quinta-feira, maio 2, 2024

Crítica | Clifford, o Gigante Cão Vermelho – Live-action do famoso desenho é uma FOFURA para os pequenos

Boa parte das crianças sonha em ter um bichinho de estimação. Quando chega essa época de fim de ano, Papai Noel recebe inúmeras cartinhas pedindo um cachorrinho ou um gatinho. A paixão das crianças pelos animais faz com que os escritores e artistas constantemente criem novas aventuras que envolvam os bichanos e a garotada, de modo que, através da arte, elas possam viver esses sonhos que na vida real muitas vezes não podem ser realizados. Deve ter sido mais ou menos assim que a história de ‘Clifford, o Gigante Cão Vermelho’ foi elaborada por Norman Bridwell no meio do século passado. E agora, quase um século depois do nascimento do autor, chega aos cinemas brasileiros a primeira versão em live-action do doguinho vermelho.

Emily (Darby Camp) é uma jovenzinha excluída na escola por ser a única bolsista numa instituição de elite para gente rica. Quando sua mãe (Sienna Guillory) tem que viajar a trabalho, a jovem fica aos cuidados do tio irresponsável, Casey (Jack Whitehall). Em um passeio pelo parque, Emily e Casey acabam entrando em uma Feira de Animais, porém, os bichinhos ali não são animais comuns, mas sim criaturas especiais, em busca de adoção em lares especiais. É assim que Emily encontra o filhotinho Clifford, um cachorrinho vermelho que, por ter sido separado da família, sente-se perdido e excluído. Embora Casey não permita que a garota fique com o animalzinho, Clifford encontra uma forma de se meter na mochila dela, e assim tem início uma grande amizade entre os dois… tão grande, que não caberá mais no apartamento deles!

Inspirado na franquia de livros de sucesso que posteriormente virou desenho animado – que chegou a passar aqui no Brasil no canal Discovery Kids – o longa ‘Clifford, o Gigante Cão Vermelho’ conta o comecinho dessa história de amizade, justamente buscando iniciar um novo público no universo do cão vermelho, enquanto ao mesmo tempo busca resgatar a memória afetiva de quem cresceu lendo e assistindo as aventuras do canino. Assim, o roteiro de Jay Scherick, David Ronn e Blaise Hemingway acaba tentando agradar a duas faixas etárias distintas (além dos pais da garotada), e, por consequência, gera concorrência para si mesmo. Ao mesmo tempo em que temos cenas que agradam o público bem pequeno (cenas de pum, xixi e babas nojentas), também temos um argumento profundo que trabalha o tema de que “o diferente não é o inimigo, você não deve se permitir sofrer bullying e deve aprender a se defender, etc” – temas esses que fazem parte do universo de uma garotada um pouquinho mais velha.

A direção de Walt Becker entrega exatamente o que se esperava dessa história inocente e fantabulosa, trazendo um toque de magia com inspiração natalina que torna o filme um programão para o fim de ano. Os efeitos especiais do cachorrão estão bem-feitinhos, estilo o novo ‘O Rei Leão‘, ainda que evidentemente virtuais, apesar do longa focar muito mais nos humanos do filme do que no cachorro. Ao som de BTS, ‘Clifford, o Gigante Cão Vermelho’ deve agradar aos pequeninos, e provavelmente fará com que a meninada queira adotar um bichinho após a sessão de cinema. Preparem-se, papais e mamães!

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