sexta-feira, abril 26, 2024

Crítica | A Morte do Demônio: A Ascensão – Com cenas de revirar o estômago, TERROR é uma viagem ao inferno

Eu me lembro perfeitamente o dia que assisti ao primeiro ‘Evil Dead – A Morte do Demônio‘ (1981), filme de terror comandado pelo mestre Sam Raimi. Eu tinha doze anos e estava sozinho em casa. Enquanto assistia a produção durante a madrugada, ouvi alguns barulhos no quarto ao lado. Foi uma experiência aterrorizante e um dos primeiros filmes que realmente me deixou assustado.

Voltei a sentir medo novamente quando o remake foi lançado em 2013, e a brutalidade das cenas me deixou realmente impactado. Me retorci no cinema quando a garota entrou no chuveiro fervendo e uma outra arrancou o próprio braço com a infame serra elétrica.

Agora, 10 anos depois do último filme e mais de 40 depois do original, a franquia ‘A Morte do Demônio‘ retorna e continua aterrorizante.

A Morte do Demônio – A Ascensão‘ é uma viagem pelo inferno, um pesadelo interminável. Aqueles que gostam de se assustar e ficar com o estômago embrulhado vão se deliciar. É um filme que sabe como te aterrorizar com cenas banhadas de sangue, mutilação, empalamento e todas as maneiras mais nojentas possíveis de se matar ou torturar pessoas.

A trama acompanha as irmãs Beth (Lily Sullivan) e Ellie (Alyssa Sutherland), que voltam a se unir após uma delas se separar do marido e a outra engravidar contra sua vontade. Enquanto passam um filme de semana juntas com os três filhos de Beth em um prédio prestes a ser demolido, um terremoto desenterra uma cópia do livro dos mortos, o Necronomicon Ex-Mortis.

É claro que uma das crianças vai liberar os demônios do livro após as palavras profanas serem ditas, e cada um deles será possuído das maneiras mais inusitadas e impactantes possíveis.

Enquanto enfrentam os próprios demônios, eles terão que sobreviver a uma noite de terror no meio da cidade – algo inédito na franquia que sempre ficou presa à uma cabana na floresta.

Não deixe de assistir:

Sullivan e Sutherland entregam atuações poderosas, assim as crianças vividas por Gabrielle Echols, Morgan Davies e Nell Fisher.

É incrível como o diretor Lee Cronin (‘The Hole in the Ground’) consegue explorar de maneira brilhante o ambiente doméstico claustrofóbico em que a história se desenrola, usando o apartamento para nos aprisionar junto com os protagonistas em seu pesadelo mais infernal, passando por um elevador desesperador até chegar no terceiro ato sangrento. E bota sanguento nisso, já que foram usados 6500 galões de sangue na produção.

Retornando como produtores, Sam Raimi e Bruce Campbell conseguem trazer novidades e um novo suspiro para a franquia, criando situações inimagináveis até para as mentes mais criativas de Hollywood. Você nunca mais vai ver um ralador da mesma maneira. O final é simplesmente grotesco, e vai deixar até os fãs mais inabalados de terror com nojo.

Com personagens extremamente bem desenvolvidos, ‘A Morte do Demônio – A Ascensão‘ tem um roteiro corajoso que não tem medo de matar seus protagonistas (o maior defeito de ‘Pânico 6’). Logo nos primeiros minutos você vai perceber que ninguém está à salvo, o que deixa tudo ainda mais realista e impactante.

Com apenas 1h37min, o filme mantém seu ritmo do início ao fim e não te deixa entediado. Mas não espere explicações, assim como os anteriores é extremamente niilista. Ainda que não seja tão maravilhoso quanto o remake de 2013, continua sendo uma ótima e assustadora adição à franquia.

O terror será lançado nos cinemas nacionais no dia 20 de abril.

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