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Peggy Carter em Guerra Civil será fundamental para ‘Agent Carter’ ser renovada

Agora a brincadeira ficou mais divertida. O Nerd Reactor revela que a ABC já pediu para que os produtores de ‘Agent Carter‘ comessem a pensar numa linha narrativa para a 3° Temporada.

Porém, contudo, todavia, como nada são somente flores em Hollywood, há rumores que circulam pela rede de TV de que a repercussão de Peggy Carter em ‘Capitão América – Guerra Civil‘ será fundamental para a aprovação ou cancelamento do TV Show.

Como você já deve saber, afinal, todo mundo já falou sobre isso, Carter terá seu funeral no início de Guerra Civil. Se, pelo menos nos EUA, essa sequência gerar um pouco a mais de repercussão, ‘Agent Carter‘ ganha nova temporada. Caso contrário, a série vai linda para a geladeira.

 

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Tendo a audiência mais baixa entre todas as séries americanas ligadas ao mundo dos quadrinhos, a ABC já começou a se movimentar com Hayley Atwell, que vive a personagem título em ‘Agent Carter‘  – leia mais!

 

Atwel revelou que a segunda temporada será maior do que a primeira, e terá 10 episódios, dois a mais que o ano inaugural da série.

Dedicada à luta contra as novas ameaças atômicas da era pós-Segunda Guerra Mundial, Peggy agora deve rumar de Nova York a Los Angeles para realizar sua missão mais perigosa de todas. Mas mesmo quando ela encontra novos amigos, uma casa nova – e talvez até um novo amor – ela está prestes a descobrir que as luzes brilhantes do Hollywood pós-guerra mascaram uma ameaça ainda mais sinistra à todos que ela jurou proteger.

 

Bem-vindo ao covil de Negan em nova prévia de ‘The Walking Dead’

Antes de mais nada, precisamos comentar… que episódio foi de ontem foi esse, pessoal?! Sensacional! Sem dúvida, o melhor da temporada. Afinal, não há explicação melhor para quem imagina que ‘The Walking Dead‘ é apenas uma série de zumbis, ops, Walkers.

Episódio eletrizante do começo ao fim, muito bem dirigido, bem roteirizado (cada sacada narrativa… uma mais sensacional que a outra). E por fim… o Padre finalmente se destacou, agora ele se tornou uma chave para a produção. Espetacular!

Mas a questão é: como ficarão Carol e Maggie?! O teaser abaixo foi transmitido também pela Fox Brasil logo ao fim do episódio de ontem, mas para quem não pegou, segue. O título do episódio será: The Same Boat, e vai ao ar dia 13 de Março.

O episódio apresenta a personagem de Alicia Witt.

Jeffrey Dean Morgan (‘Supernatural’, ‘Watchmen’) foi o escolhido para interpretar Negan , o maior e mais malvado vilão dos quadrinhos, líder do que pode ser chamado de “máfia zumbi”.

Negan será introduzido no final da sexta temporada, e entrará para o elenco fixo da sétima. Responsável pela morte de um dos protagonistas nos quadrinhos, ele ataca cidades e faz seus habitantes dividirem seus recursos em troca de salvação.

Alicia Witt (‘Lenda Urbana’), atriz que está ascendendo em Hollywood, confirmou por meio de seu perfil no Twitter a integração na série mais assistida da TV mundial. Sua personagem ainda não foi confirmada, mas das duas uma: ou ela poderá viver uma das esposas de Negan (sim, ele terá mais de uma), ou uma personagem que na HQ era homem.

Isso já aconteceu quando transformaram Douglas Monroe (HQ) em Deanna Monroe (Série).

‘The Walking Dead’: Produtor revela que personagem NÃO irá morrer na série 

A AMC renovou a série para a sua sétima temporada. A próxima temporada irá estrear em 9 de Outubro de 2016, e trará o retorno do showrunner Scott M. Gimple e dos produtores executivos Robert Kirkman, Gale Anne Hurd, David Alpert, Greg NicoteroTom Luse  leia.

A estreia da sexta temporada de ‘The Walking Dead’ será a mais tensa da série 

‘The Walking Dead’: Fotos apresentam novos personagens da série 

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Crítica | Cabana do Inferno

Depois que a tentativa de recuperação da franquia deu errado – uma vez que ‘Cabana do Inferno: Paciente Zero‘ foi um fiasco total -, os produtores decidiram cancelar o quarto segmento da série. Originalmente trazendo o subtítulo ‘Outbreak‘, a sequência cancelada seria filmada junto com ‘Paciente Zero‘. Os produtores abandonaram essa ideia, e, depois da péssima recepção da última sequência, não demorou muito para abandonarem projeto em si. Apesar do subtítulo passar uma ideia de epidemia global – uma premissa que vem sendo incitada nos três desfechos da franquia -, a sinopse previamente liberada deixava claro que a história se passaria em uma ilha. Querem saber qual seria o desfecho? Depois de todos os esforços dos mocinhos, o filme fecharia com a ameaça de uma epidemia global que nunca se realizaria em tela.

A história desse remake é exatamente a mesma que o original, ou seja, um grupo de cinco amigos vão para o meio do nada passar o final de semana em uma cabana na floresta. Eles querem curtir e comemorar o fato de estarem formados, mas sua viagem logo se transformará em um verdadeiro pesadelo. Rondando pela área, há um vírus extremamente mortal que come a carne dos infectados. Logo, os jovens começarão a ser expostos, trazendo sérias consequências na forma com a qual lidam uns com os outros. Com a paranoia tomando conta do grupo, sem saber quem está infectado, os sobreviventes terão que fazer o possível para sobreviver. Em paralelo a isso, os moradores locais parecem saber mais sobre o assunto do que aparentam, e estão determinados para não deixar esse mal espalhar pelo mundo…

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Não tenho nada contra refilmagens, de fato acredito que há diversos filmes que poderiam render boas novas versões. ‘Cabana do Inferno‘, lançado em 2002, no entanto, não é um deles. Assisti novamente ao filme original ontem e posso dizer com confiança que ele não precisava de uma atualização. Apesar disso, menos de quinte anos depois, estamos de frente para o remake do filme. Para piorar a situação, os envolvidos acharam que seria uma excelente ideia usar o mesmo script do original. Sequer se deram ao trabalho de desenvolver algo com um mínimo de originalidade. Qual o ponto de refilmar exatamente a mesma coisa em um período tão curto de tempo? Um verdadeiro desperdício de dinheiro e tempo – que certamente poderiam ter sido dedicados em projetos mais promissores.

Acredito que o ponto mais positivo em torno dessa nova versão seja sua fotografia. As locações são muito mais bonitas visualmente que as do original. A cabana, o lago, a floresta; todos eles foram beneficiados nesta refilmagem, dando um aspecto mais sofisticado à produção. Os efeitos de maquiagem também estão relativamente melhores – ainda que os do filme de 2002 tenham sido bons o suficiente. A única coisa que este remake conseguiu foi aumentar a brutalidade de algumas cenas, principalmente a morte de uma certa personagem, que sofre bem mais nesta versão. Não se deixem enganar, as mortes seguem exatamente a mesma linha que as do original, mas o diretor apenas conseguiu acrescentar uns toques mais sofridos. O cachorro certamente também merece destaque, já que, ao contrário do original, neste filme ele se apresenta claramente afetado pelo vírus, tendo parte do seu corpo expostas em carne viva.

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Os elementos positivos desta versão param por aí. Todo o resto é uma cópia descarada do original. Mesmas cenas, mesmas situações e, choquem-se, os mesmos diálogos. O pior de tudo é que, apesar de interessante, o roteiro original não era perfeito. Ao invés de tentar pelo menos melhorá-lo, este remake apenas repete tudo cegamente. A introdução do humor na trama sempre me incomodou, e nesta versão é pior ainda. O “intruso” cheio de maconha era uma espécie de “piada interna” no original, uma vez que era uma participação especial do Eli Roth, diretor do filme, que sempre faz uma aparição especial em suas produções. Aqui, a introdução do personagem perde o seu propósito. De fato, diversas cenas perderam o sentido, e eu só consegui contextualizá-las depois de rever o original. Ou seja, ao invés de fortalecer o enredo, esta nova versão apenas o enfraquece.

Não vou gritar dramaticamente que este é o pior filme já feito, mas certamente é um dos mais inúteis. Sequer consegue fundamentar sua própria existência. Se a ideia era uma nova versão para uma nova geração, talvez eles devessem ter pensado duas vezes antes de usar o mesmo roteiro. Se pararmos para pensar, ao tentar introduzir a tecnologia atual no roteiro, a trama perde ainda mais o seu sentido. Eles não têm sinal para pedir ajuda, mas uma das personagens consegue magicamente postar fotos em suas redes sociais. Sem contar que algumas dessas fotos – presentes no desnecessário epílogo durante os créditos finais – a protagonista não poderia ter tirado (muito menos postado). Enfim, uma produção completamente injustificável. Só irá agradar aos que não assistiram ao original – algo que é extremamente recomendável que vocês assistam.

 

Crítica | Floresta Maldita

Florestas sempre foram um prato cheio como plano de fundo para filmes de terror. Basta colocar um grupo de jovens desavisados, celulares sem rede e um perigo iminente, e o roteiro está pronto, mudando apenas a forma como os personagens encontrarão o seu destino final – seja pelas mãos do Jason Voorhees, seja através de um vírus mortal comedor de carne. Em ‘Floresta Maldita‘, a situação é muito mais sútil, mas não menos assustadora. E o mais aterrorizante de tudo é que estamos falando um cenário real, por mais incrível que se possa imaginar.

Na trama, Sara tem uma irmã gêmea e logo se encontra desesperada ao saber sobre o seu desaparecimento misterioso. Ao chegar no Japão, Sara descobre que sua irmã foi vista pela última vez entrando na trilha para a floresta de Aokigahara, mais conhecida como a floresta dos suicidas. Apesar de todos a alertarem para não ir, ela entra na floresta, convencida de que sua irmã está viva e precisa de sua ajuda. Fora da trilha, Sara é cercada por horrores inexplicáveis. A floresta, dominada pelos espíritos dos que se entregaram a ela, fará de tudo para que Sara nunca mais volte para casa. Ao mesmo tempo em que tenta resistir às alucinações, Sara está mesmo determinada a descobrir a verdade sobre o paradeiro de sua irmã – nem que para isso tenha que adentar na parte mais sombria da floresta.

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É de conhecimento público que o Japão tem um dos índices mais altos de suicídio do mundo, e não é a toa que a Floresta do Suicídio é justamente localizada por lá, mais precisamente situada na base noroeste do monte Fuji. Com o passar dos anos, centenas de corpos já foram encontrados na floresta, com os números aumentando com o passar dos anos. É um cenário extremamente triste, aterrorizante e pesado, que tinha para render um filme aterrador. No entanto, o roteiro fraco e a direção amadora arrastam esta produção para ser esquecida em um mar de produções semelhantes. É uma pena, porque a trama obviamente tinha muito potencial, e um grande diferencial em comparação aos outros suspenses sobrenaturais lançados nos últimos anos.

Acredito que o grande problema deste filme gira em torno de sua direção fraca. O diretor, que assume o cargo pela primeira vez, falha miseravelmente em criar um ambiente opressor. E essa aparentemente não deveria ser uma tarefa difícil, considerando onde a trama se passa. A floresta deveria ter recebido mais atenção. Mais do que um plano de fundo, a floresta devia ter sido uma personagem principal. A fotografia é extremamente fraca e não consegue capturar o cenário de forma apropriada. Não há nada que diferencie o que vimos no filme de outras produções de terror que se passam em florestas. A floresta original é descrita como extremamente densa, com poucos raios conseguindo passar pelas copas de suas árvores. No filme, no entanto, o ambiente é aberto, sempre muito bem ensolarado.

Outro grande erro do diretor foi investir nos fantasmas computadorizados, com alguns dos “jump scares” mais amadores que eu já vi em uma produção recente. O pior é que os efeitos sequer estão convincentes. Os últimos segundos do filme são extremamente vergonhosos. Ao invés de tentar encerrar a trama em um último frame depressivo, o diretor faz questão de fazer algo pular de uma forma muito mal feita na tela. A história também demora tempo demais para colocar a protagonista na floresta. Não adiante forçar algumas assombrações ou sustos bestas se a personagem sequer pisou na floresta maldita ainda. O roteiro poderia ter sido mais didático, mostrando um pouco mais daquela realidade. Um dos pontos mais interessantes é quando informam a respeito do propósito das fitas/barbantes que cruzam a floresta, que têm o propósito de guiar as pessoas que ainda estão em dúvida a respeito de tirar suas próprias vidas – uma vez que é extremamente fácil de perder fora da trilha.

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Qualquer relato a respeito do lugar é mais aterrorizante e profundo do que este filme. Basta jogar o tema no Youtube e vocês encontrarão diversas reportagens e documentários sobre este lugar de tamanha tristeza, que são extremamente mais interessantes e informativos do que esta produção. ‘Floresta Maldita‘ é um desperdício do início ao fim, fechando sua trama de uma forma previsível, especialmente para quem prestou atenção no trailer. Mesmo com oportunidade de retratar algo único, o filme consegue cair na mesmice e velhos clichês do gênero. Acredito que este filme poderia ter sido excelente se tivesse caído nas mãos de uma equipe competente.

Jordana Brewster e Damon Wayans vão estrelar a série ‘Máquina Mortífera’

A série de TV baseada na franquia ‘Máquina Mortífera‘ (Lethal Weapon) contratou a atriz Jordana Brewster (‘Velozes e Furiosos’). Ela viverá a Dra. Maureen “Mo” Cahill, negociadora que trabalha como psicóloga dentro da Polícia de Los Angeles e ajuda os colegas de profissão.

Ela se junta a Damon Wayans, que viverá Roger Murtaugh – interpretado por Danny Glover nos cinemas.

A Fox ordenou a produção do episódio-piloto, que trará o policial e ex-militar Martin Riggs (vivido por Mel Gibson nos filmes) se mudando para Los Angeles para recomeçar sua vida após perder seu filho e sua mulher. Na cidade, ele se torna parceiro de Roger Murtaugh (Glover), um detetive com crises de nervoso que recentemente sofreu um ataque cardíaco.

Matt Miller (‘Chuck’) roteiriza, e McG (As Panteras) dirige o episódio-piloto.

No último ano, a Warner Bros. tinha planos de reiniciar a franquia ‘Máquina Mortífera‘, e ofereceu o papel principal a Chris Hemsworth (‘Thor’) – saiba mais!

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Os 10 Melhores Filmes de Ação

Os chamados action movies (ou filmes de ação) sempre foram bastante consumidos pelo público de um modo geral. Isso porque, além de transitarem em amplo âmbito popular e geralmente serem grandes produções, possuem primos exemplares que agradam não só a crítica especializada, como também os cinéfilos mais atentos.

Se formos realmente levar ao pé da letra, podemos dizer que títulos como Os Sete Samurais, Os Caçadores da Arca Perdida e Era uma Vez no Oeste são representantes venerados e incontestáveis do estilo, apesar de suas temáticas. No entanto, pegando carona no lançamento de Os Mercenários 3, nossa intenção aqui é focar naqueles que acabaram virando referência para o gênero e são formulas até hoje copiadas. Donos de personagens icônicos que viraram heróis e estão enraizados dentro da cultura pop.

Como é praxe aqui no CineTOP, temos que citar apenas dez filmes, logo, mimos como Fuga de Nova York (1981) de John Carpenter, O Profissional (1994) de Luc Besson, Robocop (1987) de Paul Verhoeven, ou mesmo O Cavaleiro das Trevas (2008) de Christopher Nolan, tiveram que ficar de fora. Mas não se preocupem, eles serão representados por outros tão bons quanto. Então, vamos à lista.

10 – Operação França (1975)

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The French Connection traz a dupla de detetives “Popeye” Doyle (Gene Hackman) e Buddy Russo (Roy Scheider), tentando desmantelar uma rede de tráfego de drogas e acabam descobrindo uma suja operação estrangeira. Quando a facção percebe o envolvimento dos investigadores, tenta matá-los a todo custo. Essa caçada acaba levando a momentos explosivos com tiros e perseguições, que poucos tinham feito até então. O lendário e maluco cineasta William Friedkin (O Exorcista) não fez escola apenas no gênero do Terror, também é um dos pilares da ação policial urbana.

9 – A Outra Face (1997)

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Quando o agente Sean Archer (John Travolta) vê seu filho ser morto pelo terrorista psicopata Castor Troy (Nicolas Cage), fica maluco e durante seis anos tenta capturá-lo. Após conseguir o feito, Archer descobre que uma grande explosão vai acontecer em Los Angeles, por obra do criminoso, que devido a um acidente, entra em coma. O policial, utilizando uma técnica revolucionária de troca de rostos, se passa por Troy e vai até a cadeia falar com o irmão do sujeito para saber a localização da bomba. Acontece que o criminoso sai do coma e agora tem o rosto de Sean. Só por esta premissa o filme já merecia ser conferido, mas junte isso a uma química perfeita de John Travolta e Nicolas Cage, com o comando de um dos maiores diretores do gênero, John Woo (Fervura Máxima).

8 – Operação Invasão (2011)

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Gareth Evans pegou todo mundo de surpresa com este petardo da Indonésia. Numa trama extremamente simplória, que leva uma equipe policial a invadir um prédio cheio de bandidos, o longa respira pancadaria e tem espetaculares cenas de ação, como há muito não se via em tela. Excelentes trucagens, muito sangue e fraturas expostas, passadas de modo catártico, empolgaram multidões, o que acabou rendendo uma continuação à altura.

7 – A Identidade Bourne (2002)

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O norte-americano Doug Liman deu outra cara ao gênero quando, junto a Tony Gilroy e William Blake Herron, adaptou o romance de Robert Ludlum, A Identidade Boune. Com um ritmo dinâmico, roteiro repleto de subtramas e um protagonista sem memória e com muitos mistérios a desvendar – um Jason Boune brilhantemente interpretado por Matt Damon – o filme acabou se tornando um dos mais importantes do estilo. Servindo como base e dando um novo rumo à franquia 007, iniciada por Casino Royale. A trilogia encerrada por Paul Greengrass é vista de forma impecável.

6 – Fogo Contra Fogo (1995)

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O cineasta Michael Mann poderia facilmente ganhar uma sessão especial por seus trabalhos dentro gênero. Títulos como Colateral, Profissão: Ladrão e até O Informante entrariam sem muito apelo na lista. Mas dentre eles, Fogo Contra Fogo é ainda mais brilhante. Além de reunir as lendas Al Pacino e Robert De Niro, e ser detentor de magníficos planos abertos (sua característica) engendrados por Mann, o filme tem uma tensão constante e pulsante, trabalha com inúmeros efeitos práticos e possui uma dramaticidade impar. Foi inclusive a principal inspiração de Nolan para O Cavaleiro das Trevas.

5 – Rambo – Programado para Matar (1982)

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Talvez por uma memória distante ou mesmo suas continuações, esse filme pode ser enxergado para alguns como uma história que traz o herói Rambo enfrentando vilões pela mata. Errado! Além de consagrar de vez Sylvester Stallone dentro o gênero e possuir cenas icônicas, First Blood aborda de maneira muito crua o trauma dos soldados americanos após a Guerra do Vietnã. Como eles se sentiam um lixo ou viviam em constante depressão, como eram tratados pela sociedade e marginalizados. Um troço pesado e marcante.

4 – Máquina Mortífera (1987)

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A dupla Martin Riggs (Mel Gibson) e Roger Murtaugh (Danny Glover), sem duvidas formam um dos melhores bromances da história do cinema policial. Contudo, não é apenas a química dos atores que merece tal destaque, a conflitante situação pessoal de Riggs e como Murtaugh tem que lidar com isso tendo em vista sua família e idade avançada, é algo que impressiona; as diversas aventuras da equipe, o cuidado na construção de cena, os múltiplos efeitos práticos e vários outros pontos tornam este um dos mais interessantes trabalhos da carreira de Richard Donner, sendo assim lendário dentro do estilo.

3 – Duro de Matar (1988)

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Yippee ki-yay!” Essa citação proferida por John McClane é basicamente o grito de guerra do gênero de ação. Com um Bruce Willis cheio de carisma, que vai ao limite físico e psicológico, esse jovem clássico de John McTiernan é revisto e venerado até hoje por seu estilo arrojado e até ali genuíno. A história é bem simples, mas os vários grandes momentos vividos pelo protagonista são extremamente tensos e eletrizantes. De modo que a fita ensinou os demais títulos do estilo a trabalhar em cima do emocional de seus heróis.

2 – O Fugitivo (1993)

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Ainda que seu lado policial seja totalmente trabalhado e possua inúmeras cenas de ação absolutamente fantásticas do ponto de vista técnico, estético e narrativo, a abordagem dramática e familiar em cima do Dr. Richard Kimble (Harrison Ford), que faz de tudo pra ter sua vida de volta, é algo que raramente vemos num “filme pipoca”. Podendo até se comparar ao clássico do mestre Hitcock, Intriga Internacional, devido a peculiar situação encarada pelo protagonista. As poderosas atuações de Ford e Tommy Lee Jones são também um show a parte – este último chegou a ganhar um Globo de Ouro pelo seu desempenho aqui.

1 – O Exterminador do Futuro 2 – O Julgamento Final (1991)

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Com uma produção colossal e inédita pra época, James Cameron realizou um dos filmes mais brilhantes já feitos dentro do gênero, em todos os sentidos. Uma obra-prima que transcende o estilo e se confunde pela variedade de temas abordados, estes que são perfeitamente desenvolvidos. Se de um lado temos um enorme aparato técnico, que até hoje é atual em aspectos visuais, repleto de efeitos práticos e gráficos, com grandiosas cenas de combates e perseguições, dando inveja a qualquer blockbuster, do outro vemos um longa que possui um complexo e filosófico roteiro sci-fi, recheado de drama com toques de humor, além de carregar personagens tridimensionais que ficaram marcados para sempre nos anais da sétima arte. Some isso a forte presença de Arnold Schwarzenegger (que também poderia estar na lista com o Predador), a brilhante atuação de Linda Hamilton (Sarah Connor) e o impressionante desempenho de Robert Patrick como o já lendário vilão T-1000. Enfim, Terminator 2 é tão poderoso que chega a ser incomparável.

Crítica em Vídeo | A Bruxa

O editor Renato Marafon fala sobre ‘A Bruxa‘.

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Assista:

Crítica | A Bruxa 

Contada através dos olhos da adolescente Thomasin, papel da também estreante Anya Taylor-Joy, a produção é apoiada por um hipnotizante trabalho de câmera e uma trilha sonora inovadora. ‘A Bruxa‘ se passa na Nova Inglaterra, em 1630, antes da época em que as convicções religiosas tragicamente viraram histeria, levando ao julgamento das bruxas de Salem.

‘A Bruxa’: Terror não ganhará sequência! 

Depois de quase ser excomungado da Igreja, um agricultor deixa sua plantação colonial e se muda com a esposa e os cinco filhos para um terreno no limite de uma floresta sinistra, onde se esconde um mal desconhecido. Quase que imediatamente acontecimentos estranhos se tornam rotina e, por conta da desconfiança e paranoia, os pais acusam a filha de praticar feitiçaria. Com episódios cada vez piores e mais obscuros, a família começa a ter a sua fé, lealdade e amor testados das maneiras mais chocantes.

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Crítica | Baby Daddy

Talvez você nunca tenha ouvido falar em ‘Baby Daddy‘. O que posso te dizer é que até poucas semanas atrás a gente tava no mesmo barco, até o dia que uma amiga me apresentou essa fofurete de série e agora eu me sinto praticamente obrigada a compartilhar essa alegria com vocês pela gratidão imensa que eu tenho por ter conhecido essa série!

Baby Daddy‘ é uma sitcom que gira em torno de Ben, um jovenzinho galãozinho e pegador que está morando com seu brother Danny e seu amigo Tucker. Um belo dia um presentinho aparece na porta do apartamento deles. O presente em questão é Emma, filha de Ben com Angela, uma breve peguete do seu passado.

No bilhete, Angela explica que não pode mais ficar com a criança. Posteriormente ela avisa Ben que precisa que ele assine uma papelada para que ela possa entregar a menina à adoção. Ele topa já de cara, mas a convivência com Emma acaba o impedindo de aceitar isso, e ele acaba se rendendo aos encantos da criança mais linda que eu já vi em qualquer produção de TV.

No meio dessa vida de 3 solteirões e um bebê , somos apresentados a outras figuras que aparecem para ajudar Ben na operação papai: Bonnie Wheeler – mamys de Ben e Danny – e Riley, amiga de infância dos dois. ‘Baby Daddy‘ é uma série que se vende no piloto, ou seja, tendo essa informação do que ela se trata, você já sabe o que pode esperar da série com essas informações sobre a trama.

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Assim como em toda sitcom, você sempre vai acabar vendo referências de um zilhão de coisas que já assistiu. Mas se a gente pode assistir ‘The Good Wife‘, ‘Suits‘, ‘Scandal‘ e ‘How I Met Your Mother‘ a amar todas, também podemos distribuir amor entre as comédias que assistimos!

A primeira temporada passa num tiro! Você vai emendando os episódios e quando vê, já foi. Na minha opinião o começo da produção tem altos e baixos, muito embora eu tenha assistido tudo em, tipo, duas noites de ócio, parece que a série começa desacreditada, como um teste sem muita fé dos produtores.

Creio que muita gente que assistiu os primeiros episódios achou que a série não iria longe, mas ela já tá na quinta temporada e a cada renovação, sobe o número de episódios. A impressão que dá é de que a primeira temporada toda é um extenso piloto, visto que as características dos personagens e o timing das piadas ganham forma na segunda temporada.

Não gosto de ser aquela pessoa que fala “insiste” ou “ela começa meio morna, mas melhora na segunda temporada”, mas se você começar a assistir e pensar em parar, insista! A série melhora muito na segunda temporada e tem uma evolução muito bacana. Os personagens vão ganhando enredos e os episódios vão ficando mais atrelados, começando a deixar aquele gostinho de “preciso ver o próximo”.

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A crítica especializada, no meu ponto de vista, pega muito pesado com’Baby Daddy‘, avalia a série com praticamente 50% de qualidade e critica muito as atuações. Mas a gente pode e deve relembrar que quando Friends começou a ir pro ar ela foi insistentemente comparada com Seinfeld e alguns chegaram a falar que a série não teria como durar muito. Nem preciso falar mais do que isso, né?

Baby Daddy‘ tem cortes de imagem muito semelhantes ao de ‘Friends‘, o roteiro tem muitas referências de ‘How I Met Your Mother‘ e o Tucker é praticamente uma cópia do Raj de ‘The Big Bang Theory‘ (vale lembrar que Tahj Mowry, que interpreta Tucker fez uma rápida ponta em ‘Friends‘ naquele episódio que Phoebe vai cantar umas músicas de caráter duvidoso para umas crianças e depois eles vão ao Central Perk para a ouvir cantar.).

Mesmo dando um control C, control V em elementos já utilizados, ‘Baby Daddy‘ tem um charme todo peculiar. Como toda sitcom, é uma comédia de situação, ou seja, as situações que acontecem na série são o tom da comédia. Com o passar do tempo os roteiristas parecem ter pego o jeito e a gente é brindado com umas piadas e situações impagáveis, do tipo que fazem rir alto! Não é uma série pretensiosa, mas cumpre excelentemente bem a sua função como sitcom, naquela hora que você quer desligar de um dia cansativo, rir um pouco e só. Ela faz isso sem ser apelativa e nem por isso é um roteiro sem conteúdo. A prova disso é que ela já tá na metade do caminho que Friends trilhou enquanto outras sitcoms sao canceladas bem mais rápido do que a gente gostaria (deixo meu R.I.P especial para A to Z, que nem deu tempo de eu amar até o fim porque virou uma A to M graças ao cancelamento precoce).

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Ao contrário de muitas séries que ficam cansativas e repetitivas no prolongamento, a cada temporada que vejo eu amo ‘Baby Daddy‘ um pouco mais. Talvez ter começado morninha seja um bom efeito, pois ela se dá ao direito de ir crescendo aos poucos e fazendo a gente rir e se envolver cada vez mais com a história dos personagens.

Poucas sitcoms me fazem emendar episódios. Como os episódios não necessariamente sao conectados, você sempre sente que pode parar pra fazer alguma coisa e depois retomar sem se preocupar em ter esquecido da história. Pra ser sincera, até hoje a única série que eu assisti em sequência, sem nunca protelar ou pensar em desistir havia sido ‘The Big Bang Theory‘. Mas agora Baby Daddy entrou na minha lista de sitcoms que assisti batidão, até poder começar a ver em tempo real, naquela sofrência de ficar esperando por um episódio novo.

Chegando de fininho, ‘Baby Daddy‘  acabou virando uma das minhas sitcoms favoritas! Ela copia outras? Sim. Ela é super original? Não. Ela é a melhor sitcom do mundo? Não. Mas eu não gosto de ficar comparando as coisas que eu assisto, honestamente! Se não a gente assiste só a primeira série de um gênero e não precisa ver mais nada.

Eu, particularmente, gosto muito da condução da história. Algumas séries me deixam exausta de rir na primeira temporada e, por isso, vão perdendo o charme no desenrolar da história. ‘Baby Daddy‘ trilha o caminho oposto, e é isso que a faz uma das séries – não apenas no gênero das sitcoms – mais cativantes que eu já assisti.

Acima de colocar aqui dados sobre a série ou dar o meu parecer sobre ela, eu realmente queria recomendar ‘Baby Daddy‘ pra galera que gosta de uma sitcom e tá sempre procurando do gênero pra assistir. É muito complicado dar um nota para uma série que meu coração acolheu e ter que seguir padrões técnicos ao mesmo tempo. Se a gente colocar na ponta do lápis, Baby Daddy não é a coisa mais inovadora da face da Terra, mas os pontos positivos funcionam muito bem…

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Colocando tudo na balança, ‘Baby Daddy‘ leva meu 7. Ela tem episódios melhores e outros que nem tanto, o roteiro tem referência de outras produções e algumas atuações ficam um pouco em dívida com a gente, mas isso acontece em toda série, então não sejamos rigorosos demais… A série se conduz bem, evolui de modo bacana e tem pano pra manga pra mais temporadas, então os pontos positivos merecem uma ressalva toda especial e o meu humilde selo de “recomendo muito”.

 

‘Orphan Black’ ganha várias novas e tensas imagens da 4° Temporada

Depois do trailer que você conferiu ontem, o canal Space, do Canadá, liberou várias novas imagens da 4° Temporada de ‘Orphan Black’.  Por lá, a estreia está marcada para 14 de abril.

Confira:

 

Estrelada pela sensacional e multifacetada Tatiana Maslany, a nova leva de episódios também ganhou uma sinopse mestre:

Sarah tenta localizar um novo aliado que faz parte do passado de Beth, com o objetivo de desvendar mais uma parte da conspiração que cerca a criação dos clones. Para tanto, ela inicia um relacionamento com um novo e perigoso inimigo.

Para quem curte a série (como a gente por aqui), não custa nada lembrar que os criadores do TV Show mencionaram no ano passado que a ideia da série será composta de 8 temporada e mais 1 telefilme, ou seja, ainda temos mais quatro incríveis anos pela frente.

P.S. A máscara da ovelha faz referência a Dolly, o primeiro mamífero a ser clonado na história.

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Lady Gaga confirma seu retorno na 6ª temporada de ‘American Horror Story’

Logo após a estreia da quinta temporada de ‘American Horror Story‘, Ryan Murphy revelou que havia convidado Lady Gaga para retornar no ano seguinte – leia mais!

Hoje, a atriz e cantora confirmou que estará presente na sexta temporada, cuja estreia é prevista para outubro de 2016.

Em entrevista à rádio Z100, a Mother Monster foi questionada se já havia assinado para a nova temporada.

“Sim, mas não posso te contar quando e como vou retornar”, afirmou.

Confira:

 

Além de Gaga, Jessica Lange também pode retornar na sexta temporada.

Boatos afirmando que a história seria focada no Homem Esguio (Slender Man, em inglês) foram derrubados recentemente – saiba mais!

O presidente do canal FX, John Landgraf, revelou que o próximo ano se passará “nos dias de hoje”, mas também terá “flashbacks do passado”.

“A série se passará em dois períodos de tempo, mas, principalmente, no presente”, afirmou.

Landgraf quis fornecer mais detalhes , mas “Ryan [Murphy] vai me matar se eu revelar mais do que posso”, continua.

“Com a sexta temporada de American Horror Story à caminho, a série inquestionavelmente se tornou um dos principais marcos da TV norte-americana. De Murder House a Hotel, mostramos um novo formato para a TV e nos tornamos uma das maiores audiências do FX”, concluiu Landgraf.

Criada e dirigida por Ryan Murphy, a quinta temporada teve seu último episódio exibido dia 14 de janeiro, e reuniu um elenco de estrelas como Lady Gaga, Sarah Paulson, Kathy Bates, Angela Bassett, Wes Bentley, Matt Bomer, Chloë Sevigny, Denis O’Hare, Cheyenne Jackson, Evan Peters e Finn Wittrock.

 

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Segunda temporada de ‘Demolidor’ ganha novo cartaz

A Netflix divulgou um novo cartaz da segunda temporada de ‘Demolidor‘.

Confira, com os vídeos divulgados:

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Justo quando Matt achava que tudo começava a entrar nos eixos em Hell’s Kitchen, novas forças do mal passam a assombrar a cidade. Agora, o Homem sem Medo precisa encarar um novo adversário, Frank Castle, enquanto lida com uma velha paixão: Elektra Natchios.

Novos problemas surgem quando o vingativo Frank Castle ressurge como “O Justiceiro”, um homem que insiste em fazer justiça com as próprias mãos. Enquanto tenta equilibrar seu trabalho como o advogado, defendendo os interesses da comunidade, e sua perigosa vida como o Demolidor de Hell’s Kitchen, Matt enfrenta um momento decisivo que o obriga a analisar o verdadeiro significado da palavra “herói”.

A segunda temporada está sob o comando de um novo showrunner (produtor principal): a dupla de roteiristas Doug Petrie e Marco Ramirez assumirá a função no lugar de Steven DeKnight. Ramirez escreveu o terceiro e sexto episódios, por sua vez, Petrie assinou os episódios 7, 11 e 12.

‘Demolidor’ ganha versão para deficientes visuais

‘Demolidor’: Foto da segunda temporada traz uniforme

Elodie Yung (‘GI Joe: Retaliação’) foi a escolhida para interpretar Elektra, uma perigosa misteriosa mulher do passado de Matt Murdock. A primeira temporada chegou a fazer referência à personagem, que foi interpretada por Jennifer Garner no filme de 2003.

Ela se junta a Jon Bernthal, que interpretou Shane Walsh na série ‘The Walking Dead‘, e foi contratado para viver o Justiceiro.

Scott Glenn volta a interpretar Stick, o mentor cego de Matt Murdock. O personagem vai retornar para ajudar o herói em uma missão, em um arco de três episódios.

O Mercenário também deve aparecer na segunda temporada – saiba mais.

‘Demolidor’ é a série mais bem avaliada da história da Netflix

Charlie Cox vive o advogado cedo Matt Murdock e seu alter-ego Demolidor. Deborah Ann Woll (Karen Page), Elden Henson (Foggy Nelson), Vincent D’Onofrio (Wilson Fisk/Rei do Crime), Scott Glenn (Stick) e Rosario Dawson completam o elenco.

Rosario Dawson tem retorno confirmado na 2ª temporada

A série faz parte de um quinteto de produções televisivas da parceria da Marvel com o Netflix, que se comprometeu a produzir pelo menos quatro séries de 13 episódios cada, que ainda incluem os heróis Jessica Jones, Punho de Ferro e Luke Cage, nesta ordem. Os programas culminarão na minissérie ‘Os Defensores’, sobre um grande
time de personagens heróicos, também conhecido dos quadrinhos Marvel. Ou seja, será ‘Os Vingadores’ em uma escala mais modesta.

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Crítica 2 | A Bruxa

UM TERROR DE MAL-ESTAR

 

Dizer que o porta voz de um Templo Satânico dos EUA disse que o filme era “uma impressionante apresentação da visão Satânica”, ou que grupos de cultores do satanismo estando organizando exibições especiais dele, ou ainda que, ao final da sua sessão na 39ª Mostra de Cinema de São Paulo, no ano passado, era perceptível certo mal-estar entre os espectadores na sala na eu qual estava, só aumentam as expectativas em torno do primeiro longo do diretor Robert Eggers. Mas, não vão esperando de A Bruxa (The VVitch: A New-England Folktale) aquele tradicional terror jumpscares. Aqui, não há sustinhos que te fazem pular da cadeira para, em seguida, dar aquela risadinha 1% vagabunda. A Bruxa não quer sustos fáceis. Fundindo as vertentes do terror psicológico e do terror sobrenatural, Robert Eggers nos entrega uma obra que, mesmo após os créditos finais, não abandona o espectador.

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A Bruxa tem fundamentos em histórias reais. Não!, não estou falando de algum caso bizarro de algum vídeo do YouTube, nem daquela corrente que a sua mãe te marcou no Face. Falo da histeria coletiva que assomou os Estados Unidos colonial, no século XVII, culminando com o famoso caso das Bruxas de Salem. Por conta do fanatismo religioso, pessoas foram queimadas em fogueiras, em sua maioria mulheres.

Robert Eggers passou 4 anos pesquisando sobre o tema. O resultado é uma reconstituição de época assombrosamente realista – para construir a casa, foram usadas ferramentas similares às da época. Contudo, é o clima asfixiante que realmente marca o filme. Nele, acompanhamos um casal, com seus cinco filhos, sendo expulso de uma comunidade e indo morar nos arredores de uma floresta. Tudo fica mais tenso quando Sam, o bebê do casal, some, sem explicações. A espiral de eventos estranhos só crescerá ao longo da projeção. Em pouco tempo, Thomasin (Anya Taylor-Joy), a filha mais velha, será acusada de bruxaria.

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Muito do clima asfixiante do filme do sentimento de angustia de Thomasin diante das acusações de sua família. Aproveito para deixar claro que A Bruxa possui um andamento lento, especialmente no seu começo. E, também devagar, o filme transita do terror psicológico para o sobrenatural. A combinação de uma direção de artes profundamente realista com a histeria que domina a família, colocam o espectador em dúvida e tomando partido de Thomasin. Quando os eventos sobrenaturais começam a se manifestar, já estamos tão encolhidos em nossas poltronas que muitos não terão coragem de dar pulos de sustos.

Como todo bom terror, A Bruxa carrega nas metáforas e mensagens sobre os mais empoeirados recantos da alma humana. O mais evidente é a exposição da situação da mulher, naquele tempo – em alguma medida, quase um registro documental – o que também funciona como uma metáfora da repressão contra a mulher. Porém, habilmente, o diretor não se limita, cuidando tanto de demonstrar que o elemento de fanatismo era muito forte, quanto deixando pontas soltas para outras metáforas.

Essa abertura, esse não definido, não fazem apenas da história de Thomasin uma incógnita. O próprio filme acaba por se tornar uma provocativa interrogação. Não porque a história não vá ter um desfecho. Mas, justamente pelo seu final, A Bruxa inquieta. Assim como o diretor de fotografia – que se aproveitou da luz natural – vai, paulatinamente escurecendo o filme, consumindo a tela e as almas daquela família com um negrume, a tranquilidade do espectador também é consumida.

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Repito, A Bruxa não é um filme de sustos. Possivelmente, os habitues dos filmes de terror não sintam nem medo. O que Robert Eggers entrega é uma obra sensorial, que nos faz sair da sessão com um mal-estar. Neste ponto, o filme insere-se na galeria dos trabalhos que vem renovando o terror, como The Babadook e Corrente do Mal (It Follows). Quem curte apenas os filmes de terror mais pipoca, certamente achará este uma obra sem graça. Contudo, àqueles que entendem o terror como o gênero da exploração das nossas angústias mais profundas, terá em A Bruxa uma má companhia de alta qualidade.

E, ai, o que achou? Vamos, comente, diga o que achou sobre o filme e curta nossas redes sociais:

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Novo trailer e vídeo dos bastidores de ‘Damien’, sequência de ‘A Profecia’

Damien‘, série de TV que continuará os eventos do clássico ‘A Profecia‘ (The Omen), de 1976, ganhou dois novos vídeos: um novo trailer e outro repleto de cenas dos bastidores.


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A estreia nos EUA foi agendada para 7 de março de 2016, com uma temporada inaugural de 10 episódios. Não há previsão no Brasil.

Glen Mazzara, ex-produtor de ‘The Walking Dead‘, desenvolve e roteiriza a série.

Encomendada em agosto de 2014 pelo canal Lifetime, a série migrou para o A&E. A decisão foi tomada por Rob Sharenow, diretor de programação de ambas as emissoras americanas, por constatar que a série se encaixa melhor no perfil do A&E, que atualmente exibe ‘Bates Motel’, prelúdio de outro clássico do terror, ‘Psicose’.

Além da mudança, ’Damien‘ também ganhou mais quatro episódios e fechará sua primeira temporada com um total de dez.

O seriado gira em torno de Damien (Bradley James), jovem assombrado pelo passado que, agora adulto, precisa aceitar o destino de que será o Anticristo após uma série de eventos macabros.

Barbara Hershey (franquia ‘Sobrenatural’, ‘Once Upon a Time’) também está no elenco como Ann Rutledge, descrita como a mulher mais poderosa do mundo, que tem a missão de garantir que Damien siga seu destino.

O longa original foi dirigido por Richard Donner, e teve três continuações e um remake, lançado em 6/06/2006. Uma série de televisão já havia sido planejada em 1995, mas o episódio-piloto não foi aprovado.

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2° temporada de ‘Fear The Walking Dead’ ganha interessante cartaz

A segunda temporada de ‘Fear The Walking Dead‘ teve um interessante cartaz divulgado, afirmando que “não existe porto seguro”.

Confira:

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A 2ª temporada de ‘Fear the Walking Deadterá 15 episódios, e estreia nos EUA dia 10 de abril de 2016, uma semana após o término da sexta temporada de ‘The Walking Dead‘.

Dougray Scott (‘Para Sempre Cinderela’, ‘Exorcistas do Vaticano’) é a nova adição no elenco. Segundo o TV Line, seu personagem não foi divulgado. Ele se junta a Daniel Zovatto, ator do terror ‘Corrente do Mal‘.

O drama explora o início do apocalipse zumbi pelos olhos de uma família problemática de Los Angeles. Nessa cidade, onde as pessoas vão para escapar, esconder segredos e enterrar o seu passado, um misterioso surto ameaça perturbar a pouca estabilidade que a professora do ensino médio Madison Clark (Kim Dickens) e o professor de Inglês Travis Manawa (Cliff Curtis) conseguiram estabelecer. A pressão cotidiana de unir duas famílias enquanto lidam com ressentimentos e filhos revoltados fica em segundo plano quando a sociedade começa a se romper.

‘Orphan Black’ ganha novo e explosivo trailer da 4° Temporada

O canal Space, do Canadá, liberou o novo trailer da 4° Temporada de ‘Orphan Black‘. Vale lembrar que por lá a estreia acontece em 14 de abril.

Confira:

Estrelada pela sensacional e multifacetada Tatiana Maslany, a nova leva de episódios também ganhou uma sinopse mestre:

Sarah tenta localizar um novo aliado que faz parte do passado de Beth, com o objetivo de desvendar mais uma parte da conspiração que cerca a criação dos clones. Para tanto, ela inicia um relacionamento com um novo e perigoso inimigo.

Para quem curte a série (como a gente por aqui), não custa nada lembrar que os criadores do TV Show mencionaram no ano passado que a ideia da série será composta de 8 temporada e mais 1 telefilme, ou seja, ainda temos mais quatro incríveis anos pela frente.

P.S. A máscara da ovelha faz referência a Dolly, o primeiro mamífero a ser clonado na história.

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Disney anuncia série baseada em ‘Operação Big Hero’

O canal Disney XD anunciou que lançará uma série baseada na animação ‘Operação Big Hero‘, a terceira maior bilheteria para uma animação da história da Disney.

A série vai continuar a história de onde o filme parou, e mostrará as aventuras de Hiro e do robô Baymax.

Mark McCorkle e Bob Schooley (‘Kim Possible’) serão os produtores executivos, e a estreia é prevista para meados de 2017.

Operação Big Hero‘ alcançou US$ 658 milhões na bilheteria mundial, superando ‘Enrolados’ e ficando atrás apenas de ‘Frozen – Uma Aventura Congelante’ (US$ 1,2 bilhão) e ‘O Rei Leão’ (US$ 987,4 milhões). Tudo graças à estreia na China, que rendeu US$ 40 milhões em um final de semana, a segunda maior aberta da Disney no país depois de ‘Frozen’.

Primeira animação da Disney com personagens da Marvel Comics e vencedora do Oscar, ‘Operação Big Hero‘ é comédia de ação e aventura sobre o prodígio Hiro Hamada, brilhante em robótica, que aprende a dominar seu gênio — graças a seu brilhante irmão Tadashi e seus amigos: Go Go Tamago, movida a adrenalina; Wasabi, cuja obsessão é organização; Honey Lemon, especialista em química; e Fred, fã de mangás. Quando uma devastadora sequência de eventos os coloca bem no meio de uma trama perigosa que acontece nas ruas de San Fransokyo, Hiro recorre a seu companheiro mais próximo — um robô chamado Baymax — e transforma o grupo em uma equipe de heróis de tecnologia de ponta determinados a desvendar o mistério.

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Vídeo traz bastidores da 1° temporada de ‘Fear The Walking Dead’

A AMC liberou, por meio do IGN, um vídeo repleto dos bastidores da primeira temporada de ‘Fear The Walking Dead‘.

Assista:

 

A 2ª temporada de ‘Fear the Walking Deadterá 15 episódios.

Dougray Scott (‘Para Sempre Cinderela’, ‘Exorcistas do Vaticano’) é a nova adição no elenco. Segundo o TV Line, seu personagem não foi divulgado. Ele se junta a Daniel Zovatto, ator do terror ‘Corrente do Mal‘.

A AMC divulgou a data de estreia da segunda temporada nos EUA: 10 de abril de 2016, uma semana após o término da sexta temporada de ‘The Walking Dead‘.

O drama explora o início do apocalipse zumbi pelos olhos de uma família problemática de Los Angeles. Nessa cidade, onde as pessoas vão para escapar, esconder segredos e enterrar o seu passado, um misterioso surto ameaça perturbar a pouca estabilidade que a professora do ensino médio Madison Clark (Kim Dickens) e o professor de Inglês Travis Manawa (Cliff Curtis) conseguiram estabelecer. A pressão cotidiana de unir duas famílias enquanto lidam com ressentimentos e filhos revoltados fica em segundo plano quando a sociedade começa a se romper.

 

Floresta Maldita

(The Forest)

 

Elenco:

Natalie Dormer – Sara
Taylor Kinney – Aiden
Yukiyoshi Ozawa – Michi
Eoin Macken – Rob
Rina Takasaki – Hoshiko
Kikuo Ichikawa – Businessman
Noriko Sakura – Mayumi

Direção: Jason Zada

Gênero: Terror

Duração: — min.

Distribuidora: Diamond Films

Orçamento: US$ 5 milhões

Estreia: Maio de 2016 Nas Locadoras

Sinopse: 

O thriller sobrenatural que se passa na lendária floresta Aokigahara, situada na base do Monte Fuji, no Japão. Neste cenário literalmente incrível, Sara (Natalie Dormer) uma jovem americana vai em busca de sua irmã gêmea, que desapareceu misteriosamente. Apesar das advertências de todos para manter-se na trilha, Sara entra na floresta determinada a descobrir a verdade sobre o destino de sua irmã, mas acaba sendo confrontada pelas almas atormentadas e irritadas dos mortos que estão à caça de qualquer um que se aventure a vagar pela floresta.

Curiosidades: 

» Terror psicológico escrito pelo talentoso David S. Goyer.

» Natalie Dormer (Jogos VorazesA Esperança Parte 1 e Final, Game of Thrones), Taylor Kinney (Mulheres ao Ataque, Chicago Fire) e Yukiyoshi Ozawa estrelam. Jason Zada  estreia na direção de longa-metragem depois dos prêmios recebidos pelo curta interativo Take This Lollipop.

 

Trailer:

Cartazes: 

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Fotos: 

 

 

 

Crítica | A Bruxa

De Pablo Bazarello, enviado especial a Toronto.

 

Se preparem garotada. Você que é fã de terror e vem ouvindo somente elogios de A Bruxa (The Witch), que o enaltecem como o melhor filme de terror dos últimos anos e mal pode esperar para assisti-lo, saiba que você provavelmente irá odiá-lo. E se conseguir ver tudo, estará no lucro. Você que adora terror, mas reclamou da lentidão de obras de prestígio do gênero, como Corrente do Mal e Babadook, saiba que você ainda não viu nada.

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A Bruxa é um terror de arte. E isso deve dizer tudo o que você precisa saber antes de adentrar uma sessão do filme. Se você tem gosto apenas por filmes de terror que passam nos grandes shoppings, com a narrativa formulaica e tradicional, passe bem longe desta produção. Já se você tem gosto pelo inusitado, pelo cinema novo e diferente, e idolatrou estas outras duas produções citadas acima, suas chances de adorar A Bruxa aumentam consideravelmente.

Aqui no Festival de Toronto, assistimos ao filme no cinema da Universidade Ryerson, próximo ao Entertainment District, que sedia o Festival. O curador da mostra Midnight Madness, especializada em filmes de terror e obscuros, anunciou esta como sendo uma das primeiras exibições públicas do filme, que estreia somente em 2016 nos EUA. Exibição que contou com a presença do diretor da obra, Robert Eggers.

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A Bruxa possui um ritmo deliberadamente lento e em sua maior parte se comporta mais como um drama de época do que propriamente como um terror. Muito pouco acontece, e já imagino a debandada do público casual. Eggers, no entanto, se mantém fiel à sua veia artística e recria até mesmo a linguagem arcaica inglesa do período – o que dificulta bastante para quem está assistindo sem legenda (são muitos “thou” e “thee” – algo como vós e seis).

O clima construído pelo diretor, porém, é impecável. A crueza e o realismo imperam. Como disse o orador ao apresentar o filme, “esta é uma aula de história barra-pesada”. Na trama, uma família vive na área rural de New England na década de 1630. O pesadelo começa quando o recém-nascido simplesmente some quando sob os cuidados de Thomasin (Anya Taylor-Joy – ótima em cena), irmã do bebê e filha mais velha da família. O patriarca William (Ralph Ineson) acredita que o menino possa ter sido levado por lobos, mas logo os irmãos caçulas da menina começam a suspeitar de sua conduta errática.

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Ao longo, o diretor e roteirista vai desenvolvendo seus personagens e movendo adiante a história. O clima vai se intensificando, e o cineasta brinca com as possibilidades das reviravoltas em sua trama. Seria Thomasin uma bruxa satanista, ou realmente a floresta que cerca a propriedade da família é assombrada por seres sobrenaturais – possivelmente uma verdadeira bruxa.

As atuações são ótimas, em especial dos atores mirins – destaque para a protagonista Taylor-Joy. Quem aguentar assistir até o final ganhará um presentão. O desfecho do filme, digamos os seus 15 – 20 minutos finais, reservam alguns dos momentos mais assustadores e perturbadores da história do cinema – se tornando algo digno de clássicos como O Bebê de Rosemary (1968), por exemplo. É simplesmente alucinante e impactante.

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Kung Fu Panda 3

(Kung Fu Panda 3)

 

Elenco: Vozes de: Jack Black, Jackie Chan, Dustin Hoffman, Lucy Liu, Ian McShane, Dan Fogler, Angelina Jolie, Dorinda Katz, Gary Oldman.

Vozes na versão Dublada:  Lúcio Mauro Filho, Pu Jiang e Christian Figueiredo.

Direção: Jennifer Yuh

Gênero: Animação

Duração: 95 min.

Distribuidora: Fox Film

Orçamento: US$ 120 milhoes

Estreia: 03 de Março de 2016

Sinopse:

Em 2016, uma das franquias de animação de maior sucesso no mundo retorna com sua maior aventura da comédia, ‘Kung Fu Panda 3‘. Quando o pai sumido de Po de repente reaparece, a reunida dupla parte em uma viagem a um secreto paraíso dos pandas e conhece dezenas de novos personagens. Mas quando o vilão sobrenatural Kai começa a varrer todos os mestres de kung fu da China da existência, Po deve fazer o impossível: aprender a treinar uma aldeia cheia de irmãos desajeitados e amantes da diversão e torná-los definitivos Kung Fu Pandas.

Curiosidades:

» Jonathan Aibel (‘Alvin e os Esquilos 2’) e Glenn Berger (‘Monstros vs. Alienígenas’) são os roteiristas.

» Angelina Jolie volta a dublar a Tigresa e Jack Black empresta sua voz novamente para o panda Po, o animal mais tranqüilo do Vale da Paz. Seth Rogen também retorna ao elenco de vozes como o Louva-a-Deus. Bryan Cranston (da série ‘Breaking Bad’) e Rebel Wilson (‘Quatro amigas e um Casamento’) são as novas adições.

» Alessandro Carloni codirige ao lado de Jennifer Yuh (‘Kung Fu Panda 2’).

» Os dois primeiros ‘Kung Fu Panda‘ arrecadaram US$ 1,2 bilhão mundialmente.

Trailer:

Cartazes:

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Fotos: