terça-feira, março 19, 2024

Crítica | Morte às Seis da Tarde – Thriller da Netflix tem história de Serial Killer Surpreendente

Seguindo sua proposta de oferecer (também) produções de outros países fora do circuito hollywoodiano, a Netflix estreou essa semana o longa ‘Morte às Seis da Tarde’, um thriller produzido e filmado na Polônia e falado em polonês. É sempre bom ressaltar isso para ajudar a pensar em como as produtoras dos outros países pensam seus filmes e se estes títulos alcançam a compreensão universal.

Morte as seis da tarde interno2

Em uma tarde comum, a detetive Helena Rus (Malgorzata Kozuchowska) é chamada para verificar a denúncia de uma carcaça de um boi limousin puro sangue encontrada abandonada numa feira. Porém, ao chegar lá, Helena descobre que dentro do couro do boi há o corpo de um homem, que foi costurado ali dentro e que sufocou até morrer quando a carcaça pegou sol e começou a encolher. No corpo há uma palavra marcada a ferro, denunciando a vítima. Logo, o que parecia ser um caso isolado rapidamente se configura em um possível serial killer, pois todo dia às seis da tarde um corpo novo e com as mesmas características é encontrado em algum lugar nos arredores de Breslávia. Com o crescimento do caso, a polícia local de Breslávia recebe a ajuda de Iwona (Daria Widawska), que veio de Varsóvia para auxiliar na investigação.

Escrito e dirigido por Patryk Vega, o filme encontra problema nestes dois quesitos. Na direção, Patryk poderia ter exigido beeem mais de seu elenco: os atores, especialmente os protagonistas, são antipáticos o tempo todo; a personagem Helena, por exemplo, além de falar sussurrando o filme inteiro, também só entra em cena fazendo carão. No quesito roteiro, a trama tinha que ter sido melhor explicada e as mortes tinham que ter sido melhor exploradas para que as conexões fizessem mais sentido. O roteiro construiu personagens grosseiros, que dão patadas uns nos outros gratuitamente e que parecem estar de saco cheio do que estão fazendo (tanto os atores quanto os personagens). Somado a estes dois pontos está a edição seletiva, e o resultado é a sensação de que ficaram faltando algumas cenas do corte final de uma hora e meia de ‘Morte às Seis da Tarde’.

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Moldando-se basicamente como um suspense policial de serial killer, o filme tem alguns pontos que o favorecem. O primeiro deles é o de se passar numa cidade polonesa (alguém aí lembra o último filme de entretenimento da Polônia que viu?). Para quem curte um terror mais gore, as cenas dos corpos mutilados são bem gráficas (quem tem baixa tolerância, dá para só fechar os olhos, pois dá pra adivinhar quando elas vão acontecer). Por fim, temos um serial killer incomum, o que é sempre algo positivo nos filmes deste gênero.

Morte às Seis da Tarde’ tem um ritmo muito lento e mistura a História real da Semana das Pragas de 1741, durante a Guerra da Sucessão Austríaca, e, por isso, se torna uma interessante opção para quem curte filmes investigativos com um quê de realidade.

morte as seis da tarde

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