Crítica | Transformers – O Último Cavaleiro é uma viagem ao parque de diversões

Existem algumas poucas franquias que são à prova de crítica, e conquistam mais público a cada um de seus filmes. Esse fenômeno não acontece esporadicamente, e temos que levantar o chapéu quando um filme faz muito sucesso mesmo com uma média baixa no Rotten Tomatoes.

E o principal exemplo é a franquia ‘Transformers‘, que apesar de não agradar os críticos, traz uma experiência imersiva para os fãs que vão ao delírio a cada um dos filmes lançados.

Levando isso em conta, ‘Transformers – O Último Cavaleiro‘ é o filme mais grandioso, épico e megalomaníaco da franquia – que equivale a uma viagem virtual para um parque de diversões repleto de atrações psicodélicas.

Usando e abusando do artifício “quanto mais melhor”, o mago dos efeitos visuais Michael Bay consegue entregar um filme de ação sem respiros, que traz cenas grandiosas de batalhas, cenas épicas no planeta terra, batalhas espaciais grandiosas – tudo envolto em um roteiro um pouco mais trabalhado que tenta explicar a origem dos Transformers e porquê eles continuam voltam para o planeta Terra.

O Último Cavaleiro‘ destrói os principais mitos da franquia Transformers e redefine o que significa ser um herói. Os humanos e os Transformers estão em guerra, Optimus Prime se foi. A chave para salvar nosso futuro está enterrada nos segredos do passado, na história oculta dos Transformers na Terra. A salvação de nosso mundo recai sobre os ombros de uma aliança improvável: Cade Yeager (Mark Wahlberg); Bumblebee; um lorde inglês (Sir Anthony Hopkins) e uma professora da Universidade de Oxford (Laura Haddock).

Para explicar porque os Transformers continuam voltando para o nosso planeta, o filme traz um interessante e divertido prólogo que se passa há mais de 1.600 anos, voltando aos tempos de Merlin (Stanley Tucci) – profeta e conselheiro do rei Artur nas lendas e histórias do Ciclo Arturiano.

Com um roteiro um pouco mais conciso e explicativo, é hora de Bay colocar em prática o que sabe fazer melhor. São pouquíssimos os respiros entre uma cena de ação e outra, o que deve levar o público ao delírio com tantas explosões e lutas entre Transformers.

O elenco é repleto de grandes talentos e novatos que brilham. O principal destaque é a atriz mirim Isabela Moner, que rouba a cena em seu primeiro filme. Encontrada por Bay entre centenas de jovens, ela deve brilhar em Hollywood nos próximos anos. Temos também Laura Haddock, belíssima atriz que parece uma sósia de Megan Fox; e Santiago Cabrera – ator que interpreta o personagem brasileiro Santos.

Porém, quem ilumina a tela toda vez que entra em cena é o ator Sir Anthony Hopkins – seu personagem é o responsável por nos situar na história, e traz seriedade e credibilidade para o filme.

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Um dos principais pontos negativos do filme são as diversas tramas paralelas: temos várias histórias desconexas tomando a tela e nos confundindo, e algumas poderiam simplesmente terem sido limadas do roteiro. E o EXCESSO DE AÇÃO. Sim, o excesso de ação incomoda. Lá pela segunda hora do filme, uma sensação de vertigem começa a tomar conta do nosso cérebro. Tira o óculos 3D, feche os olhos e respira, que logo passa.

Transformers – O Último Cavaleiro‘ é o supra-sumo das franquias de ação, um deleite visual espetacular que serve para os cinéfilos desligarem o cérebro e curtirem 2 horas e meia de ação, pancadaria e explosão no melhor estilo “Michael Bay“. Quem é fã, vai ao delírio.

Obs: Procure uma sala IMAX e 3D – vale MUITO a pena.

Assista nossa crítica:

A estreia de ‘Transformers – O Último Cavaleiro‘ acontece em 20 de Julho no Brasil.  

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