Início Site Página 2214

Batman – O Retorno (1992) | Os 30 Anos da Segunda e MAIS BIZARRA Aventura do Homem-Morcego

Dono de um verdadeiro caso de estudo no que diz respeito à campanha de marketing de um filme, Batman (1989) levou o Homem-Morcego das páginas dos quadrinhos para os cinemas em grande estilo. Um fenômeno então sem precedentes para o gênero, o filme, obviamente disparou ao topo das bilheterias e criou uma verdadeira galinha dos ovos de ouro (ou seria morcego?) para a Warner Bros. Sem titubear muito, o estúdio logo deu sinal para a inevitável continuação e foi conversar diretamente com o homem responsável pelo feito: o diretor Tim Burton. E foi aí que os produtores encontraram o primeiro problema. Burton não estava interessado em realizar uma continuação.

O que aconteceu foi o seguinte: Burton então era um jovem cineasta de 30 anos, oriundo de animações e curtas da Disney, que tinha apenas dois longas em seu currículo. Sem uma extensa filmografia e ainda um novato na indústria, o próprio diretor diz em entrevistas que não teve muito controle sobre o Batman (1989) original – precisando acatar as inúmeras ideias dos produtores Peter Guber e Jon Peters. A ponto de Burton não considerar Batman (1989) um filme seu, apenas um filme dirigido por ele – por mais estranho que isso possa ser, já que nós, como espectadores, conseguimos notar todos os elementos típicos da carreira do diretor no longa. Decididos a ter o cineasta novamente num filme do herói a Warner resolveu atraí-lo com uma “simples” promessa: o segundo Batman seria de seu total controle, para criar o filme que quisesse.

Hoje não conseguimos imaginar um estúdio major dando carta branca para qualquer cineasta que seja fazer seu próprio filme desta dimensão dentro de uma franquia. E bem, Batman – O Retorno (1992) talvez seja o culpado por isso.

Leia também: Batman (1989) de Tim Burton | Relembre a PRIMEIRA Superprodução do Herói – Um Marco do Cinema

A História

Curiosamente, como podemos notar no resultado final do filme, Batman – O Retorno (1992) não é uma sequência direta de Batman (1989), funcionando muito como os filmes de 007 – James Bond, em que as ligações com os filmes anteriores acontecem através de rápidas menções escondidas no texto – muitas vezes sem lidar com fatos e personagens apresentados anteriormente, e trazendo para o jogo novas figuras e situações. Mas nem sempre foi assim. Nos rascunhos originais do roteiro de Sam Hamm (mesmo escritor do primeiro filme), a história teria ligação direta com os eventos do longa de 1989, com uma investigação mais aprofundada do passado do criminoso Jack Napier e até mesmo o retorno do vilão Coringa (mesmo que o personagem tenha morrido ao fim do filme). Fora isso, o par do herói seria novamente a jornalista Vicki Vale, e ao final, Bruce Wayne a pediria em casamento. Tudo isso iria por água abaixo graças à citada carta branca que Tim Burton ganhou do estúdio – lembra? Acontece que Burton não é fã de continuações e só concordou em fazer o segundo Batman se pudesse criar uma história nova, que se comportasse como seu próprio filme e não uma sequência.

Assim, quaisquer traços do Coringa e de Vicki Vale foram varridos para debaixo do tapete – a não ser por uma menção aqui e outra acolá. Para a nova aventura do morcego foram trazidos para a história dois outros animais, que se comportariam como seus antagonistas: o Pinguim e a Mulher-Gato. O que criou o ótimo slogan para o filme: “O morcego. A gata. O pinguim”. Burton faria ainda algumas outras exigências. Uma delas seria banir Jon Peters dos sets de filmagem, já que o produtor ditou regras no anterior e o cineasta não queria interferências em sua visão desta vez. A segunda foi a contratação de um novo roteirista para trabalhar com Hamm. Entrava em cena Daniel Waters, que havia impressionado Burton com seu roteiro do filme adolescente de humor bem sombrio Atração Mortal (Heathers, 1988), cult com Winona Ryder.

O novo roteirista Daniel Waters usava como uma de suas influências no roteiro os quadrinhos de Frank Miller, O Cavaleiro das Trevas (1986). Fora isso, o produtor Michael E. Uslan afirmou que o diretor Tim Burton bebeu muito na fonte das histórias em quadrinhos do início dos anos 90 – que usavam narrativas sombrias e sobrenaturais para o Homem-Morcego, na maioria das vezes se perdendo entre os gêneros do mistério, suspense e terror. Basta uma olhada no produto pronto para entender claramente as referências.

A principal missão de Daniel Waters, no entanto, foi criar um objetivo maior para os vilões do segundo Batman, uma vez decidido que o Pinguim e a Mulher-Gato entrariam em cena. No roteiro original de Sam Hamm, a dupla faria uma aliança (o que permanece no produto final) a fim de roubar um tesouro escondido dentro da Batcaverna – algo soando como se saído do seriado dos anos 60. Waters modificou e incluiu a criação do magnata Max Shreck – um personagem inventado para o filme – cujo plano seria lançar a candidatura do Pinguim para prefeito de Gotham City, afrontando o atual prefeito, um desafeto seu. A ideia (que também figurou na série de 60) é interessante e faz crítica aos nossos governantes, muitas vezes verdadeiros criminosos.

O Morcego

Uma vez a bordo da produção, mesmo sem ter assinado previamente para a direção, Tim Burton convocou novamente seu protagonista Michael Keaton – escolha que havia dado dor de cabeça ao estúdio no primeiro filme. E se aquela batalha havia sido vencida com muito sangue e suor, Burton não iria abrir mão de seu ator principal na continuação. Keaton, por outro lado, também não havia assinado para mais um filme, e precisou “ser convencido” a voltar. Tudo o que bastou foi um cheque polpudo, aumentando consideravelmente seu cachê. Keaton teria recebido um salário de US$11 milhões para retornar como Batman no segundo filme, valor este que o estúdio não estava muito satisfeito em pagar, com Burton precisando intervir e garantir que o colega merecia. Além disso, Keaton também desejava que o segundo Batman funcionasse como história própria, sem necessariamente ser uma continuação direta do original. Keaton esteve inclusive pronto para protagonizar o terceiro filme, Batman Eternamente, porém, diferenças criativas com o novo diretor Joel Schumacher (em especial sobre o tom do filme) tiraram o ator do projeto. Mas isso é papo para uma próxima matéria.

A Gata

Se o ator principal, o diretor, os produtores e os roteiristas estavam todos de volta do original (além dos únicos dois membros do elenco a retornar – Michael Gough como o mordomo Alfred e Pat Hingle como o Comissário Gordon) era a hora de escalar os principais novos jogadores deste jogo: em suma os vilões. Dois papeis bem suculentos que fizeram Hollywood inteira se interessar, ser cogitada ou correr atrás. Afinal, quem não queria uma parcela deste sucesso. Bem, por incrível que pareça, alguns não queriam. Para o papel da secretária Selina Kyle, uma mulher retraída e submissa que tem uma das maiores guinadas de um personagem num filme do gênero e que serviu de molde para muitos vilões que seguiriam, se tornando uma mulher forte, independente e bastante anárquica, dando espaço para a personalidade da Mulher-Gato, muitas atrizes estiveram na mira da produção.

A personagem, no entanto, sofreria uma transformação a la Tim Burton, de sua contraparte nos quadrinhos para o filme. Afinal, este não é um filme do Batman, é um filme de Burton, lembra? Assim, ao invés da costumeira ladra morena de todas as encarnações anteriores (e também as que vieram depois), a Mulher-Gato de Burton era loira, uma mulher menosprezada e abusada, que eventualmente é assassinada, e retorna como uma “morta-viva” para a vingança feminista extrema! Nos moldes de Tim Burton, a subtrama da Mulher-Gato é digna de um filme de terror.

Para o papel diversas estrelas e atrizes foram consideradas. Até mesmo a musa Meryl Streep (depois tida como velha para o papel). Já Brooke Shields, também um nome ventilado, porém, eliminado pelo fato da atriz ter perdido bastante status a esta altura. Sigourney Weaver, Ellen Barkin, Madonna, Cher e Demi Moore foram nomes considerados e algumas estavam bem interessadas no papel. Por outro lado, Jodie Foster, Susan Sarandon, Geena Davis e Lorraine Bracco chegaram bem perto de ficar com a personagem, mas no fim das contas desistiram em prol de filmes como Mentes que Brilham, O Óleo de Lorenzo, Uma Equipe Muito Especial e O Curandeiro da Selva, respectivamente. Azar o delas. Sorte a nossa. No entanto, o diretor Tim Burton estava decidido por uma atriz… Annette Bening! Então saída de sucessos de crítica como Os Imorais e Bugsy, a atriz foi contratada pela produção. Antes de começar as gravações, porém, Burton receberia uma ligação, infeliz para ele, feliz para ela. Bening estava grávida de seu primeiro filho com o marido Warren Beatty e precisaria se desligar do segundo Batman.

O espaço estava aberto novamente para uma nova Mulher-Gato. E a atriz Sean Young (Blade Runner – O Caçador de Androides), que havia sido contratada para o primeiro Batman no papel de Vicki Vale (mas que precisou largar devido a um acidente de cavalo), estava disposta a consegui-lo. A atriz fez campanha ferrenha pelo papel, aparecendo em talk-shows vestida como a Mulher-Gato, perseguindo Tim Burton, e como afirma o próprio em entrevistas, Young vestida como a personagem e pulou na frente do cineasta escondida em seu escritório. O esforço intenso não funcionou. E Burton terminou optando pela que seria a Mulher-Gato definitiva do cinema – ainda nos dias de hoje – Michelle Pfeiffer. Nesta altura, Pfeiffer já tinha duas indicações ao Oscar, e sua dedicação no papel da vilã é uma das coisas mais impressionantes do filme. O que inclui treinar os mais variados estilos de luta, aprender a controlar um chicote, ficar inúmeras vezes sem ar devido ao uniforme “lacrado à vácuo” (literalmente), e até mesmo engolir (e depois cuspir) um passarinho vivo.

Para o papel, Pfeiffer que não é boba nem nada e tinha nome para tal, fechou um acordo salarial de US$3 milhões, dois milhões a mais do que Bening teria recebido. E por falar no traje usado pela vilã, a escolha foi por um uniforme similar ao que a personagem utilizava nos quadrinhos na época. É claro, mais estilizado pelo “raio Timburtizador”, deixando tudo mais sombrio e cru. A personagem fez tanto sucesso que além de se tornar um dos marcos do filme e virar um ícone por si só, fez o cineasta modificar o desfecho do filme – além é claro, da promessa de um spin-off centrado nela, que se tornaria um dos filmes mais famosos jamais produzidos em Hollywood. No final original, o símbolo do Batman no holofote estaria piscando, o que demonstraria que a Mulher-Gato e Max Schreck ao serem eletrocutados, danificaram o fornecimento de energia na cidade. O que vemos no filme, porém, é a Mulher-Gato se erguendo ao ver o símbolo do herói no céu. A nova cena foi colocada às pressas para não deixar dúvida de que a vilã havia sobrevivido e custou “singelos” 250 mil dólares para ser criada.

O Pinguim

Seguindo a “linha Tim Burton”, o segundo maior vilão do Batman nos quadrinhos, seriado e desenhos, o Pinguim, também receberia uma reformulação “bizarra e gótica”. Ao invés da caracterização usual de sujeito bem-vestido, usando fraque, cartola, monóculo e piteira, que se comporta como um mafioso no comando do submundo, o Pinguim de Tim Burton era uma criatura deformada e monstruosa, emergindo dos esgotos de Gotham City. Uma lenda urbana da cidade, tão pulsante quanto o próprio Batman foi no primeiro filme. Relatos de um Morcego gigante povoavam os tabloides no original. Neste, são visões de um híbrido homem-ave grotesco dos subterrâneos que assombram os cidadãos, como algo saído diretamente de um filme de terror.

O Pinguim, aliás, foi uma das figuras mais controversas para o impacto geral do filme, e o elemento que mais deixou os pais preocupados, afastando os pequenos dos cinemas. Para completar a insanidade, o vilão soltava uma gosma preta e nojenta da boca, que não combinava muito bem com as promoções do McLanche Feliz planejadas com a temática do filme. De fato, os bonequinhos do vilão na lanchonete tinham sua forma mais amigável dos quadrinhos e do seriado antigo, e não as do filme de Burton, para não assustar os pequenos. Batman – O Retorno abre um grande leque de discussão também sobre o personagem Pinguim. E se a Mulher-Gato é a personificação máxima da vingança feminista, da mulher que foi abusada e ressurge depois da morte como anti-heroína, o Pinguim é o Bruce Wayne que deu errado, e seu lado sombrio.

Na trama, nascido em berço de ouro, Oswald Cobblepot é um bebê deformado com tendências diabólicas desde a infância – como matar o gato da família. Seus pais ricos, decidem então “descarta-lo” e a criança vai parar nos esgotos, onde é encontrado e criado junto a pinguins reais em um circo. Para o papel, o ator planejado originalmente foi Dustin Hoffman, vencedor do Oscar que prontamente recusou a oferta. Em seguida, foram cogitados Marlon Brando, Dudley Moore, Joe Pesci, Christopher Lloyd, Phil Collins, John Candy, Bob Hoskins e até mesmo Rowan Atkinson, o Mr. Bean. Mas como sabemos, o personagem viria parar nas mãos do baixinho Danny DeVito. É curioso, mas hoje não conseguimos imaginar ninguém além dele no papel. DeVito disse inclusive que seu nome vinha sendo mencionado nos jornais para o papel um ano antes de fato assinar para interpretá-lo. O ator aceitou viver o vilão aconselhado pelo amigo Jack Nicholson (o Coringa do original), que o alertou sobre o polpudo salário de tais filmes.

Verdadeiro Vilão

Apesar de termos personalidades interessantes como os vilões do filme, a Mulher-Gato e o Pinguim são vítimas da sociedade, transformados em figuras trágicas. O verdadeiro vilão do filme extremamente político de Tim Burton não é a mulher abusada que ressurge, ou sequer o jovem criado nos esgotos que adere à vida de crime, mas sim o empresário inescrupuloso que não cansa de enriquecer, é conhecido como “papai Noel” em sua fachada, mas por debaixo dos panos está disposto a manipular, roubar e até mesmo matar em nome da ganância e do poder. Mais atual impossível. Max Schreck é um personagem criado especialmente para o filme, cujo nome é inspirado pelo ator protagonista do terror Nosferatu (1922), símbolo máximo do expressionismo alemão, de onde Burton bebe muito na fonte na hora de criar seus dois Batman – em especial este segundo.

Batman – O Retorno é riquíssimo em seu subtexto, só é preciso saber lê-lo. Cada cena, cada momento são donos de grande significado, com diálogos precisos. E embora muitos acreditem que Schreck não era necessário para o filme, por humanizar e tirar o brilho dos vilões, esta foi outra decisão criativa corajosa de Burton e do filme: jogar os antagonistas principais para escanteio, subjugando-os em prol de um vilão bem real. Fora isso, em algumas versões prévias do roteiro, Schreck se revelaria irmão do Pinguim, o que criaria um elo maior de vingança entre os dois. Para o papel, o veterano Christopher Walken entrega uma de suas personificações mais icônicas. Antes de Walken, o cantor David Bowie foi considerado para o papel, mas recusou para fazer o filme de Twin Peaks, Os Últimos Dias de Laura Palmer, lançado no mesmo ano.

O Menino Prodígio

Robin, o sidekick do herói, vinha sendo cogitado para uma aparição desde o filme original. E em Batman – O Retorno o personagem chegou muito perto de fazer seu debute nas telonas. De fato, o ator Marlon Wayans, hoje conhecido por inúmeras comédias besteirol (mas na época um jovem de 20 anos), chegou a ser contratado para o papel de Dick Grayson, alter ego do herói Robin. Já imaginaram o nível de representatividade e polêmica que um Robin negro causaria na época? No roteiro original, Batman pediria ajuda a um jovem mecânico para desarmar a armadilha do Pinguim no Batmóvel. E novamente no desfecho, para congestionar o sinal dos pinguins armados com mísseis. Ao encontrar pessoalmente com este jovem, o herói descobriria se tratar de Dick Grayson, o Robin.

Marlon Wayans foi contratado para o filme, chegou a fazer testes de figurino (o próprio ator já mencionou o fato em entrevistas online). Ao ser cortado por falta de espaço no segundo filme, sua participação foi adiada para um eventual terceiro filme. Com a mudança de direção na franquia, o novo cineasta contratado, Joel Schumacher, pagou o contrato de Wayans, e o substituiu por Chris O’Donnell em Batman Eternamente (1995).

Recepção

Batman (1989) foi um dos maiores fenômenos de bilheteria dos anos 80, abrindo espaço para um novo nível de blockbuster surgir nos anos 90. A Warner, percebendo a mina de ouro que tinha em mãos não poupou despesas para a continuação. Para termos ideia do tamanho do investimento, os sets do filme que recriam totalmente em estúdio a Gotham City dominavam pelo menos 50% de toda a área disponível para os filmes da Warner. Isso porque Batman – O Retorno foi uma das últimas superproduções inteiramente criadas da “forma antiga”, ou seja, completamente gravado em estúdio, com locações criadas artificialmente, sem qualquer filmagem externa, no “mundo real”. Assim eram feitos os da era de ouro de Hollywood. A segurança em torno dos segredos do filme era tão rígida que nem mesmo outros artistas podiam visitar os bastidores do longa. Foi o caso com o astro Kevin Costner, que filmava para a Warner O Guarda-Costas (1992) e foi barrado na entrada de um dos sets.

Com grande hype em torno de sua produção, Batman – O Retorno estreou no topo das bilheterias norte-americanas, e em seu primeiro fim de semana de estreia arrecadou quase US$50 milhões, batendo assim um recorde para a época. Apesar do sucesso inicial, o segundo Batman teria um tiro pela culatra, fazendo o caminho inverso do original. Embora o primeiro filme (1989) tenha sido definido por muitos críticos na época como “um filme não recomendado para crianças”, o segundo foi ainda mais longe neste quesito mergulhando na insana mente de Tim Burton. Devido à muitas críticas de pais assustados com o conteúdo do filme (que teoricamente deveria ser recomendado para os pequenos), no que diz respeito ao tom sombrio, violento e sexual do filme, o longa quase recebeu do órgão da censura americana uma recomendação para maiores de idade – mas no fim das contas não chegaram a tanto. Seja como for, bilheteiros dos cinemas recomendavam aos pais que levassem seus filhos para assistir a outro filme.

Apesar de Tim Burton e Michael Keaton afirmarem que este é seu filme preferido dos dois Batman que fizeram juntos, assim como grande parte do público, como este que vos fala, a Warner achou por bem afastar o cineasta de um eventual terceiro longa do herói. A arrecadação total do filme no mundo foi bem menor do que o filme original (US$411 milhões contra US$266 milhões do segundo) e como os engravatados do estúdio prestam muita atenção nos números, Batman – O Retorno não havia correspondido a tamanho investimento. Não fosse só isso, o filme ainda havia dividido opiniões de críticos e dos fãs, além de gerar tremenda polêmica. Ou seja, Burton não tinha mais definitivamente lugar na “família Batman da Warner”, mesmo que estivesse pronto para a pré-produção do terceiro filme. Burton então foi levado ao cargo de produtor no terceiro filme, intitulado Batman Eternamente (1995), que abriu espaço para a era Joel Schumacher do herói. Mas isso é assunto para outra matéria.

‘Duna 3’: Denis Villeneuve tem planos para uma trilogia

Duna‘ foi aclamado pela crítica e demais premiações, e a segunda parte do épico dirigido por Denis Villeneuve já está em pré-produção.

Mas o diretor quer ir além: ele já pensa em encerrar uma trilogia com ‘Duna 3‘.

“O Messias de Duna é o próximo livro, e é um dos três livros. Temos Duna, O Messias de Duna e Os Filhos de Duna, que cobre a vida dos personagens que conhecemos no primeiro romance. Subsequentemente, há um salto gigante no tempo e a série fica mais estranha e mais épica à medida que continua. O Messias de Duna é um livro muito interessante, que de certa forma, desconstrói Duna e funciona como um conto preventivo, ainda mais do que Duna faz, sobre os perigos de misturar religião e política, os perigos de seguir líderes carismáticos e a perigosa luta que está sempre viva entre o indivíduo e as instituições.”, afirmou.

No terceiro livro, seguimos Leto II e Ghanima, os dois filhos de Paul e Chani, e no tirânico governo da irmã de Paul, Alia, tocando em temas da corrupção que vem com o poder e a degeneração de um governo que se afasta de críticos e que vive em uma bolha de admiradores.

Lembrando que ‘Duna‘ estreou simultaneamente nos cinemas e no HBO Max, mas mesmo assim superou expectativas e arrecadou US$ 400 milhões em bilheteria global, com US$ 108 milhões nos Estados Unidos e US$ 41 milhões no fim de semana de estreia. O filme recebeu também 9 indicações ao Oscar 2022, incluindo a de Melhor Filme.

A produção se inicia no final de setembro deste ano, com estreia prevista de estreia para 20 de outubro de 2023.

Quer ver os Filmes do Oscar 2022 em casa? Saiba onde Assistir aos PRINCIPAIS INDICADOS

É inegável a mudança que o mundo da sétima arte sofreu, recaindo como um efeito dominó até sua maior premiação: o Oscar. Antes abrindo espaço para uma acalorada discussão sobre a legitimidade de produções com estreia em casa ao invés dos cinemas em suas premiações; a pandemia veio como fator decisivo para o fim de tal debate. Tudo bem, antes da Covid já tínhamos filmes da Netflix, por exemplo, figurando entre os indicados nas principais categorias do Oscar. Mas se em anos recentes as regras citavam que tais filmes precisavam ter um lançamento também nas telonas; no ano de 2022 temos um verdadeiro recorde de produções indicadas disponíveis para serem assistidas no toque de um dedo nas principais plataformas de streaming e não nos cinemas.

É seguro dizer que a proporção é mais ou menos de 90% para os streamings. E se antes os cinéfilos realizavam uma verdadeira maratona, correndo de sala em sala a fim de assistir todos os nomeados – desde os melhores filmes até os documentários e produções estrangeiras; hoje essa caça pode ser feita do conforto de seu próprio sofá. Nada substitui a experiência do cinema, mas por enquanto são os streamings que estão mandando – até mesmo nos prêmios da Academia.

Pensando nisso, resolvemos dar uma ajuda para você, nosso querido leitor, em sua jornada para assistir a todos – ou ao menos os principais – indicados desta nova edição do Oscar, que ocorre no dia 27 de março. Separamos para você as plataformas onde os principais filmes indicados podem ser encontrados. Confira abaixo e boa maratona.

Netflix

A pioneira dentre as plataformas de streaming no mundo, e ainda a maior em número de assinantes, a Netflix é também a que possui a maior quantidade de produções relevantes para esta edição do Oscar 2022. São nada menos que 7 longas-metragens e 4 curtas para os aficionados. Confira abaixo.

Ataque dos Cães

O carro-chefe da Netflix este ano no Oscar é este drama western que possui nada menos que 12 indicações, incluindo melhor filme, direção (Jane Campion), ator (Benedict Cumberbatch), três coadjuvantes (Jesse Plemons, Kirsten Dunst e Kodi Smit-McPhee) e roteiro adaptado. A trama narra a vida de dois irmãos muito diferentes, vivendo em Montana no ano de 1925, e as consequências trágicas que aos poucos se desenrolam quando um deles decide se casar. O filme é um forte candidato a sair com a estatueta principal da noite e também de direção – Jane Campion é a única mulher da história com duas indicações ao prêmio de diretora e pode ser a terceira mulher a vencer a estatueta.

Não Olhe para Cima

Afetuosamente conhecido como o filme do “negacionismo”, essa sátira mordaz sobre o mundo em que vivemos, no qual até mesmo ameaças à nossa integridade como espécie são questionadas por líderes gananciosos e seus seguidores, tem realização de um verdadeiro especialista no gênero: Adam McKay (A Grande Aposta e Vice). Fora isso, conta com um dos elencos mais recheados de anos recentes, encabeçado pelos astros Leonardo DiCaprio e Jennifer Lawrence. Não Olhe para Cima foi indicado para 4 Oscar, incluindo melhor filme e roteiro original.

A Filha Perdida

Drama que marca a estreia da atriz indicada ao Oscar Maggie Gyllenhaal como diretora, A Filha Perdida é baseado no romance da prestigiada escritora italiana Elena Ferrante e chega ao Oscar 2022 com 3 nomeações, incluindo roteiro adaptado pelo própria Gyllenhaal. Fora isso, também temos outro feito impressionante do filme, este é o terceiro longa que indica duas de suas atrizes interpretando a mesma personagem – com nomeações para Olivia Colman e Jessie Buckley dividindo o papel de Leda em fases diferentes da vida.

Tick, tick… BOOM!

Este ano o jovem Andrew Garfield vestiu novamente o uniforme do herói Homem-Aranha e emocionou plateias com seu desempenho em Homem-Aranha: Sem Volta para Casa. Mas a ótima temporada do ator não terminaria por aí, e por este musical da Netflix, que narra a biografia do compositor e criador de musicais para o teatro Jonathan Larson, Garfield recebeu sua segunda indicação de melhor ator no Oscar. Na trama, sob muita pressão, o sujeito entregou Rent – Os Boêmios, uma das peças mais icônicas de todos os tempos no gênero. O filme marca a estreia do Midas dos musicais no teatro na atualidade, Lin-Manuel Miranda, na direção de um longa.

Mães Paralelas

A mais recente adição da Netflix dentre os filmes que buscam prêmios nas principais categorias foi este novo trabalho do renomadíssimo cineasta espanhol Pedro Almodóvar. Exibido no Brasil na abertura do Festival do Rio, o longa estava programado para sua estreia no streaming logo depois. Porém, com a surpresa de suas indicações ao Oscar – melhor atriz para Penélope Cruz e trilha sonora – Mães Paralelas ganhou sobrevida nos cinemas e estreou, mesmo que brevemente, nas telonas, onde muitos puderam conferi-lo. A história fala sobre duas mulheres bem diferentes, gerando uma forte conexão no dia em que ambas dão à luz a seus bebês na maternidade.

A Família Mitchell e a Revolta das Máquinas

Embora o domínio na categoria de melhor animação do ano seja da Disney, a Netflix entra firme na disputa com o elogiadíssimo A Família Mitchell… e pode sair com o Oscar. Seria algo inédito para o streaming. A história mostra uma família levando sua filha mais velha para a faculdade, onde ela estudará cinema, e terminam no meio de uma guerra onde as máquinas desenvolvem consciência e começam a atacar os humanos.

A Mão de Deus

Não fosse pelo fato de Drive My Car estar indicado também na categoria principal de melhor filme (além de filme estrangeiro), essa produção italiana do cultuado Paolo Sorrentino teria grandes chances de sair vitoriosa de sua indicação na categoria de produção estrangeira. A história narra a jornada de amadurecimento de um rapaz ao lado de sua família, tendo como pano de fundo a chegada do ídolo Diego Maradona para jogar no time italiano do Napoli.

A Sabiá Sabiazinha

Indicado na categoria de curta-metragem de animação, o filme utiliza a técnica do stop-motion para contar a história de uma passarinha criada como filha de uma família de camundongos, percebendo com o tempo que é diferente deles.

Audible

Na categoria de curta documentário, a Netflix chega com três dos cinco candidatos. Começamos com este que fala sobre um time de futebol americano para estudantes surdos de Maryland. A narrativa acompanha as ansiedades dos jovens sabendo que precisarão em breve enfrentar o mundo.

Onde Eu Moro

Outro curta-metragem documental, o filme de 40 minutos de duração é um recorte de entrevistas emotivas com moradores de rua dos EUA. Um tema de extrema importância humanitária mundial é o assunto destas histórias que formam o curta.

Três Canções para Benazir

Produção afegã sobre o romance de um casal recém-casado vivendo em Kabul, onde o rapaz precisa decidir entre suas obrigações militares ou sua família. O curta, também disponível na Netflix, possui 20 minutos de projeção e está indicado na categoria no Oscar.

Disney Plus

Levando em conta que o estúdio do Mickey possui duas plataformas de streaming, além da Disney+, também a Star+ (para seus filmes mais adultos e violentos), ele é o segundo com maior número de indicações nesta edição do Oscar – mesmo assim ficando atrás da Netflix.

Amor, Sublime Amor

Na Disney+, o carro-chefe é esta superprodução musical dirigida por Steven Spielberg. Os cinéfilos mais experientes sabem muito bem que o novo filme é um remake de uma produção de mesmo gênero bem famosa, que também foi sucesso no Oscar, na década de 1960. Essa história de “Romeu e Julieta” cantada se passa num bairro pobre latino de Nova York, onde gangues de famílias rivais se digladiam e dois jovens se apaixonam. A produção foi indicada para 7 Oscar, incluindo melhor filme, direção para Spielberg e atriz coadjuvante para a novata Ariana DeBose.

Encanto

Como dito, a Netflix pode até ter conseguido emplacar uma produção sua indicada como melhor animação em 2022, mas quem domina a categoria é mesmo a Disney, com nada menos do que três filmes este ano. O primeiro é este Encanto, homenagem do estúdio aos povos latinos, em especial os colombianos. A história passada na Colômbia, fala sobre uma jovem que é a única em sua família que não possui poderes mágicos.

Luca

Em 2021, a Disney tinha em seu objetivo criar animações verdadeiramente globalizadas, contando sobre povos e culturas diferentes. Antes da Colômbia de Encanto, o estúdio resolveu dar uma passadinha na Itália, para em sua Riviera contar sua própria versão infantil do drama adulto Me Chame Pelo Seu Nome (2017). Brincadeiras à parte, a história narra a amizade entre dois meninos no local, sendo um deles um ser marinho disfarçado de humano.

Raya e o Último Dragão

Falar sobre a cultura asiática não é novidade para a Disney. E aqui é exatamente o que o estúdio faz mais uma vez, ao retratar um mundo mágico, onde dragões existem, mas estão quase todos extintos. Raya, a protagonista, parte em missão para encontrar o último deles. O filme é o terceiro da Disney disputando a estatueta de melhor animação em 2022.

Cruella

Sucesso surpresa deste ano, Cruella conta a história de origem de uma das vilãs mais adoradas da Disney, vivida na juventude pela vencedora do Oscar Emma Stone. O filme se comporta com uma versão light e feminina de Coringa (2019), possuindo as mesmas entrelinhas anárquicas. As indicações que o filme conquistou foram para figurino e maquiagem.

Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis

Por falar em Disney e na cultura asiática, sua parceira Marvel deu o primeiro grande passo nesse sentido com Shang-Chi, uma grande celebração do povo e da cultura do oriente. O filme de super-herói recebeu indicação de melhores efeitos visuais.

Star Plus

O Beco do Pesadelo

Seguimos com a Disney, mas em seu domínio mais adulto. No Star+, o carro-chefe é O Beco do Pesadelo, que ainda não estreou na plataforma, mas promete lançamento para o dia 16 de março – bem a tempo para ser conferido antes da cerimônia do Oscar em 27 de março. Novo trabalho do mexicano Guillermo del Toro, o longa flerta com os gêneros do suspense, do noir e até mesmo do terror, e traz Bradley Cooper à frente de um grande elenco, no papel de um golpista. A obra recebeu 4 indicações ao Oscar, incluindo melhor filme.

Os Olhos de Tammy Faye

O filme que mais faz os cinéfilos se perguntarem onde irão assisti-lo é esta biografia de uma televangelista polêmica que deu a terceira indicação para a talentosa ruiva Jessica Chastain como atriz. E a resposta é: no streaming do Star+. Através de suas redes sociais a plataforma anunciou a estreia exclusiva do drama no Brasil em seu streaming – só não divulgou ainda a data. Espera-se que seja antes do dia 27, para os fãs conferirem a performance nomeada da musa Chastain. Além da atriz, o filme ainda foi indicado para melhor maquiagem.

Free Guy – Assumindo o Controle

Um dos filmes mais adiados dos últimos anos, parte do público já estava perdendo a fé nesta superprodução de alto conceito estrelada por Ryan Reynolds. Mas aí veio a primeira reviravolta quando Free Guy de fato estreou: o filme era bom! E Free Guy foi além ainda descolando uma indicação para melhores efeitos visuais.

Amazon Prime Video

O segundo streaming com maior número de assinantes no mercado, o Amazon Prime Video também colheu algumas indicações para suas produções.

CODA – No Ritmo do Coração

A principal indicação da Amazon foi para esse drama leve, que é pura representatividade para a comunidade surda-muda. Remake do francês A Família Bélier, a produção americana teve ainda mais prestígio, descolando 3 indicações importantes no Oscar: melhor filme, ator coadjuvante (Troy Kotsur) e roteiro adaptado.

Apresentando os Ricardos

Esse lançamento exclusivo da Amazon Prime Video tem bastante cacife. A biografia de uma das Primeiras Damas da TV norte-americana, a humorista Lucille Ball (imortalizada pela série I Love Lucy), e seu tempestuoso casamento com o marido, o cubano Desi Arnaz, é escrita e dirigida pelo mestre Aaron Sorkin, e traz como suas 3 indicações ao Oscar, as performances arrebatadores de Nicole Kidman (Lucy), Javier Bardem (Desi) e J.K Simmons.

Um Príncipe em Nova York 2

Finalizando as indicações da Amazon Prime Video no Oscar, temos esta continuação querida por muitos e odiada por outros. Eddie Murphy retorna na sequência do adorado filme de 1988, com a mentalidade politicamente correta dos dias de hoje. Mas se tem uma coisa que todos concordam é a maquiagem, que infelizmente não foi feita por Rick Baker do original (indicado ao Oscar), mas ainda assim descolou uma nomeação.

HBO Max

Uma das plataformas de streaming que mais cresceram durante a pandemia, após uma reforma estrutural completa, a HBO Max apostou em estreias simultâneas com os cinemas e emplacou inúmeros sucessos. No Oscar 2022 emplacou dois filmes importantes.

Duna

A ficção científica de Denis Villeneuve, baseada num cultuadíssimo livro do gênero, foi um dos maiores sucessos do ano, abraçado por crítica e público. A força do longa foi tanta que Duna descolou 10 indicações ao Oscar – um dos maiores em nomeações do ano. Das 10, as mais importantes são melhor filme e roteiro adaptado.

King Richard – Criando Campeãs

Outro golaço da Warner / HBO Max neste Oscar foi o drama biográfico sobre as tenistas norte-americanas Venus e Serena Williams, ou melhor, de sua família, em especial seu dedicado pai, que as elevou ao patamar onde se encontram. O astro Will Smith entrega um de seus melhores desempenhos no papel do patriarca e descolou uma nomeação – com chances reais de levar a estatueta desta vez. King Richard recebeu um total de 6 indicações, incluindo melhor filme, atriz coadjuvante (Aunjanue Ellis), além da citada de Smith para melhor ator.

Apple Plus

A Tragédia de Macbeth

Quando falamos de um filme em preto e branco que adapta novamente o conto clássico de Shakespeare, isso pode não criar um interesse imediato no espectador. Para os escolados, será apenas mais uma versão, e todo o resto será repelido pela proposta. Mas quando falamos que tal filme tem direção dos irmãos Coen, e é protagonizado por Denzel Washington e Frances McDormand, a coisa muda de figura. O principal lançamento da Apple+ no Oscar 2022 obteve 3 indicações ao Oscar: melhor ator (Washington), direção de arte e fotografia.

Bônus: Mubi

Drive My Car

O filme japonês que surpreendeu com sua indicação na categoria principal estreia em breve nos cinemas brasileiros, e você poderá conferi-lo na telona de sua sala preferida. O negócio é que o filme já foi anunciado pela plataforma de obras cult Mubi, de forma exclusiva. Porém, sua estreia no streaming deve ocorrer apenas depois de sua estadia em circuito comercial, sem uma data anunciada ainda para o streaming. O drama sobre mistérios do passado vindo à tona para um jovem viúvo, obteve 4 indicações importas: melhor filme, diretor (Ryûsuke Hamaguchi), roteiro adaptado e filme estrangeiro.

Matt Reeves rebate TEORIA dos fãs de que o Robin apareceu em uma cena de ‘Batman’

O diretor Matt Reeves rebateu uma teoria dos fãs sobre Robin, revelando se a dupla dinâmica está nos planos para o Batverso reiniciado.

No primeiro filme, Batman (Robert Pattinson) investiga o assassinato do prefeito de Gotham, Don Mitchell Jr. (Rupert Penry-Jones) — a primeira vítima do Charada (Paul Dano). O crime conecta Batman com o filho de Mitchell (Archie Barnes), que usa uma fantasia de ninja vermelha na abertura do filme na noite de Halloween.

Alguns fãs acreditavam que o garoto poderia se revelar como o jovem Robin.

“Interessante. Hum, não. Mas quer saber? É uma ideia legal. Não era a intenção! Mas na verdade… por que eu diria isso? Por que eu… porque é uma ideia legal.”, afirmou ao CinemaBlend.

Porém, o diretor não descartou introduzir o Robin na sequência.

“Pode ser que ele apareça. Digo que talvez. Não sei. Eu tenho um monte de idéias sobre o que eu quero fazer com essa história. Não tenho certeza de qual será o meu próximo passo. Para mim, qualquer que seja a história, será pegar esses personagens e colocá-los em algum tipo de risco emocional. Então, quando você fala sobre o Robin, pode haver uma história realmente interessante. Teria que haver um arco emocional com o personagem.”

Definitivamente, existem muitas opções nesse ponto de vista narrativo, mas os fãs provavelmente concordam que é hora de Robin retornar à tela grande. Não vemos Dick Grayson desde ‘Batman & Robin‘, de Joel Schumacher, (a menos que você conte a revelação de Joseph Gordon-Levitt no final de ‘O Cavaleiro das Trevas Ressurge‘), então vamos aguardar.

The Batman‘ já está em exibição nos cinemas!

Opinião | Por que ‘Red: Crescer é uma Fera’ está causando estranhamento em parte do público?

A mais nova animação da Pixar, Red: Crescer é uma Fera, estreou na última sexta (11) no Disney+ e fez algo um tanto quanto incomum no histórico das animações da Pixar: dividiu opiniões. Enquanto uns amaram a história a ponto de bombardearem as redes sociais com artes e seus momentos favoritos do longa, outros detestaram tudo feito pelo estúdio, desde a trama até o estilo de animação. Um dos comentários negativos mais frequentes é o “nem parece Pixar”. Mas isso não é necessariamente negativo.

Na última década, o estúdio viveu seus anos mais conturbados. Fundada em 1986, a Pixar ganhou o mundo na década seguinte ao lançar o primeiro longa-metragem animado inteiramente em 3D, Toy Story: Um Mundo de Aventuras (1995). O filme que começou tudo ditou o rumo da empresa pelos 15 anos seguintes, que investiu alto em tecnologias revolucionárias de animação, sempre buscando o hiperrealismo dos cenários e composições, enquanto trabalhava histórias de forma criativa e inesperada. Ou seja, foram anos de aventuras memoráveis, cheias de humor inocente e muitas novidades.

Quando foi lançado, “Toy Story” também causou estranhamento no público acostumado com o 2D.

Porém, em 2010, com a chegada de Toy Story 3, o aparente fim do ciclo que começou tudo lá em 1995 trouxe um novo padrão para a empresa.

A ideia de que os filmes da Pixar tinham que “fazer chorar” parece ter se impregnado na missão do estúdio, o que logo se tornou um grande limitador no leque de possibilidades narrativas das equipes criativas envolvidas nos projetos. Surgiu ali uma nova “fórmula Pixar”.

Não coincidentemente, a década seguinte do estúdio passou longe da unanimidade de crítica do período anterior. Além de investir mais em sequências, como Universidade Monstros, Procurando Dory e Os Incríveis 2, os filmes originais, com exceções como Divertida Mente e Viva – A Vida é uma Festa, não conseguiram impactar tanto no cenário dos longas-animados como seus antecessores. Ou vai me dizer que seu filme favorito da Pixar é Valente? Ou O Bom Dinossauro?

“Divertida Mente” foi uma das exceções na década de sequências da Pixar.

Chegava a ser contraditório que quanto mais eles avançavam no realismo assustador de suas animações, menos criativas ou cativantes fossem as novas histórias. A tal “fórmula Pixar” permitiu que filmes fossem feitos de qualquer jeito, contanto que a estrutura narrativa apresentasse um personagem minimamente carismático com um trauma a ser resolvido para que todo o longa fosse desenvolvido em torno da possibilidade de criar um “momento para chorar” no final. Quer dizer, se o público estabeleceu que a Pixar fazia “filmes pra chorar”, a Pixar decidiu atender ao que esperavam dela.

E isso até funcionou em alguns projetos, mas simplesmente limitou muito outros. Por quê? Porque essa necessidade de construir um momento de choro reduziu a liberdade da aventura que tanto marcou filmes como Toy Story, Monstros S.A., Vida de Inseto e por aí vai.

“Vida de Inseto” jamais precisou tentar fazer o público chorar para conquistar os fãs. A boa história e os bons personagens bastaram.

No entanto, de uns tempos pra cá, a Pixar parece ter entendido a mensagem passada pela crítica de que ela estava se tornando apenas mais um estúdio qualquer de animação. O próprio mercado passou essa mensagem, basta reparar na rápida evolução tecnológica que os filmes animados dos estúdios concorrentes sofreram. De uma hora pra outra, todo mundo se tornou capaz de fazer animações hiperrealistas.

Então, vendo também o sucesso de seus curtas, que tinham mais liberdade, como os Sparkshorts, a Pixar virou a chave e decidiu se reinventar novamente. Enquanto a concorrência corria atrás do realismo, a Pixar voltou a se preocupar com a originalidade. E isso reflete também em seu estilo de animação.

Com o passar dos anos, o realismo deixou de ser um diferencial da Pixar.

Dessa forma, nos últimos três anos, o estúdio lançou um filme todo baseado no universo dos jogos de RPG, um longa sobre a vida antes e após a morte, uma aventura de amizade sobre monstros marinhos descobrindo a Itália e agora a história de uma menina comum crescendo por meio de uma analogia muito criativa.

Mas o filme que marca essa mudança de vez nos padrões da Pixar é Luca. Ele abandona de vez aquela sede pelo realismo e pelo choro do público, trazendo um estilo de animação mais suave. A inspiração da estética desse filme vem das animações 2D e da aquarela, com cores tipicamente italianas. Isso permitiu mais expressividade aos seus personagens e influenciou ainda mais na personalidade deles. Afinal, agora eles teriam formas e tamanhos diferentes, mesmo com a aparência humana.

“Luca” fez uma verdadeira revolução estética na Pixar.

Logo de cara, parte do público reclamou justamente do visual. Alguns diziam que estava feio, mas a predominância era: “não parece Pixar”. A mesmíssima coisa aconteceu com Red: Crescer É Uma Fera. Confesso que assim que vi as primeiras imagens, também não me chamou muita atenção. Tudo parecia redondinho demais, estranho demais.

Só que aí, ao assistir o filme, tudo passa a fazer muito sentido. O estilo de animação escolhido presta uma homenagem à arte oriental, além de se tornar parte fundamental da história. Uma trama sobre os problemas da pré-adolescência e suas mudanças físicas não teria o mesmo impacto se as personagens fossem padronizadas, como a Elsa de Frozen, por exemplo.

Em “Red”, cada personagem tem sua particularidade.

A ideia do filme é retratar crianças normais, suas particularidades e diferenças, assim como é na vida real. E esse estilo de animação foi fundamental para que isso funcionasse.

Ao mesmo tempo, a história não foi construída para fazer o público obrigatoriamente chorar. Não! É uma aventura divertida e revolucionária.

Sim, você pode até não ter gostado do filme, mas não dá para negar que ele deu o primeiro passo para mudar a forma como personagens femininas são construídas. Ele traz uma protagonista que usa desodorante, tem problemas típicos da idade, menstrua e fala palavras que não costumamos ver saindo de mulheres em filmes da Disney.

“Red” deve marcar uma nova fase dos filmes da Pixar.

Pode parecer besteira, mas quando foi a última vez nos cinemas, fora comédias românticas, que você viu uma personagem mulher passar desodorante ou falar sobre absorventes de forma tão natural quanto foi feito em Red?

São esses detalhes que fazem a diferença e levam a Pixar ao nível do que um dia já foi o estúdio. Essas inovações, não apenas tecnológicas, mas narrativas, transformaram a empresa NA referência do mercado, por mais que tenha se perdido recentemente.

Então, é normal que Red: Crescer é uma Fera esteja causando um certo estranhamento em parte do público. Eles se acostumaram com uma Pixar não tão criativa quanto já fora um dia, aceitando produções menos inspiradas e as definindo como um tipo de padrão de qualidade. Essa mudança para algo mais original, mais inspirado, nunca é fácil logo de cara. Por isso, é muito bom ver a Pixar se distanciando das concorrentes novamente, mas agora de um jeito positivo. Que a aventura e a criatividade voltem a ser a principal característica do estúdio, e não apenas “fazer chorar”.

Red: Crescer é uma Fera e todos os outros filmes citados no texto estão disponíveis no Disney+.

 

‘Fire Island’: Comédia LGBTQIA+ inspirada em ‘Orgulho e Preconceito’ ganha data de estreia

Hulu anunciou recentemente que ‘Fire Island’, comédia LGBTQIA+ inspirada no clássico romance ‘Orgulho e Preconceito’, de Jane Austen, ganhou data de estreia.

A produção chega ao catálogo da plataforma de streaming no dia 03 de junho. No Brasil, a obra permanece sem data de estreia confirmada.

O filme é estrelado por Joel Kim Booster, que também assina o roteiro, e por Bowen YangMargaret Cho.

A história gira em torno de dois melhores amigos que viajam de férias para a famosa Fire Island, conhecido como o lugar favorito para se conhecer entre a comunidade queer.

Andrew Ahn entra como diretor.

John HodgesBrooke PoschTony HernandezChan PhungRichard Ruiz entram como produtores.

Pré-sequência de ‘Walker’ escala dois novos membros ao elenco

Segundo o Deadline, a The CW escalou dois novos membros ao elenco de ‘Walker: Independence’, série pré-sequência de ‘Walker’.

As informações indicam que Lawrence Kao (‘Wu Assassins’, ‘The Originals’) e Greg Hovanessian (‘Another Life’, ‘When Hope Calls’) foram contratados para a produção. Kao dará vida a Kai, enquanto Hovanessian será Tom Davidson.

Eles se juntam ao recentemente confirmado Matt Barr, que interpreta Hoyt Rawlins na série principal e que irá interpretar um personagem de nome idêntico na produção derivada.

A nova versão do protagonista é descrito como um fora da lei charmoso, escorregadio e apostador que se esconde na cidade de Independence. Convencido, confiante, impetuoso e um pouco imprudente, ele tem tido um caso complicado com Lucia Montero, filha do rancheiro local – mas depois de conhecer Abby, ele parece ter congelado no tempo, chegando a perceber que ela pode ajudá-lo a sair da vida do crime.

A produção é ambientada no século XIX e acompanha Abby Walker, “uma mulher abastada de Boston cujo marido é assassinado diante de seus olhos durante sua jornada para o oeste. Em sua busca por vingança, Abby cruza com Hoyt Rawlins, um amável ladino em busca de um propósito. A jornada de Abby e Hoyt os leva a Independence, no Texas, onde eles encontram diversos residentes ecléticos fugindo de seus próprios passados conturbados e perseguindo seus sonhos”.

Jared Padalecki, que estrela a produção original, servirá como produtor executivo ao lado de Anna FrickeSeamus Fahey, Dan Lin e Lindsey Liberatore.

Seamus Fahey fica responsável pelo roteiro ao lado de Fricke, que é a showrunner.

Lembrando que a 2ª temporada de ‘Walker’ continua em exibição.

Duas das MELHORES comédias com Jim Carrey serão removidas da Netflix na próxima semana; Saiba quais!

A Netflix está sempre atualizando seu catálogo, e ao mesmo tempo que adiciona novos títulos também remove alguns antigos. Foi divulgada a lista de produções que deixarão o catálogo do streaming essa semana, e os destaques são duas ÓTIMAS comédias com o astro Jim Carrey que serão excluídas na terça-feira, dia 15 de março.

A primeira delas é ‘As Loucuras de Dick & Jane‘, lançado em 2006, que acompanha o casal Dick (Jim Carrey) e Jane (Téa Leoni). Eles vivem confortavelmente em um bairro de classe média alta, até ele ser demitido. As dívidas se acumulam cada vez, deixando-os em estado caótico. Para manter o padrão de vida que levavam eles decidem realizar pequenos roubos. Após um início cheio de problemas, eles se vêem diante do golpe que pode deixá-los milionários.

Assista ao trailer:

Outra comédia do ator que deixará o catálogo em 15 de Março é ‘Desventuras em Série‘, que traz Carrey em uma impagável atuação como o vilão da adaptação. Klaus (Liam Aiken), Violet (Emily Browning) e Sunny (Kara Hoffman e Shelby Hoffman) são três irmãos que repentinamente recebem a notícia de que seus pais morreram em um incêndio. Como são menores de idade eles não podem ainda herdar a fortuna de seus pais, o que apenas ocorrerá quando Violet, a mais velha, completar 18 anos. O trio passa então a morar com o Conde Olaf (Jim Carrey), um parente distante bastante ganancioso, que deseja tomar a fortuna das crianças para si.

Assista ao trailer:

Confira outros filmes que deixarão a Netflix no dia 15 de Março:

As Loucuras de Dick & Jane
Black Ink Crew New York (temporadas 1 e 2)
Desventuras em Série
Inferno
Late Life: The Chien-Ming Wang Story
Notes on Blindness
O Pequeno Reino de Ben e Holly
Segurança de Shopping 2
Segurança nacional

‘Red: Crescer é uma Fera’: Ouça a trilha sonora oficial da nova animação da Pixar!

Red: Crescer é uma Fera‘, a nova animação da Pixar, finalmente chegou ao catálogo do Disney+ e, agora, os fãs poderão se deleitar com a trilha sonora completa do longa-metragem.

A soundtrack já está disponível nas principais plataformas de streaming e conta com três faixas compostas pelos vencedores do Grammy Billie EilishFINNEAS.

A produção conta com as vozes de Sandra Oh e Rosalie Chiang.

Em Red: Crescer É uma Fera’, quando uma adolescente fica muito nervosa, ela se transforma em um grande panda vermelho. O longa aborda dessa forma, a jornada de amadurecimento da personagem, suas inseguranças dessa fase onde, a personagem principal está dividida entre a filha que sempre foi e sua nova personalidade, intensificada por todos os sentimentos conflitantes que a adolescência provoca. Além do caos gerado por todas as mudanças em seus interesses, relacionamentos e corpo, sempre que a garota fica muito agitada ou estressada, ela vira um panda vermelho gigante, – o que com certeza, só gera mais problemas para a jovem – sendo uma metáfora para todas as vezes que, constrangidos pelos novos desafios que se apresentam em nossas vidas, as inseguranças só se agigantam.

‘Riverdale’: Episódio de reestreia da 6ª temporada ganha imagens oficiais; Confira!

A The CW divulgou as imagens oficiais de “UNBELIEVABLE”, 6º episódio da 6ª temporada de ‘Riverdale’.

Na trama, “conforme as notícias começam a se espalhar sobre o bombardeio na casa de Andrew, Archie, Betty e Jughead começam a lidar com os efeitos colaterais misteriosos da explosão. Enquanto isso, Veronica espirala ao descobrir que Hiram pode ter se envolvido com o que aconteceu, e Cheryl é consumida pela culpa quando acredita que pode também ter ajudado na explosão”.

O capítulo vai ao ar no dia 20 de março.

Confira:

Criada por Roberto Aguirre-Sacasa, a série é baseada nos quadrinhos do Archie Comics.

A pequena e tranquila cidade de Riverdale fica de cabeça para baixo quando é atingida pela misteriosa morte de Jason Blossom, um garoto popular do ensino médio e membro da família mais poderosa da cidade. Archie Andrews, Betty Cooper, Veronica Lodge, Jughead Jones, Cheryl Blossom, Josie McCoy e seus amigos exploram os problemas da vida cotidiana na pequena cidade, enquanto investigam o caso de Jason Blossom. Mas, para resolver este mistério, o grupo de amigos deve descobrir os segredos que estão enterrados profundamente na superfície da cidade, pois Riverdale pode não ser tão inocente como parece.

O elenco inclui KJ Apa, Lili Reinhart, Camila Mendes, Cole Sprouse, Madelaine Petsch, Madchen Amick, Luke Perry, Ashleigh Murray, Skeet Ulrich, Casey Cott, Charles Melton, Mark Consuelos e Vanessa Morgan.

‘RuPaul’s Drag Race’: Assista ao Jogo das Imitações da 14ª temporada!

WoW divulgou um vídeo promocional do décimo episódio da 14ª temporada de ‘RuPaul’s Drag Race’, compilando o tão aguardado Jogo das Imitações.

Dentre as celebridades escolhidas, tivemos Drew BarrymoreLil’ JonWilliam ShakespeareGwyneth Paltrow.

Confira:

Lembrando que o próximo episódio será exibido no dia 18 de março.

O novo ciclo conta com as participantes: Alyssa Hunter, Angeria Paris Vanmichaels, Bosco, Daya Betty, Deja Skye, Jasmine Kennedie, Jorgeous, June Jambalaya, Kerri Colby, Kornbread ‘The Snack’ Jete, Lady Camden, Maddy Morphosis, Orion Story e Willow Pill.

‘Metal Lords’: Comédia do criador de ‘Game of Thrones’ ganha trailer e data de estreia

Netflix divulgou o trailer oficial de ‘Metal Lords’, comédia escrita por D.B. Weiss, um dos criadores da aclamada série de fantasia ‘Game of Thrones’.

A produção tem estreia agendada para o dia 08 de abril na plataforma de streaming.

Confira:

Weiss também fica responsável pela produção do longa-metragem ao lado de David Benioff, seu colaborador de longa data, Bernie CaulfieldRobin Fisichella.

Peter Sollett entra como diretor.

Dois garotos formam uma banda de heavy metal na escola, mas só eles curtem esse som. Após a tentativa frustrada de encontrar um baixista, a dupla conhece uma garota que toca violoncelo. Agora, eles precisam se unir para vencer a Batalha das Bandas.

Jaeden MartellIsis HainsworthAdrian GreensmithPhelan DavisJoe Manganiello fazem parte do elenco.

‘Charmed’: Problemas à vista na promo oficial do episódio 04×02; Confira!

A CW divulgou a promo oficial de “You Can’t Go Home Again”, 2º episódio da 4ª temporada de ‘Charmed’.

Na trama, “à medida que a nova Encantada compreende seus poderes, ela se vê relutante em aceitar o próprio destino. Mel se torna superprotetora e insistente sobre todos abraçarem o novo Poder das Três, enquanto Maggie está apática e avoada. Mas as garotas devem encontrar uma maneira de se aceitarem quando uma nova ameaça surge”.

O capítulo vai ao ar no dia dia 18 de março.

Confira:

Criada por Constance M. Burge, a série é um reboot do seriado clássico ‘Jovens Bruxas‘, que rendeu oito temporadas, transmitidas entre 1998 e 2006.

O elenco conta com Melonie Diaz, Madeleine Mantock, Sarah Jeffery e Rupert Evans.

‘Naomi’ suspeita de alguém próximo na sinopse oficial do episódio 01×09; Confira!

A CW divulgou a sinopse oficial de “Keep Your Friends Close”, 9º episódio da temporada de estreia de ‘Naomi’, série criada por Ava DuVernay (‘Olhos que Condenam’).

Na trama, “novas informações levam Naomi a acreditar que há outro alienígena entre eles… E ele pode ser alguém que ela conhece. Uma visita do Comandante Steel leva Dee e Zumbado a irem à casa dos McDuffie, no meio de uma festa de aniversário – mas pelo menos eles chegam lá com estilo”.

O capítulo, dirigido por Charles Stone III e escrito por Rebecca Bellotto, vai ao ar no dia 29 de março.

Da indicada ao Oscar e vencedora do Emmy Ava DuVernay e de Jill Blankenship, o drama gira em torno de uma adolescente divertida, confiante e amante de histórias em quadrinhos à medida que mergulha numa jornada para encontrar seu destino escondido. Quando um evento sobrenatural abala a pequena cidade de Port Oswego, Naomi resolve descobrir suas origens, com a ajuda da melhor amiga, Annabelle. Ela também tem o apoio de seus pais adotivos, o veterano militar Greg e a linguista Jennifer.

Depois de um encontro com Zumbado, misterioso dono de um antigo estacionamento, a deixar impactada, Naomi busca ajuda de Dee, dono de um estúdio de tatuagem, que se torna seu mentor. Enquanto desenrola os mistérios sobre si mesma, Naomi também navega através das amizades na escola, incluindo o ex-namorado e atleta Nathan; o namorado de Annabelle, Jacob; um cidadão orgulhoso chamado Anthony; e a entusiasta de HQs Lourdes. Conforme Naomi viaja para os confins do Multiverso em busca de respostas, o que ela descobre vai mudar tudo o que acreditamos sobre super-heróis.

Amanda Marsalis, conhecida por seu trabalho em obras como ‘Queen Sugar’‘Ozark’, comanda o episódio piloto.

DuVernay fica responsável pela produção ao lado de Blankenship, que também assina o roteiro.

Camila MorenoAlexander Wraith, Cranston JohnsonBarry WatsonMary-Charles JonesAidan GemmeMouzam MakkarWill Meyes e Daniel Puig completam o elenco.

Para quem não conhece, a HQ original foi escrita por Brian Michael Bendis, David F. Walker e Jamal Campbell e acompanha uma jovem forasteira que vem ao nosso mundo para protegê-lo de um genocida que destruiu seu mundo natal.

‘Top Boy’: Netflix divulga resumão da 1ª temporada antes da estreia dos novos episódios; Confira!

A Netflix divulgou recentemente um resumão da 1ª temporada de ‘Top Boy’, série produzida pelo cantor e compositor vencedor do Grammy Drake, antes da estreia do próximo ciclo.

Lembrando que a nova leva de episódios será lançada no dia 18 de março.

Confira:

Criada por Ronan Bennett, a série originalmente foi lançada em 2011, durando por apenas duas temporadas.

A trama acompanha o drama de moradores de um conjunto habitacional de Londres. Aspirantes a criminosos e pessoas de bem tentam sobreviver em meio a gangues, drogas e os desafios do dia a dia.

‘O Projeto Adam’: Katya e Trixie Mattel reagem ao novo sci-fi da Netflix; Confira!

O sci-fi ‘O Projeto Adam’, estrelado por Ryan ReynoldsJennifer Garner, chegou à Netflix nos últimos dias e, para promover o longa-metragem, a gigante do streaming se reuniu com as icônicas drag queens KatyaTrixie Mattel para reagirem à produção.

Confira:

Relembre o trailer:

A história acompanha um piloto que viaja no tempo se une a seu eu mais jovem e seu falecido pai para aceitar seu passado enquanto salva o futuro.

Mark RuffaloRosario Dawson, Zoë Saldaña e Catherine Keener também fazem parte do elenco.

O longa é dirigido por Shawn Levy (‘Free Guy – Assumindo o Controle’) e roteirizado por Jonathan Tropper.

Na trama, Reynolds vive um homem amargurado que volta no tempo em busca do seu eu de 13 anos de idade, na tentativa de encontrar seu falecido pai para realizar um misterioso propósito.

Lembrando que o ator já trabalhou com Levy na adorada comédia de ação ‘Free Guy’, que chega no dia 26 de janeiro à plataforma do Star+.

‘F1: Dirigir para Viver’: 4ª temporada da série documental já está disponível na Netflix!

A 4ª temporada da série documental ‘F1: Dirigir para Viver’ finalmente chegou à Netflix.

A nova leva de episódios estreou na plataforma de streaming no último dia 11 de março.

Relembre o trailer:

Do produtor James Gay-Rees, de ‘Amy‘ e ‘Senna‘, esta série documental apresenta o mundo da Fórmula 1, revelando um lado pouco conhecido dos pilotos, suas famílias e equipes.

Confira a sinopse oficial abaixo:

Um mergulho no universo da Fórmula 1, desde os bastidores do Campeonato Mundial até o funcionamento das dependências de autódromos. Velocidade, tensão e rivalidade, com direito a depoimentos exclusivos de pilotos e diretores do torneio principal.

‘The Flash’: 8ª temporada terá o retorno de “diversos personagens antigos”, afirma showrunner

Em entrevista ao TV Insider, o showrunner Eric Wallace confirmou que a 8ª temporada de ‘The Flash‘ contará com o retorno de diversos rostos conhecidos, incluindo um personagem que não vemos desde a primeira temporada.

“Nós estamos filmando com um velho amigo que não vemos há anos e eu estou muito animado com o seu retorno. Não irei revelar quem é, mas estou muito feliz com o retorno desse personagem que não vemos desde a primeira temporada.”

Ele completa, “Estamos querendo trazer ainda mais retornos na 8ª temporada. Isso faz o público lembrar do elenco incrível que temos não só agora, como também no decorrer dos anos. Então, é interessante revisitar esses personagens. Não teremos apenas o retorno de Rick Cosnett. Haverá várias outras pessoas do passado voltando. Um deles retornará no final dessa temporada.”

Criada por Greg Berlanti, Geoff Johns e Andrew Kreisberg, ‘The Flash‘ faz parte do Arrowverse.

Barry Allen era um funcionário da Polícia Científica que, ao sofrer um acidente, foi banhado por produtos químicos em seu laboratório e, em seguida, atingido por um raio. Foi a partir disso que ele começou a ser capaz de canalizar os poderes vindos do “Campo de Velocidade”, e se locomover em altíssimas velocidades. Usando uma máscara e um uniforme vermelho, ele começa a usar suas habilidades para patrulhar Central City com a ajuda dos cientistas da S.T.A.R. Labs.

O elenco conta com Grant Gustin, Candice Patton, Danielle Panabaker, Carlos Valdes, Tom Cavanagh e Jesse L. Martin.

Missão de resgate no trailer LEGENDADO de ‘A Grande Guerra’; Assista!

O longa ‘A Grande Guerra‘ (The Great War) ganhou trailer legendado.

Confira:

Steven Luke é responsável pela direção.

Inspirado pela história real da 92ª Divisão de Infantaria do Exército dos EUA, o filme narra a nada fácil tarefa do general John J. Pershing, apelidado de “Black Jack”, quando ele ordena o resgate de um pelotão de soldados negros presos atrás das linhas inimigas no nordeste da França e o relógio está correndo para o fim do cessar-fogo: às 11 horas da manhã de 11 de novembro de 1918, o território que eles capturaram irá para os alemães, deixando os soldados vulneráveis a serem mortos. Então, o Gen. Pershing encarrega o Capt. Will Rivers de montar uma equipe e adentrar o território inimigo para trazer os rapazes de volta. O problema de Rivers, além de ter um choque ao receber a missão quase impossível, é a aversão de alguns de seus soldados abertamente racistas em arriscar suas vidas salvando “os negros”. A situação fica ainda mais tensa quando o jovem recruta negro Caim passa a integrar a equipe de resgate.

O elenco conta com Bates Wilder, Hiram A. Murray, Ron Perlman, Billy Zane, Aaron Courteau, Edgar Damatian, Judah McFadden e Andrew Stecker.

No Brasil, o longa será lançado direto em VOD pela A2 Filmes.

Prêmios CinePOP 2022 | VOTE nos seus Filmes e Atuações Preferidos…

Depois de alguns anos, a equipe do CinePOP resolveu voltar com os Prêmios CinePOP, que visa celebrar os melhores e mais populares filmes de cada ano.

Para montarmos a nossa lista, analisamos as produções que foram oficialmente lançadas no ano passado nos cinemas mundiais, incluindo em plataformas de streaming, salas de cinema ou exibidos em festivais nacionais e internacionais.

Vote:

[poll id=”2″]


 

[poll id=”3″]


 

[poll id=”4″]


 

[poll id=”5″]


 

[poll id=”6″]


 

[poll id=”7″]


 

[poll id=”8″]


 

[poll id=”9″]


 

[poll id=”10″]


 

[poll id=”11″]


 

[poll id=”12″]


 

Neste ano, dividimos a lista de indicados de uma maneira diferente e criamos dois tipos de categorias diferentes: as categorias de votação popular, em que os nossos leitores poderão votar em seus longas-metragens e atuações favoritos; e as categorias de votação do júri, em que a própria equipe do CinePOP irá analisar aspectos técnicos dos títulos escolhidos, como Roteiro, Direção, Montagem, Fotografia, Música e Figurino.

Os vencedores serão revelados no dia 22 de março.