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Boneco revela o NOVO VISUAL do ‘Pantera Negra’ em ‘Wakanda para Sempre’

Um Funko POP acaba de revelar como será o visual do novo ou da nova Pantera Negra em ‘Wakanda Para Sempre‘. Até então, os trailers só mostraram um vislumbre de costas e da mão.

Confira:

Wakanda para Sempre‘ será o filme mais longo da Fase 4 do MCU.

De acordo com o Comic Book, uma listagem disponível no site dos cinemas Cineplex diz que a sequência dirigida por Ryan Coogler tem 2h 41 minutos.

Além disso, caso a duração seja essa mesmo, ‘Pantera Negra 2′ será o filme mais longo do Universo Cinematográfico da Marvel fora da franquia ‘Vingadores’.

Atualmente, o título mais longo entre os filmes ‘solo’ é ‘Eternos‘ (Chloé Zhao), com 2h 36 minutos, cinco minutos a menos do que o tempo de execução de ‘Wakanda para Sempre’.

Embora esse tempo de duração ainda não tenha sido confirmado pelos representantes da Marvel ou da Disney (pois os ingressos ainda não foram colocados à venda), é algo que faz sentido, considerando a abordagem que a continuação terá em torno da ausência de Chadwick Boseman.

Recentemente, Letitia Wright afirmou que o filme é dedicado à memória e ao legado de do astro, que morreu em agosto de 2020 após uma batalha contra o câncer.

Em entrevista ao The Tonight Show Starring Jimmy Fallon, ela garantiu que cada cena foi feita a fim de deixar Boseman orgulhoso, caso estivesse vivo.

“Sinto que, para mim, é uma bela contribuição para o legado de Chadwick. Sinto que é uma carta de amor para ele. Eu sei que todos os dias que fui ao set, concentrei minha energia em cada cena para dedicar a ele. Eu queria dedicar excelência a este filme para que ele possa se orgulhar”, ela disse.

Lembrando que ‘Pantera Negra: Wakanda para Sempre‘ chega aos cinemas em 10 de novembro

Dirigida por Ryan Coogler, a sequência também conta com Lupita Nyong’o, Angela Bassett, Tenoch Huerta, Dominique Thorne, Winston Duke, Martin Freeman, Danai Gurira e Michaela Coel.

Confira o trailer e a sinopse:

“Em ‘Pantera Negra: Wakanda Para Sempre‘, a Rainha Ramonda (Angela Bassett), Shuri (Letitia Wright), M’Baku (Winston Duke), Okoye (Danai Gurira) e as Dora Milaje (incluindo Florence Kasumba), lutam para proteger sua nação dos poderes intervenientes do mundo após a morte do Rei T’Challa. Enquanto os Wakandanos esforçam-se para abraçar seu próximo capítulo, os heróis devem se unir com a ajuda de Nakia (Lupita Nyong’o) e Everett Ross (Martin Freeman) para forjar um novo caminho para o Reino de Wakanda. Introduzindo Tenoch Huerta como Namor, rei de uma nação submarina secreta, o filme também traz Dominique Thorne, Michaela Coel, Mabel Cadena e Alex Livanalli.

O primeiro ‘Pantera Negra’ foi lançado em 2018 e fez um estrondo gigantesco na bilheteria, arrecadando mais de US$1,3 bilhão de dólares mundialmente. Além disso, tornou-se o primeiro filme de super-heróis a ser indicado a Melhor Filme no Oscar.

‘Um de Nós Está Mentindo’: Novo mistério no trailer TENSO da 2ª temporada

O Peacock divulgou o primeiro trailer da 2ª temporada da série de suspense ‘Um de Nós Está Mentindo‘ (One of Us Is Lying).

Confira:

O próximo ciclo vai estrear oficialmente no dia 20 de outubro. No Brasil, a produção chega através da Netflix, mas a nova temporada segue sem previsão de lançamento.

Baseado no romance best-seller de Karen M. McManus, a série revela o que acontece quando cinco estudantes do ensino médio são levados para a detenção – mas apenas quatro saem de lá com vida. Todos são suspeitos e todos têm algo a esconder.

Darío Madrona entra como showrunner e produtor executivo ao lado de Erica Saleh, que escreveu o episódio piloto. Jennifer Morrison (‘Once Upon a Time’) assume o cargo de diretora.

O elenco é formado por Marianly TejadaCooper van GrootelAnnalisa CochraneChibuikem UcheJessica McLeodBarrett CarnahanMelissa CollazoMark McKenna.

Novo trailer de ‘Noites Brutais’ promete o “terror mais ASSUSTADOR em anos”; Confira!

A 20th Century Studios divulgou o novo trailer do aclamado terror ‘Noites Brutais‘ (Barbarian).

Confira:

No Brasil, o longa será lançado pelo Star+ no dia 26 de outubro.

Além de ter conquistado 92% de aprovação no Rotten Tomatoes, a produção também está fazendo um enorme sucesso nos cinemas, onde já arrecadou quase US$ 30 milhões mundialmente.

Zach Cregger é responsável pela direção e roteiro.

Na trama, uma jovem em viagem para Detroit, para uma entrevista de emprego, aluga uma casa. Porém, quando ela chega tarde da noite no local, ela descobre que a casa já está sendo alugada por outra pessoa; um homem estranho (Skarsgård) está vivendo nela. Ignorando seus instintos, ela decide passar a noite na casa, mas logo descobre que há muito mais para se temer na casa do que o seu convidado inesperado.

O elenco conta com Georgina Campbell, Bill Skarsgard, Justin Long, Matthew Patrick Davis, Richard Brake, Kurt BraunohlerJaymes Butler.

Stephen King conta qual foi o ÚNICO terror que ele teve medo demais para terminar

O autor Stephen King é mundialmente conhecido por ser referência no gênero de terror, sendo um dos escritores cujas obras mais foram adaptadas em Hollywood.

E durante sua participação no programa Eli Roth’s History of Horror, o também roteirista revelou qual filme foi tão assustador, que até mesmo ele não teve coragem de terminar na primeira vez em que assistiu.

Segundo King, ‘A Bruxa de Blair‘ se tornou uma experiência pessoal e horripilante, por ser “bizarro demais”:

“A primeira vez que vi A Bruxa de Blair, eu estava no hospital e estava dopado de remédios. Meu filho chegou com um VHS do filme e me disse: ‘Pai, você precisa assistir isso’. Na metade do filme, eu disse: ‘Desliga isso, é bizarro demais’!”. 

É importante ressaltar que o autor sofreu um acidente em 1999, após ser atingindo por um motorista de uma minivan, enquanto andava no acostamento de uma estrada.

Você também ficou assustado com o filme?

Recentemente, o diretor Eduardo Sanchez revelou a direção que ele gostaria de ter levado a franquia ‘A Bruxa de Blair‘ após o primeiro filme se tornar um fenômeno popular.

“Eu queria que tivesse um jeito de trazer de volta o mistério envolvendo a Bruxa de Blair. Eu não acho que fazer uma sequência normal é o jeito certo. Para mim, devia ser um filme unicamente singular. Não deveria ser um filme que investisse novamente em found footage. Eu acredito que a franquia devia ter voltado no tempo. Nós devíamos ter feito um filme de época, construindo a mitologia e os seus elementos.”

Ele continua, “Eu sempre quis contar a história de como Elly Kedward foi considerada culpada e banida para a floresta, e o que aconteceu com ela e o povo de Blair Township, em 1700. O que aconteceu com eles? Esse é o filme que eu gostaria de ter feito após o primeiro filme. Nós sempre achamos que cada filme da franquia devia ter sua própria identidade, que eles não deviam ser apenas found footage.

‘American Horror Story’: 11ª temporada ganha título e data de estreia com Evan Peters e Zachary Quinto

A 11ª temporada de ‘American Horror Story‘ parece finalmente ter ganhado um subtítulo e data de estreia. ‘American Horror Story: New York City‘ chega em 19 de outubro no FX dos EUA, mais uma vez com produção de Ryan Murphy e Brad Falchuk.

As notícias saíram na internet antes da hora, até mesmo no agregador Rotten Tomatoes. Ao menos por enquanto, o FX e as redes sociais da série não se pronunciaram oficialmente, mas diversos veículos que acompanham os bastidores da série dão tanto o título como a data como certos.

American Horror Story: New York City‘ terá história situada na cidade de mesmo nome, durante a década de 1970. O elenco terá veteranos da série como Zachary Quinto, Evan Peters, Billie Lourd, Denis O’Hare e Leslie Grossman.

Também fazem parte do elenco da nova parcela Sandra Bernhard, que apareceu em outra série FX produzida por Murphy, ‘Pose‘; e Joe Mantello, que esteve em dois projetos de Murphy, ‘Hollywood‘ da Netflix e ‘The Normal Heart‘ da HBO.

Powell, Lourd, Carver e Bernhard foram fotografados por fotógrafos esta semana enquanto a nova temporada filmava cenas nas ruas do West Village de Manhattan.

O enredo da nova temporada de ‘American Horror Story‘ também foi mantido em sigilo; com base nos figurinos e exteriores, parece ser ambientado nas décadas de 1970 e 1980. A FX anunciou no verão passado o desenvolvimento de Studio 54, de ‘American Crime Story’, que também acontece em Manhattan durante o mesmo período.

Samara Weaving estrelará o novo terror do roteirista de ‘Você é o Próximo’

De acordo com o Deadline, Samara Weaving (‘Casamento Sangrento’) vai estrelar o terror ‘Azrael‘, que terá Simon Barrett (‘Você é o Próximo’) como roteirista.

Evan Katz (‘A Maldição da Mansão Bly’) será responsável pela direção.

Infelizmente, detalhes sobre a trama estão sendo mantidos em segredo. O site, no entanto, afirma que os produtores planejam iniciar uma franquia com o projeto.

As filmagens estão programadas para começarem no dia 10 de outubro, na Estônia.

Além de assinar o roteiro, Simon Barrett também serve como produtor ao lado de Dan Kagan (‘Significant Other’).

Vale lembrar que a atriz Samara Weaving vai participar do novo filme da franquia ‘Pânico‘, que será lançado no dia 31 de março de 2023.

‘Olhos Famintos 4’ é MASSACRADO com 0% de aprovação no RT; Confira as reações!

Com 5 críticas publicadas até o momento, a sequência ‘Olhos Famintos: Renascimento‘ (Jeepers Creepers: Reborn), que prometia ser um recomeço da franquia após as polêmicas envolvendo o diretor dos filmes anteriores, amargou 0% de aprovação no Rotten Tomatoes.

O consenso geral é que o novo filme não apresenta absolutamente nada novo ao gênero ou à própria franquia, se apoiando em clichês através de uma produção barata e mal dirigida.

Separamos os trechos das principais críticas:

“‘Olhos Famintos: Renascimento’ não é nem divertido, nem assustador como o filme original, de 2001. É uma cópia barata, inferior em todos os aspectos.” (Sydney Morning Herald)

“‘Olhos Famintos: Renascimento’ é chocantemente ainda pior que o filme anterior. A atuação e os efeitos são constrangedores. Além disso, os novos elementos introduzidos na história são ilógicos.” (Cody Leach)

“Esse reboot não funciona como a revitalização de uma saga, nem mesmo como um simples filme do gênero; é apenas a destruição de uma franquia.” (Guardian)

“Apesar do começo interessante, a presença do Creeper na história é quase acidental, o que acaba transformando essa produção em um slasher clichê.” (Starburst)

“”Olhos Famintos: Renascimento’ é apenas um slasher clichê sem nenhum momento memorável.” (Stuff.co.nz)

Vale lembrar que o editor-chefe Renato Marafon esteve na première de ‘Olhos Famintos: Renascimento‘ em Los Angeles, trazendo a crítica EM PRIMEIRA MÃO para os leitores do CinePOP.

Assista a crítica e siga o CinePOP no YouTube:

A Playarte Pictures lançará o filme nos cinemas nacionais no dia 5 de Janeiro de 2023.

A trama gira em torno de um Festival de Horror em Louisiana, que atrai centenas de nerds e fãs do gênero de toda parte do mundo. Entre eles, está Chase e sua namorada Laine, que é forçada a embarcar nessa aventura.

Mas, enquanto o festival se aproxima, Laine começa a ter premonições inexplicáveis e visões perturbadoras associadas ao passado da cidade e, principalmente, sobre a lenda do Creeper. Logo, Laine começa a acreditar que algo sobrenatural foi invocado… e que ela está no centro de tudo isso.

Filmado secretamente durante a pandemia, o longa será o primeiro de uma nova trilogia, que dessa vez não terá o envolvimento de Victor Salva, após o diretor ter sido preso por abuso sexual infantil.

Timo Vuorensola, que já supervisionou os filmes da franquia ‘Deu a Louca nos Nazis‘, dirige a nova produção.

O filme foi escrito por Sean Michael Argo (‘Iconoclast’).

Anthony Mackie explica o que faz dele um ‘Capitão América’ DIFERENTE de Chris Evans

Agora que Anthony Mackie é o novo intérprete do Capitão América no MCU, é claro que vão surgir inúmeras comparações entre ele e Chris Evans, que assumiu o papel até ‘Vingadores: Ultimato‘.

Mas Mackie já está preparado para as críticas.

Em entrevista com a Men’s Journal, o astro foi questionado se sua versão será uma evolução do símbolo que Steve Rogers representava.

Em resposta, Mackie disse que não será nem melhor, nem pior, apenas diferente, e explicou o porquê.

“A minha versão não será melhor, ou pior. Será diferente. O que você tem que perceber sobre Sam é que ele é um herói, não um super-herói. Não há soro secreto correndo em suas veias. Não há isso ou aquilo. Eu só tenho asas num traje militar blindado. Então, tudo o que eu faço, Eu faço como um homem comum.”

Ele continuou:

“Quando você me vê, você pode pensar: ‘Eu também posso ser um super-herói. Considerando que, se você olhar para o Hulk, Thor ou qualquer um desses caras, você não pode se imaginar no lugar deles.”

Lembrado que ‘Capitão América: Nova Ordem Mundial’ está marcado para 2024

Enquanto participava da D23 Expo, o diretor Julius Onah (‘O Paradoxo Cloverfield’) conversou com o Comic Book e revelou detalhes da trama.

Segundo ele, Sam Wilson agora carrega o peso e a responsabilidade da liderança após herdar o legado de Steve Rogers.

“Olha, ele está em uma nova posição agora, como líder e como o novo Capitão América. Isso vai ser um novo conjunto de desafios para ele, e nesta história, uma grande parte de sua jornada é descobrir como definir esta liderança. Essa é uma atmosfera com a qual ele ainda não teve que lidar.”

Ele continuou:

“Como o Falcão , ele sempre esteve lá apoiando o resto da equipe, mas agora ele é o homem que lidera a equipe, e acho que vai ser uma jornada realmente emocionante para ele.”

O cineasta também revelou que o longa começará a ser filmado na primavera norte-americana de 2023 (entre março e junho), e um dos vilões será o ‘Líder’, alter-ego do Dr. Samuel Sterns, vivido por Tim Blake Nelson em ‘O Incrível Hulk‘ (2008).

Recentemente, o Vulture divulgou que a atriz israelense Shira Haas (‘Nada Ortodoxa’) foi escalada como a mutante Sabra em ‘Capitão América: Nova Ordem Mundial‘.

Para quem não conhece, Sabra foi criada por Bill Mantlo e Sal Buscema, sendo introduzida nos quadrinhos da Marvel na edição #250 de ‘O Incrível Hulk‘, publicada em 1980.

Mais tarde, ela teve mais destaque, revelando-se como uma agente secreta a serviço do Mossad, a agência de espionagem de Israel.

Entre seus poderes, ela tem força sobre-humana e a capacidade de transferir sua força vital para outras pessoas. Além disso, é uma exímia especialista em combate corpo-a-corpo, armas e tecnologia

Inclusive, ela pode voar com a ajuda de pulseiras anti-gravidade.

Ela também já fez parte dos ‘X-Men‘ e dos ‘Vingadores‘.

Por enquanto, ainda não se sabe como a personagem será adaptada no filme.

Lembrando que o roteiro fica a cargo de Malcolm Spellman e Dalan Musson, de ‘Falcão e o Soldado Invernal‘.

E aí, você está ansioso?

Enquanto isso, todos os episódios de Falcão e o Soldado Invernal’ continuam disponíveis na Disney+.

Michael e Laurie se enfrentam no trailer FINAL de ‘Halloween Ends’; Confira!

A Universal Pictures divulgou o trailer final do terror ‘Halloween Ends‘, que irá concluir a saga entre a Laurie Strode e o Michael Myers.

Confira:

Nos EUA, o longa será lançado simultaneamente nos cinemas e no serviço de streaming do Peacock. No Brasil, a estreia acontecerá exclusivamente nas telonas, no dia 13 de outubro.

“Quatro anos após os eventos de ‘Halloween Kills‘, Laurie está vivendo com sua neta Allyson (Andi Matichak), enquanto termina de escrever suas memórias. Michael Myers não foi visto desde então. Após ter sido assombrada pela presença dele por décadas, Laurie está determinada a se libertar do medo e começar a viver. Mas quando um jovem, Corey Cunningham (Rohan Campbell), é acusado de matar um garoto que ele estava cuidando como babá, o retorno da violência e do terror forcará Laurie a finalmente enfrentar o mal que ela não pode controlar, de uma vez por todas.” 

David Gordon Green dirige e Jamie Lee Curtis estrela o fim da trilogia.

INJUSTIÇA! 10 Filmes onde a justiça prendeu um inocente

Denzel Washington, Vicellous Shannon, Deborah Kara Unger, Liev Schreiber, John Hannah

Quando falamos sobre justiça, em qualquer lugar do mundo, pensamos logo que é função da mesma avaliar o que é direito, o que é justo. Mas, por diversas circunstâncias, algumas vezes ela falha levando inocentes para tempos sombrios de condenações. Pensando em filmes, baseado em fatos reais ou não, que refletem sobre esse recorte, segue abaixo 10 Filmes onde a justiça prendeu um inocente:

 

O Caso dos Irmãos Naves

Considerado um dos maiores erros da história da justiça brasileira, ocorrido no final da década de 30 em Minas Gerais, dois irmãos são acusados injustamente de um crime tendo que enfrentar as problemáticas do sistema penal brasileiro daquela época. Dirigido por Luís Sérgio Person com os ótimos John Herbert, Juca de Oliveira e Raul Cortez no elenco.

 

O Fugitivo

Nesse clássico filme dos anos 90 protagonizado por Harrison Ford, acompanhamos a saga de um renomado cirurgião que é acusado injustamente de ter assassinado a esposa. Indicado para sete Oscars, levou o de Melhor ator Coadjuvante para Tommy Lee Jones.

 

Risco Duplo

Lançado em 1999, esse ótimo filme de ação e suspense nos mostra a história de uma mulher acusada de assassinar o marido. Ela é condenada injustamente e passa seis anos na prisão. Quando sai começa a desconfiar que o marido está vivo e inicia uma caçada pelo paradeiro dele.

 

Hurricane – O Furacão

Baseado em dois livros sobre essa história real, o filme nos mostra um boxeador chamado Rubin “The Hurricane” Carter que fora injustamente acusado de homicídio e condenado à prisão perpétua. O longa-metragem é dirigido por Norman Jewison, e tem Denzel Washington no papel principal. Denzel recebeu o prêmio de Melhor Ator no Festival de Berlim, o globo de ouro e uma indicação ao Oscar pelo papel.

 

O Último Poema Do Rinoceronte

Na trama, lançada no Brasil no ano de 2015, conhecemos Mina (Monica Bellucci) e Sahel (Caner Cindoruk/Behrouz Vossoughi) um casal apaixonado que vive juntos desde os tempos em que se conheceram na faculdade. Ele é um escritor, famoso por seus poemas, e junto de sua esposa vivem uma confortável vida. Eles tem um motorista que acaba desenvolvendo uma paixão não correspondida por Mina. Esse mesmo motorista se torna um revolucionário importante e que com a revolução que acontece na Irã em 1979 acaba ganhando status de poder. Ele executa um plano maligno, prendendo injustamente Mina e Sahel, ela por 10 e ele por 30 anos. O tempo passa e após sair da prisão Sahel vai atrás de seu amor que se mudou para Turquia e foi morar com ex-motorista que os prendeu.

 

Em Nome do Pai

Baseado no livro Proved Innocent, de Gerry Conlon, Em Nome do Pai conta a história de um jovem irlandês que é condenado à prisão perpétua por um atentado terrorista. Uma advogada tenta ajudar investigando as irregularidades da condenação. Estreou nos cinemas no início da década de 90 e foi um estrondoso sucesso, um dos filmes mais marcantes da carreira brilhante de Daniel Day-Lewis.

 

Um Sonho de Liberdade

Ao lado de Morgan Freeman e grande elenco Tim Robbins é o protagonista Andy Dufresne, um banqueiro que é acusado de ter assassinado a esposa infiel e o amante dela. Condenado à prisão perpétua, conhece a dor e o sofrimento buscando forças nas amizades que faz nessa prisão e principalmente não perdendo o sonho de liberdade. Duas poderosas atuações de Freeman e Robbins. Impossível não gostar deste filme.

 

Se a Rua Beale Falasse

Na trama, conhecemos uma carinhoso e carismático homem chamado Fonny (Stephan James), um artesão que vive sua vida para sua namorada e eterna amiga Trish (KiKi Layne). Certo dia, após ser confundido pela polícia, é acusado de um crime terrível e acaba parando na prisão. Sem medir esforços, Trish e sua família, correm desesperadamente para provar sua inocência. O tempo passa e muitos obstáculos pelo caminho o casal enfrenta. A belíssima trilha sonora dita o ritmo desse história forte e profunda.

 

Kompromat

Na trama, conhecemos Mathieu (Gilles Lellouche), um simpático e muito querido diretor da Aliança Francesa, que trabalha na região da Sibéria, na Rússia, que certo dia é detido pelas formas militares russas (ligadas à FSB, órgão que substituiu a KGB) acusado de um crime que não cometeu. Sem saber direito o que fazer nessa situação, e com os diplomatas franceses em Moscou reféns da diplomacia nesse país sempre complicado, vamos acompanhando as estratégias de sobrevivência dele ao longo de 5 meses em território hostil. Para ajudá-lo, somente uma jovem russa que ele conhecera em uma festa que pode ser também um dos fatores que levaram aos motivos de sua prisão.

 

Papillon

O filme, que marca a estreia do cineasta dinamarquês Michael Noer em Hollywood, conta a trajetória de Henri Charrière (Charlie Hunnam), conhecido como Papillon, um criminoso que rouba cofres que fora incriminado de assassinato injustamente e acaba parando em uma prisão bastante rigorosa e desumana no meio da Guiana Francesa. Pensando todo dia em como fugir desse lugar, acaba conhecendo Louis Dega (Rami Malek), um homem preso por estelionato com instituições financeiras. Juntos, lutando contra a solidão e loucura do confinamento, começam aos poucos a planejar o que seria uma fuga digna de cinema.

Showrunner fala sobre as CONTROVERSAS mortes de ‘A Casa do Dragão’: “Não foi feito sem pensar”

Cuidado: spoilers abaixo.

O universo de ‘Game of Thrones’ é bastante complexo e perigoso, como bem sabemos – e é claro que a série pré-sequência ‘A Casa do Dragão’ não seria diferente.

O quinto e o sexto episódios da produção foram bastante difíceis para o público, que assistiu a vários personagens dando adeus. O capítulo mais recente, inclusive, trouxe Laena Velaryon, esposa de Daemon Targaryen, decidindo morrer através do próprio dragão – uma escolha diferente do livro original, em que Laena morre durante o parto.

Quando questionado sobre a morte da personagem pela Variety, o showrunner Ryan Condal disse que nenhuma das escolhas em questão foi feita sem propósito.

“Laena é uma valquíria. Ela é uma montadora de dragões. Nós conhecemos aquela garotinha no episódio 2; aquela garotinha levou alguns anos para reivindicar o maior dragão do mundo. Parecia que ela não iria querer sair do jeito que o livro de história dizia. Por causa da natureza da temporada e da narrativa, não passamos tanto tempo quanto gostaríamos com Laena. Tivemos que manter a história em movimento. Então, queríamos dar a ela uma experiência memorável em que ela se sentisse ativa e em sua personagem. Mesmo que estejamos apenas com o retrato dela por Nanna Blondell por pouco tempo, isso diz muito sobre quem Laena é e foi”.

Uma das mortes mais controversas da série, sem dúvida, ocorreu no quinto episódio, quando o amante de Laenor, Joffrey, é assassinado por Criston Cole em uma celebração matrimonial. No romance, Cole o mata durante um torneio.

“As pessoas vão reagir como vão reagir. Em primeiro lugar, essa era a história do livro. Foi tratado, novamente, de maneira um pouco diferente: Joffrey é assassinado por Criston Cole por pura raiva e inveja, em um torneio. Nós apenas fizemos isso em campo aberto, e observamos a frustração de Cole sobre o desrespeito que ele sente, como se estivesse sendo cobrado”, Condal continuou. “É um mundo brutal. É um mundo violento. Cole se expôs, eu acho, como um certo tipo de personagem. Não foi feito sem pensar. Eu sei que as pessoas vão reagir como reagem, mas, você sabe, essa é a história que estamos contando”.

Lembrando que o próximo episódio, “Driftmark”, será exibido em 02 de outubro.

A série é baseada no romance ‘Fogo & Sangue‘, de George R.R. Martin, que também entra como criador ao lado de Ryan J. Condal.

A trama se passa 200 anos antes dos eventos de ‘Game of Thrones’, e 172 anos antes do nascimento de Daenerys Targaryen, focando nos conflitos e na queda da Casa Targaryen.

O elenco conta com Paddy Considine, Matt Smith, Emma D’Arcy, Milly Alcock, Olivia Cooke, Emily Carey, Rhys Ifans, Steve Toussaint, Eve Best, Sonoya Mizuno, Fabien Frankel e Graham McTavish.

‘Pearl’: Martin Scorsese diz que não conseguiu dormir após assistir ao terror

Intitulada ‘Pearl‘, a pré-sequência do terror ‘X – A Marca da Morte‘ já está em exibição nos cinemas dos EUA e o público está rendendo elogios à performance da protagonista Mia Goth.

A trama narra a juventude da personagem título, que foi mostrada como uma idosa maníaca que assassina os astros de um filme erótico no primeiro filme.

E o longa de Ti West conseguiu impactar até mesmo o renomado diretor Martin Scorsese, diretor de ‘O Irlandês’, ‘Taxi Driver’, ‘Ilha do Medo’, ‘Os Infiltrados‘ e tantos outros sucessos.

De acordo com o Collider, o cineasta enviou uma crítica à A24, o estúdio responsável pelo filme, dizendo se sentiu desconfortável e perturbado pela trama.

Ao longo do texto, Scorsese brincou ao afirmar que o longo conseguiu tirar seu sono, mas também fez diversos elogios, argumentando que “o roteiro tem um tipo de energia que é muito raro nos dias de hoje”.

Em parte do texto, ele disse que:

“É notável que Ti West sente um amor puro e não diluído pelo cinema. Você sente isso em cada quadro. Uma sequência de ‘X – A Marca da Morte‘ feito em um registro cinematográfico diametralmente oposto (pense nos melodramas coloridos de Scope dos anos 50), ‘Pearl’ nos mergulha em 102 minutos selvagens, hipnotizantes, profundamente – e quero dizer profundamente – perturbadores. West e sua musa e parceira criativa, Mia Goth, realmente sabem como brincar com seu público… Antes de enfiar a faca em nossos peitos e começar a torcer.”

Lembrando que o longa conta com 86% de aprovação no Rotten Tomatoes.

Ainda assim, o novo filme não conseguiu chegar perto do antecessor, que registrou incríveis 94% de avaliações positivas.

Dentre os comentários, os especialistas rasgaram elogios para a atuação de Goth, que reprisa o papel titular, apesar de dizerem não ser tão original quanto o filme predecessor.

Confira:

‘Pearl’ acaba realçando ‘X’ um pouco ao essencialmente narrar toda a repressão e os eventos que deixaram Pearl louca. Mas não sem seus próprios problemas” – Collider.

“Talvez eu não devesse ter gostado tanto de ‘Pearl’ quanto eu gostei: mas é inteligente, ágil, tenebroso e brutalmente bem atuado. Uma joia” – The Guardian.

“É uma conquista impressionante da arte fílmica, mas uma que não revela nada de novo” – IndieWire.

“Um retrato arrepiante de mais uma jovem cobiçando por uma vida melhor do que a que tem, tornando-se uma companhia divertida a ‘X’” – THR.

‘Pearl’ se sustenta por conta própria, uma divertida ‘Imitação da Vida’ cheia de referências internas a clássicos do terror” – Variety.

Relembre o trailer:

Lembrando que West já está desenvolvendo o roteiro do terceiro filme, intitulado ‘MaXXXine‘.

“Sou muito grato à A24 por ter tido a oportunidade de fazer isso. Uma das partes mais legais desse filme é a noção que há algo maior por trás de tudo isso. O que eu posso dizer sobre [a pré-sequência] ‘Pearl’, que nós já filmamos, é que será focada nessa personagem. Nós iremos descobrir mais sobre ela. Terá uma estética muito diferente de ‘X’. Eles poderão ser assistidos de forma independente, mas os dois filmes se completam de uma forma específica.”

Ele completa, “O terror ‘X’ é influenciado pelos filmes independentes dos anos 70, enquanto ‘Pearl’ irá abordar uma era muito diferente do cinema. Se tivermos a chance de fazermos o terceiro filme, ele também será inspirado por uma era diferente.”

Em 1979, um grupo de cineastas viajam até a zona rural do Texas para gravar um filme adulto, mas sua anfitriã reclusa os pega no ato e eles logo precisam lutar desesperadamente por suas vidas.

O elenco conta com Brittany Snow (‘A Morte te Convida para Dançar’), Mia Goth (‘Suspiria’), Jenna Ortega (‘Pânico’), Scott Mescudi (‘Não Olhe para Cima’), Martin Henderson (‘O Chamado’), Owen Campbell (‘Tempos Obscuros’) e Stephen Ure (‘Máquinas Mortais’).

Final original de ‘Não Se Preocupe, Querida’ seria completamente diferente da versão oficial; Confira!

O texto abaixo contém SPOILERS!

O roteiro original de ‘Não se Procupe, Querida‘ foi escrito por Carey e Shane Van Dyke, netos do ator Dick Van Dyke. No entanto, a ideia da dupla entrou para a infame Lista Negra de 2019.

Para quem não sabe, essa lista faz parte de uma pesquisa anual realizada entre os roteiristas que votam nos melhores roteiros ainda não produzidos que circulam por Hollywood.

Pois bem, quando Olivia Wilde ficou sabendo da ideia, ela se juntou com a roteirista Katie Silberman (‘Booksmart’) para reescreverem a obra, mudando o foco e adicionando vários personagens, o que deu origem ao filme atualmente em cartaz.

Ambientado na década de 1950, ‘Não se Procupe, Querida‘ conta a história de Alice (Florence Pugh), que vive em uma cidade industrial chique chamada Victory, que lembra muito Palm Springs, na Califórnia, EUA.

Seu marido, Jack (Harry Styles), e todos os outros maridos da cidade, trabalha em um misterioso prédio a quilômetros de distância da cidade e é proibido de comentar o que faz lá, dizendo apenas que trabalha em ‘materiais progressivos’.

A cidade é supervisionada por Frank (Chris Pine), um autoproclamado Messias que faz discursos apaixonados sobre desbravar o mundo e como Victory é o reflexo de um experimento bem-sucedido.

Mesmo assim, Alice começa a sentir que algo está errado com Victory quando ela testemunha uma amiga deprimida (KiKi Layne) sendo aplacada com drogas. E ela também começa a ter visões de pesadelo, indicando que algo anda errado com sua mente.

Além disso, Alice é silenciada toda vez que questiona Jack ou mesmo Frank sobre a natureza de Victory, o que acaba levando-a a um tratamento de choque para conter suas suspeitas.

O final

Quando Alice testemunha um avião caindo na colina fora da cidade, ela percorre o deserto a pé para investigar o acidente e não encontra vestígios dos destroços, mas sim um estranho edifício espelhado onde seu marido trabalha ostensivamente.

Quando ela toca a parede do prédio, sua mente é apagada e ela é misteriosamente transportada para casa. Mais tarde, é revelado que o edifício é, na verdade, uma ‘saída’ da realidade artificial na qual Alice foi inserida.

Ao longo da trama, descobrimos que Alice e Jack vivem nos dias atuais, mas suas mentes estão presas em uma simulação que reproduz a antiga cidade enquanto seus corpos estão na cama de um apartamento apertado.

Acontece que Jack sequestrou Alice e a forçou a entrar naquele mundo falso, pois estava descontente com o quanto Alice tinha que trabalhar e com o pouco tempo que tinham um para o outro.

A verdade é que o Projeto Victory não era uma comunidade experimental, mas um programa exclusivo no qual Jack teve permissão para entrar.

Com isso, Wilde tentou fazer uma crítica sobre como os homens procuram controlar e intimidar as mulheres, e como esses homens se voltam para a América do pós-Segunda Guerra Mundial como um momento triunfante para a imagem deles.

Eventualmente, Alice percebe que está dentro da simulação e quebra um copo na cabeça de Jack, levando-o à morte. Mais tarde, sua vizinha, Bunny (Wilde), explica que se alguém morre na simulação, também morre na vida real.

Bunny sabe que Victory é uma simulação e vive daquela forma de boa vontade, pois seus filhos morreram no mundo real e na simulação ela poderia conviver com eles.

O filme termina com Alice fugindo de volta para o prédio de ‘saída’ e abandonando a simulação na tentativa de desligá-la, já que Frank também foi morto por sua esposa e não poderia impedir Alice.

O roteiro original

Em um recente artigo do Insider, os detalhes do final original do roteiro foram revelados, e a versão dos Van Dyke preenchem mais informações, deixando o rascunho original mais explícito em suas críticas.

Por um lado, o personagem de Frank e suas filosofias messiânicas foram invenções de Wilde e Silberman. Elas também minimizaram os papéis dos personagens masculinos, optando por fazer do filme uma história sobre a experiência das mulheres naquele universo.

No rascunho original, a saída para a simulação estava escondida dentro de uma casa à venda. Quando Alice (originalmente chamada Evelyn) escapa da simulação, ela ganha plena consciência e se encontra no ano de 2050.

Ela estava de fato mentalmente conectada a uma simulação complexa, mas descobriu que ela e Jack haviam se divorciado há muito tempo.

Ela descobre em uma pesquisa na internet que a simulação foi chamada de ‘Alt-Life’ e foi projetada por homens sexistas especificamente para evitar um ‘mundo controlado por mulheres’. Jack (originalmente chamado Clifford) forjou a morte de Evelyn e a conectou à máquina contra sua vontade.

Reviravoltas

O final original também continha uma série de reviravoltas adicionais…

Em 2050, Clifford acaba descobrindo que Evelyn havia escapado da simulação e a força a voltar para lá e passar por um tratamento de choque para apagar de sua mente tudo o que ela descobriu, incluindo sua fuga.

Aparentemente resetada, ela volta a se enxergar como uma dona de casa feliz dos anos 1950, mas dias depois volta a confrontar Clifford sobre a ‘Alt-Life’.

Clifford então admite que a prendeu na simulação porque não aceitava o divórcio, causado por seu vício em trabalho. Evelyn consegue fugir da simulação mais uma vez, mas logo é forçada a voltar pela 3ª vez e é internada em uma clínica psiquiátrica.

Lá, Evelyn é convencida de que suas visões da vida real em 2050 eram apenas uma fantasia. Ela imaginou um futuro de alta tecnologia em que as mulheres fossem tratadas tão mal quanto na década de 1950. Não houve simulação. Foi tudo um sonho. Um sonho de um futuro onde as mulheres fossem empoderadas. Esse é um final bem contundente.

Então, em uma reviravolta final, Bunny chega para dizer a Evelyn que o hospital psiquiátrico contém outro portal de saída.

O desfecho deixa em aberto se as palavras de Bunny são mesmo real ou se Evelyn estava imaginando isso, como uma vontade subconsciente de tentar escapar mais uma vez.

A trama é encerrada de forma ambígua justamente para fazer o público se questionar, assim como Evelyn.

No fim das contas, a versão de de Wilde e Silberman é apenas um recorte de uma ideia mais complexa.

Wilde manteve os temas de um casamento desfeito por conta de uma mulher que trabalha demais e é independente, mas parece ter deixado de lado elementos que reforçavam a misoginia do marido e seu impulso controlador.

No roteiro dos Van Dyke, o público teria visto explicitamente que Clifford havia sido radicalizado pela vida online, abrindo um paralelo com sites que encorajam abertamente a linguagem mais misógina.

Infelizmente, o filme foi massacrado pelos críticos, e o consenso geral é que nem mesmo a ótima performance de Pugh salva a produção de uma história clichê, pouco inventiva e forçada.

Separamos os trechos das principais críticas:

“É uma história simples e clichê sobre escapar do patriarcado – algo que já foi feito antes e já foi feito melhor.” (Little White Lies)

“O maior problema com ‘Não se Preocupe, Querida’ é que termina de forma errada. O filme poderia ter sido um suspense distópico razoavelmente eficaz, mas se torna uma narrativa sobre o triunfo feminista que parece forçado.” (TIME Magazine)

“A maior falha da Olivia Wilde é a sua imaginação. O filme dela tem uma atuação sólida, e é lindamente construído, mas não é tão perturbador quanto almeja ser. Não há nada para se preocupar.” (Los Angeles Times)

“Um suspense com um conceito ambicioso, mas com uma execução pouco satisfatória.” (Hollywood Reporter)

“Se esse filme realmente é sobre o prazer feminino, odiaria ver a interpretação da Olivia [Wilde] sobre dor feminina. Esse filme já doeu o suficiente.” (IndieWire)

“Se você estiver com o humor certo, ‘Não se Preocupe, Querida’ pode ser divertido – apesar do suspense da Olivia Wilde não conseguir reescrever as regras do gênero de nenhuma maneira significativa.” (Deadline

Confira o trailer:

Na trama, Alice é a dona de casa perfeita, vivendo numa comunidade utópica no deserto da Califórnia, junto com o seu marido Jack. Escondendo suas frustrações, ela acaba fazendo uma descoberta perturbadora que a faz questionar sua realidade “impecável“.

O elenco ainda conta com Chris Pine, Gemma Chan, KiKi Layne, Nick Kroll, Sydney Chandler e Kate Berlant.

Adaptação de ‘O Filho de Mil Homens’ será comandada por diretor de ‘Bingo’ e ‘Turma da Mônica’

Teremos uma adaptação para o cinema de ‘O Filho de Mil Homens‘, de Valter Hugo Mãe, e o diretor escolhido para comandar a nova produção foi Daniel Rezende, responsável por ‘Bingo: O Rei das Manhãs‘ (2017) e pelos dois filmes live-action da ‘Turma da Mônica’.

O livro que foi lançado em 2011 conta a história de Crisóstomo, pescador de 40 anos que decide buscar um filho para dar fim à solidão que sente. Ele encontra a oportunidade de preencher o vazio com o jovem órfão Camilo e com Isaura, enjeitada por não ser virgem.

A adaptação cinematográfica é uma produção da Biônica Filmes com a Barry Company. O filme não tem data de estreia definida.

Lembrando que o projeto mais recente de Daniel Rezende foi ‘Turma da Mônica: A Série‘, produção do Globoplay que marca a despedida do elenco apresentado em ‘Turma da Mônica: Laços‘ (2019).

Christian Bale fala sobre Chris Rock em ‘Amsterdã’: “Tão engraçado que eu não conseguia atuar”

De acordo com Christian Bale, o seu colega de elenco Chris Rock era tão engraçado no set de ‘Amsterdã’ que até o atrapalhava a entrar no personagem.

Em entrevista à IndieWire, o ator explicou que parte do processo do diretor David O. Russell envolve seus atores compartilharem histórias entre si, para aumentar a sinergia entre o elenco. No entanto, segundo Bale, foi que Rock era engraçado demais ao relembrar suas histórias, ao ponto de atrapalhar seu processo de atuação.

“Eu estava amando, mas Chris é tão engraçado que eu não conseguia atuar. Tive que chegar nele e dizer ‘Cara, adoro falar com você, e temos vários amigos em comum, mas não consigo mais continuar assim. David não me contratou para ficar me assistindo dando risada. Ele quer que eu interprete Burt, e estou esquecendo como ser ele’”, confessa o eterno Cavaleiro das Trevas.

Após vermos quatro temporadas de ‘Todo Mundo Odeia o Chris‘, é difícil ficar surpreso com o fato de que Chris Rock sabe tornar suas próprias histórias de vida em comédia, mas ainda assim Christian Bale ficou um pouco surpreso.

“Frequentemente conheço gente incrível, mas preciso me isolar, porque se eu acabar conhecendo as pessoas bem demais, percebo que não acredito mais no que estou fazendo nas cenas”, explica Bale.

Veja a lista de cartazes individuais com Christian Bale, Chris Rock, Margot Robbie, Robert De Niro, Anya Taylor-Joy, entre outros:

Na trama, Burt (Bale), Valerie (Robbie) e Harold (David Washington) são acusados de assassinato e precisam provar que são inocentes. Situada na década de 1930, a trama leva o grupo a descobrir uma grande conspiração.

Confira o trailer:

Situado nos anos 30, três amigos testemunham um assassinato, tornam-se suspeitos e descobrem uma das tramas mais ultrajantes da história americana.

Baseado em fatos que se unem à ficção, o filme estrela o vencedor do Oscar Christian Bale, a atriz duas vezes indicada ao Oscar Margot Robbie, John David Washington, Alessandro Nivola, Andrea Riseborough, Anya Taylor-Joy, Chris Rock, Matthias Schoenaerts, Michael Shannon, Mike Myers, Taylor Swift, Timothy Olyphant, Zoe Saldana, com o vencedor do Oscar Rami Malek e o duas vezes vencedor dos Prêmios da Academia Robert De Niro.

Escrito e dirigido por Russell, o longa-metragem é produzido por Arnon Milchan, Matthew Budman, Anthony Katagas, David O. Russell e Christian Bale.

Após saída de co-showrunner, produtora executiva de ‘A Casa do Dragão’ não vai retornar para a 2ª temporada

De acordo com o Deadline, Jocelyn Diaz, uma das produtoras executivas de ‘A Casa do Dragão‘ não retornará para a 2ª temporada.

Diaz tinha um contrato de um ano com a opção de renovação, mas optou por deixar a produção.

Até o momento, não foi revelado porque ela decidiu se afastar.

A notícia vem logo depois que foi anunciado que o co-showrunner Miguel Sapochnik deixaria a função na 2ª temporada, deixando Ryan Condal como o único showrunner da atração.

Em entrevista à Variety, Condal que está orgulhoso de ter tido a oportunidade de trabalhar com o colega e que está feliz pelo que construíram.

“Tivemos uma conversa no verão – logo quando a série estreou. Eu sabia que essa decisão era algo com o qual ele estava lutando. Ele não tem mais nada para provar em Westeros. Ele já fez tudo o que podia neste universo, abordando bem e mal, luz e escuridão, fantasia e não fantasia, dragão e não dragão. Ele já mostrou o que tinha para mostrar e eu sabia que sempre havia a possibilidade de ele estar conosco em apenas uma temporada.”

Ele continuou:

“O essencial era dar o ponto de partida, colocar essa coisa de pé se orgulhar de ter uma mão na criação uma história derivada de ‘Game of Thrones‘. Eu já entrei sabendo que talvez ele não faria parte da cavalaria no futuro, mas é um pouco assustador, essa pressão de carregar o legado sozinho. Bom, estou muito orgulhoso do trabalho que fizemos e muito animado para ver o que o futuro nos reserva.”

Vale lembrar que Sapochnik ainda pode retornar como diretor em futuras temporadas.

Lembrando que o próximo episódio vai ao ar no dia 02 de outubro.

Confira o trailer:

A série é baseada no romance ‘Fogo & Sangue‘, de George R.R. Martin, que também entra como criador ao lado de Ryan J. Condal.

A trama se passa 200 anos antes dos eventos de ‘Game of Thrones’, e 172 anos antes do nascimento de Daenerys Targaryen, focando nos conflitos e na queda da Casa Targaryen.

O elenco conta com Paddy Considine, Matt Smith, Emma D’Arcy, Milly Alcock, Olivia Cooke, Emily Carey, Rhys Ifans, Steve Toussaint, Eve Best, Sonoya Mizuno, Fabien Frankel e Graham McTavish.

Isso é puro cinema! Conheça os principais jogos que inspiraram Hollywood

Com a tecnologia dos videogames cada vez mais impressionante e capaz de proporcionar verdadeiras experiências fílmicas, sobretudo através de narrativas bem construídas, que utilizam todos os artifícios do cinema, a indústria cinematográfica tem cada vez mais tomada emprestada grandes títulos dos games.

Criando interpretações tão realistas quanto as grandes produções de Hollywood, vide franquias como ‘Uncharted’, ‘The Last of Us’ e ‘Tomb Raider’, os jogos eletrônicos já renderam alguns sucessos, seja na TV ou mesmo nos cinemas. Foram várias as produções já feitas que, apesar de não serem tão elogiadas pela crítica, fizeram bastante sucesso.

Então, separamos a seguir, com a assessoria da própria PlayStation, uma lista com algumas dessas grandes adaptações que são, ou prometem ser no futuro, sucessos em ambas as mídias abordadas. Você também pode citar nos comentários quais são os seus filmes favoritos vindo de jogos. Bora lá!

Mortal Kombat

Criado por Ed Boon e John Tobias, um dos jogos mais polêmicos dos anos 1990 revolucionou por seus gráficos digitalizados baseados em filmagens de atores reais e foi uma das primeiras grandes adaptações dos games para o cinema. Em 1995, o jovem diretor Paul W. S. Anderson ficou responsável por adaptar a luta dos guerreiros do plano terreno para salvar a humanidade. O longa teve uma sequência em 1997 que não agradou muito e acabou ficando no forno por mais de 20 anos sem um novo filme. Em 2021, a franquia ganhou um reboot nos cinemas e o sucesso já garantiu outra sequência. Por conta da pandemia, o filme estreou simultaneamente no streaming e foi um dos mais assistidos na HBO Max durante o período.

Resident Evil

O game de sucesso da Capcom foi lançado originalmente em 1996 e não demorou para chamar a atenção dos produtores de cinema. O primeiro roteiro do longa foi escrito por ninguém menos que George A. Romero, o pai dos filmes de zumbis, mas o trabalho acabou ficando novamente com Paul W. S. Anderson, que trabalhou anteriormente em ‘Mortal Kombat‘. Por mais que as adaptações estreladas por Milla Jovovich não sejam fiéis aos jogos, é inegável que a franquia é uma das mais bem sucedidas nos games e nas telas. Os 6 filmes escritos por Paul renderam nada menos do que 1 bilhão de dólares em bilheteria, incentivando novas adaptações posteriores: três filmes e uma série em animação computadorizada e, mais recentemente, uma série live-action na Netflix.

Uncharted – Fora do Mapa

O Indiana Jones dos games, Nathan Drake, tem um carisma inegável. Os jogos da franquia ‘Uncharted‘ narram a aventura do ladrão de relíquias em busca dos tesouros mais perigosos do planeta. Nos cinemas, o personagem foi interpretado por Tom Holland e estreou no início de 2022. E não é que o carisma de Drake caiu como uma luva com o intérprete do Homem-Aranha? ‘Uncharted: Fora do Mapa‘ fez nada menos que 400 milhões de dólares em bilheteria. O filme foi a primeira produção da PlayStation Productions, divisão da gigante dos games que ficará responsável pelas adaptações dos jogos exclusivos do console. Outros títulos como ‘Twisted Metal‘, ‘Ghost of Tsushima‘ e ‘Horizon: Zero Dawn‘ também já estão em produção.

The Last of Us

Um dos jogos mais aclamados da produtora Naughty Dog, ‘The Last of Us‘ tem uma história densa, sombria e emocionante que tocou o coração dos jogadores ao redor do mundo. Recentemente, o título foi relançado para PlayStation 5 com visuais aprimorados e diversas outras melhorias. Essa foi mais uma produção que claramente merecia uma adaptação live-action e a HBO não perdeu tempo em adquirir os direitos para realizar uma série. ‘The Last of Us‘ tem previsão de estreia para 2023 e será estrelado por Pedro Pascall como Joel e Bella Ramsey como Ellie. A produção conta com Neil Druckmann, diretor do jogo, que promete expandir a história e contar mais sobre o passado de Ellie. Outra curiosidade interessante é que os atores Troy Baker e Ashley Johnson – intérpretes originais de Ellie e Joel nos games – também estarão presentes no seriado.

Castlevania

Sendo um dos maiores clássicos da história dos games, obviamente ‘Castlevania’ também merecia uma adaptação de respeito. Em meados de 2008, rumores invadiram a internet falando sobre uma possível estreia nos cinemas, também dirigida por Paul W. S. Anderson. A verdade é que esse projeto nunca saiu do papel e a Konami, produtora dos jogos, pouco falou sobre o assunto. Eis que, em 2017, a Netflix estreia com apenas quatro episódios uma série animada baseada na franquia. O sucesso fez com que o seriado fosse renovado por mais três temporadas com mais episódios e o resultado não poderia ser melhor. A história respeita as origens dos jogos e traz personagens marcantes, além de cenas de ação de encher os olhos e uma trilha sonora inspirada nos games originais. É um trabalho para nenhum fã botar defeito!

Arcane

League of Legends‘ é um jogo do gênero MOBA (Multiplayer Online Battle Arena), no qual os jogadores se enfrentam em uma arena com o objetivo de destruir a base inimiga. Lançado originalmente em 2009, o título se tornou um sucesso absoluto até os dias de hoje, tornando-se um dos precursores do surgimento dos esportes eletrônicos. Apesar de ter uma temática relativamente simples, a Riot, produtora do game, sempre caprichou no background dos novos personagens, enriquecendo cada vez mais a história daquele universo. Em 2021, a Netflix lançou a primeira temporada de ‘Arcane‘, série animada que traz uma das personagens mais populares como protagonista: Jinx. Aclamado pela crítica e pelos jogadores, ‘Arcane‘ se destaca não só por apresentar uma boa história, mas também por seu estilo de animação steampunk, transformando cada frame em um quadro que merece ser pendurado na parede.

Sonic

Nos anos 1990, ‘Sonic‘ travou uma batalha épica com seu rival direto: o encanador bigodudo Mario. Pode se dizer que a luta foi perdida, já que poucos anos depois da criação do ouriço, a Sega, criadora do personagem, acabou se retirando do mercado de consoles. Porém, quando o assunto é cinema, o porco-espinho mais rápido da cultura pop deu um show. Em 2020, ‘Sonic’ ganhou sua primeira adaptação live-action e foi aclamada pelo público. Dois anos depois, Sonic 2 chegou aos cinemas repetindo o sucesso do anterior e apresentando novos personagens dos games, como Tails e Knuckles. E parece que o sucesso não para, já que mais um filme do ouriço azul está confirmado. Somados, os dois longas acumulam mais de 700 milhões de dólares em bilheteria. Já Mario, bem, o ícone da Nintendo até ganhou um longa em 1993, mas o resultado foi, digamos, duvidoso…

5 Filmes que refletem sobre Inseminação Artificial

A inseminação artificial, também conhecida como inseminação intrauterina, é um procedimento que algumas pessoas optam por diversos motivos e consiste do médico, especialista em fertilização, executar a ação do sêmen ser introduzido diretamente no útero reduzindo distâncias entre gametas. Esse procedimento, anualmente, em todos os lugares do mundo, dá a oportunidade de muitas famílias terem filhos.

O mundo do cinema algumas vezes nos mostrou recortes dentro desse tema, seja em histórias sobre pessoas onde um dos parceiros não pode ter filhos, ou mesmo por meio de uma escolha de uma mulher em ser mãe independente, entre outros casos. Para indicar alguns filmes sobre o tema, segue abaixo 5 Filmes que refletem sobre Inseminação Artificial:

 

Utopia

No Afeganistão, após o marido ficar durante anos em estado vegetativo após ser ferido em um conflito, Janan (Martine Malalai Zikria) embarca em uma jornada para ser mãe utilizando a técnica de inseminação artificial. Para isso, ela resolve ir até o Reino Unido para iniciar o procedimento em uma clínica que lhe fora indicada. Chegando lá seu destino se cruza com William (Andrew Shaver) um estudante de sociologia médica, egocêntrico, que trabalha nessa clínica. Esse último faz uma troca do sêmen que iria ser doado por um doador anônimo pelo dele. Paralelo a essa história, conhecemos um ex-professor alcoólatra que é preso por uma briga de bar e terá seu destino convergindo com Janan em um momento muito delicado dela. Tem na Looke.

 

Pai Nosso?

Os horrores de um médico que nunca deveria exercer a medicina. Um verdadeiro filme de terror. Assim podemos definir o documentário Pai Nosso?, dirigido pela cineasta Lucie Jourdan. Com uma história que gira em torno de um renomado médico de especializado em fertilização que rompe completamente as barreiras da ética, conhecemos a macabra história de um raio de cidades de Indiana onde uma surpreendente revelação chega com um enorme impacto para inúmeras famílias.

 

Amira

Na trama, conhecemos Amira (Tara Abboud), uma jovem adolescente palestina que vive com sua mãe Warda (Saba Mubarak) e outra parte de sua grande família em um apartamento simples mas onde nada falta. Seu pai Nuwar (Ali Suliman), é considerado um herói local e atualmente está preso em uma prisão israelense. Com o desejo desse último de ter mais um filho, ele resolve enviar seu esperma por meio clandestino (da prisão até o médico) para inseminar a esposa. A questão é que nos exames feitos antes da inseminação, apontam que Nuwar é estéril. Fato que causa muita estranheza já que Amira nasceu exatamente do mesmo processo, só que em uma época onde não tinha exame de DNA. Será que a esposa traiu o marido? Senão, de quem é o esperma que foi usado na inseminação? Uma erupção na família é vista, uma situação que leva a todos ao limite emocional muitos por se sentirem perdidos em como lidar com a situação.

 

Coincidências do Amor

Lançado em 2010, a comédia romântica Coincidências do Amor aborda de maneira super humorada a questão da inseminação artificial. Na trama, conhecemos uma mulher que resolve ser mãe sozinha e iniciar o procedimento de inseminação artificial. Seu melhor amigo busca compreender a decisão e eles acabam se afastando durante anos, até voltarem a se encontrar onde muitas surpresas virão desse encontro.

 

Minhas Mães e Meu Pai

Indicado para quatro categorias do Oscar de 2011, o longa-metragem dirigido pela cineasta californiana Lisa Cholodenko conta a história de duas mulheres casadas faz anos que tiveram dois filhos por meio de inseminação artificial. Quando as crianças resolvem ir procurar seu pai biológico, ele acaba, de alguma forma, fazendo parte dessa família.

 

 

 

 

10 Sucessos Inesperados Fenomenais dos Últimos Anos

O que define um sucesso absoluto? No caso de produções cinematográficas é fácil: a junção de uma gorda bilheteria (o que garante a adoração do público) com a aprovação da crítica especializada.

Existem sucessos. E existem os fenômenos. Aquele tipo de filme dos quais estão todos falando e que se você não quiser ficar de fora do assunto, precisa correr para assistir. Mas existem também os sucessos fenomenais inesperados. São aqueles tipos de filme pelos quais todos estavam receosos – seja por qual motivo for -, com os dois pés atrás e que ainda assim viveram para se mostrar a nova sensação do pedaço.

Pensando neste tipo de obra que conseguiu superar a descrença, formulamos nossa nova lista. Estes são os 10 filmes que se tornaram sucesso fenomenal inesperado.

Mulher-Maravilha (2017)

Podemos dizer que parte do sucesso de Pantera Negra se deve ao pioneirismo de Mulher-Maravilha. Antes um grande tabu, quando a primeira superprodução protagonizada por uma heroína mostrou que podia dar muito certo, outras que visavam aceitação de gênero ou raça vislumbraram a luz no fim do túnel. Mas você pergunta: por que Mulher-Maravilha, uma das personagens mais icônicas dos quadrinhos, era incerteza? Bem, por dois grandes motivos. O primeiro é o citado acima. Sim, já havíamos tido superproduções comandadas por mulheres em papeis principais, mas não deste porte, não deste subgênero ainda muito masculino.

Fora que outros haviam naufragado gloriosamente, vide Mulher Gato (2004), com Halle Berry, da mesma DC/Warner, e Elektra (2005), com Jennifer Garner. Chegamos ao segundo motivo, que se divide em uma bifurcação. Primeiro, a nova leva de produções da casa, a citada Warner/DC, não estava na melhor das fases, para dizer no mínimo, vindo de recepções que variavam de mornas a geladas, em filmes como O Homem de Aço (2013), Batman Vs. Superman (2016) e Esquadrão Suicida (2016). Mulher-Maravilha era quase como a última esperança deste universo não afundar.

Segundo, a protagonista Gal Gadot ainda estava em provação, por assim dizer. Muito criticada quando eleita para personificar a amazona, a israelense não havia impressionado incondicionalmente ao viver a heroína em BVS – tudo bem que a participação era pequena. Entretanto, quando chegou a hora de protagonizar seu filme solo, não faltaram elogios para a atriz. Mas com Liga da Justiça, lançado logo depois, pudemos perceber que ninguém a fotografa ou a utiliza como Patty Jenkins. Mulher-Maravilha ultrapassou todas as expectativas, marcando 92% de aprovação junto aos críticos. Além disso, se tornou fenômeno de bilheteria, em terceiro lugar nos EUA e décimo ao redor do mundo. Sim, as mulheres podem. E podem mais! O jogo mudou e Mulher-Maravilha 1984, a continuação a ser lançada ano que vem, já é um dos filmes mais esperados de 2019. Vida longa, Patty Jenkins e Gal Gadot.

Jumanji: Bem-Vindo à Selva (2017)

A Sony já havia passado por um backlash parecido há pouco tempo. Em 2016, quando o primeiro trailer do novo Caça-Fantasmas, inteiramente protagonizado por mulheres, foi lançado no Youtube quebrou um triste recorde: se tornou o trailer com mais “descurtidas” da história da plataforma. O motivo: nerds mimizentos chorando e acusando os produtores de terem “acabado com suas infâncias”. Isso antes mesmo de poderem assistir ao longa. Mesmo tentando se envolver no manto do feminismo – como último recurso desesperado -, o filme não emplacou. Tudo bem que a qualidade da obra não ajudou muito.

Imagine o desespero dos executivos do mesmo estúdio, passando novamente por um incrível backlash pelo segundo ano consecutivo. A internet ardeu em comoção quando o primeiro trailer de Jumanji atingiu a rede. Pessoas que cresceram amando o filme original com o saudoso Robin Williams estavam mais do que descontentes com a nova roupagem, acusando-a de ser muito mais um veículo de Dwayne Johnson do que um remake/reboot/continuação de seu adorado filme. E eu de cá pensando com meus botões: “nunca soube que Jumanji tinha esta legião de culto”.

Mas para a extrema felicidade dos produtores, The Rock e todos os envolvidos, foi só a aventura juvenil atingir os cinemas, que o jogo virou de vez a seu favor. A ideia estranha de um novo Jumanji já havia caído nas graças de todos e com a aprovação de quase 80% da imprensa, curiosamente ainda mais alta que a do filme original de 1995, os céticos tiveram fé. O fracasso certo se tornava sucesso, mas não apenas isso, se tornava um fenômeno. O filme foi o quarto mais rentável de 2017 nos EUA (batendo simplesmente todos os lançamentos da Marvel) e o quinto ao redor do mundo, beirando a marca do US$1 bilhão. Alguém duvida que as continuações chegarão correndo?

Fragmentado (2017)

Quem já curtia cinema no final da década de 1990, conheceu de perto a ascensão de M. Night Shyamalan. Pouquíssimas vezes um diretor debutava no cenário mundial enaltecido com o título de gênio da sétima arte. Bastou uma obra (O Sexto Sentido) para Shyamalan ser tratado como o novo Spielberg ou o novo Hitchcock. Exageros da imprensa – que adora títulos. Mas depois, a cada novo trabalho o indiano perdia um pouco de seu prestígio. E isso parecia incomodá-lo. Até que, após o divisor de águas A Vila (2004), o cineasta resolveu declarar guerra aos críticos com A Dama na Água (2006).

Depois disso, parecia que a voz de autor do cineasta havia se calado, entre um desastre pretensioso aqui e um filme de aluguel ali. A volta por cima foi timidamente ensaiada com A Visita (2015), produção intimista na qual Shyamalan se despia de tudo e voltava a falar com o coração, ou com a paixão. Daí o ceticismo em relação a seu próximo trabalho, o então misterioso Fragmentado. Natural a desconfiança. Natural também os novos louros que o diretor recebeu após todos terem conferido o resultado de seu novo projeto.

Fragmentado trouxe um tour de force de James McAvoy – que fez todos gritarem “Oscar” – uma jovem talentosa recém-saída de um cult do gênero (Anya Taylor-Joy, de A Bruxa) e, acima de tudo, um texto caprichado de seu autor, fazendo de vez as pazes com crítica e público. E sim, com o sucesso. O desfecho que o interliga com outra obra sua, a qual todos pediam sequência, foi a cereja no bolo. O filme somou quase 80% de aprovação junto a imprensa e permaneceu por três semanas em primeiro lugar após sua estreia no início do ano passado – feito impressionando se levarmos em conta as competitivas bilheterias americanas, onde a cada semana filmes se devoram. E que venha Vidro, a continuação prometida para 2019.

Uma Aventura LEGO (2014)

Quando um longa-metragem para o cinema baseado nos brinquedos de encaixe LEGO foi anunciado, nem mesmo o mais visionário espectador fazia ideia do seu resultado. Na verdade, quase ninguém achava o conceito minimamente relevante ao ponto de render uma obra de qualidade. Nem mesmo as presenças dos diretores Christopher Miller e Phil Lord, responsáveis pelo hilário e insano reboot de Anjos da Lei (2012 e 2014), tirava a descrença geral.

Provando que até mesmo o material fonte mais idiota e inanimado pode render um bom filme se houver empenho e vontade, Uma Aventura LEGO surpreendeu dez entre dez espectadores, se mostrando um dos filmes mais divertidos não apenas de seu respectivo ano, como dos últimos anos igualmente. Escracho, metalinguagem, criatividade e excelente timing cômico fizeram de Lego um fenômeno, ao ponto de criar todo um universo derivado de animações da Warner, que já rendeu Lego Batman (2017) e Lego Ninjago (2017).

Uma Aventura Lego conquistou a crítica, com 96% de aprovação, o público, se tornando a quinta maior bilheteria nos EUA em seu respectivo ano, e o mundo. A continuação, programada para o ano que vem, seguirá o mesmo caminho. Alguém duvida?

Deadpool (2016)

Já vimos super-heróis salvando pessoas em filmes, séries, desenhos e quadrinhos. O que nunca havíamos visto era heróis salvando a carreira de seu intérprete. Bem, não desta forma. O ator Ryan Reynolds por pouco não entra para a história como o mais azarado quando o assunto é adaptação de quadrinhos. Tudo porque ele já tinha escorregado não uma, não duas, não três, mas quatro vezes antes de finalmente se redimir na pele de um personagem que, inclusive, já havia interpretado.

Primeiro foi Blade Trinity (2004), malfadada conclusão de uma boa franquia de herói obscuro. Depois – e talvez o pior da lista – foi X-Men Origens: Wolverine (2009), no qual personificou de forma totalmente equivocada o mercenário tagarela Wade Wilson, ao qual nunca se referem como Deadpool. E claro, não poderia faltar Lanterna Verde (2011), o pseudo divisor de águas para ao ator – como satirizado em Deadpool 2. Ah sim, e como esquecer de RIPD (2013), baseado nos quadrinhos de Peter M. Lenkov e Lucas Marangon. Apostando todas as suas fichas, Reynolds investiu em levar Deadpool de forma correta para as telonas, mas para isso era necessário muito sangue, palavrão, metalinguagem e censura alta, aposta arriscadíssima até então.

Depois de um teste de filmagens ter “vazado” na internet, a resposta foi mais do que positiva e os fãs clamavam por um filme do anti-herói, mas com a condição de ser produzido pela FOX nos termos do ator, em contato direto com a vontade dos fãs. Deadpool quebrou barreiras, se mostrou um filme de super-heróis de censura alta, que proibia a entrada justamente de seu público-alvo, e ainda assim se tornou um sucesso fenomenal. Assim como Pantera Negra mostrou que era possível para um elenco negro, Mulher-Maravilha cimentou as super-heroínas, Deadpool antes deles criava um subgênero dentro do cinema de super-heróis, mais adulto, lascivo e subversivo. Logan (2017) seguiu e a continuação Deadpool 2 (2018) também. O próximo da lista é Jovens Mutantes (2019). Com 83% de aprovação da imprensa, o filme de baixo orçamento se tornou o sexto mais rentável nos EUA em 2016 e o nono mundialmente. Impressionante para um personagem desconhecido e proibido. E que venham novas produções no estilo.

 

Pantera Negra (2018)

Tudo bem que só de ser um filme da Marvel, a garantia de sucesso é certa. O lance aqui é que ninguém esperava, nem em seus sonhos mais felizes, o tamanho de tal sucesso. O primeiro super-herói negro em grande escala do cinema trazia uma carga social muito importante, dirigido por um cineasta negro e com um elenco majoritariamente negro. O personagem já havia causado boa impressão em seu debute na aventura Capitão América: Guerra Civil (2016), mas ter um filme solo era algo diferente.

Com o lançamento, veio o burburinho. A Marvel havia acertado novamente. Mas algo inédito acontecia, até mesmo para os padrões da casa – que precisou reconhecer o fenômeno. Pantera Negra se tornava um marco social, transcendendo Hollywood ou até mesmo uma produção cinematográfica. O filme se tornou a produção mais rentável do ano nos EUA e a segunda ao redor do mundo – ficando atrás somente de outro fenômeno, este esperado: Vingadores: Guerra Infinita.

Com a crítica não foi diferente e Pantera Negra marca 97% de aprovação, quase a nota máxima. O maior legado da superprodução, no entanto, foi mostrar que filmes deste porte protagonizados e comandados por negros funcionam. E funcionam muito bem. Sinal de bem-vindos novos tempos e de que Hollywood pode mudar sossegada, sem precisar se preocupar com o lucro.

It: A Coisa (2017)

Pensa que a Warner só acerta em produção de terror quando se fala da franquia Invocação do Mal? Pois pense de novo. Indo contra todas as expectativas e descrenças, o diretor Andy Muschietti, apadrinhado de Guillermo del Toro, já havia ensaiado no gênero, com Mama (2013) – filme que ficou entre erros e acertos. It, no entanto, era muito mais ambicioso, quase um épico dividido em duas partes e, por isso mesmo, uma aposta arriscada.

Junte a isso o fato de que as obras de Stephen King na maioria das vezes não rendem filmes… bem, por assim dizer, muito bons – cof cof A Torre Negra cof cof. Além disso, It já havia sido transposto ao audiovisual, na forma de uma minissérie para a TV em dois episódios, que chegou por aqui como um filme longo nas locadoras. Apesar daquele filme portar uma participação icônica de Tim Curry como o irreverente palhaço Pennywise, basta uma segunda visita atualmente para perceber que nos apegávamos puramente a um valor nostálgico e que a obra não é lá muito boa.

O novo It funcionou e muito bem. A começar pelo título em português, A Coisa no lugar do esquisito Uma Obra-Prima do Medo. O elenco infantil é um deleite, destaque para a carismática Sophia Lillis, a única mulher do grupo. E quanto ao palhaço, numa síndrome de Coringa – Jack Nicholson contra Heath Ledger -, Bill Skarsgard mostra que nem sempre o clássico é melhor, num desempenho simplesmente impressionante. O filme é nostálgico, horripilante, mas também poético. Melhor que tudo isso, apresentou para uma nova gama de jovens fãs, a mitologia de Stephen King criada da forma ideal. It marca 85% de aprovação da imprensa e se tornou um dos filmes de terror mais rentáveis da história, a sétima maior bilheteira de 2017 nos EUA e a décima terceira no mundo. Alguém mais não consegue esperar pela parte dois, com Jessica Chastain e James McAvoy?

Guardiões da Galáxia (2014)

Mais uma vez, seguindo os passos de Pantera Negra, Mulher-Maravilha e Deapool, temos outro filme de super-heróis de quadrinho quebrando paradigmas na lista. Guardiões da Galáxia, no entanto, veio antes de todos esses e quebrou sua barreira antes. E qual foi a barreira desta vez, você pergunta. Bem, não foi a racial, de gênero ou a de censura alta. A barreira que a superprodução quebrou foi a de elevar personagens do time C ao primeiro escalão no patamar.

Tudo bem, você pode até dizer que a Marvel já havia conseguido tal feito com personagens como Homem de Ferro e Thor, que antes de seus respectivos filmes não eram heróis favoritos de ninguém. Mas estes são os que podemos chamar de personagens do time B, conhecidos ao menos nos círculos de aficionados. Com Guardiões, nem mesmo os amantes de quadrinhos sabiam bem do que se tratava.

Bastou um cineasta empenhado, do nível de James Gunn, para pouco tempo depois da estreia todos estarem apaixonados pelos personagens. Hoje em dia, Gamora, Rocket e Groot são itens indispensáveis em qualquer convenção de super-heróis. O filme não foi apenas sucesso, foi um fenômeno. E mostrou que com esforço e qualidade, qualquer personagem pode se tornar uma estrela e qualquer história pode cativar, se tornando icônica. Com 91% de aprovação da imprensa, o filme foi a terceira maior bilheteria de seu respectivo ano, tanto nos EUA quanto ao redor do mundo. O segundo, Vol. 2, seguiu a mesma linha. Mas a polêmica em torno do criador Gunn deixa uma nuvem de incerteza quanto ao terceiro filme.

Corra! (2017)

Ninguém tinha ouvido falar de Corra! até seu lançamento. O filme era vendido como um thriller racial. Confesso que não soube muito bem o que pensar ao assistir pela primeira vez a prévia. Sem entender o tom planejado, pensei estar vendo algo de péssimo gosto, que navegava por águas perigosas. E aí vieram as primeiras críticas, extremamente favoráveis. Mas até aí… quantos filmes já receberam aval da imprensa e morreram na praia. Junto às críticas, o falatório do público, um boca a boca garantindo o sucesso de bilheteira.

Pouquíssimo tempo após Fragmentado ter deixado a liderança das bilheterias americanas (duas semanas para ser mais preciso), outra obra de terror com muito a dizer se posicionava em primeiro. Corra! deu trabalho e fez frente à superproduções com Logan e Kong: Ilha da Caveira. Podemos, inclusive, dizer que o filme deu o pontapé para o fenômeno cultural e social alcançado por Pantera Negra. Afinal, a obra, por mais questões que levante, ainda é emoldurada no contexto do entretenimento.

Corra! fez mais e subiu até o Oscar. Quem imaginaria. Indicado para melhor filme. São os sinais dos novos tempos. Elogios da imprensa – com 99% de aprovação – e uma bilheteria impressionante para um filme tão pequeno – o que se traduz na aceitação plena do filme – é a receita que a Academia tem prestado atenção. Filmes como Corra! mostram que ideias podem valer mais do que astros e efeitos.E isso precisa ser valorizado. No comando, Jordan Peele, mais acostumado a atuações cômicas. Quem não quer ver o próximo trabalho do sujeito?

Um Lugar Silencioso (2018)

E que excelente época para os filmes de terror. O ano de 2017 foi excepcional, com obras como Fragmentado, Corra! e It: A Coisa. Todos querem ser os próximos. Alguns conseguem. É o caso com Um Lugar Silencioso, fenômeno do terror em 2018, enaltecido pela crítica, com 95% de aprovação.

Assim como Corra!, o filme traz um diretor inusitado no comando da produção. O ator John Krasinski é mais conhecido por sua participação numa série cômica, no entanto, deu o próximo passo ao confeccionar uma obra totalmente fora de sua zona de conforto. Para isso, escalou a parceira da vida real Emily Blunt e juntos criaram um clássico moderno. Muito semelhante a um episódio de Além da Imaginação, Um Lugar Silencioso nos apresenta uma realidade na qual qualquer barulho pode se tornar mortal.

O grande elemento do filme é o silêncio. Ele é primordial para uma sessão da obra. Além disso, Um Lugar Silencioso foi quase inteiramente confeccionado na linguagem de sinais, o que o transforma, na maior parte da projeção, em um terror mudo. O nível de tensão é alto. O longa é o mais rentável do ano dentro de seu gênero e está pronto para ganhar uma continuação. Mas será que precisava mesmo?

Saiba Quais Personagens dos Filmes ‘Karatê Kid’ já apareceram na Série ‘Cobra Kai

Para você que esteve debaixo de uma rocha nos últimos cinco anos e ainda não sabe, Cobra Kai é a continuação dos filmes Karatê Kid da década de 1980. Agora em versão série de TV. A ideia nasceu de uma teoria criada por fãs que dizia que Daniel ‘San’ LaRusso era quem praticava bullying em Johnny Lawrence, seu rival, por ter chegado na cidade e “roubado” a namorada do sujeito. Por mais absurda que possa parecer a proposta, a brincadeira é válida e viralizou, crescendo até se transformar nessa série. A primeira temporada foi ao ar no Youtube Red – que seria a plataforma de streaming do Youtube. Como a plataforma não vingou, a Netflix aproveitou a ideia e a partir da segunda temporada começou a produzir e distribuir o programa.

Contando com as voltas de William Zabka como Johnny e Ralph Macchio como Daniel agora na meia idade, a trama parte de onde os anos 1980 deixaram esses personagens. Bem, a ideia era voltar para o original, mas como a série fez sucesso, começaram a ser levadas em conta a cada nova temporada também as continuações de Karatê Kid – A Hora da Verdade (1984), em especial as duas sequências imediatas: Karatê Kid 2 – A Hora da Verdade Continua (1986) e Karatê Kid 3 – O Desafio Final (1989). A maior ausência sentida continua sendo a do eterno Sr. Miyagi, Pat Morita, falecido em 2005. Sua presença, no entanto, é sentida por toda a série desde a primeira temporada – sempre sendo citado por Daniel e outros personagens.

Para entrar no clima desse sucesso absoluto – que caso você ainda não tenha visto está mais do que na hora de conferir – e se preparar para as vindouras temporadas, iremos linkar nesta nova matéria a série com os filmes antigos de Karatê Kid através dos personagens dos anos 80 que já deram as caras no programa, para que você não fique perdido, ou simplesmente queira relembrar quem é quem. Confira abaixo e não esqueça de deixar seu comentário.

John Kreese

E se Terry Silver foi a grande surpresa da estreia da quarta temporada, a série já havia aprontado uma parecida antes na transição da primeira temporada para a segunda. Quando Cobra Kai estreou, o programa tratava do embate entre Johnny e Daniel – foco ainda em voga na série. Mas se não podia trazer o equilíbrio pela ausência do ator Pat Morita, o caminho inverso não podia faltar com o convite feito para o grande vilão do filme original retornar. Assim, John Kreese adentrava o tatame novamente nas formas de Martin Kove. O personagem era o mestre de Johnny, e o dono da escola de karatê Cobra Kai. Era ele que ensinava a atacar primeiro e criou uma série de valentões saídos de sua escola – em especial Johnny, que adoravam implicar com os mais fracos. Como dizia o sábio Sr. Miyagi: “não existe aluno ruim, existe professor ruim”. E como sempre estava certíssimo.

 

Terry Silver

A mais nova adição ao elenco da série Cobra Kai acaba de estrear na quarta temporada. O veterano Thomas Ian Griffith marca seu retorno como o vilanesco Terry Silver. Ao contrário dos demais personagens, Griffith é o primeiro ator a retornar do terceiro longa da franquia. Terry Silver foi introduzido na terceira parte das aventuras de Daniel e Miyagi nas telonas – o filme que recebeu menos apreciação e avaliações positivas dos críticos da chamada “trilogia”. Os fãs, por outro lado, gostavam de sua aura “trash” e o guardam com enorme nostalgia – enaltecendo seu valor de diversão. Assim, os fãs de Cobra Kai clamaram e na quarta temporada, Terry Silver está de volta, portando cabelos grisalhos agora.

O interessante é que o próprio Griffith não achava que seria chamado de volta, talvez pensando que os realizadores descartariam o terceiro e exagerado episódio da franquia como cânone. Mas Cobra Kai é sinônimo de diversão e entretenimento, valor de nostalgia. Assim, é claro que o terceiro filme está incluído – só é preciso humaniza-lo um pouco. Até o próprio Terry, agora mais velho, faz piada de seu comportamento (e a atuação exagerada e caricata do ator no terceiro longa) culpando o abuso de cocaína por seu tom canastrão no filme. Agora Silver está mais moderado, equilibrado e deseja trazer de volta o verdadeiro espírito do karatê.

Ali Mills

Quando Cobra Kai estreou sua segunda temporada e trouxe de volta um dos elementos chave do filme original, ou seja, Martin Kove novamente na pele de John Kreese, começaram as especulações e o alvoroço em torno da possibilidade de se ter de volta a “garota” símbolo da franquia. E não, não estou falando de Hilary Swank. Brincadeiras à parte, a atriz Elisabeth Shue é a protagonista feminina do primeiro filme, e podemos dizer que é o motivo de toda a trama girar. Afinal, se não fosse ela para ficar entre Johnny e Daniel, os dois provavelmente não teriam se conhecido, não teriam brigado e não teríamos filme. Assim, muito obrigado Elisabeth Shue (vulgo Ali), por virar a cabeça dos meninos nos anos 80 e nos dar esse clássico inesquecível.

Zabka, Macchio e Kove ficaram imortalizados pelo filme original, mas suas carreiras atualmente não estavam, por assim dizer, de vento em popa. Desta forma, é claro que aceitariam voltar aos holofotes. Mas será que conseguiriam aliciar a indicada ao Oscar Elisabeth Shue? E a resposta foi: sim! Mostrando ser uma grande esportista e levar tudo na boa em nome dos fãs, Elisabeth Shue tem se mostrado uma atriz legal e descolada nos últimos anos, tendo participado inclusive da série de heróis subversivos da Amazon, The Boys. E talvez tenha sido essa série – além do sucesso de Cobra Kai, é claro, que a fez aceitar o convite para retornar como Ali e ficar de novo no meio dos protagonistas. Desta vez, porém, demonstrando um pouco de maturidade (ou quase), o coração dos rapazes já estava ocupado.

Lucille LaRusso

Essa é outra personagem responsável por termos um Karatê Kid para começo de conversa. Lucille LaRusso é a mãe de Daniel San. É ela quem tira o rapaz de sua cidade em Nova Jérsei e se muda com ele para a Califórnia, terra dos ricos, famosos e esnobes. O problema é que Daniel e sua mãe não são ricos e vão morar num conjunto habitacional. O garoto fica contrariado e logo começa a sofrer bullying. Lucille na verdade busca uma vida melhor para si e para seu filho. Sempre solícita, ela é a típica mãe da década de 80. Vivida pela atriz Randee Heller, Lucille apareceu no primeiro e terceiro filmes da franquia. Em Cobra Kai ela debutou ao lado de Macchio e Zabka na primeira temporada em 2018, voltando ao papel da matriarca. Depois retornaria em mais um episódio da segunda temporada, e agora aparece no oitavo episódio da quarta temporada – tendo ficado de fora da terceira. Lucille pode muito bem voltar em novas temporadas, e seria interessante ver um episódio dedicado a ela.

 

Kumiko e Chozen

A terceira temporada é a que ganha medalha de ouro em termos de participações de figuras conhecidas da franquia. A maior de todas, é claro, sendo o retorno de Elisabeth Shue como Ali – citado acima. Mas foi na terceira temporada também que começaram a aparecer personagens para além do filme original, o que demonstrou pela primeira vez que os realizadores do programa estavam dispostos a estender a mitologia da série, deixando claro que as continuações também são cânone. À altura da terceira temporada, ao menos o segundo filme. Agora sabemos que o terceiro também e que tudo vale. A continuação direta de Karatê Kid, lançada dois anos depois, levou o Sr. Miyagi ao passado, em viagem ao Japão para visitar seus parentes e amigos de juventude. É claro que não seria um filme de Karatê Kid se Daniel não se juntasse a ele. Assim, de um filme juvenil sobre bullying no colégio, a franquia ganhava ares de “James Bond”, com direito a viagens e tramas internacionais.

A verdade é que o Sr. Miyagi de Pat Morita se tornou um personagem tão querido e popular que entraria para sempre no imaginário dos fãs como um dos melhores mestres do cinema. Como prova disso está a indicação ao Oscar que o ator recebeu no papel. Assim, os realizadores resolveram apostar um pouco mais na história de origem do mestre e tratar o segundo filme como “um filme de Miyagi”. Daniel também tem sua cota de “entretenimento” e no Japão, em Okinawa (onde a trama se desenrola), se apaixona por uma nova moça, a japonesa Kumiko, e enfurece um novo rapaz, Chozen. Aqui, o mote era que a luta valia não mais um troféu num campeonato, mas sim sua vida – aumentando bastante os riscos. Kumiko e Chozen dão as caras, agora bem mais velhos (mas ainda nas formas de Tamlyn Tomita e Yuji Okumoto), em episódios da terceira temporada. E como sempre em Cobra Kai, terminam por quebrar expectativas de forma positiva.

Tommy, Bobby e Jimmy

Fechando as participações de Cobra Kai (até o momento), retornamos para o primeiro filme. Quando adolescente, Johnny Lawrence era o típico “playboy brigão babaca”. E quando se tem um tipo assim, pode acreditar que em volta sempre tem a famosa “turminha de iguais”. A turminha de Johnny que incentivava seu comportamento era formada por Tommy, Bobby e Jimmy. Todos, é claro, alunos do Cobra Kai e valentões por si só. Adoravam maltratar o pobre Daniel. A série, por outro lado, fala sobre amadurecimento, dentre outros tópicos. Assim, é muito legal ver tais figuras caricatas, agora na meia idade, precisando lidar com outro tipo de problema, encarnando outro tipo de vida. E para esse episódio emotivo foram trazidos de volta os mesmos atores. Ron Thomas (Bobby), Tony O’Dell (Jimmy) e Rob Garrison (Tommy). Bobby virou pastor, e Tommy se viu vítima do câncer, como doente terminal. O curioso é que o ator Rob Garrison tinha câncer na vida real e gravou o episódio enquanto combatia a doença. No episódio, o personagem morre após a última aventura. Na vida real, Garrison faleceu um tempinho depois, em setembro de 2019 – fazendo tudo mais real e emotivo.