sábado, abril 27, 2024

Crítica | Manual de Caça a Monstros – Tom Felton IRRECONHECÍVEL como Vilão Infantil em fantasia da Netflix

O mês de outubro é mundialmente conhecido como o mês das bruxas, e a Netflix não perdeu tempo em investir bastante em produções do gênero para compor sua grade de oferta para o período do Halloween. É nessa pegada que estreia ‘Manual de Caça a Monstros’, novo filminho assustadorzinho para a criançada.

Kelly Ferguson (Tamara Smart) é uma jovem cheia de medos, pois, quando criança, tinha pesadelos terríveis e foi amedrontada por criaturas sinistras. Então, na noite de Halloween, sua mãe a coloca como babá do menino Jacob (Ian Ho), filho de sua chefe, e Kelly tem que abrir mão da festa do garoto mais popular da escola para trabalhar. Porém, esse Halloween será diferente, pois o Bicho-Papão (Tom Felton), rei dos pesadelos, irá sequestrar o menino Jacob, e Kelly precisará contar com a ajuda de Liz (Oona Laurence) e da Ordem das Babás para conseguir recuperar a criança e devolvê-la à casa antes da meia-noite.

Como dá pra ver, o argumento de ‘Manual de Caça a Monstros’ mistura vários conceitos previamente abordados com sucesso em outras produções infantis, como ‘Labirinto – A Magia do Tempo’, ‘Willow – Na Terra da Magia’ e ‘Alice no País das Maravilhas’. Aliás, toda a concepção artística do longa parece beber nessas fontes, com fortes doses de Tim Burton no alongamento dos ângulos, no contraste das cores quentes com as frias e, a bem da verdade, em toda essa proposta de criar um submundo de pesadelos e monstros gerenciados por criaturas humanas-monstrengas que possuem um quê de fascínio e uma pitada de loucura. É nessa pegada, inclusive, que o personagem do Bicho-Papão Grand Guignol é construído, e Tom Felton entrega uma atuação a la Jack Sparrow/Willy Wonka para seu rei dos pesadelos, muito mais afetado e bobalhão do que misterioso e sensual.

Baseado no livro de Joe Ballarini e com roteiro escrito pelo próprio, a trama tem muita informação, mais do que esse primeiro filme consegue comportar. Isso acaba fazendo com que os personagens secundários fiquem meio jogados na história e alguns elementos não se resolvam na trama, como o desaparecimento do menino Kevin e o crush de Kelly, que se resolve gratuitamente às pressas.

Considerando que o foco de ‘Manual de Caça a Monstros’ é a garotada de dez anos ou menos, o filme é um prato cheio para o entretenimento: tem monstrengos estilo Minions, um vilão que mete medo apenas o suficiente e ainda exalta as babás que cuidam das crianças enquanto os adultos saem (bastante comum na cultura estadunidense). Além disso, o argumento do longa propõe trabalhar um assunto bastante caro à garotada: o medo do escuro e das criaturas da noite, que estimulam o pesadelo e as noites mal dormidas. A forma como o filme apresenta esse conceito exalta as mulheres/jovens que cuidam das crianças e ainda encoraja a garotada a encarar seus medos e entendê-los como algo que elas conseguem superar sozinhas.

Manual de Caça a Monstros’ é um filme bacana para as crianças, com um Draco Malfoy irreconhecível e uma boa mensagem de pano de fundo. Pelo sucesso que está fazendo na Netflix, deve ganhar continuação em breve.

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