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Jogos Vorazes – Em Chamas

(Hunger Games – Catching Fire)

 

Elenco:

Jennifer Lawrence, Liam Hemsworth, Sam Claflin, Elizabeth Banks, Josh Hutcherson, Philip Seymour Hoffman, Woody Harrelson, Willow Shields, Stanley Tucci, Alexander Ludwig, Isabelle Fuhrman, Jena Malone, Amanda Plummer.

Direção: Francis Lawrence

Gênero: Ficção Científica

Duração: 146 min.

Distribuidora: Paris Filmes

Orçamento: US$ 130 milhões

Estreia: 15 de novembro de 2013

Sinopse:

Depois dos Jogos Vorazes, a competição entre jovens transmitida ao vivo para todos os distritos de Panem, Katniss agora terá que enfrentar a represália da Capital e decidir que caminho tomar quando descobre que suas atitudes nos jogos incitaram rebeliões em alguns distritos. Dessa vez, além de lutar por sua própria vida, terá que proteger seus amigos e familiares e, talvez, todo o povo de Panem.

Curiosidades:
» Com o sucesso absoluto de ‘Jogos Vorazes‘ nas bilheterias, o salário da protagonista Jennifer Lawrence foi inflacionado para a sequência.A atriz receberá a bagatela de US$ 10 milhões para atuar em ‘Jogos VorazesEm Chamas‘ (The Hunger Games – Catching Fire). Para o primeiro filme, Lawrence recebeu “míseros” US$ 500 mil.

» Philip Seymour Hoffman (‘Missão: Impossível 3’) viverá Plutarch Heavensbee, que substitui Seneca Crane (Wes Bentley) como produtor dos jogos.

» Jena Malone (‘Sucker Punch’) interpretará Johanna Mason, do Distrito 7, que se alia a Katniss e Peeta na competição. A atriz concorria ao papel com Mia Wasikowska (‘Alice no País das Maravilhas’) e a desconhecida Zoe Aggeliki.

» Boatos colocaram Robert Pattinson como Finnick Odair em ‘Jogos Vorazes: Em Chamas‘ (Hunger Games: Catching Fire). Logo depois, o agente do ator desmentiu o boato.

» Sam Claflin (‘Branca de Neve e o Caçador’) ficou com o papel de Finnick Odair. Ele concorria com o pé frio Taylor Kitsch (‘John Carter – Entre Dois Mundos’), Armie Hammer (‘Espelho, Espelho Meu’) e Garrett Hedlund (‘Tron: O Legado’).

» Francis Lawrence (‘Eu Sou a Lenda’, ‘Constantine’) foi o escolhido para a direção da sequência do sucesso ‘Jogos Vorazes’ (The Hunger Games). O diretor concorria com Bennett Miller (‘Monneyball – O Homem que Mudou o Jogo’, ‘Capote’), Alfonso Cuarón (‘Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban’), David Cronenberg (‘Cosmopolis’) e Alejandro González Iñárritu (‘Babel’).

» Gary Ross, que comandou ‘Jogos Vorazes‘, alegou “não ter o tempo necessário para escrever e preparar o filme, por conta do cronograma fixo e apertado”.

» Michael Arndt, ganhador do Oscar de Melhor Roteiro Original por ‘Pequena Miss Sunshine‘ e indicado por ‘Toy Story 3‘, foi contratado para roteirizar a sequência. Ele vai trabalhar em cima do roteiro escrito por Simon Beaufoy (‘Quem Quer Ser Um Milionário?’).

» Baseado em ‘Em Chamas‘ (Catching Fire), segundo livro da franquia ‘Jogos Vorazes‘, sucesso mundial da escritora Suzanne Collins.

» Segunda parte de um trilogia de livros: ‘Jogos Vorazes‘, ‘Em Chamas‘ e ‘A Esperança‘.

» A antes mesmo da estreia do primeiro filme, a Lionsgate planejou transformar a trilogia de livros em quatro filmes. O estúdio planeja seguir a mesma linha de ‘Harry Potter e as Relíquias da Morte‘ e ‘Amanhecer‘, e dividir o último livro em dois filmes.


Trailer:

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Cartazes:

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Fotos:

À Procura do Amor

(Enough Said)

 

Elenco:

James Gandolfini, Julia Louis-Dreyfus, Toni Collette, Lennie Loftin, Jessica St. Clair, Christopher Nicholas Smith, Tracey Fairaway, Ben Falcone, Michaela Watkins, Catherine Keener, Phillip Brock, Tavi Gevinson.

Direção: Nicole Holofcener

Gênero: Comédia

Duração: 93 min.

Distribuidora: Fox Film do Brasil

Orçamento: US$ — milhões

Estreia: 06 de Dezembro de 2013

Sinopse:

Mãe solteira e divorciada, Eva (Julia Louis-Dreyfus) passa seus dias trabalhando como massagista e temendo a partida de sua filha para a faculdade. Ela conhece Albert (James Gandolfini), um homem gentil e engraçado que também está prestes a enfrentar o ninho vazio. Enquanto seu romance floresce rapidamente, Eva conhece Marianne(Catherine Keener), sua nova cliente e melhor amiga. Marianne é uma bela poeta, que parece “quase perfeita”, exceto por um pequeno detalhe: reclama demais de seu ex-marido. De repente, Eva se encontra duvidando de sua própria relação com Albert, quando descobre a verdade sobre o marido de Marianne. À Procura do Amor é uma comédia afiada e introspectiva que explora a confusão de se envolver novamente.

Curiosidades:

» Último filme de Gandolfini, que morreu em 19 de junho. O penúltimo filme do ator foi ‘Animal Rescue’, ao lado de Tom Hardy (‘Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge’) e Noomi Rapace(‘Prometheus’).

» Nicole Holofcener (‘Amigas com Dinheiro’) escreve e dirige ‘Enough Said’.

Trailer:

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Cartazes:

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Fotos:

 

Os Amigos

(Os Amigos)

 

Elenco: Dira Paes, Marco Ricca, Sandra Corveloni, Teka Romualdo, Alice Braga, Caio Blat

Direção: Lina Chamie

Gênero: Drama Nacional

Duração: 89 min.

Distribuidora: Imovision

Orçamento: R$ —

Estreia: 27 de Novembro de 2014

Sinopse: 

Téo é um arquiteto solitário que passa por uma fase difícil na vida, devido ao falecimento de seu melhor amigo na infância. Sua melhor amiga na atualidade é Majú que tenta arranjar uma namorada para ele. Ao longo do dia Téo se perde em meio às lembranças do passado, o que faz com que visite a viúva Lígia, e as atribuições do trabalho.

Curiosidades: 

» A trama se passa durante um único dia, seguindo a linha do último filme da diretora Lina Chamie, ‘A Via Láctea’.

» Foi selecionado para a competição oficial do Festival de Gramado 2013.

» O conto “Os Amigos dos Amigos”, de Henry James, serviu de inspiração para o título do filme.

 

Crítica:

Os Amigos, por Raphael Camacho (Nota: 8,0)

 

Trailer:

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Cartazes: 

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Fotos: 

 

Inside Llewyn Davis – Balada de um Homem Comum (2)

Com uma introdução musical belíssima, o novo trabalho dos irmãos mais famosos do mundo do cinema pode ser considerado uma baladinha Folk dentro do cinema. Tecnicamente excelente, Inside Llewyn Davis – Balada de um Homem Comum mostra uma incrível jornada, rumo ao fundo do poço, ao mundo do Entretenimento musical norte-americano, trajeto vivido por uma alma conturbada e deveras sonhadora. A história fica engessada no protagonista mas bons coadjuvantes ajudam a contar esse conto sonhador moderno.

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Na trama, acompanhamos todos os passos de Llewyn Davis (Oscar Isaac) um músico, especialista em músicas do gênero Folk, que após perder seu grande parceiro musical, caí na realidade e nas dificuldades de voltar a fazer sucesso. O músico, que possui uma terrível habilidade de brigar com qualquer pessoa ao seu redor, vive em dificuldades constantes e dorme a cada dia na casa de um dos seus pacientes amigos. Em uma época onde pedir carona era uma coisa comum, Llewyn (sempre com seu cigarrinho na boca) anda com seu violão de um lado para outro em busca de seu objetivo.

Esse filme mostra que cantar é a alegria e a expressão da alma. Quando o protagonista chega ao limite de suas forças, coadjuvantes surgem para contribuírem com um certo tipo de direção ou mesmo aprendizagem para o jovem cantor solo. Assim, vemos aparições relâmpagos de Justin Timberlake, a sempre ótima Carey Mulligan e o excelente John Goodman que dá um verdadeiro show com seu personagem folgado por si só que vai tirar risadas a todo instante da plateia.

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A melancolia do personagem principal e a forma como vê e sente o mundo ao seu redor é muito parecida com as letras das canções de Folk, gênero imortalizado pelo grande Bob Dylan (que é mencionado e interpretado em uma rápida sequência). Driblando sua própria desarmonia, somos testemunhas do sofrimento e desenvolvimento de um homem em busca do seu tão sonhado eldorado. É possível nos identificarmos facilmente com esse ótimo personagem, seu jeito enrolado de ver o mundo reflete o sentimento de muitos do lado de cá das telas.

Com o Folk tomando conta da telona, você vai sair do cinema querendo ter o cd com todas as músicas cantadas neste projeto. Mesmo sendo considerado Cult, o trabalho deve e merece ser assistido por pessoas de todas as idades, gostos cinéfilos, gostos musicais. Mais um acerto dos Coen. Viva essa experiência, bravo!

Pompeia

Fogo, destruição, maremotos… Ou apenas mais um filme de Paul W. S. Anderson

Estreando sem exibições para a imprensa carioca, Pompeia chega de forma simultânea aos Estados Unidos e Brasil. Este é o novo trabalho do cineasta Paul W. S. Anderson, que tem no currículo produções como Mortal Kombat (1995), Resident Evil (2002) e Alien VS. Predador (2004). Pela sua filmografia dá para perceber que o cinema de Anderson é voltado para o entretenimento. O valor de tal pode ser discutido em variados círculos de forma diferente.

Pompeia é seu filme mais ambicioso até hoje e também o mais sério. O épico medieval retrata a destruição da cidade título perante o Monte Vesúvio, um vulcão aparentemente inativo, que entra em erupção. A trama histórica é preenchida igualmente com elementos familiares do cinema blockbuster, como vilões caricatos, heróis musculosos, intermináveis cenas de luta e, é claro, um romance proibido e meloso. Afinal trata-se de um filme para os jovens que lotam os multiplex.

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Por outro lado, tudo é disfarçado com uma estrutura que apela também aos adultos, já que o filme mistura os subgêneros “sandália e espada” com cinema catástrofe. Tais gêneros sem dúvidas são mais atraentes para o grande público geral do que os filmes anteriores de Anderson, em sua maioria filmes baseados em videogames. Até quando adaptou sua versão de Alexandre Dumas com Os Três Mosqueteiros (2011), o cineasta fez uso de suas acrobacias que desafiam a gravidade, muita câmera lenta estilosa e conceitos tão non sense (como barcos voadores e metralhadoras) que nos ganhavam por seu valor de prazer culposo.

No filme, Kit Harington (o Jon Snow de Game of Thrones) é Milo, um jovem que no melhor estilo de Conan – O Bárbaro tem sua vila dizimada e os pais mortos por um líder tirano. Apenas o menino sobrevive e anos mais tarde se torna um exímio guerreiro gladiador. Tudo o que podemos esperar de clichês de filmes assim se fazem presente. O protagonista é um sujeito misterioso, mas muito bom de briga, que ganhará o respeito de seu maior adversário inicial (vivido por Adewale Akinnuoye-Agbaje).

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Existe também o romance instantâneo com uma jovem princesa insatisfeita. Ela é vivida pela gracinha Emily Browning. A promissora atriz mirim de Desventuras em Série (2004) tinha um futuro brilhante pela frente, mas depois de suas apostas mais ambiciosas darem errado, vide Sucker Punch e Beleza Adormecida (ambos de 2011), Browning tem se metido em um projeto malfadado atrás do outro, vide A Hospedeira e Plush (este ainda inédito no Brasil). Como Cassia, ela realmente não tem muito o que fazer, apenas viver um romance de A Dama e o Vagabundo.

Diversos bons atores são desperdiçados em personagens pífios, diálogos risíveis e atuações mais canastronas impossível. Entre eles, Kieffer Sutherland na pele de um vilão que só faltou “enrolar o bigode”, a sumida Carrie-Anne Moss (segundo nome nos créditos do filme) no papel da mãe de Browning, Jared Harris como seu pai e a beldade Jessica Lucas (A Morte do Demônio) como a mucama de destino tragicômico. Além de tudo isso, Anderson nos pede grandes saltos de fé em cenas duvidosas mesmo dentro de seu próprio universo, como quando Harington quebra o pescoço de um cavalo!? com as próprias mãos para sacrificá-lo. Está aí uma coisa que não se vê todos os dias.

Em outro momento, Harington corre em um cavalo acorrentado pelo pé, ao que a corrente esticada derruba diversos soldados inimigos com a colisão. A mesma o faria voar longe já que é apenas um contra vários corpos mais pesados. Em algum momento o protagonista vai para o chão, mas não sem antes “fazer a limpa”. A sensação é a de que esperamos 1 hora e 20 minutos com apenas encheção de linguiça, de uma história enfadonha sobre gladiadores e lutas cansativas, para somente nos dez minutos finais ganharmos o que realmente queríamos desde o início, cenas legais de destruição. Que enganação.

Inside Llewyn Davis – Balada de Um Homem Comum

EM BUSCA DE UM LUGAR AO SOL, EM UMA SEMANA NUBLADA

 

Um gênio incompreendido ou um pretensioso que se recusa a reconhecer o seu fracasso? Durante Inside Llewyn Davis – Balada de Um Homem Comum (Inside Llewyn Davis), novo filme dos irmãos Coen, acompanhamos uma semana na vida de Llewyn Davis (Oscar Isaac).

Tocando música folk em um pequeno bar nova-iorquino e dormindo de sofá em sofá, Llewyn é um sujeito que se vê como um grande e promissor artista. No entanto, a vida, essa teimosa, parece não concordar. Suas tentativas sempre são infrutíferas, e, mesmo quando surge uma chance, ela a perde, seja pelas necessidades financeiras, seja por uma certa arrogância.

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Não é simples responder a pergunta feita no começo. Muitas atitudes de Llewyn podem provocar raiva no espectador, outras, um puro sentimento de vergonha alheia. Aí, nós o ouvimos cantando, e pensamos, alguém com músicas tão verdadeiras, carregadas de legítimas emoções, não alcança a fama por pura injustiça da vida.

A alusão clara ao livro Ulisses, do irlandês James Joyce, monumento fundamental da literatura moderna, reforça a ambiguidade de Llewyn: um homem comum, com uma vida ordinária, que guarda, por de baixo de seu cotidiano, a revelação de que nossas vidas são uma odisseia única.

Os traços da filmografia dos irmãos Coen estão presentes: uma narrativa fluída, filmada com belos enquadramentos, personagens com um ‘q’ de estranheza, mas carismáticos e o humor bastante particular. Merecem destaques a reconstituição da década de 1960, a fotografia de Bruno Delbonnel, que fornece à imagem uma textura desbotada, como se estivéssemos vendo imagens antigas de uma nublada Nova York, e a belíssima trilha sonora.

Inside Llewyn Davis (2013)Carey Mulligan and Justin Timberlake

Clube de Compras Dallas (2)

Até onde um homem vai em busca de sua salvação? Uma das grandes sensações em festivais importantes mundo à fora, e um dos indicados ao Oscar de Melhor Filme neste ano, Clube de Compras Dallas é um retrato escancarado de um homem em busca da cura para uma doença que já matou milhões de pessoas neste planeta. Dirigido pelo canadense Jean-Marc Vallée (que comandou o ótimo A Jovem Rainha Victoria) e com uma atuação digna de Oscar dos atores  Matthew McConaughey e Jared Leto, o drama deve comover do início ao fim qualquer um que tiver a sorte de assistir a este belo trabalho.

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Na história, baseada em fatos reais, ambientada na década de 80 no complicado Estado do Texas, conhecemos Ron Woodroof (Matthew McConaughey), um carismático eletricista, machista ao extremo, que após muitas relações sexuais com desconhecidos, uso de drogas injetáveis constantes descobre que está com Aids. Após os médicos terem lidado apenas mais 30 dias de vida, Ron entra em uma busca desesperada para encontrar a cura e assim funda um clube de tratamento contra a doença que utiliza remédios em fase experimental em outros países. Para o empreendimento, e salvação, dar certo, vira parceiro de Rayon (Jared Leto), um homossexual que também possui a terrível doença. Dessa sociedade nasce uma amizade surpreendente.

O longa-metragem aborda muito bem toda a mentalidade da população perante aos riscos do vírus HIV. O preconceito exacerbado (para muitos, quem tinha Aids era porque tivera relações homossexuais), as dúvidas sobre os tratamentos confiáveis pelos portadores do vírus, as brigas judiciais entre fabricantes de medicamentos norte-americanos e pessoas que procuravam novas soluções para combater a doença.  Clube de Compras Dallas não deixa de ser uma crítica à indústria farmacêutica que lucra milhões anualmente. É um trabalho inteligente e muito corajoso de Vallée e toda a equipe.

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Todo o elenco esteve inspirado durante o período de gravações. O antes rejeitado pelos cinéfilos, Matthew McConaughey consegue a melhor atuação de sua carreira (que decolou com muito mais talento nos pelos menos últimos cinco filmes que participou) e tem reais chances de conseguir um dos Oscars na próxima noite da grande festa. A certeza maior de prêmio é para Jared Leto. O cantor/ator mais uma vez interpreta um personagem envolvido no mundo das drogas e mais uma vez mostra que é um artista completo, magnífica atuação. Até a mulher do ex-novo Batman Ben Aflleck, Jennifer Garner, consegue desempenhar com muita eficácia sua complicada personagem.

Clube de Compras Dallas é um filme que conquistará muito fãs no Brasil e no mundo. A qualidade cênica é importante para toda a história fluir e captar a atenção do espectador durante toda a fita. Esse é um daqueles filmes impactantes que marcará a carreira de todos seus participantes.

35 Anos de Super-Heróis em 3 minutos

Foi divulgado no YouTube o fantástico vídeo ‘Superheroes Supercut: Celebrating 35 Years of Crime Fighters‘, que reúne cenas de todos os filmes de super-heróis lançados nos últimos 35 anos.

A edição é fantástica e saudosista. Assista:

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Veja a lista dos filmes vistos no vídeo (em inglês):

Captain America — 1979
Supersonic Man — 1979
Superman — 1978 (1/2)
Flash Gordon — 1980
Swamp Thing — 1982
Condorman — 1981
Supergirl — 1984
Howard the Duck — 1986
Conan the Destroyer — 1984
Highlander — 1986
Masters of the Universe — 1987
RoboCop — 1987
The Punisher — 1989
Batman — 1989
Captain America — 1990 (1/2)
RoboCop 2 — 1990
Teenage Mutant Ninja Turtles — 1990 (1/2)
Captain America — 1990 (2/2)
Dick Tracy — 1990
Teenage Mutant Ninja Turtles — 1990 (2/2)
Darkman — 1990
The Rocketeer — 1990
Highlander 2 The Quickening — 1991
The Meteor Man — 1993
Terminator 2 — 1991
Batman Returns — 1992
The Crow — 1994
The Fantastic Four — 1994
The Shadow — 1994
The Mask — 1994
Guyver — 1991
Highlander 3 The Sorcerer — 1994
Robin’ in Batman Forever — 1995
Mighty Morphin Power Rangers: The Movie — 1995
Tank Girl — 1995
Judge Dredd — 1995
The Crow: City of Angels — 1996
Spawn — 1997
Men in Black — 1997
Barb Wire — 1996
Black Mask — 1996
The Phantom — 1996
Steel — 1997
Star Kid — 1997
The Matrix — 1999
Batman & Robin — 1997
Blade — 1998
Mystery Men — 1999
X-Men — 2000
Men in Black 2 — 2002
The League of Extraordinary Gentlemen — 2003
Blade Trinity — 2004
The Incredibles — 2004
The Specials — 2000
Unbreakable — 2000
Spider-Man — 2002
Daredevil — 2003
The Hulk — 2003 (x2)
Blade 2 — 2002
The Matrix Reloaded — 2003 (x3)
Terminator 3 — 2003
‘Elektra’ in Daredevil — 2003
X2: X-Men United — 2003 (x4)
Van Helsing — 2004
The Punisher — 2004
Catwoman — 2004
Underworld — 2003
Spider-Man 2 — 2004
Hellboy — 2004 (x3)
Man-Thing — 2005
Zebraman — 2004
The Adventures of Sharkboy and Lavagirl — 2005
‘The Fantastic Four’ in 4: Rise of the Silver Surfer — 2007
Fantastic Four — 2005 (x4)
Hancock — 2008
Astro Boy — 2009
TMNT — 2007
Underdog — 2007
Superman Returns — 2006
X-Men: The Last Stand — 2006 (1/2)
‘Silver Surfer’ in 4: Rise of the Silver Surfer — 2007
The Incredible Hulk — 2008
Aeon Flux — 2005
The Dark Knight — 2008 (1/2)
V for Vendetta — 2005
Kick-Ass — 2010 (1/2)
Iron Man — 2008
Wanted — 2008
Kick-Ass — 2010 (2/2)
Spider-Man 3 — 2007
Mercury Man — 2006
The Dark Knight — 2008 (2/2)
Constantine — 2005
Sin City — 2005
Superhero Movie — 2008
Ghost Rider — 2007
300 — 2007
Defendor — 2009
Zokkomon — 2011
Dragonball Evolution — 2009
The Last Airbender — 2010
X-Men: First Class — 2011 (1/2)
X-Men: The Last Stand — 2006 (2/2)
Monsters vs Aliens — 2009
Hellboy 2: The Golden Army — 2008
Watchmen — 2009
X-Men: First Class — 2011 (2/2)
Captain America: The First Avenger — 2011
Iron Man 2 — 2010
Thor — 2011
Super — 2010
Krrish — 2006
Punisher: War Zone — 2008
Jonah Hex — 2011
The Green Hornet — 2011
Green Lantern — 2011
The Wolverine — 2013
The Dark Knight Rises — 2012 (1/2)
The Punisher: Dirty Laundry — 2012
Man of Steel — 2013
Krrish 3 — 2013
The Amazing Spider-Man — 2012
The Avengers — 2012 (1/2)
Underworld: Awakening — 2012
R.I.P.D. — 2013
Thor: The Dark World — 2013 (1/2)
Dredd — 2012
The Dark Knight Rises — 2012 (2/2)
Men in Black 3 — 2012
Ghost Rider: Spirit of Vengeance — 2012
Kick-Ass 2 — 2013 (1/2)
Chronicle — 2012
Antboy — 2013
Hansel & Gretel: Witch Hunters — 2013
Kick-Ass 2 — 2013 (2/2)
Iron Man 3 — 2013
Super Buddies — 2013
The Avengers — 2012
Thor: The Dark World — 2013 (2/2)
I, Frankenstein — 2014 (x3)
Hercules: The Legend Begins — 2014 (x3)
RoboCop — 2014 (x3)
300: Rise of an Empire — 2014 (x4)
Captain America: The Winter Soldier — 2014 (x4)
The Amazing Spider-Man 2 — 2014 (x3)
X-Men: Days of Future Past — 2014 (x8)
Ant-man — 2015

Clube de Compras Dallas

O auge da “McConaissance” 

Este ano o Brasil está de parabéns e conseguiu trazer todos os principais filmes do Oscar antes da premiação no início de março. Em anos recentes precisávamos esperar por alguns filmes indicados e até mesmo premiados, depois da cerimônia ter ocorrido. Neste fim de semana chegam os últimos dois, Clube de Compras Dallas e 12 Anos de Escravidão. Quando foi lançado nos Estados Unidos, Clube de Compras Dallas não chamou muito a atenção, a não ser, é claro, pelo desempenho assombroso dos protagonistas.

Para quem não conhece a história por trás da obra que fala sobre a assolação inicial da Aids nos EUA, nos anos 1980, os atores principais Matthew McConaughey e Jared Leto perderam uma considerável quantidade de peso para encarnarem seus personagens vítimas do vírus HIV. McConaughey vem desde 2011 com O Poder e a Lei, tratando de reeditar sua carreira como galã de comédias românticas rasas. Na chamada “McConaissance”, o ator entregou alguns de seus melhores trabalhos da carreira, como em Killer Joe – Matador de Aluguel e Amor Bandido.

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O auge, no entanto, ocorre aqui, na pele de Ron Woodroof. O ator se destaca de vez e usando do “método” tira qualquer dúvida de possíveis detratores do seu talento. A perda de peso de McConaughey é significativa para o projeto (além de ter entrado de gaiata em outros papéis do ator – como em O Lobo de Wall Street e na série True Detective), mas não serviria de nada sem uma atuação à altura. O ator desempenha um verdadeiro tour de force na pele do típico cowboy texano moderno, que na década de 1980 soma a cocaína ao seu repertório de entorpecentes, mas que sofre as consequências das conquistas de mulheres (às vezes dupla).

Woodroof vive seus dias de forma desregrada e acelerada. Quando o destino intervém, ele se descobre soropositivo e aí sim, será verdadeiramente testado por seu valor. Baseado em fatos reais, Clube de Compras Dallas, assim como outros indicados deste ano, tem uma história rica e digna de ser contada. É apenas a forma como é contada que talvez possa não agradar totalmente os mais minuciosos especialistas. O relativamente inexpressivo cineasta canadense Jean-Marc Vallée (que tem no currículo o satisfatório drama de época A Jovem Rainha Victoria – um dos melhores desempenhos da bela Emily Blunt) dirige a obra quase no automático e deixa para os atores a missão de impulsionar o filme.

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Escrito por Craig Borten e Melissa Wallack (responsável pelos horrendos Bill – filme com Aaron Eckhart e Jessica Alba – e Espelho, Espelho Meu), o roteiro é simples e por vezes cai na pieguice (principalmente nas cenas entre McConaughey e Jennifer Garner), não dando grande espaço para os atores brilharem (como cenas memoráveis e diálogos que entrarão para a história). E este é mais um motivo para tirarmos o chapéu para os atores indicados ao Oscar, que forçam vida e desempenhos fantásticos mesmo sem terem muito em troca.

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Além de McConaughey, Jared Leto se sobressai na pele do transexual Rayon, vindo de berço de ouro e renegado pela família. As escolhas do jovem ator e músico (que não trabalhava em um filme desde 2009) são certeiras, sempre evitando a caricatura e encontrando em diversas cenas o núcleo de humanidade do personagem. Já o desfalque fica por conta da limitada Sra. Ben Affleck. A atriz Jennifer Garner (A Estranha Vida de Timothy Green) bem que tenta, mas suas atuações na maioria se resumem a caretas, giros rápidos de cabeça (talvez trejeitos pegos na fase de TV) e um semblante que parece sempre esconder um sorriso iminente.

Oi?? Filmes no Brasil serão lançados nas quintas-feiras, e não mais nas sextas-feiras

Uma estranha decisão foi anunciada hoje no Facebook oficial da Rio Filme. A partir de 13 de março, os filmes serão lançados no Brasil nas quintas-feiras, e não mais nas sextas-feiras.

Foi uma decisão conjunta entre exibidores e distribuidores.

“Hoje a quinta-feira é agitada, animada em várias cidades do Brasil. Mas o público interessado em filmes não encontra novidade neste dia. Agora, o cinema entra também no cardápio de opções da quinta-feira”, explica Paulo Lui, presidente da Federação Nacional das Empresas Exibidoras Cinematográficas (FENEEC)

Vale lembrar que nos EUA e em praticamente todo o resto do mundo, os filmes chegam aos cinemas sempre às sexta-feiras, salvo pré-estreias especiais e feriados.

Os primeiros filmes nacionais a serem lançado numa quinta-feira serão ‘Alemão‘, de José Eduardo Belmonte, e ‘Éden’, de Bruno Safadi, dia 13 de março.

Alemão‘ conta a história da ocupação do morro do Alemão, vista com os olhos de quem participou de dentro. Cinco policiais estão infiltrados na favela, e elaboram o plano de invasão. Mas os traficantes recebem suas fotos e agora a caçada é da polícia em cima dos traficantes e dos traficantes em cima dos infiltrados. Sem contato com a rede de comando, para estes resta apenas um porão de uma pizzaria no morro e poucos mantimentos, que são a ampulheta que corre contra eles. A história de heróis desconhecidos, que contaram um dos maiores episódios da luta contra o tráfico e da violência no Brasil.