Vocês já se imaginaram em uma situação inusitada onde se vê preso em um determinado período temporal que se reinicia infinitas vezes? Muitas ficções científicas exploram o universo criativo na quebra da redundância geralmente levando protagonistas à desconstruções por meio de escolhas. Pensando sobre o assunto, e fugindo de indicações óbvias sobre esse recorte, segue abaixo 5 projetos que refletem sobre loop temporal:
O Mapa das Pequenas Coisas Perfeitas
Na trama, conhecemos Mark (Kyle Allen), um jovem com problemas de comunicação com o pai, que vê a mãe muito pouco, afastado da irmã que possui apenas uma certeza: seguir em frente na tentativa de entrar em uma faculdade para cursar artes. A questão aqui é que ele está em Loop, em uma repetição infinita de um mesmo dia onde através dos mesmos passos busca entender a situação inusitada e seus porquês. Até que um dia, conhece Margaret (Kathryn Newton), um jovem que ama astronomia e que está na mesma situação que ele. Assim, essa dupla de descobridores sobre a essência da vida irá precisar reunir forças para combater todos os dramas e fortes emoções que virão pela frente, numa jornada de autodescoberta.
Dois Estranhos
Na trama, conhecemos um jovem trabalhador chamado Carter (Joey Bada$$), em um dia de grande alegria por ter conhecido um provável futuro amor, Perri (Zaria). Ele está voltando para casa onde está seu cachorrinho fofo o qual ama muito e até mesmo aciona via wi-fi um lança biscoitinhos para ele enquanto não chega em casa. Ainda na calçada, em frente ao prédio onde estava é abordado de maneira abrupta e desleal pelo policial branco Merk (Andrew Howard) e assim, em fração de segundos, sua vida corre sérios riscos. Acontece que um loop infinito é ativado (volta sempre ao mesmo dia e momento da tragédia) e agora o protagonista precisa encontrar alguma maneira de ter um final diferente para essa história. Mas será que existe?
Não deixe de assistir:
Palm Springs
Na trama, conhecemos Nyles (Andy Samberg) um convidado distante de uma festa de casamento em um lugar isolado que após entrar em uma caverna misteriosa, durante o casamento, acaba acordando no mesmo dia do casamento infinitamente. O filme começa já com ele desiludido e meio que desistindo de tentar algo pra mudar isso, mas tudo muda quando num desses cenários repetitivos ele acaba puxando Sarah (Cristin Milioti), a irmã da noiva, para o mesmo loop.
O Elevador
Quando uma repetição automática nos mostra as facetas escondidas em nosso inconsciente. Em seu primeiro longa-metragem como diretor, o cineasta Daniel Bernal tenta criar um universo de hipóteses dentro da fantasia de um looping temporal através de dois personagens imersos em um relacionamento cheio de arestas para se ajeitar. O Elevador, fita mexicana (com raízes na Espanha), curta, na fronteira entre média e longa-metragem, se pudéssemos definir em poucas palavras, seria: uma trigicômica ficção sobre o tempo e relacionamentos.
A Morte Te dá Parabéns
Na trama, dirigida pelo cineasta californiano Christopher Landon (do engraçadinho Como Sobreviver a Um Ataque Zumbi), acompanhamos a fútil e desinteressada Tree (Jessica Rothe, do simpático Sobre Viagens e Amores), uma estudante de graduação que vê o inusitado acontecer em sua vida quando o mesmo dia se repete seguidamente, e o pior: ela morre ao fim de cada noite. Querendo descobrir uma fórmula mágica para ver se acorda no outro dia, ela passa a investigar o próprio futuro assassinato com a ajuda do novo amigo Carter (Israel Broussard).