domingo , 8 dezembro , 2024

Dicas de Filmes lançamentos para ficar em casa e maratonar na Netflix durante a FASE VERMELHA

Cinemas fechados mais uma vez. Por uma boa razão. O Brasil entra agora numa fase alarmante durante a pandemia. Enquanto você fica em casa em segurança, saindo apenas para o essencial – temos certeza disso -, fazemos por aqui nossa parte dando dicas do que assistir durante esta nova reclusão. E para começar nossa série de matérias, escolhemos produções do líder do mercado: a Netflix. Mas não apenas isso, para você não ficar por fora da temporada de premiações (o Globo de Ouro já passou, mas o Oscar é em abril), selecionamos sucessos recentes nas cerimônias, além de obras de muito prestígio que acabam de chegar ao streaming (mesmo tendo sido lançadas há alguns anos), oportunidade ideal para conhecer ou revisita-las.  Vamos conferir.

Eu Me Importo



 

Este suspense com doses de humor (pra lá de) incorreto vem dando o que falar e se tornou um dos mais recentes sucessos da plataforma de streaming vermelhinha. Escrito e dirigido por J. Blakeson (guardem esse nome), o longa traz um dos melhores desempenhos da carreira da atriz Rosamund Pike (indicada ao Oscar por Garota Exemplar) que, não por acaso, venceu o último Globo de Ouro pela performance e pode vir a chegar até o Oscar novamente. No filme, ela vive Marla Grayson, uma “leoa”, como a própria se define. Uma mulher inescrupulosa, que ganha a vida tirando vantagem de idosos indefesos e enriquecendo com isto. Por esta sinopse podemos ver que a protagonista é uma vilã dessas que vemos aos montes na vida real. Mas ninguém pode se dar bem para sempre fazendo algo errado e assim ela, que é uma força que não pode ser parada, irá se deparar com um objeto que não pode ser movido. Assim está lançado o desafio. Um dos melhores exemplares da plataforma em anos recentes.

Leia também: Crítica | Rosamund Pike vive uma ambiciosa golpista no thriller ‘Eu Me Importo’

Fé Corrompida

Nossa segunda dica da lista é esta produção também conhecida por seu título original, First Reformed. Exibido originalmente ainda em 2017 em festivais de cinema pelo mundo, o filme chegou direto no mercado de vídeo brasileiro em 2018, tendo sua ausência sido muito sentida no Oscar para prêmios mais significados (o longa chegou a ser indicado na categoria de roteiro original na cerimônia de 2019), já que entrou em diversas listas dos melhores do ano de críticos e especialistas. Escrito e dirigido pelo veterano Paul Schrader (roteirista dos clássicos Taxi Driver e Touro Indomável), Ethan Hawke protagoniza na pele de um padre de uma pequena igreja de Nova York. Quando ele se depara com uma jovem e desesperada grávida (Amanda Seyfried) procurando ajuda, ele começa a questionar sua fé. O longa tem 93% de aprovação no agregador Rotten Tomatoes.

Leia também: Crítica Netflix | Fé Corrompida – Ethan Hawke questiona humanidade e religião

Relatos do Mundo

Com 88% de aprovação dos críticos, este é o mais recente trabalho do astro Tom Hanks. Sua primeira incursão no gênero do faroeste, o astro interpreta o Capitão Kidd, veterano da Guerra Civil Americana, que dividiu o país num conflito contra a escravidão. Agora o sujeito ganha a vida lendo notícias para os analfabetos de cidade em cidade no velho Oeste. Sua nova missão, no entanto, será a mais desafiadora. A ele recai a incumbência de entregar uma menina, levada por membros da tribo Kiowa anos atrás, de volta aos tios. O filme foi escrito e dirigido por Paul Greengrass, que já havia trabalhado com Hanks no tenso Capitão Phillips (2013) – indicado ao Oscar. Relatos do Mundo também pode chegar aos prêmios da Academia, tendo sido nomeado aos Globo de Ouro deste ano de melhor trilha sonora e melhor atriz coadjuvante para Helena Zengel, que vive a menina Johana.

Leia também: Crítica | Tom Hanks e Helena Zengel exaltam o poder da palavra no drama faroeste ‘Relatos do Mundo’

Sob o Sol do Oeste

Esse é mais um faroeste repleto de rostos conhecidos que chega agora na lista. Cria de festivais de cinema famosos, como Sundance, Berlim e South by Southwest, o longa traz à frente do elenco como protagonista, o novo Batman do cinema, Robert Pattinson. Na trama, o ator vive um pioneiro se aventurando no Oeste selvagem por volta do ano 1870 com o objetivo de se casar com sua amada, papel de Mia Wasikowska. Nesta jornada árdua, o longa redefine as tênues linhas entre o herói, o vilão e a donzela em perigo (título original do longa). Curiosamente, Pattinson havia recusado o projeto à princípio por não saber defini-lo em um gênero apenas, já que o longa possui tons de humor pontuais igualmente.

Crime e Desejo

Essa é para os órfãos da série Game of Thrones e fãs de sua estrela Emilia Clarke. A jovem atriz mostrou que se sai bem em filmes românticos, vide Como Eu Era Antes de Você (2016) e Uma Segunda Chance para Amar (2019), mas vira e mexe se aventura por outros gêneros igualmente. Aqui, ela arrisca num drama criminal baseado numa história real. Na trama, Clarke interpreta uma informante do FBI, que termina se envolvendo amorosamente com um oficial (Jack Huston), designado a investigar um caso nas montanhas do Kentuchy. O caso proibido do casal se tornou escandaloso, levando à tragédia.

Leia também: Crítica | Crime e Desejo – Emilia Clarke é Informante do FBI em Drama Baseado em Fato Real

Malcolm & Marie

Continuando pelo terreno de jovens atrizes talentosas, a carismática Zendaya se encontra atualmente no topo do mundo. Ela é parte integral das superproduções da Marvel nos novos filmes do Homem-Aranha, e já prepara sua terceira participação como MJ no fim deste ano em Spiderman: No Way Home. Na TV, seu sucesso não diminui, já que protagoniza a impactante Euphoria, da HBO, que em breve estreará sua segunda temporada. Falando no programa, aqui a jovem estrela se reúne com o criador da série, Sam Levinson, para um drama bem intimista, que se comporta muito como uma peça de teatro. Passado em um único cenário, e com apenas dois atores, Malcolm & Marie é todo criado em preto e branco. Esperem muitos diálogos, discussões sobre relacionamentos e questões existenciais. Quem divide a cena com Zendaya é outro ator do momento, John David Washington, astro de filmes como Infiltrado na Klan (2018) e Tenet (2020), filho de Denzel Washington. A trama mostra um casal, um diretor de cinema e sua namorada, voltando para casa após a estreia do mais recente filme dele. Enquanto aguardam as críticas saírem, os dois começam a discutir seu relacionamento e revelações surgem.

Leia também: Crítica | ‘Malcolm & Marie’ é um maçante drama que tenta ser maior do que realmente é

Os 7 de Chicago

Um dos filmes mais prestigiados da temporada, a obra é escrita e dirigida por um verdadeiro mestre: o roteirista sensação Aaron Sorkin (vencedor do Oscar por A Rede Social). Baseado numa famosa história real, parte recente da história norte-americana, o tópico aqui é um julgamento considerado um dos mais importantes para a justiça dos EUA. É curioso notar, no entanto, como o passado se conecta com o presente, mostrando que muitas questões vão e voltam em nossa sociedade. Como diz o título, sete indivíduos (ou oito, dependendo do ponto de vista), vindos de passados e ideais diferentes, são julgados pelo mesmo crime. Todos líderes de movimentos e protestos contra a Guerra do Vietnã, que se transformaram em violentos confrontos com a polícia. Ah sim, o filme traz também um dos melhores elencos de anos recentes, com nomes como Eddie Redmayne, Sacha Baron Cohen, Mark Rylance, Joseph Gordon-Levitt, Yahya Abdul-Matten II, Frank Langella e Michael Keaton.

Leia também: Crítica Netflix | Os 7 de Chicago: Aaron Sorkin comanda cinebiografia com elenco estelar

O Diabo de Cada Dia

Por falar em elenco de primeira, este suspense dramático já valeria só pelos nomes que desfilam em tela. O tema aqui é uma crítica ferrenha ao fanatismo religioso, que leva algumas pessoas a cometerem as maiores atrocidades “em nome de Deus”. O abuso da fé alheia e a cegueira sem questionamentos são alguns dos tópicos. Diversas micro histórias se entrelaçam no filme escrito e dirigido por Antonio Campos, filho do jornalista brasileiro Lucas Mendes. A trama perpassa por linhas temporais, apresentando passado e presente de uma família marcada por tragédias relacionadas a uma devoção equivocada. O protagonista é mesmo o jovem Tom Holland (o citado novo Homem-Aranha do cinema), um rapaz dono de um passado pra lá de traumático, disposto a fazer justiça, mesmo sendo com as próprias mãos. Um dos chamarizes é a presença de Robert Pattinson (em mais um filme da lista) na pele de seu personagem mais asqueroso, um pastor que se aproveita de suas fiéis para abusar sexualmente delas – algo muito recorrente em todas as religiões.

Leia também: ‘O Diabo de Cada Dia’ – Drama que critica o fanatismo Religioso estreia na Netflix dividindo opiniões

Artista do Desastre

Com 91% de aprovação dos críticos, esta produção muito comentada e celebrada de 2017 estreia agora na Netflix. Se você ainda não teve a chance de assistir, não perca mais tempo. Podemos ir mais longe ainda e dizer que se trata da obra-prima da carreira do jovem ator e cineasta James Franco, tanto no que diz respeito à sua atuação, quanto como realizador. O filme foi nomeado ao Oscar na categoria de roteiro adaptado, mas merecia mais. Para não sermos injustos e vendermos esse “peixe” de forma equivocada, vale dizer também que Artista do Desastre funciona melhor para os que gostam de filmes sobre os bastidores do mundo do cinema, e especialmente os que conhecem sobre o cult The Room (2003), considerado um dos piores filmes já feitos na história. Artista do Desastre fala justamente sobre as gravações de The Room, servindo igualmente como a biografia do “gênio” por trás da obra, o figuraça Tommy Wiseau (vivido de forma hilária e tocante por Franco no filme). Mas o longa não é apenas tiração de sarro com The Room e Wiseau, se mostrando uma história emocionante sobre aceitação, luta pelos nossos sonhos e, acima de tudo, amizade.

Leia também: Crítica | Artista do Desastre – James Franco e sua ode ao cinema marginal

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Dicas de Filmes lançamentos para ficar em casa e maratonar na Netflix durante a FASE VERMELHA

Cinemas fechados mais uma vez. Por uma boa razão. O Brasil entra agora numa fase alarmante durante a pandemia. Enquanto você fica em casa em segurança, saindo apenas para o essencial – temos certeza disso -, fazemos por aqui nossa parte dando dicas do que assistir durante esta nova reclusão. E para começar nossa série de matérias, escolhemos produções do líder do mercado: a Netflix. Mas não apenas isso, para você não ficar por fora da temporada de premiações (o Globo de Ouro já passou, mas o Oscar é em abril), selecionamos sucessos recentes nas cerimônias, além de obras de muito prestígio que acabam de chegar ao streaming (mesmo tendo sido lançadas há alguns anos), oportunidade ideal para conhecer ou revisita-las.  Vamos conferir.

Eu Me Importo

 

Este suspense com doses de humor (pra lá de) incorreto vem dando o que falar e se tornou um dos mais recentes sucessos da plataforma de streaming vermelhinha. Escrito e dirigido por J. Blakeson (guardem esse nome), o longa traz um dos melhores desempenhos da carreira da atriz Rosamund Pike (indicada ao Oscar por Garota Exemplar) que, não por acaso, venceu o último Globo de Ouro pela performance e pode vir a chegar até o Oscar novamente. No filme, ela vive Marla Grayson, uma “leoa”, como a própria se define. Uma mulher inescrupulosa, que ganha a vida tirando vantagem de idosos indefesos e enriquecendo com isto. Por esta sinopse podemos ver que a protagonista é uma vilã dessas que vemos aos montes na vida real. Mas ninguém pode se dar bem para sempre fazendo algo errado e assim ela, que é uma força que não pode ser parada, irá se deparar com um objeto que não pode ser movido. Assim está lançado o desafio. Um dos melhores exemplares da plataforma em anos recentes.

Leia também: Crítica | Rosamund Pike vive uma ambiciosa golpista no thriller ‘Eu Me Importo’

Fé Corrompida

Nossa segunda dica da lista é esta produção também conhecida por seu título original, First Reformed. Exibido originalmente ainda em 2017 em festivais de cinema pelo mundo, o filme chegou direto no mercado de vídeo brasileiro em 2018, tendo sua ausência sido muito sentida no Oscar para prêmios mais significados (o longa chegou a ser indicado na categoria de roteiro original na cerimônia de 2019), já que entrou em diversas listas dos melhores do ano de críticos e especialistas. Escrito e dirigido pelo veterano Paul Schrader (roteirista dos clássicos Taxi Driver e Touro Indomável), Ethan Hawke protagoniza na pele de um padre de uma pequena igreja de Nova York. Quando ele se depara com uma jovem e desesperada grávida (Amanda Seyfried) procurando ajuda, ele começa a questionar sua fé. O longa tem 93% de aprovação no agregador Rotten Tomatoes.

Leia também: Crítica Netflix | Fé Corrompida – Ethan Hawke questiona humanidade e religião

Relatos do Mundo

Com 88% de aprovação dos críticos, este é o mais recente trabalho do astro Tom Hanks. Sua primeira incursão no gênero do faroeste, o astro interpreta o Capitão Kidd, veterano da Guerra Civil Americana, que dividiu o país num conflito contra a escravidão. Agora o sujeito ganha a vida lendo notícias para os analfabetos de cidade em cidade no velho Oeste. Sua nova missão, no entanto, será a mais desafiadora. A ele recai a incumbência de entregar uma menina, levada por membros da tribo Kiowa anos atrás, de volta aos tios. O filme foi escrito e dirigido por Paul Greengrass, que já havia trabalhado com Hanks no tenso Capitão Phillips (2013) – indicado ao Oscar. Relatos do Mundo também pode chegar aos prêmios da Academia, tendo sido nomeado aos Globo de Ouro deste ano de melhor trilha sonora e melhor atriz coadjuvante para Helena Zengel, que vive a menina Johana.

Leia também: Crítica | Tom Hanks e Helena Zengel exaltam o poder da palavra no drama faroeste ‘Relatos do Mundo’

Sob o Sol do Oeste

Esse é mais um faroeste repleto de rostos conhecidos que chega agora na lista. Cria de festivais de cinema famosos, como Sundance, Berlim e South by Southwest, o longa traz à frente do elenco como protagonista, o novo Batman do cinema, Robert Pattinson. Na trama, o ator vive um pioneiro se aventurando no Oeste selvagem por volta do ano 1870 com o objetivo de se casar com sua amada, papel de Mia Wasikowska. Nesta jornada árdua, o longa redefine as tênues linhas entre o herói, o vilão e a donzela em perigo (título original do longa). Curiosamente, Pattinson havia recusado o projeto à princípio por não saber defini-lo em um gênero apenas, já que o longa possui tons de humor pontuais igualmente.

Crime e Desejo

Essa é para os órfãos da série Game of Thrones e fãs de sua estrela Emilia Clarke. A jovem atriz mostrou que se sai bem em filmes românticos, vide Como Eu Era Antes de Você (2016) e Uma Segunda Chance para Amar (2019), mas vira e mexe se aventura por outros gêneros igualmente. Aqui, ela arrisca num drama criminal baseado numa história real. Na trama, Clarke interpreta uma informante do FBI, que termina se envolvendo amorosamente com um oficial (Jack Huston), designado a investigar um caso nas montanhas do Kentuchy. O caso proibido do casal se tornou escandaloso, levando à tragédia.

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Malcolm & Marie

Continuando pelo terreno de jovens atrizes talentosas, a carismática Zendaya se encontra atualmente no topo do mundo. Ela é parte integral das superproduções da Marvel nos novos filmes do Homem-Aranha, e já prepara sua terceira participação como MJ no fim deste ano em Spiderman: No Way Home. Na TV, seu sucesso não diminui, já que protagoniza a impactante Euphoria, da HBO, que em breve estreará sua segunda temporada. Falando no programa, aqui a jovem estrela se reúne com o criador da série, Sam Levinson, para um drama bem intimista, que se comporta muito como uma peça de teatro. Passado em um único cenário, e com apenas dois atores, Malcolm & Marie é todo criado em preto e branco. Esperem muitos diálogos, discussões sobre relacionamentos e questões existenciais. Quem divide a cena com Zendaya é outro ator do momento, John David Washington, astro de filmes como Infiltrado na Klan (2018) e Tenet (2020), filho de Denzel Washington. A trama mostra um casal, um diretor de cinema e sua namorada, voltando para casa após a estreia do mais recente filme dele. Enquanto aguardam as críticas saírem, os dois começam a discutir seu relacionamento e revelações surgem.

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Os 7 de Chicago

Um dos filmes mais prestigiados da temporada, a obra é escrita e dirigida por um verdadeiro mestre: o roteirista sensação Aaron Sorkin (vencedor do Oscar por A Rede Social). Baseado numa famosa história real, parte recente da história norte-americana, o tópico aqui é um julgamento considerado um dos mais importantes para a justiça dos EUA. É curioso notar, no entanto, como o passado se conecta com o presente, mostrando que muitas questões vão e voltam em nossa sociedade. Como diz o título, sete indivíduos (ou oito, dependendo do ponto de vista), vindos de passados e ideais diferentes, são julgados pelo mesmo crime. Todos líderes de movimentos e protestos contra a Guerra do Vietnã, que se transformaram em violentos confrontos com a polícia. Ah sim, o filme traz também um dos melhores elencos de anos recentes, com nomes como Eddie Redmayne, Sacha Baron Cohen, Mark Rylance, Joseph Gordon-Levitt, Yahya Abdul-Matten II, Frank Langella e Michael Keaton.

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O Diabo de Cada Dia

Por falar em elenco de primeira, este suspense dramático já valeria só pelos nomes que desfilam em tela. O tema aqui é uma crítica ferrenha ao fanatismo religioso, que leva algumas pessoas a cometerem as maiores atrocidades “em nome de Deus”. O abuso da fé alheia e a cegueira sem questionamentos são alguns dos tópicos. Diversas micro histórias se entrelaçam no filme escrito e dirigido por Antonio Campos, filho do jornalista brasileiro Lucas Mendes. A trama perpassa por linhas temporais, apresentando passado e presente de uma família marcada por tragédias relacionadas a uma devoção equivocada. O protagonista é mesmo o jovem Tom Holland (o citado novo Homem-Aranha do cinema), um rapaz dono de um passado pra lá de traumático, disposto a fazer justiça, mesmo sendo com as próprias mãos. Um dos chamarizes é a presença de Robert Pattinson (em mais um filme da lista) na pele de seu personagem mais asqueroso, um pastor que se aproveita de suas fiéis para abusar sexualmente delas – algo muito recorrente em todas as religiões.

Leia também: ‘O Diabo de Cada Dia’ – Drama que critica o fanatismo Religioso estreia na Netflix dividindo opiniões

Artista do Desastre

Com 91% de aprovação dos críticos, esta produção muito comentada e celebrada de 2017 estreia agora na Netflix. Se você ainda não teve a chance de assistir, não perca mais tempo. Podemos ir mais longe ainda e dizer que se trata da obra-prima da carreira do jovem ator e cineasta James Franco, tanto no que diz respeito à sua atuação, quanto como realizador. O filme foi nomeado ao Oscar na categoria de roteiro adaptado, mas merecia mais. Para não sermos injustos e vendermos esse “peixe” de forma equivocada, vale dizer também que Artista do Desastre funciona melhor para os que gostam de filmes sobre os bastidores do mundo do cinema, e especialmente os que conhecem sobre o cult The Room (2003), considerado um dos piores filmes já feitos na história. Artista do Desastre fala justamente sobre as gravações de The Room, servindo igualmente como a biografia do “gênio” por trás da obra, o figuraça Tommy Wiseau (vivido de forma hilária e tocante por Franco no filme). Mas o longa não é apenas tiração de sarro com The Room e Wiseau, se mostrando uma história emocionante sobre aceitação, luta pelos nossos sonhos e, acima de tudo, amizade.

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