terça-feira, março 19, 2024

‘Amor, Sublime Amor’ será lançado nos cinemas SEM LEGENDA na parte em espanhol por exigência de Steven Spielberg

Steven Spielberg fez sua estreia no gênero musical com ‘Amor, Sublime Amor‘ (‘West Side Story’), remake do clássico filme homônimo dirigido por Jerome Robbins e Robert Wise em 1961.

O enredo da versão de Spielberg permanece o mesmo: dois adolescentes se apaixonam na cidade de Nova York dos anos 1950, apesar de terem ligações com gangues de rua rivais, os Jets e os Sharks.

O filme é estrelado por Ansel Elgort e Rachel Zegler como Tony e María, e também conta com Ariana DeBose, David Alvarez e Mike Faist.

Rita Moreno, que estrelou o original, aparece como coadjuvante e é a produtora executiva desta vez.

Mesmo sendo elogiada como uma obra-prima pelos críticos, a versão de Spielberg incomodou por conta de um detalhe: a falta de legenda nas cenas em que o elenco fala espanhol.

Durante uma entrevista para o IndieWire, Spielberg explicou que há um raciocínio por trás da decisão.

O diretor disse que optou por omitir as legendas “por respeito à inclusão de nossas intenções de contratar um elenco totalmente Latino para interpretar os meninos e meninas dos Sharks”.

Embora muitos possam argumentar contra sua escolha, acreditando que ela deixa o público que não fala espanhol sem saber o que está sendo dito, o diretor sentiu que precisava respeitar o idioma e seu elenco.

Em sua justificativa, ele completa:

Não deixe de assistir:

“Essa foi uma ordem que dei a Cindy Tolan, que escalou o filme, que eu não iria em nenhuma audição que não fosse de [atores com] pais, avós ou eles próprios de países latino-americanos. Especialmente sobre Porto Rico, nós procuramos muito em Porto Rico, temos 20 performistas em nosso filme de Porto Rico ou que são Nuyorican [termo usado para definir porto-riquenhos que vivem em Nova York]. Isso foi muito importante e está de acordo com o meu raciocínio para não legendar as falas em espanhol.”

Para Spielberg, legendar o espanhol tiraria a força do idioma, e ele queria o contrário, queria que as origens latinas ganhasse destaque na trama.

“Se eu legendasse, estaria simplesmente sobrepondo o inglês ao espanhol e dando ao inglês o poder sobre o espanhol. Eu não queria que isso acontecesse nesse filme, eu precisava respeitar o idioma o suficiente para não legendar.”

A decisão de Spielberg é importante, não apenas para o público do filme, mas para o elenco.

Moreno até falou sobre a falta de diversidade da versão de 1961, em que atores brancos eram maquiados para parecerem porto-riquenhos. Para ela, as escolhas criativas de Spielberg contribuem para uma melhor representação dos atores Latinos em Hollywood.

Lembrando que o longa chega aos cinemas em 09 de dezembro.

No Rotten Tomatoes, a produção abriu com 95% de aprovação, com altíssima nota 8.40/10 baseada em 79 reviews. A encargo de comparação, a versão original, lançada em 1961, tem um índice de aceitação de 93%.

Confira os principais comentários abaixo:

“Como você honra o passado e reconhece os erros? Com consideração e habilidade e Rita Moreno” – Thrillist.

‘Amor, Sublime Amor’ de Steven Spielberg fica em seu melhor quando se concentra no estudo de um personagem de cada vez” – Slant Magazine.

“Surpreendentemente, Spielberg consegue melhorar o filme original com mais autenticidade e, dessa forma, mais emoções cruas e significado” – Beyond the Trailer.

“[O filme] expande e fortalece cada detalhe e personagem concebíveis” – Flickering Myth.

‘Amor, Sublime Amor’ está recheado de coreografias estelares e performances de tirar o fôlego” – Perri Nemiroff.

Amor, Sublime Amor‘ se passa na Nova York da década de 1950 e conta a história de um casal apaixonado tentando salvar seu romance ao mesmo tempo que são divididos pela rivalidade entre as gangues branca e latina das quais fazem parte: Tony é integrante dos Jets e Maria dos Sharks, tudo inspirado em outro clássico, ‘Romeu e Julieta’ de Shakespeare.

O longa é protagonizado por Ansel Elgort (‘A Culpa é das Estrelas’) e a estreante Rachel Zegler, nos papéis de Tony e Maria, respectivamente.

O roteiro fica por conta do premiado Tony Kushner, indicado ao Oscar e ganhador do Prêmio Pulitzer. Leonard Bernstein, Stephen Sondheim e Jerome Robbins cuidam da música, das letras e da coreografia. 

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