpretada por Bullock, por causa de um mal-entendido bobo. Em Cálculo Mortal, dois estudantes planejam e executam um homicídio “perfeito”, quando começam um jogo intelectual com a detetive que está investigando o caso. O filme é uma versão contemporânea de Festim Diabólico, do mestre Alfred Hitchcock.

Três filmes, três épocas. O primeiro, Amor à Segunda Vista, George Wade é um milionário que utiliza sua assistente Lucy, formada em Havard e cheia de ambições, apenas para coisas fúteis. Quando Lucy pede as contas, decidida a dar o próximo passo em sua carreira profissional, Wade fica na difícil situação de ter de se virar sozinho. É justamente quando ele sente essa falta de Lucy que entra a parte romântica do filme, onde o antes potente Wade se torna um frágil homem que precisa de sua assistente para se manter firme, não apenas profissionalmente falando. O filme mostra que Sandra rende em em boas parcerias.

Em 2006, a atriz voltaria a atuar com Keanu Reeves, no maravilhoso A Casa do Lago: no romance, uma médica solitária, outrora habitante de uma rara casa localizada ao lado de um lago, começa a trocar cartas de amor com o mais novo residente do lugar, um arquiteto frustrado. Descobrem estar separados no tempo por dois anos. Terão então que resolver o mistério por trás desse extraordinário romance antes que seja tarde demais. A produção é refilmagem do coreano chamado ‘Siworae’.

Em 2009, Sandra Bullock mostra-se absoluta nas indicações à prêmios, protagonizando o excelente A Proposta: a trama narra o drama de uma poderosíssima editora de livros, Margaret Tate, que se vê diante da deportação para o seu país de origem, o Canadá, a executiva de raciocínio rápido declara que na verdade está noiva de seu desprevenido e injustiçado assistente Andrew, que ela atormenta há anos. Ele concorda em participar da farsa, mas com algumas condições. O casal viaja para o Alasca para conhecer a excêntrica família dele e a “garota-da- cidade-sempre-no-controle” se vê em diferentes situações cômicas. Com o casamento improvisado sendo organizado e o oficial de imigração atrás deles, Margaret e Andrew relutantemente seguem seu plano, apesar das consequências.

O sucesso de A Proposta e Um Sonho Possível (The Blind Side, inédito aqui no Brasil) fez com que a crítica e os fãs (talvez) nem tenham percebido o bobo e politicamente incorreto Maluca Paixão, lançado direto em DVD aqui no Brasil: na trama, uma viciada em palavras cruzadas se apaixona por um cameraman da CNN. Totalmente descartável.

Não dá para encerrar o especial (para entrar exclusivamente no tema de Um Sonho Possível, a melhor atuação da carreira da atriz) sem situar os seus melhores momentos e algumas produções igualmente importantes. Em Premonições, Sandra faz Linda Hanson, uma jovem dona de casa com uma vida aparentemente perfeita, até que um dia recebe a notícia de que seu marido morreu em um acidente de carro. Porém, ao acordar no dia seguinte, ela descobre que ele está são e salvo. Ela pensa ter sido um pesadelo, mas no outro dia, seu marido está morto novamente. É então, que ela percebe que está vivendo os dias fora de ordem, e enquanto tenta entender esse fenômeno que lhe aflige, ela descobre que sua vida não era tão perfeita quanto imaginava. Agora, Linda tem uma angustiante escolha a fazer: salvar a vida do marido e seu casamento, ou deixá-lo morrer e começar uma vida nova sem ele.


Sandra Bullock em seus três melhores momentos como atriz.

Além de fazer a voz de Mirian em O Príncipe do Egito, a atriz atua em Confidencial, belíssimo trabalho e apelo não comercial, onde o diretor narra sob outra ótica Truman Capote, um escritor e jornalista bastante famoso entre as celebridades. Quando lê uma reportagem no jornal sobre um assassinato coletivo numa pequena cidade no Sul dos EUA, resolve fazer uma investigação que, mais tarde, transforma-se em sua obra prima literária, o livro A Sangue Frio. Durante as investigações, Capote desenvolve uma amizade profunda com os assassinos, Perry Smith e Dick Hickock, enquanto os entrevista no corredor da morte. Baseado em livro de George Plimpton. No filme, Sandra faz a escritora Harper Lee, do já clássico .

Com Miss Simpatia 2 – Armada e Poderosa, temos um franco sucesso de bilheteria, mas nada memorável em quesitos ligados à atuação. Sandra Bullock também faria uma leve ponta em Obssessão (Loverboy, 2005). Em Crash – No Limite, além de pagar suas próprias passagens de avião para estar no Set de filmagens, a atriz foi super elogiada pela crítica no papel de Jean Cabot. No filme, um acidente de carro em Los Angeles provoca a colisão de várias raças. A cultura de cada um, seus julgamentos e crenças serão colocados agora em conflito, em uma sólida análise dos conflitos raciais nos Estados Unidos.

The Blind Side (Um Sonho Possível): auge do sucesso crítico e nas bilheterias

Michael Oher é um jovem adolescente negro, gordo, pobre e quase analfabeto que ganha uma bolsa de estudos de uma escola por causa de um único talento: sabe jogar futebol americano. Mas isso não impede que ele sofra todo tipo de preconceito. O único que lhe dá atenção é um garotinho também aluno da instituição. Michael fica amigo do menino, o que chama a atenção de sua mãe, Leigh Anne Touhy. Esta, por sua vez, acaba se sensibilizando com a história de Michael e vê nele um grande potencial não apenas como atleta, mas principalmente como ser humano. É a partir desse encontro que a vida de Michael Oher terá uma reviravolta surpreendente. História real contada no livro de John Lee Hancock, “The Blind Side: Evolution of a Game”.

O filme emociona pela atuação encorajadora dos atores, em especial, Sandra Bullock, que entrega a melhor atuação da sua carreira. Um Sonho Possível (The Blind Side) não é o melhor filme dela, sem sombra de dúvidas, portanto, é exatamente o que se espera de uma atriz madura e engajada. Um dos segredos do sucesso do filme – que tem previsão de estreia no Brasil em março de 2010, mas já foi conferido para elaboração desses especial – é que ele agrada a quase todo o tipo de público, principalmente ao americano médio e cristão (e sulista republicano ainda mais).

O “lado cego” referido no título original, tanto serve para identificar uma manobra praticada no futebol americano (no qual um jogador secundário protege o quarterback, que é o mais importante do time/família, papel de Big Mike em campo), quanto ao fato de que pessoas ricas e despreocupadas (e brancas), como Leigh Anne nunca prestarem atenção no que acontece no outro lado da cidade, nos guetos, nos bairros pobres, distraídas demais com suas frivolidades. Apesar de dramático, não possui ares de pieguice. Um belíssimo filme, que ganhará crítica exclusiva no CinePOP em breve.

Com ótimo humor, Sandra Bullock é a alegria de muitas premiações. Acima, imagem do recente premio de Críticos, onde a atriz dividiu o palco com a idola Meryl Streep, ambas consideradas as melhores por Drama (Sandra Bullock) e Comédia (Meryl Streep). As duas trocaram um beijaço, que está dando o que falar na ávida mídia.

Para construção deste especial, procuramos reavaliar alguns filmes da carreira da atriz. Foram selecionados 15 títulos aleatórios, citados no quadro ao lado. Na construção deste Especial, procuramos manter a postura imparcial, sem panos quentes: Sandra Bullock, atriz que chegou aos 45 anos em 2009 é detentora de sucessos e fracassos em sua carreira já respeitada. Pelo que tudo indica, será uma das indicadas ao Oscar 2010, por sua atuação compenetrada em Um Sonho Possível (The Blind Side).

Filmografia Sandra Bullock – 15 títulos
Nota
Poção do Amor nº 9
Regular
Velocidade Máxima
Ótimo
Enquanto Você Dormia
Ótimo
A Rede
Bom
Corações Roubados
Regular
Tempo de Matar
Ótimo
Velocidade Máxima 2
Ruim
No Amor e na Guerra
Regular
Da Magia à Sedução
Regular
Forças do Destino
Regular
Miss Simpatia
Ótimo
Crash – No Limite
Ótimo
Premonições
Bom
A Proposta
Bom
Um Sonho Possível
Ótimo

Por: Leonardo Campos

 

 

Revisando Shyamalan

 


‘O Último Mestre do Ar’, novo filme de M. Night Shyamalan, levou o diretor ao ponto mais baixo de sua carreira. A adaptação foi massacrada pela crítica e pelos fãs do desenho ‘Avatar’.

Mas a estreia é uma boa oportunidade para relembrar os trabalhos e o que se falou sobre Shyamalan.

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Ele se tornou mundialmente conhecido com “O Sexto Sentido”. Mais do que apresentar o menino que dizia “I see dead people”, o filme foi um sucesso de público e crítica. O que mais agradou foi o final surpreendente: se fosse de outra forma, o filme perderia todo o sentido. Já se percebem elementos que se tornam centrais nos seus trabalhos: a relação pai e filho, a presença do sobrenatural e o jogo de entre o que é mostrado e o que realmente é.

O sucesso lhe deu uma carta branca para criar sem muitas importunações dos produtores. Ele conseguiu, com isso, inovar bem no seio de Hollywood, considerada conservadora. E justamente a inventividade é o motivo de tantas críticas e acusações de falta de criatividade. Ora, uma passada pelos seus filmes revela uma genialidade que pode afugentar alguns.

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Em “Corpo Fechado” (foi um dos títulos mais mal traduzidos da história brasileira), Shyamalan desvia do suspense o cria a mais inusitada história de super-heróis. Não há grandes efeitos especiais, mas uma metáfora sobre os limites do homem e a vontade do protagonista de descobrir sua força (que duvida ter). Estão presentes elementos importantes da sua obra como a relação pais e filhos e a dúvida sobre o que vemos na tela: o próprio protagonista duvida de seus poderes por ainda não terem sido demonstrados para o espectador. Como se a história precisasse de um aceite do público para algo ser considerado verdadeiro.

Esse espelho entre o verdadeiro e o falso é central em Shyamalan. Não pensamos em Bruce Willis como morto ou como super-herói: não vemos indicações de seu falecimento nem de seus poderes, respectivamente.

Em 2002, estreou “Sinais”. Lançando para os ares as convenções, fez um dos mais assustadores filmes de aliens do cinema. A trama se reduz a um microcosmo, a fazenda de um ex-pastor (Mel Gibson), descrente após a morte da esposa. A dúvida sobre a invasão alienígena é trabalhada todos os minutos. Tanto o protagonista quanto nós duvidamos dos fatos apresentados pela mídia. Seriam mesmos ETs?

O suspense vai se adensando junto com a incerteza. Nenhuma prova cabal é apresentada no espaço da fazenda. Em contraponto, um vídeo caseiro, exibido pelos jornais, mostra o extraterrestre. O filme brinca com nosso subconsciente: vinculamos imagens tremidas e desfocadas com registros da realidade. Seria tudo verdade?

Em uma das seqüências mais assustadoras de sua obra, a família vai para o porão, fugindo de algo ainda não visto. Nesse instante, a dúvida mais forte é a fé do pastor. É neste filme que a religiosidade é tratada de maneira mais ostensiva. Os acontecimentos funcionam como uma provação para o pastor, que retoma a fé após salvar seu filho. A certeza do ET e da divindade surgem juntas.


Como grande artista, Shyamalan inovou novamente com “A Vila”. Por causa do final completamente inusitado, foi apedrejado pela crítica e o público fugiu das salas.

Trata-se de uma alegoria. Pode-se ver a vila como uma alusão ao totalitarismo, à nossa vontade de nos esconder do mundo, uma crítica ao governo norte-americano. Num dos jogos de espelhos mais ousados do cinema, tudo cabe.

Todos os elementos de Shyamalan estão presentes: o suspense, a profundidade psicológica, a relação pais e filhos, a dúvida entre o que vemos e o que é escondido.

Na primeira cena, somos levados a crer se tratar de uma vila do século XIX, apesar de a única indicação ser uma lápide. Ora, por que não aparece uma legenda indicando que a história se passa em tal século? Justamente para não comprometer o diretor: ele é uma terceira pessoa que capta a imagem. Nós a interpretamos. Sem notar a artificialidade das personagens, concordamos com a premissa. A verdade é revelada aos poucos, sem abrir mão do suspense, que só abandona a trama quando tudo é revelado.

Na história, após Lucius ser gravemente ferido, Ivy Wlaker, para salvar o homem que ama, pede autorização para cruzar a floresta. Segundo os anciões da vila, não se poderia adentrar a floresta para não perturbar “aqueles-dos-quais-não-falamos”. Estes seriam criaturas que atacam a vila se alguém tenta ultrapassar os limites. Depois saberemos se tratar de uma farsa. Uma farsa que continuará mesmo com a ida de Ivy ao mundo real, a única que poderia ir para a realidade por ser cega.

A deficiência de Ivy demonstra a condição dos moradores: cegos para a realidade, foi-lhes subtraído o direito de escolha. O diretor questiona os limites entre realidade e mentira e o quanto alguém pode interferir na vida dos outros. A fé é estudada por vias tortas: os moradores da vila – e o público até o final – acreditam na farsa. No que acreditamos, no que temos fé?

Primeiro achamos que o morto estava vivo, depois que o super-herói não tinha poderes e que os ETs não eram ETs. Em seguida, pensamos que a vila era mesmo vila. Nada supera “A Dama da Água”: fomos aos cinemas pensando em ver um misto de suspense e fábula quando se tratava, sim, de um filme sobre o cinema.

Sob um suspende, Shyamalan fez seu trabalho mais sofisticado e ousado: um filme onde o tema, na verdade, é sua forma de fazer cinema e como se sente diante das críticas. Está tudo lá: relação pais e filhos, o suspense, a dúvida, os enquadramentos perfeitos. Tudo! A grande diferença: nenhum personagem tem uma grande revelação no fim, só o público ao perceber que não era (somente) um suspense.

Sem dúvida sua obra mais importante e pessoal. O filme é tão explicito em suas intenções metalingüísticas que o próprio Shyamalan é personagem importante. Sem em nenhum instante ser didático, ele expõe seu processo de criação, sua concepção de cinema e ataca os críticos.

Ao fazer um tratado sobre teoria do cinema não agradou. Pouco importa. Já deixou seu testamento cinematográfico.

“Fim dos Tempos”, seu penúltimo trabalho, decepcionou em todos os aspectos. É um filme de terror B que não deu certo. Mesmo assim, ainda acreditamos no potencial do diretor.

Texto por : Georgenor de S. Franco Neto
Fotos: Yahoo!

RETROSPECTIVA 2011 – Os Melhores Filmes

 

O ano de 2011 chega ao fim, e o CinePOP traz uma retrospectiva, com seus altos e baixos cinematográficos. Pra começar, não podemos deixar de citar alguns nomes que se destacaram, como Ryan Gosling. O jovem canadense, aportou 4 vezes nas telas brasileiras; com o drama romântico Namorados para SempreEntre Segredos e Mentiras, a comédia romântica Amor a toda Prova e o novo longa de George ClooneyTudo Pelo Poder (que estreia esta semana nos cinemas).

Mas, sem esquecer do aguardadíssimo Drive, que estreia na primeira semana de 2012 e que deu uma palhinha no Festival do Rio criando expectativa em sua estreia. O filme é estrelado também pela talentosa Carey Mulligan – que esteve em cartaz este ano com o drama científico Não me abandone Jamais, e que está no conceituado Shame, com Michael Fassbender.

Além de Gosling, outro nome ganhou destaque este ano foi o realizador J.J. Abrams. O roteirista de sucessos como Armaggedon, teve duas grandes contribuições cinematográficas, primeiro dirigindo Super 8 – uma aventura gooniana, produzida por Steven Spielberg e estrelada por Elle Fanning; e na produção de Missão : Impossível – Protocolo Fantasma, que estreia nesta quarta (21/12) nos cinemas. Ambas as produções, tiveram cópias disponveis em IMAX, tornando a ação muito mais envolvente. E por citar Elle Fanning, esta jovem foi uma das mais requisitadas, com os simplórios Um Lugar Qualquer (Sofia Coppola) e Compramos um Zoológico (Cameron Crowe) e no já citado Super 8.

Melhores que o esperado…

Mais surpresas e revelações rechearam os cinemas, como o remake do romance vampiresco sueco Deixa Ela Entrar. E também os thrillers de ação Sem Limites, protagonizado pelo novo handsome hunk de Hollywood Bradley Cooper; Contra o Tempo, com Jake Gyllenhall e Vera Farmiga e Planeta dos Macacos: A Origem, este estrelado por James Franco. Não só de thrillers e ficção científica viveu o cinema, uma comédia nonsense no melhor estilo woodyalleniano também encantou os espectadores, Meia Noite Em Paris mostra Allen e seu velho estilo. E adicionando às grandes estreias, um drama espetacular de Terrence Malik, surpreendeu os cinéfilos e dividiu entre os que embarcaram na “viagem” do diretor e os que não gostaram nem um pouco de sua fragmentação na narrativa, Árvore da Vida foi uma das grandes estreias de 2011, um longa que trata do início da vida utilizando a famosa dialética na montagem. Enquanto um mostra o início da vida, o outro mostra o fim dela. Melancolia, do controverso Lars Von Trier, foi uma das decepções do ano. Vamos falar de longas mais animados?


Melancolia

Animação

Pois no gênero infantil, as produções foram bem animadas. Algumas franquias ganharam sequências (Carros 2, Happy Feet 2, Kung Fu Panda 2 e Deu a Louca na Chapeuzinho 2); porém foram as novas que chamaram atenção pela originalidade na temática e novas possibilidades técnicas com o uso do 3D, com animações como: Rio (Carlos Saldanha), Rango (com voz de Johnny Depp), As Aventuras de Sammy (uma animação belga) e O Gato de Botas (criado pelos mesmos realizadores de Shrek e dublado por Antonio Banderas, que veio ao Rio de Janeiro lançar a produção). Elton John se aventurou numa produção animada com Gnomeu e Julieta, e também assinou a trilha sonora, com seus maiores hits; e pra fechar a lista de animados, o dramático O Mágico, do mesmo diretor de As Bicicletas de Belleville.

Recordar é viver

Apesar de terem sido criados novos personagens, 2011 contou com a nostalgia. Alguns dos heróis animados da infância de muitos adultos, ganharam uma versão repaginada, o caso do clássico O Rei Leão, que voltou na telona agora em versão 3D. Os Muppets, Manda-Chuva, Os Smurfs, O Ursinho Pooh e Zé Colmeia foram alguns dos desenhos oitentistas que também tiveram um retorno triunfal, com longas para toda a família. Não só os desenhos ganharam novas versões cinematográficas, os heróis dos quadrinhos também. Este foi o ano dos superheróis da Marvel Capitão América e Thor, e que voltarão ano que vem em Os Vingadores. Lanterna Verde e Besouro Verde ganharam singulares adaptações, decepcionando alguns fãs. Já X-Men: Primeira Classe, revelou o início da amizade entre Xavier e Eric, interpretados por James McAvoy e Michael Fassbender. Resta aguardar 2012 com Batman, Homem Aranha, Homem de Ferro, Sherlock Holmes e Os Vingadores.


Os Smurfs

Mata-me de Rir

Este foi o ano das comédias, Quero Matar Meu Chefe – estrelado por Jennifer Aniston, Jason Bateman, Colin Farrell e Kevin Spacey – surpreendeu com seu roteiro irreverente e único. Se Beber Não Case 2 repetiu a fórmula e o roteiro de sua primeira parte, mas mesmo assim não fez feio. O cinema nacional também apostou na comédia, mas pisou na bola. Com Cilada.Com, Bruno Mazzeo tenta repetir o sucesso do seriado, mas erra na dosagem do romance; Malu de Bicicleta também erra com os exageros hollywoodianos; Elvis e Madonna, mostra o romance entre um travesti e uma lésbica, mas o freak enterteinment não embalou os espectadores; Qualquer Gato Vira Lata aposta também na comédia romântica e desanda.

Verde e Amarelo

Não Se Preocupe Nada Vai dar Certo, Amanhã Nunca Mais, Família Vende Tudo, Assalto Ao Banco Central, Brasil Animado 3D e As Mães de Chico Xavier foram algumas das framboesas nacionais. Mas também tivemos ótimas produções, como os independentes que surpreenderam os cinéfilos: Bróder, 180º e Riscado; o infantil Uma Professora Muito Maluquinha, a comédia romântica Homem do Futuro – protagonizado por Wagner Moura e Alinne Moraes -, o conceituado documentário Lixo Extraordinário, o jovem Desenrola e as duas grandes estreias do ano: Bruna Surfistinha e O Palhaço.


Bruna Surfistinha

Premios e Sequências

O ano iniciou, com os indicados ao Oscar: Cisne Negro, 127 horas, O Discurso do Rei, O Vencedor e Inverno na Alma. Outro oscarizado, Steven Soderbergh também contagiou os cinemas, com seu thriller Contágio – que contava com uma constelação de atores: Kate Winslet, Jude Law, Lawrence Fishburne, Marion Cottillard, Matt Damon e Gwyneth Paltrow. Sem esquecer das continuações: Premonição 5 – em 3D, Transformers: O Lado Oculto da Lua, Pânico 4 – num retorno sarcástico e divertido – e Atividade Paranormal 3. Velozes e Furiosos 5 – Operação Rio e Saga Crepúsculo: Amanhecer Parte 1 tiveram sequências rodadas na cidade maravilhosa, e aportaram nas terras cariocas. Já a franquia Harry Potter, ganhou sua sequência final com Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte 2, que estreou celebrada por fãs no Morro do Pão de Açúcar, com a vinda do ator Tom Felton.

Gringos na Área

E finalizando, os estrangeiros. Ahhh os estrangeiros! Esses não decepcionaram. Começando pela comédia de ação irlandesa com humor politicamente incorreto, O Guarda; ao thriller dramático e enigmático do espanhol Almodóvar, A Pele que Habito; sem esquecer do romance A Árvore do Amor, do chinês Zhang Yimou; ao mexicano do diretor Alejandro Gonzalez Iñarritú, Biutiful; o franco-canadense que surpreendeu com sua tragédia familiar, Incêndios; o iraniano de Abbas Kiarostami, estrelado por Juliete Binoche, Cópia Fiel e Um Conto Chinês, estrelado pelo argentino Ricardo Darín.

Este foi 2011 em filmes, que em 2012 as aguardadas estreias não decepcionem os cinéfilos.

 

TOP 20 2011

A equipe do CinePOP elegeu os 20 melhores filmes lançados nos cinemas no ano de 2011.

20. Namorados para Sempre

Narrado em flashback, Namorados para Sempre utiliza o recurso para apresentar ao espectador os motivos da relação do casal ter se tomado o rumo atual da abertura: traições, carga horária de trabalho excessiva e imaturidade para levar uma vida a dois, com os seus altos e baixos. Ryan Gosling e Michelle Willians estrelam brilhantemente.

19. Super 8

No verão de 79, um estranho acidente envolvendo um trem (com carga suspeita) e um carro, causam transtorno em uma pequena cidade dos EUA; como testemunhas: um grupo de crianças que estavam no local rodando um filme sobre zumbis. Esta é a ação inicial da trama que se desenvolve no longa Super 8, de J.J. Abrams e produzido por Steven Spielberg, se assemelha ao clássico E.T. – O Extraterrestre. Com Elle Fanning (a irmã bonita da Dakota) encabeçando o elenco, o filme reflete um amadurecimento nas produções voltadas para o público infanto-juvenil ao mesmo tempo em que atinge seus pais ( fãs do ET e das produções dos anos 80), no quesito saudosismo.

18. Pânico 4

Pânico 4’ estreou com a promessa de se auto-renovar em uma nova década, fazendo paródia com o subgênero que ele mesmo criou. E Kevin Williamson conseguiu. O roteirista adiciona tudo que funcionou nos anteriores, e renova a franquia para uma nova audiência. Seu texto mistura terror e comédia de maneira sensacional, criando um novo recomeço para a franquia que era dada como morta.

Pena que algumas das melhores cenas foram cortadas da versão lançada nos cinemas, mas recheam o DVD.

17. Sobrenatural

Em ‘Sobrenatural‘, uma família, que acabou de se mudar para uma casa nova, descobre que um espírito do mal está dentro da casa ao mesmo tempo em que o filho do casal entra em coma de maneira inexplicável. Tentando escapar das assombrações e para salvar o menino, eles se mudam novamente e percebem algo terrível que os deixa desesperados: não era a casa que estava mal-assombrada.

Um terror assustador, muito bem dirigido e com um roteiro surpreendente.

16. Velozes & Furiosos 5 – Operação Rio

Animado, cheio de ação e com um molejo brasileiro, ‘Velozes e Furiosos 5 – Operação Rio‘ cumpre com louvor o papel que é destinado.

Nesta quinta parte, a franquia já demonstra seu interesse em se transformar em “filmes de assalto”, e não apenas se focar em corridas de carro.

Entre corridas de carro, fugas e lutas, sequências muito bem dirigidas pelo seguro Justin Lin, o filme tem um roteiro que consegue amarrar as cenas, e prende a atenção do espectador até seu explosivo – e totalmente clichê – final.

15. Kung Fu Panda 2

Seguindo uma linha similar aos roteiros gêniais da Pixar, ainda que inferior, ‘Kung Fu Panda 2‘ alcança a medida ideal entre as tiradas cômicas, e as lições de vida dramáticas. O protagonista tem a sua chamada à aventura, passa por todas as provações possíveis, e no final chega ao momento chave que definirá seu destino (e fará muitos marmanjos chorar). Tudo isso regado a muitas piadas, cenas cômicas e diversão. É impossível não rir.

14. Capitão América – O Primeiro Vingador

Capitão América: O Primeiro Vingador prepara os espectadores para o próximo longa da Marvel Os Vingadores. Ele apresenta o surgimento do herói aos não fãs da série e os conquista. É um aperitivo, para então aguardada reunião de seu heróis. Como filme de ação, não é o dos mais empolgantes, mas como adaptação de HQ não decepciona; tem como papel antecipar a reunião dos heróis, deixar o espectador ansioso e acima de tudo: entreter.

13. Piratas do Caribe: Navegando em Águas Misteriosas

Preocupada com o destino de sua franquia de maior sucesso, a Disney decidiu se reinventar. Eliminou os personagens de Orlando Bloom e Keira Knightley – afinal, o coração da franquia indiscutivelmente é Johnny Depp – e chamou um diretor menos ambicioso (Rob Marshall, de Chicago). E o resultado é surpreendente.

Piratas do Caribe 4: Navegando em Águas Misteriosas’ tem a mesma energia do primeiro filme, e consegue amarrar comédia e ação com louvor, em um roteiro despretensioso e divertido, focado no que é mais importante: seus personagens. A ação continua lá, em seqüência mirabolantes e animadas, bem menos grandiosas que as desnecessárias cenas incansáveis dos últimos dois filmes.

12. O Palhaço

Além de divertir, O Palhaço emociona seu respeitável público com uma história que mostra a força da família circense. Com o estilo de vida nômade que essa arte demanda, o filme ganha ares de road movie – o que abre as oportunidades para deliciosas participações especiais.

11. Amor a Toda Prova

Calcados em uma premissa até batida – nerd, caretão que foi trocado por outro pela mulher que muda radicalmente de estilo depois de ser “treinado” por um expert em sedução -, os diretores Glen Ficarra e John Requa conseguem construir cenas bem originais e realmente engraçadas com o grande suporte dos diálogos criativos do roteirista Dan Fogelman e das atuações perfeitas do elenco estelar que se encaixou como uma luva em seus papéis.


10. A Árvore da Vida

Árvore da Vida mostra o início, a criação do mundo e em paralelo (uma analogia) a criação dos filhos. Com Brad Pitt e Sean Penn no elenco, o longa de Terrence Malick explora alguns dos recursos utilizados pelo diretor, em seu último longa O Novo Mundo e de cineastas como Eisenstein, para contar sua história.

A começar pela narrativa, que apesar de fragmentada é linear. A história da família, contada através de imagens (de sua formação e da criação do mundo: como o Big Bang, dinossauros, vulcões…), offs do casal O’Brien e de seus filhos (sussurros, depoimentos, pensamentos e diálogos), fragmentos de acontecimentos na família e ações sem palavras.

Para alguns espectadores, Árvore da Vida pode parecer monótomo e incompreensível; mas para os acostumados com o cinema europeu e fascinados pela técnica de montagem terão uma bela experiência com esta preciosidade cinematográfica. Uma viagem à criação do mundo e dos filhos, realizado de forma poética e cruel.


9. A Pele que Habito

O novo longa do cineasta espanhol Pedro Almodovar, é – definitivamente – um marco na sua filmografia. Arrisco dizendo, que é o divisor de águas e marca uma nova fase do diretor. Assim como Fale com Ela e Tudo Sobre Minha Mãe, foram filmes importantes na carreira dele; este será também.

Uma dica para os espectadores que ainda não viram o longa, fiquem longe de resenhas, críticas, matérias… tudo sobre o filme. Já li alguns com spoilers disfarçados. E não se preocupem , que nesta crítica não haverá informações sobre o enredo. Para vê-lo, não se pode suspeitar da ação e motivação dos personagens. E chega de falar sobre a trama.


8. Contágio

Pelos relatos de alguns veículos de imprensa na época parecia que a gripe suína era uma doença que ameaçava a humanidade. Passado o pânico, percebeu-se que a taxa de mortalidade dessa variação da doença era igual a das outras gripes.

Todo esse cenário de medo e paranoia é explorado por Contágio (Contagion), com outra patologia.

O filme conta as complicações de uma pandemia, sejam tais consequências de cunho médico ou não. Em um sólo fértil para o nascimento de teorias da conspiração, saques a comércio e outros mates, o filme consegue equilibrar com louvor várias tramas paralelas.


7. Meia-Noite em Paris

Em Meia Noite em Paris, Woody volta ao seu gosto nonsense e presenteia os espectadores com possíveis encontros entre os grandes artistas da história da literatura, artes plásticas e da música; em plena Paris da década de 20.

Na trama, o jovem casal Inez (Rachel McAdams) e Gil (Owen Wilson) visitam a cidade; ele um escritor de roteiros de filmes pipoca, cansado de escrever para Hollywood e ingressado numa jornada em um romance; já ela é prática e quer colher os frutos de ter um futuro marido com estabilidade financeira. Owen é o alter ego da vez. A musa é Paris, que inspira não apenas o cineasta, como seu personagem. Owen parece que sempre fez filmes de Woody Allen, e que sempre gaguejou, que sempre foi niilista e neurótico. E que é um escritor apaixonado pelos artistas da década de 20.

Meia Noite em Paris revela um Woody mais divertido, menos preocupado, mais despretensioso, muito nonsense e com um alter ego que fala diretamente da boca de seu criador. Mais uma visão esquizofrênica e divertida do cineasta para a Europa.


6. Planeta dos Macacos – A Origem

Muitos estavam descrentes com ‘Planeta dos Macacos: A Origem’: os vídeos liberados pelo marketing não animaram, e o longa parecia fadado ao fracasso – afinal, a trama em sí não tem muitos atrativos ou possíveis novidades. Mero engano. Com um roteiro inovador e um CGI brilhantemente criado para os macacos, A Origem é um dos melhores filmes da franquia.

Will Rodman (James Franco) é um cientista que trabalha em um laboratório, onde são realizadas experiências com macacos. Ele está interessado em descobrir novos medicamentos para a cura do mal de Alzheimer, já que seu pai (John Lithgow) sofre da doença. Trabalhando em uma fórmula, ele acaba tendo que cuidar de César, o primeiro símio inteligente. Quando adulto, o símio é traído pelos humanos e se revolta, passando a liderar a incrível corrida de sua espécie rumo à liberdade e ao inevitável confronto com o Homem.

O personagem mais interessante e bem trabalhado da trama é – pasmem – o primata César. A WETA – a equipe que venceu o Oscar® com Avatar – criou com animação computadorizada um símio capaz de uma interpretação dramática delineada por cargas de emoção e inteligência inéditas. Os movimentos e expressões emprestados por Andy Serkis são incrivelmente transportados para as telonas: em nenhum momento, é notado que aquele animal foi criado por computação gráfica.


5. Hanna

Depois de dirigir três dramas seguidos (Desejo e Reparação; Orgulho e Preconceito; O Solista), o diretor Joe Wright resolveu incluir um thriller de ação no currículo, experimentando aplicar seus conhecimentos teóricos do gênero.

O roteiro escolhido foi Hanna, escrito pelos estreantes Seth Lochhead e David Farr, cuja personagem-título é uma menina de 16 anos criada escondida na floresta pelo pai para ser uma exímia assassina, desde que a mãe fora morta – numa situação a ser explicada no filme. Capturada pela polícia, a menina foge e inicia-se então e famosa caçada de gato e rato que todos já viram centenas de vezes nos cinemas.


4. X-Men: Primeira Classe

Muitos ficaram com o pé atrás com a atitude duvidosa de iniciar uma nova franquia com ‘X-Men: Primeira Classe‘, afinal, já sabemos como foi o destino daqueles personagens no cinema. Mas para alivio dos fãs, o início é literalmente de primeira classe. Matthew Vaughn comanda a produção de maneira esplêndida, e nos entrega um filme fenomenal, que mesmo respeitando a trilogia, consegue inovar, adicionando frescor e novidades.

X-Men: Primeira Classe‘ conta a história do épico início da saga dos X-Men e revela a história secreta de famosos eventos globais. Antes dos mutantes se revelarem ao mundo, e antes de Charles Xavier e Erik Lensherr assumirem os nomes de Professor X e Magneto, havia dois jovens descobrindo seus poderes. Nada de arqui-inimigos: naquela época, eles eram amigos íntimos e trabalhavam junto com outros mutantes para deter a terceira Guerra Mundial. Nesse processo, uma grave desavença aconteceu, dando origem à eterna guerra entre a Irmandade de Magneto e os X-Men do Professor X.

Como todo início, a ação é colocada de lado para que os personagens possam ser apresentados. Não espere um filme repleto de efeitos especiais e cenas de ação desenfreadas. O foco aqui é a história. E acredite, este é o maior acerto.

3. Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte 2

Em 2001, teve início uma das maiores – se não a maior – franquia da história do cinema. ‘Harry Potter e a Pedra Filosofal’ foi o primeiro filme de uma extraordinária jornada sobre o garoto cujo nome tornou-se sinônimo de magia: Harry Potter. Totalizando oito filmes, a franquia conseguiu um fato inacreditável: chegar em seu último filme anos-luz melhor que o primeiro.

Em cada aventura, a série tomava força e as produções cresciam, não só no orçamento, mas também na qualidade.

Na segunda parte do final épico da série, a batalha entre o bem e o mal no mundo da magia se torna uma guerra entre centenas de bruxos. Os riscos nunca estiveram tão altos e nenhum lugar é seguro o suficiente. Assim, Harry Potter precisa se apresentar para fazer o seu último sacrifício, enquanto o confronto final com Lorde Voldemort se aproxima.

A franquia se encerra com chave de ouro, e uma tristeza enorme no coração dos fãs. As lágrimas correram soltas no cinema, em momentos que os soluços atrapalhavam os que estavam tentando aproveitar cada minuto da projeção. Exagero ou não, a Parte 2 tem a maior carga dramática de toda a franquia.


2. O Discurso do Rei

O filme conta a mais do que interessante história real do rei George VI (pai da rainha Elizabeth II), que sofria de gagueira e por isso não conseguia falar em público. Vários médicos e especialistas renomados da Inglaterra foram designados para tratar o problema de George, mas nenhum deles com sucesso. É então que sua esposa Elizabeth (ótima atuação de Helena Boham Carter, indicada ao Oscar de coadjuvante pelo papel) resolve mudar de foco e procura o terapeuta Lionel Logue (excelente atuação de Geofrey Rush, também indicado ao Oscar pelo papel), um tipo bastante peculiar e de métodos extremamente excêntricos.

Sendo assim, mostrar os desdobramentos dessa relação de forma plena e cuidadosa é algo que Tom Hooper consegue com maestria. Tudo é guiado com naturalidade, sem cortes excessivos, sem takes ousados, fotografia objetiva e movimentos de câmera discretos. Esse é, talvez, o grande mérito do filme: ser emocionante sem ser piegas, ser burocrático sem ser desinteressante, ser tocante sem ser forçado, ser sutilmente engraçado sem ser brega e ser dramático sem exageros, tudo isso bem ao gosto do jeitinho inglês linear de fazer cinema.

Vencedor de quatro Oscars – filme, diretor, ator e roteiro original – mais do que merecidos, bem como a premiadíssima atuação soberba de Colin Firth, entregue de corpo e alma ao papel, assumindo o rei George de forma tragicômica em toda suas nuances, gestos, fala e expressões.


1. Cisne Negro

Desorientador! É assim que se define Cisne Negro, filme do diretor de Réquiem Para Um Sonho e O Lutador, Darren Aronofsky. O drama conta a história de Nina (Natalie Portman), uma bailarina profissional de uma cia de ballet de Nova Iorque, que consegue o papel principal para uma nova versão do ballet ‘O Lago dos Cisnes‘, de Tchaikovsky. Nessa nova versão, a bailarina terá que ser capaz de interpretar Odete e Odile, o Cisne Branco e o Negro, encarnar o bem e o mal.

Não há como não se envolver com a interpretação de Natalie Portman (V de Vingança) e enlouquecer gradativamente com ela, chegando ao ponto quase insuportável do final.

O elenco faz o espetáculo pegar fogo. Portman entrega sua melhor atuação, indo da suavidade explícita pela voz fina do início do filme à impostação de voz e agressividade adquiridas gradativamente no decorrer da história; Mila Kunis é o pecado em pessoa, divide com a protagonista uma das cenas mais fortes e picantes dos últimos tempos e prova que pode ser uma boa atriz, mesmo depois de participar de catástrofes como “O Livro de Eli”; além das duas, Vincent Cassel (À Deriva), Barbara Hershey (Hannah e suas Irmãs) e uma supreendente Winona Ryder (Garota Interrompida) completam o time de primeira reunido por Aronofsky.

É a este extremo que este filme pode levar o público. Uma obraprima antiga, revista e transformada numa obraprima contemporânea.

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Vídeo: Retrospectiva 2011 e Preview 2012
Preview 2011
Retrospectiva 2010 – Sucessos & Fracassos
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Preview 2006

 

 

 

Vídeo: Retrospectiva 2011 e Preview 2012

 

Em entrevista à TV Claret, o editor do CinePOPRenato Marafon, relembrou os principais sucessos do cinema em 2011.

Enquanto o cinema Hollywoodiano teve um ano mediano, sem grandes recordes, o Brasil se destacou.

Foram recordes de bilheterias, produções que se passaram no país, e uma possível indicação de Melhor Filme Estrangeiro no Oscar 2012.

Renato também destacou os blockbusters lançados neste ano, que além do sucesso comercial, agradaram a crítica com histórias mais adultas e atuações dignas.

Para finalizar, ele comenta o que esperar do cinema em 2012: uma explosão de blockbusters! Tem o fim da era Batman, com ‘O Cavaleiro das Trevas Ressurge‘, o reboot de ‘Homem-Aranha‘, ‘Os Vingadores‘, ‘As Aventuras de Tintim‘, ‘Amanhecer – Parte 2‘ e ‘O Hobbit‘.

No próximo mês, lançaremos as matérias Retrospectiva 2011 e o Preview 2012 em texto.

Assista ao vídeo e comente:

 

 

RETROSPECTIVA 2010 – Os Melhores Filmes

Final de ano chegando e é chegada a hora das famosas retrospectivas de tudo o que rolou nos 365 dias do ano.

Ao relembrar o ano cinematográfico que chega ao fim, a conclusão a que se chega sobre o que passou nos cinemas é que 2010 foi um ano bom, nada de espetacular ou bombástico.

Nação verde e amarela

Com certeza o filme que marcou 2010 foi ‘Tropa de Elite 2 – O Inimigo Agora É Outro’. Coronel Nascimento nocauteou a concorrência e fez do longa o mais assistido no Brasil. O sucesso é merecido e aqui ficam os parabéns ao diretor José Padilha, Wagner Moura e companhia que conseguiram de forma excepcional, falar sobre um tema atual, a violência no Rio de Janeiro, sem deixar de lado o entretenimento do espectador.


Tropa de Elite 2 – O Inimigo Agora É Outro

Por falar em cinema nacional, outras produções que merecem destaque são os sensacionais ‘Olhos Azuis’ e ‘Cabeça a Prêmio’, ‘As Melhores Coisas do Mundo’ e o documentário ‘Uma Noite em 67’. 2010 também será lembrado como o ano espírita do cinema, já que três produções sobre essa doutrina religiosa marcaram fortíssima presença nos cinemas: ‘Chico Xavier’, ‘Nosso Lar’ e ‘As Cartas Psicografadas de Chico Xavier’. Dos três quem se saiu melhor foi o primeiro ao contar a história do médium que deu alento a tantas pessoas.

Outros filmes brasileiros não deram tanta sorte nas telas. ‘Segurança Nacional’, ‘Federal’ e ‘400 Contra 1 – Uma História do Crime Organizado’ se enveredaram pelo gênero de ação, mas só deram vexames. Isso sem contar a cinebiografia do presidente Luiz Inácio Lula da Silva: ‘Lula, o Filho do Brasil’. Numa tentativa de ser um novo ‘2 Filhos de Francisco’, o longa não passa de um drama raso e esquecível.


Segurança Nacional

Gringos na área

Das centenas de filmes que desembarcaram no Brasil, talvez o qual fez mais barulho tenha sido o original e embasbacante ‘A Origem’. O cineasta Christopher Nolan fez todo mundo viajar e quebrar a cabeça com o mundo de sonhos dentro de sonhos no qual o atormentado ladrão Dom Cobb (Leonardo DiCaprio) se mete. DiCaprio também viveu outro perturbado personagem no intrigante ‘Ilha do Medo’, aquele tipo de filme que vale ser visto duas vezes por causa dos detalhes da trama.


A Origem

Dramas com toques de suspense e com roteiros bem elaborados foram representados por ‘O Escritor Fantasma’, de Roman Polanski, ‘Os Homens que Não Amavam as Mulheres’ e ‘O Segredo dos Seus Olhos’. Este último, estrelado pelo queridinho da Argentina, Ricardo Darín, levou o Oscar de filme estrangeiro. Darín apareceu também no surpreendente ‘Abutres’, que tentará uma vaga no Oscar do ano que vem.

O gênero de ação deu as caras em bons filmes como ‘Salt’, ‘Kick Ass – Quebrando Tudo’, ‘RED – Aposentados e Perigosos’, ‘Homem de Ferro 2’, ‘Zona Verde’ e ‘Príncipe da Pérsia: As Areias do Tempo’. Os filmes de ação misturados com comédia apareceram nos medianos ‘Uma Noite Fora de Série’ e ‘Par Perfeito’ e no inexplicavelmente menosprezado ‘Encontro Explosivo’. Tom Cruise e Cameron Diaz vieram ao Brasil promover o filme. O tom de comédia aliada a incríveis sequências de ação valem uma conferida para quem não viu a produção no cinema.


Salt

Sylvester Stallone voltou e fez as pazes com o sucesso no divertido ‘Os Mercenários’. Se Stallone se deu bem, uma que precisava desaparecer por uns tempos é Jennifer Aniston. Ela, sempre encarnado o mesmo tipo de personagem em comédias românticas merece ser esquecida nos insossos ‘Caçador de Recompensa’, ‘O Amor Acontece’ e ‘Coincidências do Amor’. Mas o gênero não sai desmerecido por causa de Aniston graças aos deliciosos ‘Juntos Pelo Acaso’ e ‘Amor à Distância’.

As franquias milionárias tiveram seu especo graças a legião de fãs que as segue, que o diga Robert Pattinson e Kristen Stewart em ‘A Saga Crepúsculo: Eclipse’ e na passagem pelo Brasil. Os dois causaram rebuliço no Rio de Janeiro durante as filmagens de ‘Amanhecer – Parte 1’, quarto capítulo da história de amor de Edward e Bella. Já em seus filmes solos, Rob e Kristen não tiveram a mesma força como comprovaram em ‘Lembranças’ e ‘The Runaways – Garotas do Rock’.


A Saga Crepúsculo: Eclipse

Os fãs de Harry Potter compareceram em peso nos cinemas para conferir ‘Harry Potter e as Relíquias da Morte: Parte 1’, que deu início a derradeira aventura do bruxo. Além disso, teve ‘As Crônicas de Nárnia: A Viagem do Peregrino da Alvorada’.

Recordar é viver

2010 foi uma viagem ao passado, mais precisamente aos anos 80 com a refilmagem ‘Karate Kid’, a adaptação de seriado ‘Esquadrão Classe A’ e as continuações ‘Wall Street: O Dinheiro Nunca Dorme’ e ‘Predadores’. Até MacGyver apareceu, mas em forma de sátira no desnecessário ‘Corram que o Agente Voltou’, saído de um esquete do humorístico ‘Saturday Night Live’. ‘Machete’ entra na lista em função do estilão, saído dos filmes de ação daquela década.


Karate Kid

A farsa do 3D

Em 2009, ‘Avatar’, de James Cameron ficou responsável por colocar os filmes em três dimensões de novo na crista da onda. O sucesso da aventura fez com que Hollywood começasse uma corrida contra o tempo para produzir longas em 3D e assim matar a ânsia do público por assistir a filmes com os óculos especiais. Nessa moda a granel, a solução encontrada pelos estúdios foi a conversão de filmes em 2D para 3D. A exceção foi ‘Resident Evil 4: Recomeço’, que foi filmado com câmeras 3D.


Resident Evil 4: Recomeço

O que se viu este ano foi uma enxurrada de filmes convertidos que nem precisariam ser vistos com os óculos. A profundidade de campo e os efeitos que saltam da tela ficaram pouco perceptíveis. As animações são um grande exemplo disso. O 3D não fez diferença em ‘Toy Story 3’, ‘Shrek Para Sempre’, ‘Como Treinar o Seu Dragão’ e ‘Megamente’. Quanto ao live action, ‘Fúria de Titãs’ também não teve um bom resultado de conversão.

A única certeza é que muita gente pagou caro para ver filme em 3D quando podia ficar com a versão em 2D sem preocupação. ‘Tron – O Legado’ é esteticamente belíssimo, mas o 3D não acrescentou nada e algumas cenas dele inclusive são em 2D. Os que se saíram razoavelmente bem foram ‘A Lenda dos Guardiões’, ‘Meu Malvado Favorito’, ‘Alice no País das Maravilhas’, apesar do filme ser deplorável, ‘Jogos Mortais – O Final’ e ‘Jackass 3D’. Esses dois, um exercício de resistência àqueles com estômagos fracos.


Tron – O Legado

Para encerrar a retrospectiva, nada melhor do que entrar no clima de celebração com a temporada de entrega de prêmios que começa a esquentar agora em dezembro. Dos queridinhos das premiações já estrearam por aqui os já citados ‘A Origem’, as animações ‘Toy Story 3’ e ‘Como Treinar o Seu Dragão’e ainda a hilária comédia ‘Minhas Mães e Meu Pai’, o impecável ‘Atração Perigosa’ e o bam bam bam ‘A Rede Social’. Agora é abrir o espumante e se preparar para o que vem em 2011!

 

TOP 10 2010

A equipe do CinePOP elegeu os 10 melhores filmes lançados nos cinemas no ano de 2010.

10. Scott Pilgrim contra o Mundo

Scott Pilgrim Contra o Mundo possui todos os elementos necessários para fazer sucesso no nicho para o qual foi direcionado: possui referências pop mil, que vão dos quadrinhos tradicionais aos mangás, da música pop ao rock, dos filmes de ação às comédias teen, dos jogos de videogames antigos aos mais modernos.

O personagem-título é vivido por Michael Cera, garoto que já fez sucesso protagonizando outras duas comédias de segmentos similares, Superbad e Juno. Com cara de quem acabou de largar a mamadeira, ele faz o tipo ideal que se encontra entre o imaturo e o recém-independente. Mal terminara de concluir que o que sentira por uma adolescente de 17 anos não era amor, engatara um romance com uma garota de 25 anos, três a mais que ele.

Só que, para ficar com a moça descolada e de cabelos de cores mutantes, Scott terá que enfrentar os sete ex-namorados dela. E ele tentará fazê-lo com a ajuda dos parceiros de sua banda de rock, sua irmã e seu companheiro de quarto, o “amigo gay” Wallace Wells (Kieran Culkin, roubando a cena).


9. Ilha do Medo

É notória a paixão e o respeito de Martin Scorsese pelo cinema. E o que digo não é óbvio. Boa parte das pessoas que fazem cinema, seja no Brasil ou fora dele, não assiste cinema. Com o diretor de Os Infiltrados e Gangues de Nova Iorque, dentre tantos outros, a história é diferente. Ele não só é um dos grandes mestres do cinema atual, como está em constante busca de aprendizado com os outros mestres, sem desdém ou arrogância. Não raramente é possível vê-lo em documentários ou programas que expliquem a história do cinema ou que façam uma análise de tal.

Em 1954, os agentes federais Teddy Daniels (Leonardo DiCaprio) e Chuck Aule (Mark Ruffalo) investigam o desaparecimento de uma interna do Hospital Psiquiátrico Ashecliffe, localizado no ilha Shutter. Chegando no local, eles encontram uma rebelião de presos, devido a um furacão que se aproxima da ilha, o que impossibilita-os de sair de lá.


8. Kick-Ass – Quebrando Tudo

Sem a intenção de ser politicamente correto, Kick Ass – Quebrando Tudo parece mais calculado para agradar os nerds fãs de filmes de ação sanguinolentos de Quentin Tarantino e afins.

O argumento utilizado para desenvolver o enredo é o de que os super-heróis sempre fizeram parte do imaginário popular, mas ninguém nunca teve coragem de “encarnar” um, ou seja, ser um defensor mascarado da população.

Dave é o garoto que alimenta há algum tempo o desejo de ser um desses mascarados. Ele compra uma fantasia e resolve testar sua capacidade para tal. A primeira tentativa é totalmente fracassada e deixa nele sequelas, que o ajudarão a se sair melhor na segunda vez, quando sua ação é filmada e cai na internet, se tornando um dos maiores fenômenos de visualizações da atualidade.


7. Como Treinar seu Dragão

Berk é um vilarejo viking, lugar constantemente atacado por dragões. Seus habitantes aprendem, desde a adolescência, a matar os monstros e proteger a aldeia. Soluço, o filho franzino do chefe da aldeia, está na idade de fazer o treinamento sobre “como matar dragões”, mas algo inusitado acontece: ele encontra um “dragão da noite”, espécie mais temida pelos vikings, isolado na floresta, por não conseguir voar. É então que Soluço começará a estudar a espécie para ajudar o pequeno dragão, batizado de Banguela pelo menino. Neste processo, uma nova amizade surge e os planos de se tornar um viking matador vão por água abaixo.


6. Chico Xavier

O Brasil é uma país falsamente católico. Ok, oficialmente o catolicismo é a nossa religião, mas muita gente tem um pé no espiritismo. Grande parte dessa força pelo desconhecido vem de nomes como Bezerra de Menezes, o médico que era médium, e Frâncisco Cândido Xavier, o médium que psicografava mensagens do além.

Se você não conhece a doutrina espírita, talvez o filme Chico Xavier, de Daniel Filho, não lhe diga nada. Mas acho pouco provável que alguém não saiba, minimante, quem foi Chico. Homem que atraia multidões ao seu centro espírita, durante muitos anos ele recebeu o título de maior médium brasileiro, tornando-se um símbolo do espiritismo. Calmo, sereno e cheio de fé, Chico Xavier psicografou mais de 400 livros, sem receber direitos autorais e vivendo apenas de seu salário – e posterior aposentadoria – de funcionário público.


5. Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte I

A saga do bruxo nesse ponto ganhou um tom mais sombrio e uma nova estética que com pequenas mudanças norteou a série até este penúltimo “Harry Potter e as relíquias da morte”.

O filme tem 146 minutos, que para mim passaram voando. Não sou fã n° 1 de Harry e sua trupe, mas o espectador é levado através da história de uma forma irresistível. O filme alterna ação e emoção na medida certa. Mas definitivamente é um filme para iniciados. Quem não acompanha a história e por acaso resolveu ver “As relíquias da Morte” vai ficar perdido. A franquia é poderosa e a saga é grande demais para se “auto- explicar”. Um breve resumo do que aconteceu, algo comum em filmes em série, quebraria a narrativa prejudicando o filme.

Tudo neste “Harry Potter e as relíquias da morte” é impecável. O elenco de apoio como sempre maravilhoso. Uma bela fotografia de Eduardo Serra. Uma trilha sonora marcante, com a característica música de abertura e novos sons que ficaram a cargo de Alexandre Desplat. Este filme é o terceiro dirigido por David Yates que já imprimiu seu tom e também, assina a segunda e última parte de “As relíquias da Morte”.


4. A Rede Social

O “Facebook” foi lançado em 4 de fevereiro de 2004 e possui mais de 500 milhões de usuários espalhados em 207 países. Em 2008, Mark Zuckerberg, um de seus criadores e personagem principal do filme, foi considerado o mais jovem bilionário do mundo, com fortuna de mais de US$ 1,5 bilhão, pela revista especializada “Forbes”. É a maior rede social do planeta. O filme “A rede social” conta como foi a conturbada criação e a fogueira de vaidades que envolveram seu mentores dentro da Universidade de Harvard. Mark Zuckerberg é interpretado por Jesse Eisemberg (Zumbilândia). Um geek que após levar um fora da namorada, destrói sua reputação um blog. Tomado sensação de poder e impunidade que a internet gera o próximo passo é a criação de uma rede comparativa de várias garotas dentro do campus. Nascia o embrião do Facebook.

Com um bom roteiro em mãos, David Fincher faz gato e sapato na direção, mostrando mais uma vez que é um diretor cheio de possibilidades. Ele dá ritmo a uma trama que tinah tudo para ser monótona, e mantém a atenção do espectador do começo ao fim, além de arrancar ótimas atuações de seu elenco — quem diria, até Justin Timberlake, no papel de Sean Parker, o criador do Napster que vira conselheiro de Mark, está muito bem em cena.

3. Toy Story 3

Nesta terceira parte, o garotinho Andy já tem dezessete anos e por um acidente, seus brinquedos são doados para uma creche. Assim, o caubói Woody terá que convencer a todos de que aquilo foi um engano e fará de tudo para que eles voltem para o seu dono verdadeiro, por mais que isso lhes custe uma vida guardados em uma caixa no porão.

O longa inicia-se da mesma maneira que o segundo, com os brinquedos passando por uma grande aventura que, obviamente, não passa de mais uma brincadeira do dono. Depois disso, nada de piadas repetidas ou situações clichês. O que espera o público é um monte de personagens novos ótimos – como o Ken e o urso Lotso – e a graça renovada dos antigos brinquedos, como o hilário casal Cabeça de Batata, Slinky, os chaveirinhos do Pizza Planet, a cowgirl Jessie, o cavalinho Bala no Alvo e o inocente dinossauro Rex.


2. Tropa de Elite 2: O Inimigo agora É Outro

Com o peso de fazer jus ao primeiro longa, ‘Tropa de Elite 2’ cumpre a missão dada. A violência e a corrupção na polícia continua em pauta, mas desta vez a trama elobora assuntos mais ambiciosos e assustadores.

Ao invés de culpar os riquinhos que compram drogas e financiam o tráfico no país, mesmo que usando apenas uma carreira de pó, a sequência vai além e começa a mostrar que o buraco é mais em cima: os políticos usufruem de qualquer situação para conquistar dinheiro e fama, e recebem apoio dos demais corruptos.

Moura continua roubando a cena, e está ainda mais à vontade com o personagem que o consagrou. Seu talento é indiscutível. André Ramiro e Milhem Cortaz também retornam como André Matias e Capitão Fábio, e continuam em atuações dignas e talentosas.

O roteiro de Braulio Montovani, mais complexo e polêmico, traz de volta todos os acertos do original, como as frases de efeito que cairam no gosto popular.

“Pede pra sair”, “O Senhor é um fanfarrão” e “Faca na caveira, nada na carteira” dão lugares a novas frases que devem conquistar o público, como “Tá de pomba-girice comigo?” e “Quer me foder? Me beija”.


1. A Origem

A Origem (Inception) é o filme do ano. A Origem é, também, um forte candidato a filme da década, um dos melhores do século 21 e um dos maiores de todos os tempos. Exagero? Se você gosta de cinema inteligente sem ser mirabolante, vai perceber logo nos primeiros minutos que este veio parar marcar época.

O jeito atrevido de contar histórias fez de Chris Nolan sucesso imediato em Hollywood.

Na trama, Dom Cobb (Leonardo DiCaprio) comanda uma equipe que invade os sonhos das pessoas para roubar segredos do incosciente que possam ser utilizados por empresas concorrentes.

Um poderoso empresário (Ken Watanabe) procura o serviço de Dom para propor algo diferente: que ele implante uma ideia no cérebro do herdeiro de outra companhia (Cillian Murphy). Dom, que já não consegue mais ser arquiteto dos sonhos por causa da esposa, Mal (Marion Cotillard), contrata uma nova arquiteta, Ariadne (Ellen Page). Ele recruta ainda velhos aliados – Arthur (Joseph Gordon-Levitt) e Eames (Tom Hardy) – e novos aliados – Yusuf (Dileep Rao) – para executar o projeto.

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RETROSPECTIVA 2009 – Os Melhores e Piores Filmes

 

Todo final de ano é época de relembrar tudo que foi lançado, não é mesmo?!

E 2009 foi marcado por lançamentos mais do que esperados. Lua Nova, Bastardos Inglórios, Up – Altas aventuras, Anjos e Demônios, Wolverine e O Exterminador do Futuro: A salvação são só alguns dos nomes que rechearam as telonas nos últimos 12 meses. E o Cinepop convida você para uma retomada dos principais filmes que passaram pelas salas de cinema em 2009!

Se não viu, alugue!

Não se pode deixar o ano passar sem comentar os Bastardos Inglórios e os Inimigos Públicos (com roteiros densos e atuações impecáveis de Brad Pitt e Johnny Depp, respectivamente). Brad Pitt também marcou sua passagem no O Curioso Caso de Benjamin Button, bem no começo do ano – época de lançamento do premiado Quem quer ser um milionário?.


Bastardos Inglórios

Ainda entre os roteiros mais ‘tensos’ O leitor e Gran Torino merecem ser lembrados como bons dramas. Já 2012 e Arraste-me para o inferno recebem destaque pelos efeitos espetaculares que dão os teores de catástrofe às tramas.

Já que o assunto é terror e caos, nada mais a calhar que Jogos mortais 6, que , apesar de não tão brilhante quanto seus antecessores, conseguiu bons resultados e promete (mais) uma continuação.

Pensando nas bilheterias, é impossível traçar a retrospectiva deste ano sem falar do recente Lua Nova.

A continuação da história dos vampiros de Crepúsculo conseguiu arrastar cerca de 1,5 milhão de pessoas às salas de cinema, só no final de semana de estréia. Mas ele não foi o único sucesso teen memorável de 2009.

O público também pode se esbaldar com os lançamentos dos quadrinhos: Watchmen, Wolverine e GI Joe – a origem do cobra; sem contar o recente Avatar que vinha sendo esperado há um bom tempo e que, apesar de não ter tido uma bilheteria inicial tão rentável, vale muito a pena pelo show de efeitos especiais.


Watchmen

E as adaptações não param por aí. Anjos e Demônios e Ele não está tão a fim de você são os que merecem um espaço bom na memória de 2009. Entre as continuações, O Exterminador do Futuro: a salvação, Velozes e Furiosos 4, Transformers: A vingança dos derrotados e Harry Potter e o enigma do príncipe foram os mais marcantes em 2009.

Os infantis também não deixaram por menos. Up – altas aventuras, 9 – A Salvação, Planeta 51, Era do Gelo 3 e Uma noite no museu 2 arrastaram os pequenos para perto das telonas. Quem é fã de comédia também não se decepcionou este ano. A verdade nua e crua (que era pra ser um romance, mas agradou mesmo como filme pra fazer rir), Se beber, não case e Brüno, arrancaram boas risadas de quem estava nas poltronas.


Up – Altas Aventuras

Se não viu… não veja!

Como todo ano, 2009 também trouxe algumas decepções. Os fãs de mangas, por exemplo, se irritaram bastante com a adaptação de Dragon Ball Z. Já quem é fã de um bom terror, ficou decepcionado com o Dia dos namorados macabro, que prometia mais (uma vez que terror em 3D deveria ser, minimamente, de arrepiar), mas cumpriu com bem pouco.

Retomando o enredo batido das histórias da Segunda Guerra Mundial, Operação Valquíria desapontou pela demora em desenrolar uma história mais que conhecida.

Os pequenos também se cansaram assistindo ao tão falado Tá chovendo hambúrguer. A trama – que parte de um clássico da literatura infantil – se perde no meio de temporais de comidas e efeitos 3D. Outro clássico que perdeu um pouco nas telonas foi Os Fantasmas de Scrooge, remasteurizado em 3D, com interpretações de Jim Carrey e Colin Firth.


Tá Chovendo Hambúrguer

É daqui mesmo!

Os nacionais em 2009 inovaram com histórias universais e atingiram um público mais que considerável. O ano já começou abalando com Divã e Se eu fosse você 2, boas histórias, recheadas de comédia e romance.
A Mulher Invisível também cativou com a história peculiar de um romântico (interpretado por Selton Mello) que podia ser qualquer um de nós.


Se Eu Fosse Você 2

Selton Mello também merece ser lembrado pela atuação em Jean Charles – adaptação da história do mineiro, morto em Londres.

Entre os atores que merecem destaque o nome de Glória Pires – que já tinha sido destaque em Se eu fosse você 2 – deve ser lembrado, também, por Lula, o filho do Brasil.

O contador de histórias deve ficar marcado pelo enredo emotivo e pela lição de vida que apresenta.
Os documentários trouxeram a história de Arnaldo Baptista e dos Titãs à tona. Titãs – a vida até parece uma festa e Loki – Arnaldo Batista são bons para quem é fã, mas nem tão cativantes para o público em geral.


O contador de histórias

E, para ficar em 2009 é o longa de direção de Matheus Nachtergaele, A festa da menina morta, que não conseguiu agradar.

Veja ainda:

Preview 2009
Retrospectiva 2008 – Sucessos & Fracassos
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Preview 2006

Matéria Por: Denise Businaro Aielo

RETROSPECTIVA 2008 – Os Melhores e Piores Filmes

 

2008 foi um ano de filmes aguardados. Superproduções. Filmes que com certeza iriam prender o fôlego e deixar o expectador com um desejo de querer mais daquilo. Foi um ano em que estrearam as continuações que todos estavam esperando. Muitas boas, outras, deixaram a desejar. Mas não há que se preocupar pois houve muitas produções que salvaram os ano.

Os Melhores de 2008

Jumper

Com certeza, um dos melhores filmes do ano. David Rice é um jovem de 15 anos. Meio nerd, fraquinho. Ele é apaixonado por Millie, a garota do colégio. Em um certo dia, ele entrega um presente a ela.

Porém, Mark, um garoto metido a machão pega o globo de neve e joga em um lago congelado. Numa tentativa de resgate, após pegar o objeto o gelo se parte e David cai no lado e misteriosamente ele se teleporta e aparece na biblioteca pública. Ninguém, e nem ele entendeu o que havia acontecido e é dado como desaparecido.

Ele vai para Nova York tentar a vida. Lá, ele assalta um banco usando os seus poderes e fica milionário. Oito anos se passam e após voltar de um dia de curtição, ele encontra em seu apartamento, Roland, um paladino. Um grupo que caça e mata os ‘Jumpers’, que são pessoas como David com poderes de teleporte. Agora, David precisa correr pra sobreviver e conta com a ajuda de Griffin, um outro jumper. Sem dúvida, um dos melhores do ano. Uma história brilhante.

Ótimos efeitos, ótimas atuações, um elenco muito bem escolhido, e claro, ele, Samuel L. Jackson.

Sweeney Todd – O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet

CNeste ano, chegou às telas ‘Sweeney Todd’. Um musical dos anos 80. Passou por teatros, atores e finalmente chegou ao cinema.
No filme, Johnny Deep é Benjamin Barker. Um barbeiro que vive alegre com sua esposa e filha na antiga Londres. Mas um homem colocou os olhos em sua esposa. O juiz Turpin. Sob falsas acusações, o juíz o envia à Austrália para roubar a sua esposa, Lucy. 15 anos depois, ele retorna à Londres que está totalmente diferente de antes. Ele retorna ávido por vingança. De volta para casa, ele arruma um meio de fazer sua vingança: reabrindo a barbearia como Sweeney Todd. Ele reabre numa pequena sala acima da loja de tortas da Sr. Lovett. Ele conta com o apoio dela. Seu plano é se vingar do juíz e e ela, com o apoio dele, armam um outro plano: usar os corpos para fazer tortas! E em pouco tempo, as tortas dela são as mais pedidas em Londres.
Benjamin descobre que sua filha está viva e ele deseja conhece-la. Mas quando ele está para executar sua vingança, um rapaz entra falando a respeito dela e o juiz Turpin se retira da barbearia. Então, Sweeney vai bolando um meio de fazer vingança. Enquanto não mata o juiz Turpin, ele mata todos os que fazem a barba com ele. Com um método feito por ele mesmo, após matar os clientes, Sweeney pisa em uma alavanca que faz eles caírem até o porão onde são feitas as tortas. E ninguém desconfia de nada.

 

Aos poucos, a verdade vai aparecendo a vingança de Benjamin fica perto.
Com um ótimo cenário, efeitos, cenas de que chegam a inojar o público, Sweeney Todd, sem dúvida é um dos maiores musicais (se não, o maior), já feito para o cinema. Muito bem feito, detalhado e de um modo tão real que quem assiste pensa duas vezes antes de ir a um barbeiro.
O filme conta com Johnny Deep como Benjamim Barker, Helena Bonham Carter como Srª. Lovett, Alan Rickman como o juiz Turpin, Laura Michelle Kelly como Lucy e Sasha Baron Cohen numa ponta muito boa como um barbeiro que foi aluno de Sweeney.
Um filme muito bem feito, sombrio. As cenas das tortas de carne humana chegar a enojar de tão reais que são. E claro, não podemos esquecer que o filme é o que é graças (e por causa) do grande diretor Tim Burton. Digno de receber aplausos e prêmios. Embora estreou em 2007, chegou às telonas daqui. Mas valeu a pena esperar!

 

E já que estamos falando daqueles saídos das telinhas, não se pode deixar passar as séries de TV já consagradas que também movimentaram as telonas. O esperado ‘Sex and the City – O Filme’ atingiu todas as expectativas e conseguiu agradar aos fãs da série que, finalmente, conseguiram ver a vida das quatro amigas tomando um rumo. Apesar de criticado por alguns, o filme trouxe para o cinema um resumão de tudo de bom que rolou nos seis anos da série e juntou tudo como se fosse uma nova temporada inteira em pouco mais de duas horas de filme.


‘Sex and the City – O Filme’

Agora, entre as continuações cinematográficas, ‘Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal’ é lembrança disparada. O sucesso dos anteriores empolgou os fãs de Spielberg a assistirem mais uma aventura arqueológica. O filme foi sucesso de lançamento e conseguiu a terceira maior bilheteria no fim de semana de estreia em feriado nos Estados Unidos, ficando atrás, apenas, de ‘Piratas do Caribe – No Fim do Mundo’ e ‘X-Men: O Confronto Final’.

Entre os lançamentos inéditos, ‘Quebrando a Banca’ e ‘Jogo de Amor em Las Vegas’ são dois longas envolvendo jogatinas que merecem ser lembrados. O primeiro foi campeão de bilheteria nos Estados Unidos, durante o fim de semana de estreia. Já o segundo, apesar de comédia romântica, agradou mais que o esperado e conseguiu uma boa média nas bilheterias afora. ‘Jumper’ também é destaque deste ano. O filme de Doug Liman dominou a lista das bilheterias nacionais por um bom tempo.


‘Jogo de Amor em Las Vegas’

Fonte: Denise Aielo

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RETROSPECTIVA 2008 – Os Melhores e Piores Filmes

 

E todo final de ano é época de analisar o que foi produzido e divulgado pelas telonas por aí. O ano de 2008 contou com muita coisa boa saída das telinhas de TV, muita coisa boa saída dos quadrinhos e muita coisa boa continuando sagas das telonas! E já que tem muita gente de memória curta por aí, vamos começar relembrando alguns dos grandes sucessos deste ano que está acabando!

Os Melhores de 2008

Para começar, alguns dos sucessos que saíram das páginas coloridas dos quadrinhos e caíram no gosto dos amantes de cinema: ‘O Homem de Ferro’ e ‘Batman – o Cavaleiro das Trevas’. Os super-heróis foram sucesso de bilheteria e sucesso entre os espectadores. O homem morcego conseguiu a façanha dos $313 milhões em apenas 10 dias de exibição. Além disso, não podemos esquecer do destaque para a atuação de Heath Ledger, como Coringa. A incorporação do personagem chega a merecer uma estatueta dourada, mesmo que póstuma. Outro longa saído dos quadrinhos da Marvel foi ‘O Incrível Hulk’, que também conseguiu sua marca entre as maiores bilheterias no país e não podia passar em branco…

2008 também foi ano de vários lançamentos infantis. Entre os mais engraçadinhos, agradáveis e melhor aceitos pelo público, lembremos de ‘Wall-E’, a história do robozinho que tenta guardar um pouco da humanidade que sobrou no mundo vazio do futuro. Emocionante até para os pais que acompanharam seus filhos ao cinema!

Na linha animação, ‘Kung Fu Panda’ e sua obsessão pelas artes marciais se saíram bastante bem no quesito bilheterias, tanto no Brasil, quanto nos Estados Unidos, onde a animação desbancou Adam Sandler e seu ‘Zohan – O Agente bom de Corte’.

‘Horton e o Mundo dos Quem’ também não fez por menos. Além desses, não podemos esquecer ‘Madagascar ‘2, que, apesar da história não tão interessante quanto a primeira, conseguiu lotar as salas de cinemas por aqui com o remelexo de Alex, Marty e companhia limitada.

Também considerados “infantis” mas não necessariamente feitos para crianças, ‘As Crônicas de Spiderwick’ e ‘As Crônicas de Nárnia 2: Príncipe de Caspian’, merecem destaque. Esse último acompanhou de perto a bilheteria de um sucesso da TV, transportado para o cinema: ‘Sex and the City’.

E já que estamos falando daqueles saídos das telinhas, não se pode deixar passar as séries de TV já consagradas que também movimentaram as telonas. O esperado ‘Sex and the City – O Filme’ atingiu todas as expectativas e conseguiu agradar aos fãs da série que, finalmente, conseguiram ver a vida das quatro amigas tomando um rumo. Apesar de criticado por alguns, o filme trouxe para o cinema um resumão de tudo de bom que rolou nos seis anos da série e juntou tudo como se fosse uma nova temporada inteira em pouco mais de duas horas de filme.


‘Sex and the City – O Filme’

Agora, entre as continuações cinematográficas, ‘Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal’ é lembrança disparada. O sucesso dos anteriores empolgou os fãs de Spielberg a assistirem mais uma aventura arqueológica. O filme foi sucesso de lançamento e conseguiu a terceira maior bilheteria no fim de semana de estreia em feriado nos Estados Unidos, ficando atrás, apenas, de ‘Piratas do Caribe – No Fim do Mundo’ e ‘X-Men: O Confronto Final’.

Entre os lançamentos inéditos, ‘Quebrando a Banca’ e ‘Jogo de Amor em Las Vegas’ são dois longas envolvendo jogatinas que merecem ser lembrados. O primeiro foi campeão de bilheteria nos Estados Unidos, durante o fim de semana de estreia. Já o segundo, apesar de comédia romântica, agradou mais que o esperado e conseguiu uma boa média nas bilheterias afora. ‘Jumper’ também é destaque deste ano. O filme de Doug Liman dominou a lista das bilheterias nacionais por um bom tempo.


‘Jogo de Amor em Las Vegas’

Fonte: Denise Aielo

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RETROSPECTIVA 2007 – Os Melhores e Piores Filmes

 


Chegou a hora de conferirmos o que de bom passou pelos nossos cinemas neste ano que termina, o que foi decepção (seja de bilheteria, seja de produção), e o que de mais ruim tivemos que conferir nesta paixão imensa que é a sétima arte.

Comecemos então pelo que de melhor chegou até nós. A lista este ano esta um pouco menor e mais seletiva que a do ano passado, mas elegi aqui os que mais me chamaram atenção, que vão de comédia a drama.

Os Melhores de 2007

Junte um dos maiores diretores de filmes de ação de todos os tempos, um dos diretores mais influentes com efeitos especiais, e uma história muito boa, o que sai? “Transformers”, lançado nos cinemas em julho, e que simplesmente foi o melhor e mais divertido da década. O longa superou as expectativas e foi um estouro de bilheteria. Com certeza deverá ser lembrado nas categorias técnicas do Oscar.

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Outro grande filme exibido nos cinemas nacionais este ano foi o drama “Babel” de Alejandro Gonzáles. O filme (que fechou a trilogia iniciada pelo diretor em 2000 com “Amores Brutos”) é extremamente forte, com uma grande crítica social (a falta de comunicação entre as pessoas), e mostrou diferentes dramas em algumas partes do mundo, todos entrelaçadas em um dos desfechos mais brilhantes de todos os tempos. Um verdadeiro soco no estômago.

“O Labirinto do Fauno”, sem duvida foi o filme estrangeiro mais comentado do ano. Com uma história aparentemente infantil, o filme é sombrio, tenso, assustador, uma obra prima dirigida pelo cineasta Guilhermo Del Toro (“Hellboy”). Muito bem produzido o filme não venceu o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro, como era esperado por todos, mas nem precisa, é o melhor filme não feito em Hollywood do ano, e não é um carequinha de ouro que dirá o contrário.

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“Cartas de Iwo Jima” mostrou que Clint Eastwood é realmente um diretor extraordinário, muito sério e seguro do que está fazendo. Realizou este projeto junto de um outro, “A Conquista da Honra”, e mostrou diferentes pontos de vista da mesma guerra. Porém “Cartas” acabou saindo melhor que a encomenda e foi superior a “Conquista”. Acabou levando indicação de melhor filme no Oscar, porém não foi muito visto por ser falado em outra língua, que sem dúvida deu um charme maior ao longa. A fotografia escura, e a trilha sonora melancólica transmitiram exatamente o que Eastwood pretendeu mostrar, a frieza, e toda a tragédia de uma batalha sanguinária. Brilhante.

Este ano ainda tivemos o premiado “A Rainha”, de Stephen Frears que rendeu o Oscar de Melhor Atriz para Hellen Mirren, fora mais um monte de prêmios; “Notas Sobre um Escândalo”, “Uma Verdade Inconveniente”, “Dreamgils – Em Busca de Um Sonho”, “À Procura da Felicidade”, o incrivelmente divertido “Letra e Musica”, “Pecados Íntimos”, o drama “Ela é a Poderosa”, e o maravilhoso “Diamante de Sangue”.

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Dentre os blockbusters tivemos “Piratas do Caribe – No Fim do Mundo”, “Duro de Matar 4.0”, “Os Simpsons – O Filme”, o surpreendente “1408”, “Harry Potter e a Ordem da Fênix”, “A Loja Mágica de Brinquedos”, “Ratatouille” e “A Lenda de Beowolf”.

Nesta lista também tem lugar para a comédia “Sem Reservas”, o suspense “Premonições” (massacrado pela crítica, mas que eu realmente gostei), “A Pele” (prêmio de melhor filme estranho do ano), “Hannibal – A Origem do Mal”, “A Estranha Perfeita”, “Um Crime de Mestre”, “Paranóia”, “Licença Para Casar”, “O Ultimato Bourne”, “Paris, Te Amo”, “Stardust – O Mistério da Estrela Cadente”, “Treze Homens e um Novo Segredo”, “Bobby”, “Reine Sobre Mim” (que saiu direto em dvd), “O Ex-Namorado da Minha Mulher”, “Extermínio 2”, “A Morte Pede Carone”, “Possuídos” (uma das melhores atuações de Ashley Judd que eu já vi), “As Férias de Mr .Bean”, “O Bom Pastor”, “Alpha Dog”, “Escritores da Liberdade” que também veio direto pra dvd, “Miss Potter”, “Maria Antonieta”, “Um Beijo A Mais”, “Hairspray – Em Busca da Fama e “Deja Vu”.

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Decepções:

Aqui a lista engloba filmes que ficaram aquém das expectativas nas bilheterias, e aqueles que prometiam e não cumpriam.

Filmes como “Shrek Terceiro” e “Homem-Aranha 3”. No caso de “Shrek”, o terceiro longa foi bem menos engraçado e inteligente que os dois anteriores, ficou cansativo e chato de se assistir. Porém foi bem de bilheteria. E “Aranha” foi um tremendo fiasco. Três vilões e muitos novos personagens (que os fãs esperavam com ansiedade) deixaram a trama lenta de mais para um filme do gênero, a falta de ação fez com que os super modernos efeitos especiais caíssem em meio ao vão e ficassem desnecessários.

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Além deles ainda temos “Jogos Mortais 4”, “As Tartarugas Ninjas – O Retorno”, “A Conquista da Honra” (o fraco elenco desfavorece o filme que completa “Cartas de Iwo Jima” citado entre os melhores do ano), “Número 23”, “Apocalypto”, “Deu a Louca na Cinderela”, “Resident Evil: Extinção”, “Eu os Declaro Marido e Larry”, “A Hora do Rush 3”, e “A Volta do Todo Poderoso” (divertido, e bonitinho mas que foi fiasco de bilheteria).

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Os Piores:

Agora fica divertido. Vamos ver os piores filmes do ano, aqueles que nos fizeram chorar de raiva. Comecemos esta lista com o péssimo “Turistas”. Completamente ridículo, não teve uma trama coerente, não teve cenas de morte interessante, teve apenas bocejos e pessoas inquietas durante sua projeção. Alguns ainda tentaram promovê-lo através da polêmica, mas ainda bem que os espectadores estão cada vez mais espertos e descartaram este lixo norte-americano de primeira.

“Deu a Louca em Hollywood” fez mais que bocejos, capotou o público de vez na poltrona. Seguiu a linha de filmes como a série “Todo Mundo em Pânico”, “Não é Mais um Besteirol Americano” e “Uma Comédia Nada Romântica” (que de tão besta chega até ser engraçado) e se embolou todo nas próprias piadas. Totalmente sem graça dá pra contar nos dedos as vezes que ao menos dá um mero sorriso.

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“Infância Roubada”. A Academia está cada vez mais gagá. Pra que da o Oscar para um filme desses? Que copiou na maior cara de pau o nosso “Cidade de Deus”? Sem história que emocione o filme é uma tortura pura para quem inocentemente compra o ingresso para assisti-lo, ou aluga na vídeo locadora na intenção de ver um bom filme.

Dentro os piores ainda temos, “Caçados”, “Espíritos 2 – Você Nunca Está Sozinho”, “Luzes do Além”, “Guardiões do Dia”, “Primitivo”, “O Poder do Ritmo” (Graças a Deus nem no cinema passou, saiu direto em DVD e poderia ter passado direto em Inter Cine), e “Escorregando Para a Glória”.

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Cinema Nacional:

O cinema nacional teve muitos filmes bons este ano. Difícil escolher entre eles. Para mim o melhor foi “O Cheiro de Ralo” de Heitor Dahlia. Mas também tivemos “Antônia” de Tatá Amaral, “Não por Acaso”, o divertido “Saneamento Básico” de Jorge Furtado, “Tapete Vermelho”, “Wood & Sotck – Sexo, Orégano e Rock n´ Roll”, “A Turma da Mônica – Uma Aventura no Tempo”, “Caixa Dois”, o incrível “Tropa de Elite” (se não citasse ele, correria risco de vida), “Proibido Proibir”, “1972”, “Ó Pai, Ó”, o forte “Batismo de Sangue”, “A Casa de Alice” (melhor atuação do ano para Carla Ribas), “Cão Sem Dono”, e “Os 12 Trabalhos”.

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Dentre os mais fracos temos “A Grande Família – O Filme”, com um roteiro muito repetitivo e cansativo, mas que foi bem de bilheteria, “O Primo Basílio”, “A Concepção” (não entendi nada), “Inesquecível”, “O Magnata”, e “Sem Controle” boa história mais faltou segurança na direção.

E este ano vamos felicitar até mesmo a “Rainha dos Baixinhos” com seu “Xuxa Gêmeas”, que foi o menos pior de todos os seus últimos filmes e teve lá seus bons momentos. Mas espere, não quer dizer que tenha sido um bom filme, mas pareceu que a “rainha dos baixinhos” aprendeu a escolher sua equipe.

Confira ainda:

Preview 2007
Retrospectiva 2006 – Sucessos & Fracassos
Preview 2006
Os 15 Filmes mais esperados de 2005
Os 15 Filmes mais esperados de 2004
Filmes que marcaram 2003
Os filmes mais esperados de 2003

 

Matéria Por: Bruno Fidelis Gomes

RETROSPECTIVA 2006 – Os Melhores e Piores Filmes

 

Com o ano no fim, é chegada a hora de recapitular os altos e baixos dessa paixão intensa de todos nós que é a sétima arte. Vamos começar esta retrospectiva 2006, comentando sobre o cinema nacional e as grandes decepções do ano (veja bem, decepções não significa filme ruim).

Os Melhores do Ano:

Podemos começar a lista com um dos filmes mais incríveis do ano. ‘Pequena Miss Sunshine’, dirigido pelos estreantes Valerie Faris e Jonathan Dayton o filme é uma deliciosa comédia família, incrivelmente sensível e com bons toques de drama.

O filme foi sucesso no festival de Sundance, fez uma brilhante carreira nas bilheterias (aqui no Brasil não teve o reconhecimento que merecia) e já desponta para um dos favoritos a indicações as principais premiações do ano, incluindo o Oscar (na categoria de Roteiro Original).

 

Outro grande acerto do ano foi a comédia ‘O Diabo Veste Prada’.

Sendo considerado tão bom quanto a obra que o originou, a comédia foi um estrondoso sucesso arrecadando mais de US$ 130 milhões só nas bilheteria norte-americanas.

Além disso, todo o elenco foi elogiado, principalmente Meryl Streep que faz Miranda Priestly, editora chefe da revista Runaway, o diabo do título. Streep se demonstra mais uma vez que é uma das atrizes (se não a mais) talentosas de Hollywood, demonstrando uma versatilidade assustadora.

Podemos seguir a lista com ‘Os Infiltrados’, um filme brilhante, o melhor de Martin Scorcese nos últimos anos; ‘O Grande Truque’ de Christopher Nolan; ‘Vôo United 93’; ‘Munique’; ‘A Marcha dos Pingüins’; ‘O Sol de Cada Manhã – O Homem do Tempo’; ‘O Assassinato de um Presidente’; ‘O Segredo de Brokeback Mountain’; ‘Boa Noite e Boa Sorte’; ‘Syriana – A Indústria do Petróleo’; ‘Orgulho e Preconceito’; ‘Johnny & June’ (cansativo, mais muito bonito e bem estrelado); ‘Fora de Rumo’ (massacrado pela crítica, mas me pareceu bem interessante); ‘Match Point – Ponto Final’; ‘Terra Fria’; ‘Capote’; ‘Um Lugar Para Recomeçar’ (totalmente esquecido e fracassado de bilheterias, porém muito bonito e gostoso de ser ver, com boas atuações até
mesmo de Jennifer Lopez) e o assustador e fortíssimo (porém com o roteiro mais fraco da série) ‘Jogos Mortais 3’.

A lista ainda continua com, ‘V de Vingança’; ‘Anjos da Noite – A Evolução’; ‘O Plano Perfeito’; ‘Terapia do Amor’; ‘Tudo Por Dinheiro’; ‘As Férias da Minha Vida’; ‘Armações do Amor’; ‘Selvagem’; ’16 Quadras’; ‘Aquamarine’; ‘Três Enterros’; ‘Resgate Abaixo de Zero’; ‘Retratos de Família’; ‘Sorte no Amor’; ‘Tristão & Isolda’; ‘Transamérica’; ‘Protegida por um Anjo’; ‘Viagem Maldita’; ‘A Casa do Lago’; ‘A Casa Monstro’; ‘A Dama da Água’; ‘Xeque-Mate’; ‘Menina Má.Com’; ‘Ela é o Cara’; ‘Volver’; ‘Amigas com Dinheiro’; ‘Happy
Feet: O Pingüim’; ‘A Última Noite’; ‘O Ilusionista’; e o grande ‘O Labirinto do Fauno’, sem dúvida um dos melhores do ano.

Há também espaço para blockbusters como: ‘Missão: Impossível 3’; ‘X-Men: O Confronto Final’; ‘Piratas do Caribe: O Baú da Morte’; ‘A Era do Gelo 2’; ‘Poseidon’ (totalmente superestimado) e ‘Separados Pelo Casamento’.

 

As Decepções do Ano:

Dos que com certeza merecem o Framboesa de Ouro este ano, o pior deles (ou melhor dos piores, sei lá) é o pavoroso ‘A Hora do Rango’. Um filme totalmente sem graça, que abusa da baixaria e desperta bocejos durante toda a sua exibição. Péssimo!!

Felizmente a lista das decepções do ano, está menor se relacionada com a dos anos anteriores. Mas ainda temos os filmes que são tremendamente aguardados pelo público, mas que não chegam a cumprir o que se espera, decepcionando totalmente. Mas a lista continua com:

– ‘Superman: O Retorno’
– ‘Os Sem-Floresta’
– ‘Premonição 3’
– ‘Todo Mundo em Pânico 4’
– ‘Memórias de uma Gueixa’
– ‘A Pantera Cor de Rosa’
– ‘Camisa de Força’
– ‘O Matador’
– ‘Aeon Flux’
– ‘O Novo Mundo’
– ‘Instinto Selvagem 2’
– ‘A Profecia’
– ‘Garfield 2’
– ‘A Fonte da Vida’
– ‘Velozes e Furiosos: Desafio em Tóquio’
– ‘Serpentes à Bordo’
– ‘A Cor de um Crime’
– ‘As Torres Gêmeas’

Além deles temos, ‘O Sacrifico’; ‘Uma Cara Quase Perfeito’; ‘A Dália Negra’ (sem duvida o maior fiasco do ano); ‘A Cidade Perdida’; ‘Seres Rastejantes’; ‘Uma Comédia Nada Romântica’; ‘O Pequenino’; ‘Mentiras
Sinceras’; ‘Ultravioleta’; ‘Doom: A Porta do Inferno’; ‘Roma, Um Nome de Mulher’; ‘Firewall: Segurança em Risco’; ‘Edison: Poder e Corrupção’; ‘A Terra Encantada de Gaya’ (talvez prejudicado pela péssima dublagem) e ‘Soldado Anônimo’.


 

O Cinema Nacional em 2006:

Infelizmente o cinema nacional não teve um grande destaque como nos outros anos e não emplacou grandes sucessos de bilheteria. ‘Se Eu Fosse Você’ e ‘Didi, O Caçador de Tesouros’ foram os únicos a romperem a barreira de 1 milhão de espectadores – porém podemos falar que mesmo com o baixo fluxo de espectadores em fitas nacionais, tivemos um numero alto de bons filmes. ‘A Máquina’ de João Falcão, uma fita lindíssima, lírica, de boa qualidade, tão boa quanto se esperava e deliciosa de se ver pode encabeçar está lista.

O filme não teve grande repercussão nos cinemas, nem mesmo nas locadoras, mas merece especial atenção, não somente pela qualidade, mas por ser o primeiro filme realmente bom produzido por Diler Trindade, acostumado a filmes de grande apelo comercial como ‘Xuxa’, ‘Didi’ e ‘Padre Marcelo’, mas que também eram de muita baixa qualidade.

Tivemos este ano também ótimos filmes como ‘Tapete Vermelho’, ‘Depois Daquele Baile’, ‘Crime Delicado’, ‘Zuzu Angel’ (grande decepção de bilheteria deste ano), ‘O Maior Amor do Mundo’ (que eu particularmente não achei nada interessante, mas todos aprovaram, o que pode ser algo de errado comigo), o bonito e divertido ‘Fica Comigo Esta Noite’ e sem dúvida alguma o belíssimo ‘O Ano em Que Meus Pais Saíram de Férias’, totalmente simpático, com grande apelo para todos os públicos e gostos.

Não podemos ainda esquecer de falar de ‘Se Eu Fosse Você’ de Daniel Filho, um filme totalmente comercial que funcionou muito bem no verão nacional, sendo a terceira maior bilheteria do ano. Infelizmente Daniel não repetiu o mesmo sucesso com o também divertido ‘Muito Gelo e Dois Dedos D?Água’ que levou aos cinemas menos de 500 mil espectadores.

Por falar em filmes nacionais que não tiveram bom rendimento de bilheteria, podemos citar os fracos ‘Trair e Coçar e Só Começar’, ‘Casseta e Planeta: Seus Problemas Acabaram’ e ‘Irma Vap: O Retorno’, que talvez seja até mesmo um bom sinal de que o público está ficando esperto e desprezando as produções mais fracas, mesmo que estas tenham um grande apelo comercial (lê-se Rede Globo).

O bom é que dentre todos os filmes nacionais o único considerado pavoroso é ‘Sonhos e Desejos’, sem dúvida um ponto positivo.

Os Fracassos de Bilheterias em números:

A Variety Americana divulgou uma análise dos maiores fracassos de bilheteria nos EUA. Não que os filmes aqui presentes são ruins (ok, a maioria é!), mas eles acabaram gerando um grande prejuízo e uma ressaca de lascar aos grandes executivos.

Para motivos de comparação, um filme é considerado de grande sucesso quando arrecada mais de US$ 100 milhões somente nos EUA. Mas estes números podem se contradizer: ‘Missão: Impossível III’ arrecadou nos cinemas gringos US$ 133 milhões e foi considerado um fracasso, pois os executivos esperavam ao menos US$ 200 milhões.

A lista começa com a comédia romântica ‘Um Bom Ano’, estrelada por Russel Crowe (que tem decaído bastante em termos de sucessos). O filme arrecadou apenas US$ 7 milhões nos EUA.

Nicolas Cage também fracassou no remake do filme de terror ‘O Sacrifício’ (péssimo, por sinal) e arrecadou somente US$ 23 milhões.

Diretores celebrados como M. Night Shyamalan (‘A Dama da Água’) e Wolfgang Petersen (‘Poseidon’) também literalmente naufragaram.

Entre os maiores maiores fiascos do ano está a continuação ‘Instinto Selvagem 2’, um longa de 70 milhões de dólares que arrecadou apenas 5 milhões de dólares nos cinemas norte-americanos, dando continuidade à série de ‘bombas’ estreladas por Sharon Stone, que já dura 11 anos. Asaga da aviação da Primeira Guerra Mundial ‘Flyboys’, a animação ‘Por Água Abaixo’, o romance transcendental ‘Fonte da Vida’ e o thriller ‘A Cor de um Crime’.

‘Por Água Abaixo’ e ‘Poseidon’ registraram prejuízos totais de 90 milhões de dólares e 100 milhões de dólares respectivamente, tomando por base a arrecadação nos EUA.

 

Matéria Por: Bruno Fidelis Gomes

Especial Filmes de Terror

 

Este ano certamente será um dos mais marcantes do cinema. Entre grandes surpresas e decepções, fomos apresentados a sequências inusitadas, esperados filmes, várias adaptações de quadrinhos e seriados de Tv’s, entre outras.

Então o Cinepop traz para vocês uma retrospectiva dos melhores filmes do ano, além dos 10 mais nas bilheterias anuais.

Janeiro:

O ano não podia ter começado melhor, já no primeiro dia fomos apresentados a segunda parte da trilogia ‘O Senhor dos Anéis’. E que filme! ‘O Senhor dos Anéis – As Duas Torres’ conseguiu bater o primeiro, misturando mais ação e fantasia, e deixando os fãs anciosos para o terceiro filme.

Mas a fantasia não acabou aí. Dez dias depois, James Bond retornou no seu melhor filme, ‘007 – Um Novo dia Para Morrer’, que fez a série ganhar nova vida, e salvar a pele do agente garanhão. Halle Berry se destacou como icone pop neste filme, além de uma bela musa.

O Mês que começou bem, terminou de forma assustadora. Uma ‘famosa’ fita de vídeo tirou o sono de muita gente! Em ‘O Chamado’, a repórter Rachel deixou muita gente assustada ao assistir a uma fita de vídeo que matava exatas uma semana após a exibição… Medo!!!

Fevereiro:

A parceria entre Leonardo DiCaprio, Tom Hanks e Spielberg mostrou ter bastante química, e o trio conseguiu fazer um dos melhores filmes do ano: ‘Prenda-me se For Capaz’. Leonardo ainda voltaria aos cinemas neste mesmo mês, mas desta vez ao lado de Cameron Diaz, em ‘Gangues de Nova York’.

Após esta aventura, o belíssimo ‘As Horas’, filme com Nicole Kidman, Julianne Moore e Meryl Streep, fez com que muitas senhoras desalmadas caissem no choro, e ainda ‘Um Amor Para Recordar’, que fez com que muitos adolescentes machões e insensiveis também derramassem lágrimas.

Março:

estreias de filmes pipoca dominaram este mês. Primeiro, a musa Angelina Jolie, descobriu que tinha apenas uma semana de vida, em ‘Uma Vida em Sete Dias’. Logo após veio Sandra Bullock, pedindo a conta para seu patrão em ‘Amor à Segunda Vista’. Dois ótimos filmes românticos que marcaram o ano.

Dos quadrinhos para as telonas, Ben Affleck apareceu como ‘Demolidor – O Homem sem Medo’, filme de super herói sobre um homem cego, mas com outros sentidos apurados, lutando contra o crime.

Para marcar o final do mês, um ‘E.T. – O Extraterrestre’ remasterizado digitalmente, mostando às crianças a magia de um dos melhores filmes já criados.

Abril:

O Cinema Nacional mostra que realmente tem potência para vencer: estreia ‘Carandiru’, considerado por muitos um dos melhores filmes já feitos.

O romance também invade as telas: Ashton Kutcher e Brittany Murphy protagonizam o casal mais engraçado do ano em ‘Recém-Casados’, Jennifer Lopez vira uma Cinderella atual em ‘Encontro de Amor’, e ‘Como Perder um Homem em 10 Dias’ surpreende a todos como o melhor filme romântico do ano. Haja Coração!!!

Para finalizar, o fracasso inesplicável de ‘O Núcleo – Missão ao Centro da Terra’, um dos melhores filmes catastrofe já feitos.

Maio:

Este mês se resume a… ‘Matrix Reloaded’. O segundo filme da trilogia deixou muita gente sem fôlego com as cenas de ação nunca vistas antes, pena que a profecia não se cumpriu: o terceiro filme deixou muito a desejar!

Junho:

‘Hulk’ invade as telas… e fracassa. Uma das adaptações mais esperadas do ano foi um fracasso total… e que Hulk digital era aquele?

Mas nada que se compare ao ‘Todo Poderoso’. Jim Carrey virou Deus, e não deu pra ninguém. ‘Todo Poderoso’ ficou em primeiro lugar nas bilheterias do ano e arrecadou mais que ‘Matrix Reloaded’ e ‘Procurando Nemo’. Com certeza Deus deve ter se orgulhado desse filme, e nós também.

A ação correu solta: Angelina Jolie voltou como Lara Croft em ‘Tomb Raider – A Origem da Vida’, mas ainda deixou a desejar. Collin Farrell ficou uma hora e meia preso em uma cabine telefônica ameaçado de morte no ótimo ‘Por um Fio’ e a continuação de ‘Velozes e Furiosos’ incendiou a telona com carros turbinados e rostinhos bonitos. Precisa dizer mais?

Julho:

Férias!!!! Ação, comédia e… ‘Procurando Nemo’.

O filme do peixinho que se perde de seu pai e acaba preso em um aquário é a melhor animação da Disney já feita, e é um marco na história do cinema.

As três agentes gostosas voltaram para combater o crime, mas desta vez o filme trouxe uma overdose de ação exagerada. ‘As Panteras – Detonando’ foram fundo desta vez.

 

 

Freddy X Jason – estreia: 31 de Outubro
A batalha do século irá começar. Os dois vilões mais conhecidos do cinema travam uma batalha em busca de novas vitímas, e é claro que um grupo de jovens ficará no meio dessa sangrenta disputa de egos.

“Freddy X Jason” é um dos melhores filme de terror já feito, pelo menos para os fãs dos vilões. Vale a pena conferir.

Olhos Famintos 2 – estreia: 9 de Janeiro de 2004
O Monstro de ‘Olhos Famintos’ ataca novamente, mas desta vez um grupo de jogadores de basquete, que ficam presos no meio de um canavial. Eles irão contar com a ajuda da única sobrevivente do primeiro filme.

“Olhos Famintos 2” promete repetir a mesma fórmula do primeiro, com sustos a todo instante.

O Massacre da Serra Elétrica– estreia: 27 de Fevereiro de 2004
Quatro jovens recém-formados ficam presos em pequena cidade, é quando um psicopata com uma serra elétrica começa a matar um a um. Baseado em história real.

“O Massacre da Serra Elétrica” fez bastante sucesso nos EUA, e todos acharam ele superior ao original. Ou Seja: Se prepare para um do melhores filmes de terror de todos os tempos.

Exorcista – O Começo – estreia: 5 de Março de 2004
O filme se passa antes do primeiro, quando o Padre Merrin, ainda jovem, teve sua primeira experiência com o demônio.

“Exorcista – O Começo” teve vários problemas na produção, e acarretou na demissão do diretor do filme. Esperamos que não seja tão ruim como andam falando…

Hellboy – estreia: 16 de Abril de 2004
Trazido do inferno, Hellboy é um agente que investiga fenômenos paranormais e utiliza seus poderes, a princípio maléficos, para o bem.

“Hellboy” é mais uma adaptação dos quadrinhos, e promete fazer bonito nas telonas.

Van Helsing – estreia: 28 de Maio de 2004
Van Helsing é um caçador de almas possuídas, que tem a missão de perseguir e matar Drácula, mas antes terá de enfrentar Frankenstein e Lobisomem. Com Hugh Jackman.

“Van Helsing” promete ser um ótimo filme misturando ação e terror, além de trazer todos os grandes monstros criados por Bram Stocker.

Resident Evil – O Apocalipse – estreia: 10 de Setembro de 2004
Após a cidade Racoon ser desvastada por zumbis, um grupo de pessoas terá que sair da cidade e lutar por suas vidas.

“Resident Evil – O Apocalipse” promete ser superior ao primeiro, e desta vez deverá ser carregado de violência. Além disso, só para ver a bela Milla Jovovich nas telonas, já vale o preço do ingresso.

Blade 3: Trinity – estreia: 07 de Novembro de 2004
Desta vez, Blade terá de lutar contra o mais poderoso dos vampiros, e se ele falhar, o mundo estará perdido.

“Blade 3” promete ser superior à ‘Blade 2’, que já era bem melhor do que o primeiro… Se isto for verdade, esperem um dos melhores filmes de vampiros já feito.


Identidade (2003)
Um grupo de dez pessoas ficam presos em um hotel numa noite chuvosa e começam a ser assassinados um a um.

“Identidade” foi um sucesso nos cinemas, e a crítica o acha um dos melhores filmes do ano… Corra para os cinemas!

A Vingança de Willard (2003)
Willard é um homem estranho e maltratado por sua mãe e por todos os funcionário da empresa onde trabalha. Então ele organiza um exército de ratos para se vingar.

“A Vingança de Willard” foi um sucesso entre críticos, e é um terror maravilhoso… E nojento.

Extermínio (2003)
Homem acorda do coma, e descobre que um vírus transformou a cidade inteira em zumbis. Ele recruta um grupo para lutar por suas vidas.

“Extermínio” é, com certeza, um dos melhores filmes de terror de todos os tempos. As cenas, atuações e histórias são bem elaboradas.

Anaconda 2 – A cobra volta a atacar jovens, mas desta vez ela vem acompanhada da família inteira. 2004

Alone in The Dark – Mais uma adaptação de vídeo-game, quem mostra um detetive paranormal, especialista em casos sobrenaturais, passa a acreditar que o mundo está sendo dominado por antigos demônios…. 2004

Brinquedo Assassino 5 – Chuck volta novamente, desta vez acompanhada de sua noiva, e seu bebê (?)… Terror ou comédia?. 2005

Cabin Fever – Cinco jovens vão passar as férias na floresta, mas uma doença começa a matar todos eles. 2004

Casa dos Mortos – Cinco jovens viajam para uma ilha, só não sabem que ela é povoada por zumbis. 2004

Chamado 2 – O filho da repórter do primeiro filme começa a apresentar os mesmo sintomas da doença de Samara Morgan. 2005

Cursed – Um filme que promete reviver os clássicos filmes sobre a maldição dos Lobisomens. 2005

Despertar dos Mortos – Um grupos de pessoas ficam presas em um shopping, enquanto a cidade é atacada por zumbis. 2004

Godsend – Seguindo o estilo de Bebê de Rosemary e Os Outros, este tenso e sufocante thriller conta a história de um casal de pais dedicados que está disposto a fazer de tudo para ressuscitar seu filho assassinado. 2004

Wrong TurnWrong Turn apresenta o horror de seis pessoas aprisionadas numa floresta do oeste da Virginia por três homens desfigurados. 2004

Filmes Clássicos

A Bruxa de Blair (1999)
Sinopse: Três estudantes de cinema se dirigem à Floresta Black Hills com o objetivo de rodarem um documentário sobre a lenda local, a bruxa Blair. Eles nunca mais são vistos. Um ano depois, seus equipamentos e os negativos de seu filme são encontrados.

O século termina justamente com um dos filmes mais lucrativos da história do cinema e essa produção é justamente um filme de terror. A Bruxa de Balir custou miseráveis U$ 30 mil e rendeu U$ 150 milhões. E você deve estar de perguntando, como isso foi

possível? Simples, caro internauta, uma jogada marketing impecável, Os diretores fizeram o filme com atores de segunda, utilizaram material bem baratinho e o transformaram, através de boatos (com a ajuda já da Internet), em um falso documentário. A estratégia deu super certo, todo mundo queria ver o tal “documentário”. Apesar do sucesso muita gente se sentiu ludibriada (é tudo ficção) e acharam que o filme estava muito aquém de todo o burburinho criado em torno dele.

Pânico (1996)
Sinopse: Uma pequena e pacata cidade está em pânico: um louco, fanático por filmes de terror, está assassinando brutalmente os jovens da cidade, agindo como os maníacos das telas. Primeiro ele telefona, faz perguntas sobre filmes do gênero. Se a resposta estiver errada…

Depois do sucesso de A Hora de Pesadelo esta produção é a responsável por voltar a atrair espectadores às salas de cinema, já que o gênero andava muito em baixa. A grande sacada desta fita foi o uso da meta linguagem, ou seja, um filme de terror que fala justamente sobre os filmes de terror. O estilo agradou em cheio tanto os entendidos no assunto que se divertiam com as inúmeras citações de outros filmes como os não iniciados pois há sustos em profusão. Além das duas seqüências inspirou muitos outros filmes como ‘Eu Sei o Que Vocês Fizeram no Verão Passado’.
Entrevista com o Vampiro (1994)
Sinopse: Na São Francisco do século XX, vampiro concede entrevista a jornalista, contando como foi transformado numa criatura das trevas pelo vampiro Lestat, na Nova Orleans do século XVIII.

A escritora do livro desta adaptação, Anne Rice, não queria nem saber de Tom Cruise no papel do vampiro Lestat, depois que viu o resultado se retratou publicamente. Realmente tudo funciona bem no filme, o clima gótico e o elenco com 3 grandes nomes de Hollywood, além de Cruise estão Brad Pitt e Antonio Banderas. Não tem muitos sustos, mas por outro lado, é um dos melhores filmes sobre vampiros já feitos.

 

Frankenstein de Mary Shelley (1994)
Sinopse: Após à morte da mãe, o jovem Victor Frankenstein deixa sua casa para estudar na Universidade. Em meio ao caos causado pela cólera, ele descobre o segredo da vida, e anima criatura que será eventualmente responsável por sua perdição. Adaptação do clássico de Mary Shelley.

O estilo aqui é barroco e bem carregado, e tem uma direção no mínimo curiosa, a do inglês (que ficou célebre por dirigir filmes baseados nos livros de Willian Shakespeare) Kenneth Brannagh. É muito interessante ver também Robert De Niro, um dos maiores astros de Hollywood, no papel de monstro, coberto por muita maquiagem.

Drácula de Bram Stocker (1992)
Sinopse: Francis Ford Coppola retorna à fonte original do mito de Drácula e fez questão inclusive de manter o nome do escritor no nome do filme. Gary Oldman faz o papel do conde apaixonado que pensa ter reencontrado sua amada que fora assassinada séculos antes e não mede esforços para tê-la de volta.

Classificar esta fita apenas como mais um filme de terror seria no mínimo injusto. Coppola criou uma verdadeira obra de arte. A começar pelo visual deslumbrante e arrebatador.

O elenco é de primeira, com Winona Ryder fazendo o papel de objeto do desejo de Drácula e Anthony Hopkins no de caça vampiros. A produção ganhou 3 merecidíssimos Oscars: de figurinos, maquiagem e efeitos sonoros.

O Silêncio dos Inocentes (1991)
Sinopse: Agente do FBI é destacada para encontrar assassino que tira a pele de suas vítimas. Para entender como ele pensa, ela procura um perigoso psicopata, encarcerado sob a acusação de canibalismo.

Esta produção de Johnatan Demme é uma espécie de divisor de águas dos filmes de terror pois foi o primeiro filme do gênero a ganhar o prêmio máximo da cinematografia mundial, o Oscar de Melhor filme daquele ano. Além deste levou a estatueta de direção, ator para Anthony Hopkins, atriz para Jodie Foster e roteiro, feito só conseguido por 3 filmes até agora. A adaptação do best-seller de Thomas Harris é ousada e foi copiado inesgotavelmente nos anos seguintes por inúmeras produções. Deu cria a mais dois filmes Hannibal e Dragão Vermelho, ambos não chegam nem aos pés do original. 
Evil Dead – A Morte do Demônio (1983)
Sinopse: Grupo de jovens passa fim de semana numa cabana na floresta. Lá eles descobrem o diário de um arqueólogo e inadvertidamente liberam uma terrível maldição.

Esta produção (que também é conhecida como ‘Uma Noite Alucinante’) é cultuada por muitos apreciadores de filmes de terror e produções B. O orçamento foi realmente baixíssimo, os efeitos especiais escassos, mas o resultado simplesmente apavorante. O clima que o diretor Sam Raimi (que agora está com orçamentos bem mais folgados já que fez Homem-Aranha e está terminando a

continuação) cria é de arrepiar os cabelos do mais duro machão. Não assista este Evil Dead sozinho e à noite, você vai morrer de medo. Há mais duas seqüências, mas não se igualam ao original, enveredando inclusive para a linha do humor. A boa notícia é que Raimi já declarou em entrevistas que estaria interessado em fazer uma quarta parte da franquia.

Poltergeist – O Fenômeno (1982)
Sinopse: Uma família inteira se vê ameaçada por estranhos fenômenos que se sucedem em sua casa. A filha mais nova desaparece dentro de uma tela de TV e só a intervenção de uma médium poderá revelar o mistério.

O clima de pavor aqui é acentuado pelo fato de uma menina muito pequena viver as piores situações. O fato dela ficar presa numa tela de TV também faz com que sintamos muito medo mesmo, inclusive do próprio aparelho em que vemos o filme. Pensa-se seriamente em jogar a televisão pela janela. As continuações (obviamente mais fracas) são Poltergeist (2) – O Outro Lado e Poltergeist (3) – O Capítulo Final.

 

O Iluminado (1980)
Sinopse: Homem enlouquesse e tenta matar mulher e filho em um assustador Hotel.

Stanley Kubrick era genial e seu “O Iluminado” não é apenas uma das melhores adaptações de Stephen King, é também um dos grandes filmes de terror do cinema. Inexplicavelmente, King não ficou satisfeito com essa adaptação (existe uma outra versão – muito inferior a essa primeira – de “O Iluminado” feita em 1997, não sei se com essa King ficou feliz).
Kubrick fez um filme impecável, e quem já assistiu deve se lembrar do mórbido hotel (locação das mais geniais) no qual a família Torrance passa pelas mais horripilantes situações.
Halloween (1978)
Sinopse: Michael Myers foge de um hospital psiquiátrico, depois de 15 anos de tratamento, por causa da morte da irmã, e volta à cidade onde ocorreu o crime para continuar com o banho de sangue.

Este é um clássico (custou parcos U$300 mil e rendeu mais de U$ 55 milhões só nos EUA) por vários motivos, o primeiro por que transformou Jamie Lee Curte (então com apenas 19 anos) em diva das produções de terror, ela virou parâmetro de atuação neste tipo de filme (muitos, muitos gritos). O segundo motivo é por que foi dirigido por ninguém menos que John Carpenter, responsável por muitos outros bons filmes de horror como Vampiros, Eles Vivem, A Cidade dos Amaldiçoados e O Enigma do Outro Mundo. E por último por ter a trilha sonora mais hipnotizante que se tem notícia. Depois vieram inúmeras e cansativas seqüências. A última é Halloween:Ressurreição.
O Exorcista (1973)
Sinopse: Menina de 12 anos (Linda Blair) é possuída pelo demônio. Sua mãe pede ajuda para a igreja e recebe a visita do religioso Damien Karras, um padre psicologicamente perturbado por questionar sua própria crença e que não se sente capaz de executar a tarefa sozinho, pede ajuda a um outro padre mais experiente. Juntos tentarão exorcizar o mal que controla a garota.

A partir deste filme considerado como o clássico absoluto de terror o gênero nunca mais foi o mesmo recebendo inclusive 10 indicações ao Oscar, vencendo a de melhor som e de roteiro adaptado. A fita ficou tão boa quanto o livro e deixou muita gente sem dormir durante muito tempo.
Halloween (1973)
Sinopse: Grupo de jovens em visita ao Texas é atacado por família de maníacos que os elimina com a ajuda de uma serra elétrica.

O diretor, Tobe Hooper, é o mesmo que depois faria outros clássicos do gênero como Poltergeist e A Hora de Pesadelo. Mas este Massacre é o preferido de muitos e treme-se mais na cadeira quando sabemos que foi a história baseada em fatos reais. Uma nova versão está saindo do forno e promete apavorar a nova geração que não conheceu a original. Depois deste vieram. O Massacre da Serra Elétrica 2, O Massacre da Serra Elétrica – O Retorno e O Massacre da Serra Elétrica – O Massacre Final.
A Noite dos Mortos Vivos (1968)
Sinopse: Meteorito radioativo traz os mortos de volta à vida. Sete seres humanos são encurralados numa fazenda pelos zumbis canibais, vivendo noite apavorante.

Este genial filme de George Romero (de baixíssimo orçamento) revolucionou o cinema. Tanto é que sua fórmula foi copiada inúmeras vezes. A sensação de claustrofobia vivida pelos personagens é passada fielmente aos espectadores, o que nos faz sentir quase que na pele todo o horror que eles vivem. Depois vieram Zombie – O Despertar dos Mortos e Dia dos Mortos, muito inferiores a este primeiro.
O Bebê de Rosemary (1968)
Sinopse: Jovem casal muda para prédio habitado por estranhas pessoas. Quando ela engravida, passa a ter estranhas alucinações e vê seu marido se envolver com os vizinhos.

Os típicos personagens dos filmes de terror saem de cena e entra o pavor no dia-a-dia de pessoas comuns como você ou sua tia. Tudo começa como um filme leve e até romântico e pouco o pouco Roman Polanski vai carregando o ambiente até deixá-lo totalmente sufocante. Imagine que uma indefesa grávida tem de lutar contra uma demoníaca seita que quer roubar o seu bebê. Completamente apavorante mesmo tendo mais de 30 anos.

Desejamos a você um bom filme, e uma boa noite de terror.
Matéria feita por: Andrea Don