James Corden, Julie Walters, Kathryn Drysdale, Mackenzie Crook, Simon Cowell, Alexandra Roach, Barrie Martin, Chris Cowlin, Colm Meaney, Dilyana Bouklieva, Jemima Rooper, Mai Arwas.
Direção: David Frankel
Gênero: Comédia Dramática
Duração: 103 min.
Distribuidora: Diamond Films
Orçamento: US$ — milhões
Estreia: 24 de Julho de 2014
Sinopse:
A história comovente e inspiradora do cantor lírico galês Paul Potts, narrada com muito bom humor e sensibilidade pelo diretor David Frankel (“O Diabo Veste Prada”, “Marley & Eu”). Depois de uma vida atribulada e acidentada, Potts ganhou a consagração mundial ao ser o vencedor da primeira edição do Britain’s Got Talent, um dos shows de talento de maior audiência do mundo que traz a assinatura de Simon Cowell, também produtor executivo do filme. “Apenas uma Chance” revela como foi a vida de Potts antes da primeira audição no programa, cujo vídeo conta hoje com quase 125 milhões de acessos, e não para de crescer enquanto o cantor conquista plateias em todo o mundo.
Charles Mortdecai, um negociante de arte, tem de lidar com um grupo de russos nervosos, o MI5 (serviço de inteligência britânico), sua esposa e um terrorista internacional. O protagonista embarca em uma viagem por todo o planeta, munido apenas de sua boa aparência, para resgatar uma pintura que, dizem os rumores, contém o código para um banco perdido cheio de ouro dos nazistas.
Curiosidades:
» Baseado no primeiro livro de uma trilogia escrita por Kyril Bonfiglioli.
» Johnny Depp tingiu os cabelos de loiro e usou bigode para o personagem.
Quando o teimoso esquilo Max é expulso de um parque na cidade grande, ele precisa encontrar outras maneiras de sobreviver. Mas o lugar dos seus sonhos está muito perto dele: trata-se de Maury’s Nut Store, uma loja repleta de nozes, castanhas, amêndoas… Max reúne os amigos e bola um plano para invadir o lugar e roubar toda a comida para suportar o inverno. Diversão não irá faltar com esta turminha maluca.
Documentário sobre a cantora Cássia Eller, uma poderosa força inquieta no palco e a timidez em pessoa fora dele. Um dos grandes nomes da música brasileira, Cássia Eller marcou a década de 1990 e chocou o país com sua morte precoce em 2001. Um filme sobre a cantora, a mãe, a mulher que expôs sua vida pessoal e rompeu barreiras, deixando um belo legado social e artístico.
Curiosidades:
» Foi exibido na sessão Hour Concours, do Festival do Rio 2014.
» Os cantores Zélia Duncan, Nando Reis, e a companheira de Cássia, Maria Eugênia, participam do documentário.
A história real de Louis Zamperini (Jack O’Connell), filho de imigrantes italianos e corredor olímpico que é preso e torturado pelos japoneses, durante a Segunda Guerra Mundial. Em 1943, o avião em que estava caiu no Oceano Pacífico por falha mecânica e o soldado sobreviveu seis semanas no mar dentro de um bote. Então ele é resgatado pelos japoneses e mantido preso até o desfecho da guerra.
Curiosidades:
» A vencedora do OscarAngelina Jolie dirige e produz o drama épico sobre a vida de Louis “Louie” Zamperini.
» O filme é baseado em “Unbroken: A world War II Story of Survival, Resilience, and Redemption” escrito por Laura Hillenbrand, que também escreveu “Seabiscuit: An American Legend“.
» Desde a sua publicação em 2010, “Unbroken” esteve por mais de 145 semanas na lista de best-sellers do The New York times, sendo 14 deles na primeira posição, e vendeu quase 3,5 milhões de cópias em todo o mundo. Uma versão do livro para jovens será publicada pela Random House na próxima primavera.
» “Unbroken” foi eleito o Melhor Livro de Não-Ficção do ano pela revista Time e ganhou o prêmio de livro não-ficção do ano do Los Angeles Times.
» Jolie e Zamperini, vizinhos em Hollywood Hills, tornaram-se amigos muito próximos durante o desenvolvimento do filme, quando a cineasta ouviu o herói de guerra contar os incríveis incidentes de sua vida ao longo dos muitos meses de preparação.
» Zamperini deu à Jolie um pendente de tênis de corrida, prêmio de uma de suas primeiras corridas, que foi usado por ela todos os dias enquanto dirigir o filme na Austrália.
Connor Ludlow e Eleanor Rigby são casados, mas a incurável dor de um trágico acontecimento a faz deixar repentinamente o marido e a vida que levava até então. Enquanto ela tenta recomeçar e busca novos interesses, ele tenta reencontrar o amor desaparecido e entender o que de fato aconteceu.
Curiosidades:
» Planejado como três filmes, Dois Lados do Amor (The Disappearence of Eleanor Rigby) possui uma produção curiosa. O diretor e roteirista Ned Benson criou sua ode ao amor amargo e no percurso resolveu montar três filmes diferentes: Him, Her e Them. O primeiro diz respeito ao olhar do homem, num relacionamento que chegou ao fim; o segundo, da mulher; e por fim, o terceiro apresenta uma visão mesclada, intercalando as duas anteriores. É justamente esta a mais honesta, e a que recebemos durante o Festival do Rio passado. E é esta também que estreia amanhã nos cinemas do Brasil.
» Joel Edgerton seria o protagonista, mas foi substituído por James McAvoy.
Imagine ir ao teatro assistir uma ópera grandiosa, cheia de grandes cenas e personagens cativantes. Porém, no lugar da orquestra, colocam um MP3 e uma caixa de som tocando a música. É mais ou menos essa a sensação de assistir Vingadores: Era de Ultron(Avengers: Age of Ultron): um filme grande, sequências de ação em vários pontos do planeta, personagens que amamos, mas, sem aquele o som e a fúria que tornam um filme grandioso.
Antes de acusarem o parágrafo anterior de ser “coisa de crítico”, deixo claro que Era de Ultron diverte, mas, comparado com outros filmes da Marvel, falta algo. Quando saiu o primeiro filme da equipe, disse que ele era como um episódio crossover, unindo personagens de séries diferentes que amamos; esses episódios, em geral, são interessantes, mas não mais que isso. Era de Ultron acomoda-se na fórmula que deu certo no primeiro filme, amarra uma ponta ou outra e tem alguns momentos interessantes. Parece que o diretor, Joss Whedon, sabendo que a legião de fãs da Marvel garantiria a bilheteria, acomodou-se em berço esplendido. E falo o diretor – e talvez também o roteirista – porque parece que a Marvel já notou que algo não saiu dentro dos altos padrões da casa e chamou os irmãos Russo – de Capitão América: Soldado Invernal – para dirigir os dois próximos filmes.
As sequências de ação são repetitivas e pouco criativas. Tal pasteurização pode anestesiar parte da plateia – ao menos, eu fiquei… O curioso é que o filme almeja a grandiosidade. A ação transcorre em vários países e vários tipos de ambientes, e a sequência do ato final é realmente surreal. Porém, fica faltando algo. Nem o fato de vermos os civis em perigo – escolha que normalmente dá humanidade e urgência para a ação – ajuda. As sequências de ação de Soldado Invernal, para ficarmos no mesmo exemplo, possuem muito mais adrenalina e uma verdadeira noção de perigo. Para completar, os dialogo cômicos são pouco inspirados, e tão preguiçosos quanto às cenas de ação.
Era de Ultron parecia ser um filme que traria um subtexto interessante, especialmente se pensarmos na ideia de um inteligência artificial que quer trazer a paz arrasando com a humanidade. Porém, se a primeira aparição Ultron (voz de James Spader) é espetacular, a personagem que começa insana, vai ficando menor. É curioso como à medida que o físico dele aumenta seu lado diminui. Com isso, não só o lado ameaçador do filme, como seu subtexto esvazia-se. Uma grande pena, porque toda a série X-Men já provou que filmes de equipe não precisam ser rasos e limitar-se a uma confraternização entre amigos.
Alguns dos melhores momentos do filme são, justamente, fora das cenas de ação, como a festa na Torre dos Vingadores (belo cenário!), a vida privada do Gavião Arqueiro (Jeremy Renner), a relação amorosa entre a Viúva Negra (Scarlett Johansson) e o Hulk (Mark Ruffalo) e o nascimento do Visão (Paul Bettany). A imagem do Visão promete deslumbrar os fãs. A atuação de Bettany, mesmo pequena, marca. Na sequência do seu nascimento, Whedon tem um instante inspirado, quando o seu primeiro close é no reflexo do rosto dele nas janelas da Torre dos Vingadores, dando-lhe uma humanidade instantânea. Também merecem destaque os irmãos Pietro (Aaron Taylor-Johson) e Wanda Maximoff (Elizabeth Olsen).
Claro que Era de Ultron não é um filme ruim. O ingresso se paga, há várias pistas de como os próximos filmes serão e os fãs vão adorar. O triste é ver um filme que prometia tanto não entregar nem metade do prometido. E se pensarmos, mais uma vez, no nível que a Marvel estabeleceu nos últimos filmes (inclusive com excelentes subtextos) e que Era de Ultron encerrou a fase 2 da Marvel, realmente é decepcionante.
O mafioso do Brooklyn e matador profissional Jimmy Conlon (Neeson), que era conhecido como o Coveiro, já viveu dias melhores. Amigo de longa data do chefão da máfia Shawn Maguire (Harris), Jimmy, hoje aos 55 anos, é assombrado pelos pecados cometidos no passado – além de um persistente detetive da polícia que há 30 anos está a um passo atrás de Jimmy. Ultimamente, parece que o único consolo de Jimmy está no fundo de um copo de uísque.
Mas quando o filho de Jimmy, Mike (Kinnaman), torna-se um alvo, Jimmy tem que optar entre a família do crime, que ele escolheu, e sua verdadeira família, que ele abandonou há muito tempo. Com Mike em fuga, a única penitência para os erros que Jimmy cometeu no passado é evitar que seu filho tenha o mesmo destino que ele certamente terá… no lado errado de uma arma, ou seja: com uma arma apontada para ele. Agora, sem ter a quem recorrer, Jimmy tem apenas uma noite para decidir exatamente a quem pertence sua lealdade e ver se finalmente fará a coisa certa.
Você nunca vê dias difíceis em um álbum de fotografias, mas são eles que levam de uma foto feliz até a próxima. Depois de oito anos longe das telonas, o diretor sul-coreano Kim Seong-hoon volta aos cinemas com o suspense misturado com a açãoUm Dia Difícil, uma história eletrizante que lembra e muito o ótimo Oldboy de Park Chan-wook. Um dos grandes méritos deste fabuloso trabalho é a criatividade na hora de rodar as cenas, o roteiro tenta fugir o tempo todo do óbvio e chega bem próximo a uma realidade que realmente pode existir nas situações e ações que acontecem com o personagem principal.
Na trama, conhecemos o detetive Gun-Su (Lee Sun-kyun), um homem que vive uma vida simples ao lado de sua família. Certo dia, no dia do enterro de sua mãe, quando estava dirigindo por uma avenida deserta, atropela um homem. Desesperado e sem saber o que fazer, tem a ideia de esconder o corpo do acidentado dentro do caixão de sua mãe. Com a consciência pesada mas achando que tudo estava resolvido, Gun-Su é surpreendido mais uma vez com uma ligação anônima dizendo saber tudo o que aconteceu. Assim, o protagonista precisa reunir todas as partes do quebra-cabeça e tentar de vez sair limpo desta história.
Desde o primeiro minuto de projeção, já percebemos que estamos diante de um filme no mínimo interessante. Os mistérios que envolvem a trama, os intrigantes personagens, o show na manipulação da câmera do diretor, a ótima atuação (e reações) do protagonista Lee Sun-kyun vão criando um longa-metragem completo que abastecem a sede de qualidade que todos nós cinéfilos sentimos.
Explosivo, tenso, misterioso. Um Dia Difícil é um daqueles filmes em que não conseguimos tirar os olhos da tela. O roteiro, assinado por Seong-Hun Kim, Seong-hoon Kim, Hae-jun Lee, é brilhante! Lembra em vários aspectos o clássico sul-coreano Oldboy e alguns blockbusters norte-americanos mas com a diferença fundamental de que os clichês contidos nos blockbusters simplesmente não existem nesse ótimo filme que foi exibido em Cannes no ano passado. É um filme para todo tipo de público. A diversão é mais que garantida, é quase vivida!
Entra ano, sai ano e a Marvel Studios continua solidificando o que é hoje a franquia cinematográfica mais rentável da história. Não por acaso, tal posto apenas reflete a capacidade desse grupo presidido por Kevin Feige, que, cercado de profissionais competentes e comprometidos, vem fazendo um trabalho minuciosamente planejado e eficiente. Até mesmo em outras mídias, o caso das séries televisivas. E com a chegada da aguardada continuação de Os Vingadores (2012), o futuro parece ainda mais resplandecente.
Joss Whedon retorna como diretor e agora também assina sozinho o roteiro deste Era de Ultron, que pode facilmente ser rotulado como um blockbuster autentico. Um filme sem muitas pretensões artisticamente textuais, mas que acaba sendo grandioso por essência. É recheado de cenas de ação, possui personagens absolutamente carismáticos e tem um humor que caminha organicamente em seus três atos. Sim, apesar do material de marketing apresenta-lo por um viés deveras obscuro, a atmosfera vivenciada aqui não é diferente da anterior. As já conhecidas gags do estúdio são recorrentes, não incomodam e funcionam como alívio cômico.
Outra boa surpresa é que, diferente do esperado, o longa não fica preso ao background do universo de qual faz parte, pelo contrário, é bem direto e tem um arco central definido. Ainda que muitos dos acontecimentos sejam importantes, futuramente, para a divisão da equipe na aclamada saga Guerra Civil, ou certas decisões afetem, diretamente, os planos do vilão Thanos. A questão é que esses e os demais tópicos são passados sutilmente e em nada interferem dentro da trama.
Esta que traz a dupla Tony Stark (Robert Downey Jr.) e Bruce Banner (Mark Ruffalo) construindo um sistema de inteligência artificial (Ultron) capaz de proteger a Terra e manter a paz mundial. Precisamente porque, depois dos acontecimentos em Nova Iorque, Stark é atormentado pelo negro futuro reservado ao planeta, devido à incapacidade do grupo diante do ataque alienígena eminente. No entanto, o projeto não sai exatamente como previsto, um novo e quase indestrutível ser cibernético surge com uma ideologia semelhante à de Noé: encontrar a salvação da raça humana, nem que pra isso precise exterminá-la.
Com a S.H.I.E.L.D. destruída, após os eventos de O Soldado Invernal (2014), os Vingadores tem como base militar o antigo prédio das empresas Stark, e por assim a fortuna do empresário como fonte de renda. Para impedir a ascensão de Ultron, a equipe junta forças novamente. No entanto, com a chegada dos irmãos inumanos, Pietro (Aaron Taylor-Johnson) e Wanda Maximoff (Elizabeth Olsen), as coisas complicam ainda mais, principalmente quando descobrem que o robô está criando uma forma de vida com poderes incógnitos.
Bem como o original, a fita possui um roteiro assumidamente simplório, a história basicamente é: heróis unidos lutando para destruir o vilão – este que mesmo não tendo uma forma realmente sólida, já que está ciberneticamente enraizado em qualquer software ou inserido na internet, soando invencível dessa maneira, absorveu conceitos e valores humanos, tornando sua causa ainda mais obsessiva ou até falha. Então, como é notado, Whedon parece de novo não se preocupar em criar contos que sejam intrigantes ou apresentem subtramas. Algo que pode soar preguiçoso, mas que tem como foco o drama enfrentado pelos personagens em meio às aflitas situações aludidas.
Ambas as escolhas não devem ser encaradas como certas ou erradas, tais fatores podem funcionar, perfeitamente, juntos ou separados. Talvez o autor procure o lugar comum e use uma fórmula que deu certo; ou quem sabe ver em tela tanta gente fantasiada sempre possa soar como puro entretenimento escapista. É algo que não temos como saber.
Com ininterruptas sequências de batalhas, que até cansam, o título ganha fôlego em momentos mais pessoais e alegres. Não que as tomadas de ação sejam mal executadas – a primeira delas, então, é um belo exercício narrativo, onde, através de um plano-sequência aéreo, vemos os heróis lutando e invadindo uma fortaleza, num andamento que de pronto deixa o espectador fincado na cadeira – aliás, isso também acaba sendo fundamental para o ritmo fílmico, que se mostra completamente frenético. Porém, quando o artificio é repetido invariavelmente, a história acaba sendo deixada de lado e pode perder o interesse.
O design de produção é um deleite, tanto os cenários internos e externos quanto o figurino e o visual das figuras apresentadas merecem destaque. A aparência física e mecânica dos robôs soa bastante verossímil. Do mesmo modo que os uniformes dos heróis não parecem tão coloridos como antes. O que está ligado à fotografia de Ben Davis, que utiliza paletas escuras, deixando a atmosfera com tons de cinza e conferindo um clima mais pesado. Que poderia casar com a trilha sonora do experiente Danny Elfman, conhecido por melodias misteriosas, o que não acontece aqui. Elfman e seu parceiro Brian Tyler reaproveitam as composições de Alan Silvestri entregam um trabalho pouco inspirador, que passa quase despercebido.
Mas é mesmo no elenco (ou nos personagens) que todas as fichas foram depositadas. Além dos já citados Downey Jr. e Ruffalo, Chris Hemsworth, Chris Evans, Scarlett JohanssoneJeremy Rennerdebutam, novamente, com suas figuras já marcadas na cultura pop. Sem maiores exceções, todos convencem, já que, depois de vários encontros, o dinamismo e química acontece naturalmente.
E que bom destacarem dessa vez o personagem de Renner, Gavião Arqueiro, seu arco é o alicerce dramático do texto. Do mesmo modo que a Wanda (de Olsen) faz jus à importância que detém como estopim e/ou resolução – que nem de longe teve o mesmo peso da cena final do Homem de Ferro salvando o mundo de Loki e companhia. O ponto negativo do casting fica a cargo do sempre insosso Taylor-Johnson, que tem em mãos um grande papel, mas desperdiça e não diz à que veio. Ao contrário de Paul Bettany, que ao tridimenssionalizar seu Visão, vira um dos personagens mais interessantes e decisivos.
No frigir dos ovos, realmente constatamos que, ainda que não traga o mesmo delírio catártico do anterior – também pelo ineditismo do material na época -, a segunda aventura dos Vingadores no cinema consegue manter o bom nível e ainda assim supera-lo em certos aspectos. Como, por exemplo, no desenvolvimento pessoal e temático. A tal expectativa é algo natural nosso, no entanto é sempre bom separar “o que é” do que em tese “devia ter sido”. E nesse sentido, no que se propõe ser, Era de Ultron cumpre bem sua função, obrigado.
A maior expressão da liberdade de nossa parte, é quando respeitamos o direito à liberdade dos outros. Chegou aos cinemas brasileiros na última quinta-feira (23), o polêmico documentário, dirigido pela dupla Raphael Bottini e Peppe Siffredi, A Viagem de Yoani. Construindo um computador sozinha, comprando peças no mercado clandestino nas periferias de Cuba, a jovem protagonista se tornou rapidamente um sucesso da rede mundial de computadores. Seu site, Geração Y, é traduzido para 20 países e hoje é considerada por pesquisas como uma das mulheres mais influentes do mundo.
Com belíssimas imagens da eterna ilha de Fidel, o documentário conta um pouco sobre a história da cubana Yoani Sanchez e sua conturbada visita ao Brasil depois de anos sem poder sair da ilha onde nasceu. Somos jogados em um mundo cubano de anos atrás com várias curiosidades, como: o acesso à internet nos hotéis, uma das poucas formas de contato de liberdade do povo com o mundo. Um país tão controlador, ter um blog e expressar sua opinião é algo que gera um certo medo mas Yoani era movida pela vontade de contar ao mundo a sua visão da história cubana nas últimas décadas. Mas ao longo dos curtos 75 minutos, outros argumentos são apresentados e colocam em xeque a credibilidade dessa celebridade da internet mundial.
Quando a protagonista desembarca no Brasil, muitos manifestantes a favor de Fidel fazem protestos calorosos por onde ela passa. Um copo cheio de insatisfações com o totalitarismo de Fidel e Cia são um dos grandes focos de Yoani na maioria de seus textos. Militantes, alguns obviamente movidos por motivos duvidosos, pois, deixam claros em depoimentos curtos ao longo do filme que nunca visitaram e viram as realidades de Cuba, fazem protestos que se seguram na linha tênue entre a violência verbal e a física. Esses intensos relatos são as partes mais tensas deste excelente documentário.
O filme é uma grande mesa de debates, apresenta argumentos a favor e contra Yoani. O público é munido de pensamentos, situações e teorias, chegando a diversas conclusões que podem ir variando conforme os minutos de projeção passam. Essa imparcialidade com o tema, eleva a qualidade deste trabalho que merece ser discutido e a discussão ampliada em salas de aula e em universidades. Usar o cinema como forma de ensinar e formar a opinião crítica dos jovens é uma das coisas mais inteligentes que existem.
Desde que assumiu a produção dos filmes baseados em seus quadrinhos, a Marvel não decepcionou. Sem os direitos dos carros-chefes das HQs, ‘Homem-Aranha‘ e ‘X-Men‘, a Marvel Studios investiu pesado na adaptação para o cinema de seu grupo de super-heróis, começando pelas histórias individuais de cada um dos integrantes da equipe.
O estúdio se tornou responsável pela produção de ‘Homem de Ferro’, ‘O Incrível Hulk’, ‘Thor’ e ‘Capitão América – O Primeiro Vingador’, e em cada um das produções preparou terreno para um dos mais ambiciosos projetos: ‘Os Vingadores’.
Quando o filme foi lançado, o estúdio parecia ter chegado ao seu apogeu: ‘Os Vingadores‘ foi o melhor filme lançado pelo estúdio, misturando ação, comédia e drama na proporção ideal e trazendo personagens profundos e com personalidades delineadas.
Foi então que a Marvel conseguiu uma proeza sem igual: fez ‘Capitão América: O Soldado Invernal‘, um filme de super-herói sombrio com toques dos clássicos espionagem dos anos 70. O feito deixou ‘Os Vingadores‘ no chinelo e o estúdio conseguiu se superar, elevando o nível de suas produções para filmes mais sérios com roteiros extremamente inteligentes. A tarefa do estúdio se superar a cada filme está ficando cada vez mais impossível, mas ‘Vingadores: Era de Ultron‘ veio para provar que o estúdio ainda tem muito a nos mostrar.
Este é o melhor filme até aqui, graças ao diretor e roteiristaJoss Whedon, que alcançou o sucesso com a elogiada série de TV ‘Buffy – A Caça Vampiros’ (1996-2003), onde uma jovem Sarah Michelle Gellar lutava contra vampiros e monstros, traçando uma metáfora com o difícil período da adolescência.
Quando Tony Stark tenta reiniciar um programa de manutenção da paz, as coisas não dão certo e os heróis mais poderosos da Terra, incluindo Homem de Ferro, Capitão América, Thor, Hulk, Viúva Negra e Gavião Arqueiro, terão que passar no teste definitivo para salvar o planeta. Quando o misterioso Ultron aparece, a equipe precisa se reunir novamente para deter o terrível vilão tecnológico que quer a extinção da humanidade. No caminho, eles terão que enfrentar dois novatos misteriosos e poderosos, Wanda Maximoff e Pietro Maximoff, e também um velho amigo em uma nova forma, chamado Visão.
Com o mundo sob ameaça, os Vingadores precisam neutralizar seus terríveis planos com alianças complicadas e acontecimentos inesperados pavimentando o caminho para uma aventura épica em inédita escala global.
Com poucos – mas inteligentes – diálogos, Whedon consegue definir cada personagem e suas personalidades, de uma maneira que nenhum diretor de cinema é capaz de falar. Ao contrário do que ele havia afirmado quando começou as filmagens, a sequência é maior e mais complexa que o original.
Vários novos personagens são adicionados, o que geralmente é sinônimo de fracasso (vide ‘Homem-Aranha 3‘). Mas cada um dos personagens – novos e antigos – tem seu tempo ideal em tela para não ser supérfluo. Todos exercem uma função determinante para a história central. O atrativo principal – e diferencial deste para outros blockbusters – está na qualidade do roteiro. Apesar do grande número de astros em tela, cada um deles é trabalhado individualmente e decentemente, fazendo com que o público se identifique.
As adições no elenco ganham destaque excepcional: a Feiticeira Escarlate (Elizabeth Olsen) e o Mercúrio (Aaron Taylor-Johnson) tem desempenho fundamental na trama, assim como o vilão Ultron (na voz de James Spader) e sua motivação. A maneira como o passado de cada um dos personagens é trabalhado é simplesmente brilhante.
Vários filmes tentam trabalhar a ideia dos perigos da Inteligência Artificial, mas poucos conseguem finalizar o conceito de maneira eficaz. O ser humano não deve brincar de Deus e criar uma máquina a sua semelhança, e Tony Stark descobre isso da pior maneira possível.
As cenas de ação são incessantes, e ‘Vingadores: Era de Ultron‘ consegue a proeza de ser superior que o primeiro filme em todos os níveis. A cada cena de ação, são adicionados diálogos hilários (o martelo de Thor e o linguajar do Capitão América são os melhores respiros cômicos), romance (Viúva Negra e Bruce Banner) e drama (o enredo dos irmãos Maximoff). Importante também é o destaque que ganha o Gavião Arqueiro, que no primeiro filme foi tratado como um coadjuvante e neste se torna um dos protagonistas.
Por fim, ‘Vingadores: Era de Ultron‘ não só é o melhor blockbuster dos últimos anos, como também um marco para a Marvel Studios e os fãs dos quadrinhos. É uma lição de como fazer um filme arrasa-quarteirões com toques de filme de arte.
Brenda Whitehead, Reid Warner, Darrin Bragg, Ben Rovne.
Direção: Oren Peli
Gênero: Suspense
Duração: — min.
Distribuidora: Playarte Pictures
Estreia: —
Sinopse:
O personagem principal de ‘Área 51‘ é Chris, um nerd que dispõe de uma vasta aparelhagem para detectar sinais de vida extraterrestre. Ele começa a descobrir a verdade depois de um encontro com um ex-funcionário dessa Área 51.
Curiosidades:
» Novo filme do diretor e roteirista Oren Peli, do terror ‘Atividade Paranormal’, fenômeno de baixo orçamento que já arrecadou US$ 100 milhões nos EUA.
» Peli vai usar a mesma técnica de câmera na mão de ‘Atividade Paranormal’.
» O orçamento será 400 vezes mais caro que ‘Atividade Paranormal’: ele poderá gastar U$ 5 milhões.
Malu (Ingrid Guimarães), Lúcia (Suzana Pires) e Maria (Tatá Werneck) encontraram o homem ideal e planejam se casar. Até que elas descobrem que esse homem, na verdade, é o mesmo: Samuel (Márcio Garcia), que vinha mantendo um namoro com todas elas nos últimos anos. As três terão que decidir se vão disputar entre si pela exclusividade ou unir-se pela vingança.
Sinopse: Prepare-se para a noite mais louca e mais aventureira já passada em um museu quando Larry (Ben Stiller) une seus já conhecidos personagens com novas figuras ao embarcar em uma épica jornada para salvar a magia antes que ela esteja perdida para sempre.
O primeiro filme se passou no Museu de História Natural de Nova York, enquanto a sequência se ambientava no Instituto
Smithsonian, em Washington. Thomas Lennon, roteirista dos dois primeiros filmes, escreveu o esboço do terceiro. A história não foi revelada.
Curiosidades:
» Ben Stiller, Robin Williams, Owen Wilson, Steve Coogan e Ricky Gervais retornam para os papeis que viveram nos dois filmes anteriores. O diretor da franquia, Shawn Levy, também retoma seu cargo.
»Dan Stevens (o Matthew Crawley de ‘Downton Abbey’) viverá o cavaleiro Lancelot. Ben Kingsley (‘Homem de Ferro 3’) interpretará um faraó egípcio. Rebel Wilson (‘A Escolha Perfeira’) será a guarda noturna no museu britânico que serve de palco para a história.
» Thomas Lennon e Robert Ben Garant, roteiristas dos dois primeiros filmes, escreveram o esboço do terceiro. O roteiro também conta com o trabalho da dupla Michael Handelman e David Guion (‘Um Jantar Para Idiotas”).
» O primeiro filme arrecadou US$ 575 milhões mundialmente, enquanto a sequência fez US$ 413 milhões mundialmente.
EmUma Noite De Crime: Anarquia (The Purge: Anarchy), um jovem casal dirige a caminho de casa, quando seu carro quebra e os deixa a pé, no meio da rua, em plena noite do Expurgo. Sem ter para onde ir e sem ninguém para ajudá-los, eles devem tentar a sorte para conseguir chegar em casa. Porém eles se tornam o alvo de uma gangue de motoqueiros e terão que lutar para sobreviver às próximas doze horas.
Curiosidades:
» O roteirista e diretor do original, James DeMonaco também ficará responsável pela sequência. 25% do orçamento do terror será provido por incentivos fiscais do estado da Califórnia.
» O produtor Brad Fuller concedeu uma entrevista ao CraveOnline e falou sobre o enredo. “A continuação de ‘Uma Noite de Crime’ cumpre a promessa do original pois não ficaremos na casa. Não é um filme de invasão doméstica. Você está nas ruas com pessoas expurgando e um grupo de pessoas que ficam presas no meio, e precisam ir do ponto A para o ponto B.”.
Melissa (Naomi Watts), que trabalha como caixa de um mercado, e Richie (Matt Dillon), seu namorado paraplégico, formam um casal feliz, apesar das grandes dificuldades financeiras que enfrentam. Quando ela descobre que está grávida, o casal comemora a notícia, mas pouco depois Melissa perde o emprego, e ambos são expulsos da casa onde vivem. Na contramão do sonho americano, eles devem tomar decisões difíceis sobre a vida e sobre o próprio relacionamento.
Cansados de terem que obedecer seus chefes, Nick, Dale e Kurt (Jason Bateman, Jason Sudeikis e Charlie Day) decidem criar o próprio negócio. Mas um investidor (Christoph Waltz) logo puxa o tapete debaixo deles. Desesperados e sem recursos legais, os três aspirantes a empreendedores criam um plano para seqüestrar o filho do investidor (Chris Pine) para recuperar o controle de sua empresa.
Curiosidades:
» Os roteiristas John Francis Daley e Jonathan Goldstein (do original) roteirizam ‘Quero Matar Meu Chefe 2‘.
» Christoph Waltz (‘Bastardos Inglórios’) vive o vilão, pai do personagem de Chris Pine (‘Além da Escuridão – Star Trek’).
» Sean Anders (‘Este é o Meu Garoto‘, ‘Sex Drive: Rumo ao Sexo) substitui o diretor Seth Gordon, que comandou o primeiro filme.
O longa situado nos anos 1980 acompanha Katrina Connors, uma jovem problemática que vê seu mundo virar de cabeça para baixo após sua bela e enigmática mãe Eve abandonar a família. Katrina e o pai tentam colocar a vida em ordem, mas logo a moça começa a ter sonhos perturbadores. Aos poucos, ela percebe que há uma verdade terrível por trás do desaparecimento da mãe.
Curiosidades:
» Baseado no livro homônimo da escritora Laura Kasischke.
Durante a Comic-Con de 2013, os executivos da Warner Bros. e da DC Comics anunciaram o desenvolvimento de ‘Batman vs. Superman’, sequência de ‘O Homem de Aço’ que trará o Cavaleiro das Trevas.
Porém, o anúncio parece ser parte de um bizarro plano maior do estúdio: Uma cena de ‘Eu Sou a Lenda’, de 2007, mostra que o filme estava nos planos do estúdio há cinco anos atrás.
A cena em questão mostra o protagonista vivido por Will Smith procurando algum sobrevivente do apocalipse zumbi na Times Square, e podemos conferir o logotipo da produção.
E o mais estranho: o logotipo é praticamente o mesmo divulgado no painel da DC na Comic-Con.
Coincidência? Ou um apocalipse zumbi acontecerá antes da estreia do Blockbuster?
Assista a cena em questão:
Depois da versão legendada, a Warner Bros. Brasil liberou o trailer dublado de ‘Batman vs Superman: A Origem da Justiça’.
No filme, Ben Affleck será Bruce Wayne/Batman. Jeremy Irons (‘Dezesseis Luas’) viverá o mordomo Alfred. A atriz israelense Gal Gadot, conhecida por interpretar Gisele em ‘Velozes e Furiosos 4, 5 e 6‘, será a Mulher-Maravilha. Ela concorria ao papel com Olga Kurylenko (‘Oblivion’) e Elodie Yung (‘G.I. Joe: Retaliação’). Jesse Eisenberg (‘A Rede Social’) será Lex Luthor. O elenco contará com a volta dos principais astros de ‘O Homem de Aço’: Henry Cavill (Clark Kent), Amy Adams (Lois Lane), Laurence Fishburne (Perry White) e Diane Lane (Martha Kent).
O roteiro foi escrito por Chris Terrio (‘Argo’) com supervisão de David S. Goyer, que assinou a trilogia ‘Batman’ e ‘O Homem de Aço’. O diretor Zack Snyderretorna.