Sinopse:
Em 2003, uma unidade operacional de elite foi condenada pela corte militar por um crime que não cometeu. Mas estes homens escaparam rapidamente da prisão de segurança máxima e passaram a viver clandestinamente no submundo de Los Angeles. Hoje, ainda procurados pelo governo, sobrevivem como mercenários. Se você tem um problema e ninguém mais pode ajudar, e se conseguir encontrá-los, talvez você possa contratar o Esquadrão Classe A.
Curiosidades:
» Joe Carnahan (‘A Última Cartada’) dirige o longa, e a produção fica por conta de Ridley Scott (‘Rede de Mentiras’).
» John Singleton seria o diretor, mas abandonou a produção por conflitos de agenda.
» Bruce Willis foi cotado para o papel do coronel John “Hannibal” Smith;
– Woody Harrelson e Ryan Reynolds foram cotados para viver o capitão Murdock;
– Ice Cube, Common e The Game foram cotados para interpretar B.A.;
» ‘Esquadrão Classe A‘ foi uma série de televisão exibida originalmente pela rede de televisão NBC, entre os anos de 1983 e 1987, sobre um grupo fictício de ex-comandos do Exército dos Estados Unidos actuavam como mercenários, utilizando práticas comuns da Guerra do Vietnã.
Lena Headey, Eva Green, Rodrigo Santoro, Sullivan Stapleton, David Wenham, Jack O’Connell, Scott Burn, Nancy McCrumb, Caitlin Carmichael, Hans Matheson, Callan Mulvey, Andrew Tiernan, Mark Killeen, Andrew Pleavin.
Direção: Noam Murro
Gênero: Ação
Duração: — min.
Distribuidora: Warner Bros.
Orçamento: US$ 100 milhões
Estreia: 7 de Março de 2014
Sinopse:
Baseado emXerxes, quadrinhos de Frank Miller, e narrado no estilo visual de tirar o fôlego do sucesso “300”, o novo capítulo da épica saga leva a ação a um inédito campo de batalha – o mar – à medida que o general grego Themistokles (Sullivan Stapleton) tenta unir a Grécia ao liderar o grupo que mudará o curso da guerra.
“300: A Ascensão de um Império” coloca Themistokles contra as enormes forças Persas, lideradas por Xerxes (Rodrigo Santoro), um mortal que virou deus, e por Artemesia (Eva Green), uma vingativa comandante da marinha persa.
Curiosidades:
» Rodrigo Santoro (‘Heleno’) retorna como o gigante Xerxes na continuação de ‘300′. “Não é uma sequência, mas também não vem antes. É um filme que se passa mais ou menos na mesma época da batalha que acontece no primeiro filme”, revelou.
» Jamie Blackley (‘Branca de Neve e o Caçador’) vive o co-protagonista Calisto, jovem guerreiro que quer se tornar lendário como seu pai, e se torna líder de um grupo de soldados.
Mesmo iniciando a carreira com Madrugada dos Mortos (2004), refilmagem que vem sendo a principal referência contemporânea para a explosão do subgênero zombie movie, foi somente com 300 (2006) que Zack Snyder fez seu nome na grande indústria, ficando conhecido como um visionário, pelo seu estilo estético narrativo deveras inventivo. E, ainda que não seja considerado um grande cineasta, ortodoxamente falando, Snyder conseguiu seu espaço e agora com o recente sucesso, O Homem de Aço (2013), ganhou carta branca da Warner pra realizar trabalhos ainda mais ambiciosos. Logo, não é atoa que o filme do Rei Leônidas foi fundamental dentre seus títulos, pois, além de trazer várias inovações visuais e de ter trabalhado em chroma key como poucos, é uma adaptação impecável da obra original de Frank Miller (The Spirit: O Filme), não deixando de lado seu contexto histórico ou restringindo-se apenas a cenas soltas.
O que exatamente acontece com sua continuação, 300: A Ascensão do Império, que, não só comete esse erro, vendendo-se como obra extremamente escapista, quão é um longa genérico, do ponto de vista estético, não tendo um mínimo êxito catártico nas inúmeras cenas de batalhas que nele são aludidas. O inexperiente diretor israelense, Noam Murro (Vivendo e Aprendendo), entrega um trabalho de direção pedestre, de ritmo lento, que pouco explora seus personagens, e é recheado de slow-motion, seguido de câmeras rápidas, soando assim como uma copia piorada do próprio Snyder – técnica que já foi saturada no pavoroso Sucker Punch: Mundo Surreal(2011), que, não por coincidência, Zack abandonou no título posterior.
Detentor de esplendidos efeitos visuais, por possuir uma produção considerável, as performances das lutas são isoladamente bem realizadas, no que diz respeito aos movimentos e textura. O que não quer dizer que as tomadas surtam efeito para com o espectador, já que estas são repetidas infindáveis vezes, fazendo com que, mais na frente, sua grande cartada torne-se, melhor dizendo, algo aborrecido. A ponto de que se você sair da sala no meio do filme e voltar após alguns minutos para a conclusão, nada perderá, pois fica claro que a trama não anda, por sempre se preocupar com combates vazios.
Baseado também em um quadrinho de Frank Miller, Xerxes, algo me chamou bastante atenção aqui, e não é pelo fato de eu ser brasileiro e meu possível ufanismo me obrigar a fazer tal pergunta: onde está a grande participação do ator Rodrigo Santoro (Heleno) nessa história? Pois, sua presença aqui é tão marcante quanto a que vimos no filme anterior. O arco principal e motivacional gira em torno de seu personagem, que por assim leva o título da obra original, mas é evidente que a principal antagonista do conto é a Artemisia, vilã vivida pela lindíssima Eva Green (007: Cassino Royale), que, sim, realiza um trabalho completamente caricato, mas que parece estar apenas seguindo o perfil idealizado. Mas o maior problema do casting é mesmo seu protagonista, o “lendário” Themistokles, interpretado por Sullivan Stapleton (Caça aos Gângsteres), que seria até uma ofensa compará-lo à Gerard Butler (Invasão a Casa Branca), por ser tão medíocre naquilo que fez. Imponência é uma palavra que não existe em seu dicionário. O ator é terrível em vários sentidos.
Não será necessário se aprofundar na trilha de Junkie XL (Conexão Perigosa), já que dificilmente você irá se lembrar de algum acorde. Assim como a montagem e David Brenner e Wyatt Smith é automatizada e deixa um filme de 100 minutos com uma impressão de gigantismo. Já a fotografia de Simon Duggan (O Grande Gatsby) evidencia com perfeição os efeitos visuais e o clima explorado nos mares. Bem como o roteiro da dupla, Zack Snyder e Kurt Johnstad, parece ter pernas pra que se possa explorar – o que Murro não faz. Levando-nos, novamente, àquela questão: é realmente interessante a indústria americana se preocupar tanto em produções milionárias, no intuito de beneficiar tolas batalhas, e deixar de lado a alma da coisa, contratando profissionais que pouco se importam com resultado artístico desses trabalhos? Títulos como Imortais (2011), Fúria de Titãs (2010), 47 Ronins (2014) e este300: A Ascensão do Império provam cada vez mais que não.
Os pés imaturos queimando o asfalto, os carros passam vem e vão. O que fazer com o instinto despreparado da solidão? Escrito e dirigido pelo cineasta Marcelo Lordello, Eles Voltam é uma simples história de uma jornada incrível de descobertas. A direção se esforça para ser detalhada, a lente inteligente do diretor mostra o mundo nebuloso do abandono (seja ele pessoal, social…) pelos olhos inocentes de uma jovem largada pela família na beira de uma estrada. O filme tem cara de curta, jeitão de média e acaba convencendo como longa.
Na trama, desse belo trabalho made in Brasil, somos jogados na história de Cris (Maria Luiza Tavares), uma adolescente de 12 anos que após uma briga dentro do carro de seus pais, é deixada na estrada ao lado de seu irmão mais velho. Confusa e sem saber quando os pais vão voltar para buscá-los, ainda é rejeitada pelo próprio irmão que a deixa sozinha. Assim, sem direção e com medo do que poderia enfrentar pelo caminho, Cris consegue ajuda de um simpático morador da região onde está, uma família que vive da renda da mãe comerciante e de uma antiga vizinha que não via Cris fazia anos. A jovem viverá dias intensos, reunidos em uma experiência que a transformará completamente, vendo o mundo de outra forma.
Eles Voltam marca o encontra da imaturidade com o selvagem mundo real. As histórias vividas nessa aventura vão ser refletidas nos bons diálogos com a família da protagonista, já no final da trama. A superficialidade em alguns assuntos polêmicos são completamente entendidos, já que estamos vendo um filme aos olhos de uma jovem. Mesmo assim, o diretor poderia ter ido à fundo, ou até mesmo ter dado mais destaque, em embates sobre a nova visão do mundo da personagem.
Esse bonito projeto possui uma narrativa leve, quase estática. A fuga do dinamismo é uma fórmula que, neste caso, dá certo. Encher o filme com lindas paisagens não transforma um filme em um bom trabalho, ainda bem que o diretor estava atento a isso. De negativo mesmo, vem o fato de que os coadjuvantes que vemos nas sequências poderiam ter contribuído mais com a história, o que pode transformar esse filme fraco e ingênuo para alguns espectadores.
Com estreia marcada para o próximo dia 07 de março nos cinemas brasileiros, Eles Voltam entrará no concorrido mercado de exibição brasileiro que está repleto de cópias dos filmes que foram indicados ao Oscar deste ano. É um peixinho especial em meio aos grandes tubarões. Coloque em seu aquário! Você precisa conhecer, refletir, pensar e argumentar sobre essa experiência.
O início de cada ano cinematográfico nos Estados Unidos é marcado pelas sobras do ano anterior. Produções que os estúdios não encontraram espaço para lançar no ano que passou, acabam sendo “despejadas” nos meses de janeiro e fevereiro. No Brasil, além dos filmes do Oscar, podemos notar que as obras miradas apenas para o entretenimento que chegam em tal época não são assim, digamos, de grande qualidade. Este ano, por exemplo, tivemos Hércules, Frankenstein – Entre Anjos e Demônios e Pompeia. Deu para sentir o drama.
Porém, nem tudo está perdido. E o motivo é que o grande Liam Neeson chega para nos resgatar. Uma breve história: Neeson, ator britânico indicado ao Oscar por A Lista de Schindler (1993), reinventou a carreira como herói de ação aos 60 anos. O inusitado fato era estreado com Busca Implacável, sucesso inesperado de 2008. Como disse o diretor Joe Carnahan, que dirigiu o ator em Esquadrão Classe A (2010), é muito melhor ter um bom ator desempenhando um filme de ação, do que um astro da ação fazendo o mesmo. E Carnahan está certo.
Não apenas isso, mas Neeson se tornou o Sr. Início de ano, sempre oferecendo uma produção de qualidade dentro do gênero ação e suspense. Em 2011, o ator entregou o thriller hitchcockiano Desconhecido (Unknown) e no ano seguinte foi a vez de Perseguição (The Grey), ótimo exemplar de sobrevivência, homem versus natureza. Tudo nos meses considerados os mais fracos para os grandes lançamentos, janeiro e fevereiro. Dessa vez, chega Sem Escalas (Non-Stop), do mesmo Jaume Collet-Serra de Desconhecido.
Na trama, Neeson interpreta o agente federal aéreo Bill Marks. Depois que sua filha morreu de câncer, o sujeito entrou em declínio e se tornou um alcoólatra instável. Para piorar, o protagonista odeia voar, o que dificulta consideravelmente a sua profissão. Nos Estados Unidos, cada voo conta com um policial disfarçado a bordo, para evitar qualquer tipo de problema. Tudo parecia ir bem, quando o oficial recebe em sua linha privada uma mensagem, aparentemente de um dos passageiros, ameaçando matar outro tripulante a não ser que uma enorme quantia seja transferida para ele.
Este é o estopim para um roteiro recheado de muita paranoia, mistério, reviravoltas e situações acumulativas de tensão. Neeson faz bem o tipo herói ou anti-herói sofrido. O sujeito em quem podemos confiar, até que a trama se volta contra ele. A talentosa Julianne Moore também está no elenco, mostrando que sabe se divertir entre uma obra mais séria e outra. Moore é Jen Summers, a pessoa de confiança do protagonista dentro do avião e possível interesse amoroso, ou será? Obviamente, o thriller se encaixa no subgênero whodunnit, ou seja, achar o culpado por algum crime.
Filmes de mistério sempre despertam a atenção do público. É a forma mais sincera de convidar o espectador a participar da história. É claro que não maioria desses casos, a resposta para o mistério não é satisfatória e aqui isso não é diferente. Acontece que nada jamais será tão criativo quanto a nossa imaginação. Mas nos deixamos levar na viagem e esperamos para ver até aonde os realizadores irão nos conduzir. Sem Escalas faz bem seu trabalho, ao introduzir diversas possibilidades e guinadas na sua trama, deixando o público coçando a cabeça para seguir uma linha de raciocínio.
São apresentados diversos personagens e todos explorados minimamente bem para se tornarem suspeitos. Mas quando nenhum dos métodos do protagonista para encontrar o infrator parece dar certo, os níveis de nervosismo aumentam. O filme também não é recomendado para pessoas que se assustem facilmente ao viajar de avião e entra para o hall de obras proibidas para uma sessão num voo. De certo que Julianne Moore não precisava estar nesse filme, sua presença serve para dar certo status para a produção e mostrar que Moore também sabe ser legal.
Maior presença tem a bela Michelle Dockery (da série Downton Abbey), que vive a aeromoça Nancy. Seu papel é um dos mais importantes aqui. Já a talentosa Lupita Nyong´o (sim a queridinha dos cinéfilos e indicada ao Oscar por 12 Anos de Escravidão), entra basicamente muda e sai calada. Sua participação obviamente ocorreu antes de sua explosão. Dificilmente a nova musa do momento irá se contentar com papéis desse nível daqui para frente. Depois de muito suspense e de algumas cenas de ação envolvendo Neeson (como carinhosamente apelidei essa nova persona do ator – “Neeson porradeiro”), o filme precisa acabar e explicações precisam ser dadas. Mas isso é o que menos importa, porque recebemos pelo que pagamos, quase duas horas de puro entretenimento. E o desfecho é em grande estilo.
O Todo Poderoso Ron Burgundy está de volta em sua tão esperada sequência
O Âncora, comédia de 2004, é o que podemos definir como obra Cult. Seu significado serve para explicar esta palavra muito usada, mas pouco compreendida. Embora não tenha sido um estrondo em seu lançamento nos cinemas americanos em julho de 2004, o filme viveu para se tornar um sucesso no mercado de vídeo/ DVD e ser descoberto por mais um bocado de gente. Tudo em relação ao filme passou a ser sensação, desde os diálogos e frases repetidas a exaustão, até as cenas nonsense recriadas.
O Âncora, veículo para o comediante Will Ferrell (saído do humorístico Saturday Night Live), é o típico filme de meio noite – uma comédia imprópria e politicamente incorreta, mas muito bem trabalhada e competente em sua proposta. E foi justamente desta maneira que descobri o filme, de forma despretensiosa sendo exibido em um canal da TV a cabo em meados de 2005. Passado na década de 1970, a produção introduz um dos personagens mais originais e, de forma geral, hilário do cinema, o jornalista Ron Burgundy (Ferrell). O sujeito egocêntrico e extramente machista é a caricatura inteligente criada pelo próprio Ferrell e o diretor Adam McKay para apontar e denunciar personalidades assim.
O Âncora é também um filme feminista, pois apresenta a personagem Veronica Corningstone (Christina Applegate), uma mulher independente e capaz, que chega para revolucionar um mercado de trabalho então dominado por homens arrogantes. A personagem de Applegate tem um longo caminho pela frente e sua estrada não será das mais tranquilas. Ron e seus amigos, acostumados a tratar as mulheres como meros objetos de suas conquistas, simplesmente não sabem o que fazer com a situação apresentada diante deles. A mudança chega e esses sujeitos retrógrados são obrigados a aceitá-las, embora se comportem como macacos sem entender o fogo.
Apesar da grande mensagem embutida, que deixa no chinelo filmes pretensiosos e mais sérios (alguns inclusive presentes em premiações), O Âncora também faz uso de muito material sujo, cenas desconexas e simplesmente joga tudo o que tem em matéria de humor na tela de uma vez só. Por anos o filme foi celebrado como uma das melhores comédias de todos os tempos e uma continuação era exigida por sua grande base de fãs. Assim como outras comédias Cult, como Os Caça-Fantasmas e Beetlejuice, realizar a sequência de uma obra adorada por ser uma jogada perigosa. Ferrell e McKay sabiam disso e por anos a continuação das aventuras da lenda Ron Burgundy vinha sendo trabalhada.
Quase dez anos depois, chega O Âncora 2 – A Lenda Continua. Ou, como o filme é chamado aqui no Brasil, Tudo por um Furo. Por que, você pergunta? A resposta é que o primeiro não é tão conhecido do grande público e dessa forma a Paramount tenta uma segunda vez começar do zero e atrair o público não familiarizado com o filme original. Obviamente esta é uma experiência muito mais satisfatória para os escolados na primeira aventura do jornalista pretensioso. Encontramos Ron e sua esposa Veronica ainda casados, jornalistas e pais do pequeno Walter (Judah Nelson). Ainda escrito por Ferrell e McKay (que volta também na direção), o roteiro reúne Ron a sua velha equipe jornalística para mais uma olhada caricatural no que foi o telejornal (desta vez nos anos 1980).
Após Ron ser demitido por seu patrão e ídolo Mack Tannen (Harrison Ford), o sujeito cai em desgraça e perde a esposa. Logo, ele é resgatado pelo produtor Freddie Shap (Dylan Baker), para em Nova York fazer parte do primeiro canal jornalístico com transmissão de 24 horas por dia. Esta é a sátira de qualidade típica de Ferrell e McKay, que conseguem incluir fatos interessantes e verídicos em suas comédias escrachadas. O que termina sendo muito mais relevante do que as dezenas de Transformers e Crepúsculo que infestam os multiplex sem nenhum valor qualitativo para os jovens.
Assim, Ron sai em busca dos outros ex-integrantes do canal 4 e encontra Champ Kind (David Koechner) como dono de um restaurante que serve um tipo de frango bem inusitado aos seus clientes (cujos trocadilhos com frangos virarão bordões); Brian Fantana (Paul Rudd) como fotógrafo estrela de gatinhas (literalmente) e Brick Tamland (Steve Carell) ressurgido da morte. Juntos, os quatro prometem tirar dos eixos o jornalismo nova yorkino, ao mesmo tempo em que revolucionam o telejornal (com direito a Ron criando os links ao vivo de perseguições de carro) da madrugada – horário ao que são renegados.
Com direito a desavenças profissionais (em especial com o personagem de James Marsden), uma chefe negra (Meagan Good, ótima), o novo namorado de Veronica (Greg Kinnear), um romance para Brick (na forma de uma alma gêmea vivida por Kristen Wiig) e mais participações especiais que podemos contar nas duas mãos participando de uma cena recriada no original, O Âncora 2 ou Tudo por um Furo tem tudo para emanar igualmente como obra Cult. Se não emplacar nos cinemas, podemos esperar um novo sucesso no mercado de home vídeo.
Desenho resgatado da década de 1960 se transforma em uma fonte pura de diversão para a garotada
Estreando antes no Brasil em relação aos EUA, As Aventuras de Peabody & Sherman (Mr. Peabody & Sherman) é baseado em um icônico desenho animado da década de 1960, conhecido como Peabody´s Improbable History. O segmento fazia parte da série animada The Rocky and Bullwinkle Show (no Brasil, Alceu e Dentinho). Os donos do programa ganharam um filme próprio em 2000, igualmente intitulado As Aventuras de Alceu e Dentinho, que misturava live action com animação e contava com a presença do monstro Robert De Niro na pele (e osso) do vilão Fearless Leader.
O filme não fez o barulho esperado. Talvez a produtora Tiffany Ward, filha do criador dos cartuns Jay Ward, tenha aprendido com a experiência. Desta vez ela resolve criar uma obra totalmente em animação, com um apelo muito maior para o seu verdadeiro público-alvo: as crianças e adolescentes. Enquanto o filme de Alceu e Dentinho tentava ser esperto demais e atrair também o público mais velho e nostálgico, Peabody & Sherman consegue uma maior honestidade ao se manter fiel à essência do programa. Desta forma, igualmente captura novos fãs e não desaponta os pais que forem levar os filhos ao cinema, eventualmente lembrando sua própria infância.
Na trama, um cachorro muito inteligente recusa-se a fazer os mesmos truques de todos ao redor e como consequência se torna o único filhote de seu canil a não ser adotado. Crescido, ele opta pelo oposto e decide ele mesmo adotar um menino humano. Criando o pequeno Sherman como seu próprio filho, Mr. Peabody o ensina a ser uma pessoa evoluída, educada e culta. Parte disso vem da invenção mais proeminente do cientista canino, uma máquina do tempo na forma de uma grande esfera. Já deu para perceber que um dos fortes temas desta animação é aceitar o diferente, não se contentar em ser igual a todos (tema presente também em Uma Aventura Lego, outra animação acima da média).
Mas como Peabody pode ensinar Sherman a ser um humano melhor, já que ele mesmo não é humano. O forte teor implícito de humanidade e aceitação vem em uma época ideal, pretendendo educar também os pequeninos com uma mensagem de grande valor e importância. Além da questão social, As Aventuras de Peabody & Sherman presta outro serviço ao seu público-alvo: ser uma aula de história divertida e sem que eles percebam. A dupla inusitada viaja inicialmente para a época da Revolução Francesa, em 1799 e encontram uma rechonchuda Maria Antonieta dando conta de todos os doces que vê pela frente.
Com a explosão da Revolução, os membros da realeza são caçados. O fato desencadeia a primeira grande sequência de aventura e ação envolvendo a dupla. Tudo é muito rápido e mesclado com tiradas espertas. A animação é extremamente bem realizada no quesito técnico. É algo belo de se ver. A imersão no 3D é algo fantástico. Poucos filmes recentes do gênero nos dão a sensação tão plena de participar junto da jornada. A sensação de espaço é muito bem administrada pelo diretor Rob Minkoff (O Rei Leão, 1994), um especialista no gênero. Seja no apartamento dos protagonistas, em algum lugar da história mundial ou em uma perseguição aérea (que toma conta do terceiro ato), a dimensão do que se vê na tela é algo brilhante.
A dupla ainda transita por outros momentos da história, como no Egito antigo, a Renascença na Itália (com um divertido Da Vinci) e até mesmo na Guerra de Troia. Todas as subtramas são devidamente exploradas pelo roteiro de Craig Wright e tais segmentos dão origem a seus próprios pequenos filmes. Igualmente satisfatórios. Uma nova aventura é somada a outra e com este material fonte, muitas outras novas poderão surgir pela frente. Tudo irá depender do maior desafio desta simpática dupla, o resultado de sua obra nas bilheterias. Coisa que tenho certeza, Peabody & Sherman tirarão de letra.
Em uma América devastada pelo crime, o governo sancionou um período de 12 horas anuais em que toda e qualquer atividade criminosa, incluindo assassinato, é legal. A polícia não pode ser chamada e os hospitais suspendem ajuda. É uma noite em que a cidadania se regula sem pensamento de punição. Nesta noite atormentada pela violência e por uma epidemia de crime, uma família luta com a decisão de quem eles se tornarão quando um estranho bate à sua porta.
Curiosidades:
» Dos mesmos produtores de ‘Atividade Paranormal‘ e ‘Sobrenatural‘.
» O terror surpreendeu e estreou em primeiro nas bilheterias norte-americanas. Com o orçamento de apenas US$ 3 milhões, o filme arrecadou US$ 34 milhões no fim de semana.
» Ethan Hawke (‘Atraídos pelo Crime’) eLena Headey (‘Dredd’) estrelam.Max Burkholder, Adelaide Kane, Edwin Hodge, Rhys Wakefield, Tony Oller e Alicia Vela-Bailey completam o elenco.
» O filme tem direção de James DeMonaco (que já trabalhou com Hawke em ‘Assalto à 13ª Delegacia’). Jason Blum, Michael Bay, Bradley Fuller e Andrew Form produzem.
O CinePOP divulga, com EXCLUSIVIDADE, um clipe legendado da comédia ‘A Gaiola Dourada‘ (La Cage Dorée).
Maria e José Ribeiro são imigrantes portugueses que vivem há mais de 30 anos na França. O casal mora num pequeno apartamento de um prédio situado num luxuoso bairro em Paris. Maria é a porteira e José, seu marido, trabalha com construção civil. Eles são queridos pelos franceses devido à honestidade, simplicidade e humildade, mas também porque nunca se recusaram a ajudar quem lhes pedisse ajuda. Certo dia, José recebe a notícia que herdará uma grande soma do irmão que vivia em Portugal, e a vida do pacato casal transforma-se radicalmente: é a grande oportunidade de regressarem ao país de origem.
A Europa Filmes lança o longa no Brasil dia 28 de Fevereiro de 2014.
Rita Blanco, Joaquim de Almeida e Roland Giraud estrelam. Ruben Alves dirige.
Carrie White é uma jovem que não faz amigos em virtude de morar em quase total isolamento com sua mãe, uma pregadora religiosa fanática. A garota é menosprezada pelas colegas e Sue Snell, uma das alunas que zombam dela, fica arrependida e pede a seu namorado que convide Carrie para um baile no colégio. Mas Chris Hargenson, uma aluna que foi proibida de ir à festa, prepara uma armadilha para ridicularizar Carrie em público. O que ninguém imagina é que a jovem possui poderes paranormais e muito menos conhece sua capacidade de vingança quando está repleta de ódio.
Curiosidades:
» Moretz concorria ao papel com Dakota Fanning, Emily Browning, Bella Heathcote, Haley Bennett, Lily Collins, Hailee Steinfeld, Lindsay Lohan e Megan Fox.
» Julianne Mooredisputava o papel de mãe de Carrie com Jodie Foster.
» Kimberly Pierce, premiada diretora de ‘Meninos Não Choram‘, comanda.
» Roberto Aguirre-Sacasa roteiriza. Ele é o responsável por reescrever a peça da Broadway ‘Spider-Man: Turn Off The Dark‘.
» O best-seller de King se transformou em filme no ano de 1976, estrelado por Sissy Spacek, John Travolta, Amy Irving e Piper Laurie. Teve uma sequência em 1999, e um telefilme em 2002.