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    Crítica | King Richard: Criando Campeãs: Will Smith brilha em emocionante cinebiografia sobre as tenistas Williams

    Cinebiografias sempre caem no gosto popular por mostrar os bastidores de histórias que já conhecemos, mas adoramos revisitar. Esses filmes são veículos para dar o Oscar ao astro escolhido para representar tal história, vide Rami Malek em ‘Bohemian Rhapsody‘ e ou Reese Whiterspoon em ‘Johnny & June‘.

    Agora, chegou a vez do Will Smith tentar a sorte. Ao lado de Tom Cruise, Smith é uma das estrelas de cinema mais influentes e bem-sucedidas dos anos 90 que ainda não ganhou um Oscar. Ele já teve duas indicações, por ‘Ali‘ (2001) e ‘À Procura da Felicidade‘ (2006), mas nunca levou a estatueta.

    E já posso adiantar que o ator tem grandes chances, por uma interpretação magnífica como o King Richard do título – um homem de origem humilde que cria duas futuras campeãs de tênis: Venus e Serena Williams. O ator entrega uma das melhores atuações de sua carreira, auxiliado pela atriz Aunjanue Ellis como a matriarca de Williams.

    Motivado por uma visão clara do futuro de suas filhas, empregando métodos próprios e nada convencionais de treinamento, Richard tem um plano detalhado para levar Venus e Serena Williams, das ruas de Compton, na Califórnia, para as quadras de todo o mundo, como lendas vivas do tênis. Profundamente comovente, o filme retrata a importância da família, da perseverança e da fé inabalável como instrumentos para alcançar o impossível e transformar o mundo.

    Serena já possui 23 títulos solo do campeonato Grande Slam desde sua estreia em 1999, tornando-se uma das maiores atletas da história; Venus, por sua vez, começou sua carreira em 2000 e também já foi condecorada com diversos prêmios. As irmãs, em conjunto, possuem 14 títulos em dupla

    Além de Smith e Ellis, quem rouba as cenas são as garotas Saniyya Sidney e Demi Singleton – que simplesmente dão um show no papel das irmãs Williams.

    Com uma direção estilosa e bem cuidada de Reinaldo Marcus Green, ‘King Richard: Criando Campeãs‘ é um filme emotivo, que sabe prender a atenção do espectador em suas longas 2 horas e 26 minutos de duração, com um roteiro bem humorado que sabe aproveitar o melhor de seus astros. Às vezes parece um pouco estufado e excessivamente dramático, mas não prejudica o resultado final. É uma boa adição às cinebiografias e tem a palavra “Oscar” estampado nele todinho. Resta saber como vai ser a concorrência na cerimônia em 2022. 

     

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