terça-feira , 4 fevereiro , 2025
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À Queima Roupa

(À Queima Roupa)

 

Elenco:

Documentário

Direção:  Theresa Jessouroun

Gênero:  Documentário

Duração:  90 min.

Distribuidora: Downtown Filmes

Orçamento: US$ — milhões

Estreia: 16 de Outubro de 2014

Sinopse:

Documentário investigativo que mostra a violência e a corrupção da polícia do Rio de Janeiro nos últimos 20 anos, apresentando os fatos mais emblemáticos deste período do ponto de vista dos familiares, testemunhas, sobreviventes e demais envolvidos diretamente nos casos, como advogados, promotores e juízes. O filme parte da Chacina de Vigário Geral de 1993, culminando com execuções cometidas em nome da lei em 2012 e 2013. Os fatos são apresentados através de entrevistas, imagens de arquivo e cenas ficcionais que reconstroem a memória dos sobreviventes das chacinas.

Curiosidades:

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Trailer:

 

Cartazes:

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Ilha dos Lêmures: Madagascar

(Island of Lemurs: Madagascar)

 

Elenco:

Morgan Freeman.

Direção:  Benjamin Eicher, Timo Joh. Mayer

Gênero:  Documentário

Duração:  50 min.

Distribuidora: IMAX

Orçamento: US$ — milhões

Estreia: 16 de Outubro de 2014

Sinopse:

Um lugar real que você nunca poderia imaginar. Estranhas criaturas que você nunca esquecerá. Filmado com câmeras IMAX® 3D, Ilha dos Lêmures: Madagascar leva o espectador em uma jornada espetacular para o remoto e maravilhoso mundo de Madagascar. Lêmures chegaram em Madagascar como náufragos milhões de anos atrás e evoluíram em diversas espécies, agora sob risco de extinção. Junte-se a cientista pioneira Dra. Patricia Wright em sua missão de vida para ajudar estas estranhas e adoráveis criaturas a sobreviverem no mundo moderno.

Curiosidades:

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Trailer:

 

Cartazes:

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Na Quebrada

(Na Quebrada)

 

Elenco:

Felipe Simas, Jorge Dias, Daiana Andrade, Domenica Dias, Jean Luis Amorim, Emanuelle Araujo, Claudio Jaborandy, Eucir de Souza.

Direção:  Fernando Grostein Andrade

Gênero:  Drama

Duração:  94 min.

Distribuidora: Downtown Filmes

Orçamento: US$ — milhões

Estreia: 16 de Outubro de 2014

Sinopse:

Até que ponto o passado dos seus pais determina o seu futuro? Quem cresce na marginalidade tem o direito de sonhar e mudar o seu futuro?

Baseado em histórias reais surpreendentes e inspiradoras, “Na Quebrada” revela a luta de jovens que cresceram entre armas, sangue e muito perrengue, para mudar suas vidas. Zeca sobreviveu à uma chacina. Gerson nunca viu seu pai fora das grades. Monica é diferente de todos da sua família. Junior explode tudo o que tenta consertar. Joana sonha com a mãe que nunca conheceu. O que acontece quando essas vidas são tocadas pelo cinema e os jovens decidem desafiar o destino?

Curiosidades:

» O elenco conta com Emanuelle Araujo, Gero Camilo e detentos da Penitenciária Desembargador Adriano Marrey que integram o grupo de teatro Do Lado de Cá.

 

Trailer:

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Cartazes:

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Crítica | O Juiz

Não se engane com o cartaz deste drama. O Juiz não é apenas um filme do subgênero “tribunal”, mas uma narrativa que dialoga com dramas familiares, sendo assim, um enredo cheio de histórias paralelas, orquestradas com bom humor e um excelente trabalho de direção de David Dobkin, mais conhecido pelos trabalhos em Penetras Bons de Bico (2007) e Bater ou Correr em Londres (2005). Com o versátil Robert Downey Jr e o veterano Robert Duvall no elenco principal, adornado pelas participações brilhantes de Vera Farmiga e Billy Bob Thornton, O Juiz também é um daqueles filmes produzidos na intenção de brilhar na tal festa mais “famosa” (não diria mais importante, porque de fato não é) do cinema: a cerimônia do Oscar.

O filme, repleto de flashbacks e cenas de impacto memorialista, nos apresenta um advogado prepotente e suntuoso: ele se acha o melhor do pedaço, possui um belo carro, bem como uma linda esposa e uma casa espetacular. O padrão perfeito do que se convencionou chamar american way of life. Mas na realidade, é tudo uma fachada, como você perceberá no caminhar da narrativa: o casamento não vai bem, o protagonista vivencia constantemente dramas pessoais envolvendo a família, em especial, o pai, interpretado na medida por Robert Duvall, um homem igualmente prepotente, mandão e cheio de valores ultrapassados no que tange os padrões de vida estadunidense da contemporaneidade.

O império deste advogado vai ruir ainda mais: logo no começo do filme, enquanto defende um caso no qual o personagem gaba-se da tamanha vantagem diante dos argumentos da promotoria, recebe uma mensagem através do celular, pedindo-lhe urgência: a sua mãe faleceu, a sua presença no funeral é solicitada, bem como a necessidade de enfrentar os problemas do passado, reencontrar a família, amores do passado, lembranças em constante fade: ora felizes, ora tristes, contempladas por um excelente trabalho de direção, numa narrativa que ganha mais valor pelo cuidado diante dos enquadramentos, movimentos e planos de câmera, montagem e direção de arte exemplares e roteiro equilibrado, assinado a quatro mãos por Bill Dubuque e Nick Schenk.

Olhado através do prisma da famigerada originalidade, O Juiz reelabora alguns arquétipos, modela o enredo para os padrões dramáticos que o Oscar adora: uma família disfuncional, com doenças chegando para vitimar alguns, acidentes para desmotivar outros, num jogo entre encenação e mixagem de som que solicita ao espectador o derramamento de lágrimas. Mas isso não é ruim. Aí é que está o argumento desta trama: mesmo tomando como ponto de partida situações que consideramos os chavões do cinema, O Juiz consegue alcançar o seu lugar com dignidade. Pretensioso aos extremos, mas disse os motivos que lhe trouxeram. E mais, busca radiografar a sociedade estadunidense como ela talvez seja: conflituosa diante dos valores capitalistas, demonstrando, inclusive, certa frieza diante dos fatos cotidianos, haja vista o envolvimento da nação em tantos conflitos bélicos ao longo do século XX (só para ser modesto e traçar um recorte).

Ao passo que o filme trafega, percebemos que a narrativa não traz nada de novo, mas consegue capitalizar em torno de boas ideias. Esse é o grande saque que nem todos os produtores estão atentos, afinal, quantos filmes situados em um tribunal nós temos disponíveis? Vários. Os clássicos 12 homens e uma sentença e Testemunha de Acusação são “assumidades” dentro deste subgênero. Cher, em 1987, já foi advogada no ótimo Sob Suspeita, Sandra Bullock já foi assistente de um advogado em Tempo de Matar, Tom Hanks já foi vítima da homofobia em Filadélfia, e a lista, por sinal, é imensa e não cabe aqui: filmes no tribunal ou sobre alguns aspectos da área de Direito são produzidos à exaustão todos os anos. No que tange aos aspectos da família disfuncional, Meryl Streep e Julia Roberts protagonizaram um duelo similar ao apresentando em O Juiz, no drama Álbum de Família. O filho que retorna para resolver questões pendentes do passado está presente praticamente todo ano no mercado, tanto nas exibições em salas de cinema, quanto nos diversos lançamentos direto para o mercado de DVD e Blu-ray. A já citada Sandra Bullock retorna para o interior dos Estados Unidos em Quando o amor acontece, drama romântico lançado em 1997, após humilhação pública oriunda da traição do marido. Trazendo novamente para a relação pais e filhos, podemos observar que é constante esta reflexão na seara cultural: em séries como Will e Grace e Sex and The City, os pais são sempre vistos como algo digno de vergonha, um estorvo, uma pedra no sapato dos personagens. Sem querer recorrer aos estereótipos, mas dando margem para isso, inevitável em minha reflexão, diria que este é um tema constante nas produções e um caso para estudo mais aprofundado, quem sabe, na seara do academicismo. Sendo assim, voltando ao aspecto “originalidade”, tão comentado por outros críticos e alguns espectadores durante a espera para a sessão do filme, a questão aqui não é a produção ser inovadora, mas saber se adequar dentro de um padrão de mundo pós-moderno, com tradição narrativa milenar, cheio de histórias já contadas, em muitos casos, muito bem contadas.

Com 142 minutos de duração, diria que O Juiz é um bom filme. Isso vai contra os meus princípios em relação às reflexões sobre o que realmente é uma crítica de cinema, um texto onde chamamos o filme para dançar, dialogamos com ele e entregamos algumas observações abertas, nunca definitivas, estas, que estarão mais próximas da completude, não definitivamente, claro, com o seu senso crítico como leitor e espectador. Assista, reflita e, se possível, retorne para um diálogo saudável: a indústria cinematográfica e a crítica precisam disso, ou seja, de reflexão, de debate e constante circularidade entre produtores (diretores, atores, estúdios), comunicadores (nós críticos) e espectadores (vocês, leitores). A crítica que diz a você assista ou não assista deveria estar morta: ao decidir o que você deve fazer, adentra no seu pensamento e guia as suas escolhas. E daí, surge a pergunta: é isso que você quer para você, caro leitor do CinePOP?

 

Série de exorcismo de Eli Roth contrata sua protagonista

‘South of Hell‘, série de exorcismo produzida pelo cineasta Eli Roth (‘O Albergue’, ‘Cabana do Inferno’), encontrou sua protagonista.

Segundo o Deadline, Mena Suvari (‘Beleza Americana’) foi a escolhida para o papel, da exorcista e caçadora de demônios possuída Maria Abascal, que reside na Carolina do Sul. Ela luta contra Abigail, o demônio que a possui, pelo controle de sua alma, enquanto o alimenta com o mal que ela exorciza dos outros.

A atração terá James Manos Jr., o criador de ‘Dexter‘, como produtor principal. Além de dirigir o episódio piloto, Roth também assumirá a produção executiva ao lado de Jason Blum, produtor das franquias ‘Atividade Paranormal’ e ‘Sobrenatural’.

South of Hell‘ será a segunda produção original do canal pago americano WeTV. A primeira temporada, com oito episódios, estreia em 2015.

Crítica | Intocáveis

Entrou em cartaz nos cinemas brasileiros o filme francês Intocáveis. A produção vem fazendo muito sucesso mundo afora e é inclusive o filme mais visto nos EUA nesse ano de língua não inglesa. Atualmente o filme que já rendeu bastante dinheiro, conseguiu atrair mais de 40 milhões de espectadores para as salas de cinema de todo o mundo.

Quem for conferir pode ir sem medo que provavelmente vai gostar bastante da produção que é muito bem feita.

O filme é baseado em uma história real sobre a relação entre um milionário tetraplégico e o seu enfermeiro. No Brasil junto com o lançamento do longa chegam dois livros: O SEGUNDO SUSPIRO – livro que baseou o filme, escrito pelo próprio Phillippe Pozzo di Borgo – (Ed. Intrínseca) e VOCÊ MUDOU A MINHA VIDA (Ed. Record) – versão da história do enfermeiro argelino Abdel Sellou sobre as aventuras que emocionaram o público na França e que o próprio Philippe Pozzo di Borgo assina o prefácio.

A produção é comandada por Olivier Nakache e Eric Toledano. A dupla já fez outros filmes juntos em especial Apenas Bons Amigos, produção de 2005 estrelada por Gérard Depardieu. Assim como Intocáveis, esta película aborda um bromance, um roteiro que enfoca na relação de amizade masculina. Este é o 1° sucesso internacional da dupla que já levou alguns prêmios na produção de curtas.

No filme somos apresentados a história de Philippe (François Cluzet) um aristocrata rico que, após sofrer um grave acidente, fica tetraplégico. Precisando de um assistente, ele decide contratar Driss (Omar Sy), um jovem problemático. De início eles enfrentam vários problemas, já que ambos têm temperamento forte, mas aos poucos passam a aprender um com o outro.

Intocáveis é uma produção de qualidade, um filme realmente muito bom e gostoso de assistir. É uma película muito bem filmada, intimista e bastante agradável. Os minutos da produção passam voando, especialmente pela boa qualidade da edição. A trilha sonora casa perfeitamente com todas as cenas e as atuações também são muito boas. Não pude conferir outros filmes do Omar Sy mas achei ele um ator de mão cheia, a sua atuação cativa muito o espectador e denota todo o tom cômico-sério do longa.

A história de amizade e cumplicidade construída entre Driss e Philippe também é bastante tocante, mas não é piegas ou forçada. As coisas transcorrem na tela com uma naturalidade e simplicidades impar. Isto gera no espectador uma sensação muito agradável enquanto este acompanha a jornada transformadora que passam junto com os personagens da película. Intocáveis é um filme para todos, dos mais novos aos mais velhos e dificilmente não vai agradar alguém. Cinema francês de extrema qualidade, que deve ser conferido e prestigiado pelos amantes da 7ª arte.

‘A Sogra’ vira série de TV

A Sogra‘, comédia estrelada por Jennifer Lopez e Jane Fonda em 2005, será transformada em série de TV pela Fox.

Chamada ‘Monster-in-Law‘ (mesmo título do filme original), a série terá seu episódio piloto escrito por Amy Harris, a criadora de ‘The Carrie Diaries’, e John Riggi (’30 Rock’). Os roteiristas também servirão como produtores executivos ao lado de Chris Bender e J.C. Spink. As informações são do Deadline.

No longa, Charlotte ‘Charlie’ Cantilini (Lopez) finalmente encontra o homem dos seus sonhos, o Dr. Kevin Fields (Michael Vartan), mas acaba descobrindo que a super protetora mãe dele, Viola (Fonda), é a mulher dos seus pesadelos.

O seriado se baseará levemente na produção original, ao explorar o mundo de casais infelizes enquanto mostra as alegrias e os horrores da paternidade. A versão televisiva de ‘A Sogra‘ focará o desafiador relacionamento entre uma recém-casada com sua terrível sogra.

Esta é a segunda adaptação de um filme para a TV anunciada pela New Line Cinema depois de ‘A Hora do Rush‘, que recebeu encomenda de episódio piloto pelo canal CBS.

A Sogra‘ teve um moderado sucesso de bilheteria, ao arrecadar US$ 154,7 milhões pelo mundo para seu orçamento de US$ 43 milhões.

Conheça a história de origem da Mulher-Maravilha em ‘Batman v Superman’

A origem da Mulher-Maravilha em ‘Batman e Superman: Alvorecer da Justiça‘ foi revelada pelo Badass Digest.

O produtor Charles Roven disse à publicação que o filme adaptará a história de origem da heroína contada na saga ‘Os Novos 52’, da DC Comics.

Nos quadrinhos – e no longa – Diana é uma semideusa, criada por Zeus e Hipólita (rainha das Amazonas) a partir da alma de uma mulher assassinada – da mesma forma que todas as amazonas são concebidas.

Hipólita a moldou em barro e deu a essa figura a alma de sua filha não nascida. Tal escultura ganha vida e se transforma em Diana, recebendo ainda habilidades dos deuses.

Como ‘Batman e Superman‘ pretende modernizar as histórias de seus heróis, essa história sobre a criação da Mulher-Maravilha será tratada no filme como uma lenda.

Mulher-Maravilha original diz o que pensa do novo uniforme da heroína

Em ‘Batman e Superman: Alvorecer da Justiça‘, Ben Affleck será Bruce Wayne/Batman. Jeremy Irons (‘Dezesseis Luas’) viverá o mordomo Alfred. A atriz israelense Gal Gadot, conhecida por interpretar Gisele em ‘Velozes e Furiosos 4, 5 e 6‘, será a Mulher-Maravilha. Ela concorria ao papel com Olga Kurylenko (‘Oblivion’) e Elodie Yung (‘G.I. Joe: Retaliação’). Jesse Eisenberg (‘A Rede Social’) será Lex Luthor. O elenco contará com a volta dos principais astros de ‘O Homem de Aço’: Henry Cavill (Clark Kent), Amy Adams (Lois Lane), Laurence Fishburne (Perry White) e Diane Lane (Martha Kent).

O roteiro foi escrito por Chris Terrio (‘Argo’) com supervisão de  David S. Goyer, que assinou a trilogia ‘Batman’ e ‘O Homem de Aço’. O diretor Zack Snyder retorna.

Ben Affleck sempre foi a primeira opção para viver o Batman, diz produtor

Recentemente, a Warner Bros. alterou a data de estreia de ‘Batman v Superman: Dawn of Justice para evitar confronto com ‘Capitão América 3‘ nas bilheterias. De maio de 2016, o filme foi adiantado para 25 de março do mesmo ano.

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“O Brasil é minha segunda casa”, diz Guillermo Arriaga

O mexicano Guillermo Arriaga, roteirista de sucessos como Amores Brutos, 21 Gramas e Babel, e diretor de Vidas que se cruzam, passou pelo Festival do Rio para lançar seu mais recente projeto, o filme Falando com Deuses (Words with Gods), que teve première mundial no Festival de Veneza, em setembro. O longa, que tem como tema a religião, é dirigido por Arriaga e outros nove diretores de nacionalidades diferentes – entre eles o brasileiro Hector Babenco e o espanhol Alex de la Iglesia – e é o primeiro de uma série de quatro filmes coletivos com temas distintos.

Antes de receber o prêmio FIPRESCI de Personalidade Latino-Americana do Ano, Arriaga conversou com o CinePOP. Simpático e falando em português, o cineasta contou que aprendeu o idioma para fazer o seu episódio no filme Rio, Eu te Amo.

“Eu queria falar a mesma língua da equipe e dos atores”, disse, acrescentando que ficou muito feliz quando foi convidado para o projeto. “Eu amo o Rio. Conheço bem a cidade, adoro Santa Tereza. Também já fui a São Paulo. O Brasil é minha segunda casa, gosto de estar aqui, então aprendi português ouvindo as pessoas. Você acha que falo bem?”

Diante da minha afirmativa de que o português dele é muito bom, Arriaga se empolga e comenta sua participação no Festival do Rio.

“Estou orgulhoso de apresentar meu filme aqui, e também grato pela homenagem. Ano passado nesta época estava na cidade filmando Rio, Eu te Amo e é bom estar de volta”.

Sobre Falando com Deuses, Guillermo Arriaga, que é ateu, esclarece que o filme vai além da religião.

“Cada vez mais temos que tratar desse assunto. Guerras acontecem por causa de assuntos religiosos. E não deveriam, porque a religião é para unir, não para separar”.

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Questiono se ele acha que, no mundo atual, as pessoas estão se apegando mais as religiões, e ele concorda.

“As coisas estão difíceis então cada um se agarra em algo. E a religião é uma possibilidade de segurança para muita gente. Pessoas que precisam ter alguma coisa para acreditar.”

Os próximos três filmes da série já têm seus temas definidos: sexo, política e o consumo de substâncias ilícitas ou não.

“São temas profundos e senti a necessidade de explorá-los de forma colaborativa, pelo olhar de diretores que admiro e que possuem uma marca própria”, contou Arriaga, acrescentando que não vai repetir os diretores em nenhuma das produções.

Ex- parceiro do também mexicano Alejandro Gonzalez Inarritu (Birdman), com quem formou uma das duplas de roteirista/diretor mais importantes do cinema, Arriaga – que também é escritor – não gosta de falar sobre o rompimento dos dois. Diante da gentileza do cineasta, não toco na ferida, mas pergunto se ele pretende continuar dirigindo, ou se, algum dia, poderá escrever um roteiro para outro cineasta dirigir. A resposta vem com toda a educação que o mexicano mostrou ao longo dos 15 minutos de entrevista.

“A vida é muito curta. Agora que eu produzo e dirijo meus próprios filmes, não vou entregar meu roteiro para outro dirigir e dizer que o filme é só dele. Eu prefiro escrever minhas histórias, produzi-las e dirigidas. Deu certo uma vez, então farei isso sempre”, encerra, com um sorriso.

 

 

Fotos: Rogério Resende/R2Foto

Franquia ‘Anjos da Noite’ ganhará novo filme com Kate Beckinsale e série de TV

Além do recém-anunciado spin-off de ‘Anjos da Noite, estrelado por Theo James (‘Divergente’), a franquia tem mais um derivado a caminho.

O diretor Len Wiseman anunciou a novidade durante entrevista ao IGN, na Comic-Con de Nova York. Apesar de Kate Beckinsale, a estrela da série, ter indicado no passado que não retornaria a esse universo, Wiseman (marido da atriz) confirmou que “outro filme está sendo desenvolvido, e possivelmente com Kate”.

Não foi informado se o próximo ‘Anjos da Noite‘ será uma sequência oficial da franquia ou de fato mais um derivado. O que é certo é que dois filmes virão por aí.

Theo James reprisará o papel do vampiro David, introduzido em ‘Anjos da Noite: O Despertar‘, no quinto filme. Antes divulgado como reboot, o longa agora funcionará como uma expansão do universo de vampiros e lobos, que também ganhará uma série de TV.

Veja a entrevista de Wiseman, anunciando as novidades da franquia:

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A franquia de ação e horror foi inaugurada em 2003, apresentando Kate Beckinsale como a vampira Selena, presa numa guerra entre vampiros e uma raça superior de lobisomens, conhecida como Lycans.

Mais três sequências vieram nos anos seguintes: ‘Anjos da Noite – A Evolução‘ (2006), ‘Anjos da Noite 3: A Rebelião‘ (2009) – a única que não contou com a presença de Beckinsale – e ‘Anjos da Noite: O Despertar‘ (2012).

Os quatro filmes arrecadaram juntos US$ 458,2 milhões pelo mundo.