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SUSPENSE sobrenatural com 88% de aprovação no Rotten Tomatoes estreia no Star+

O Star+ acaba de lançar em seu catálogo um aclamado suspense sobrenatural que conquistou a crítica especializada.

Freaks‘ conquistou 88% de aprovação no Rotten Tomatoes, e segundo o consenso dos críticos, “Freaks é abastecido com atuações sólidas e é um híbrido inteligente de ficção científica/terror que sugere um futuro brilhante para os co-roteiristas e co-diretores Zach Lipovsky e Adam Stein”.

Neste mistério investigativo, um pai perturbado (Emile Hirsch) tranca sua filha de sete anos em uma casa, alertando-a sobre os perigos de sair. Porém, o misterioso Sr. Snowcone (Bruce Dern) convence a garota a escapar com ele em uma misteriosa busca pela família, liberdade e vingança.

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O filme é dirigido por Zach Lipovsky e Adam B Stein.

Emile Hirsch, Bruce Dern, Amanda Crew Lexy Kolker estrelam. 

Benedict Cumberbatch diz que ‘Doutor Estranho 2’ será tão GRANDIOSO quanto ‘Homem-Aranha: Sem Volta para Casa’

Ainda que existam vários filmes aguardados para 2022, ou mesmo ‘The Batman‘ esteja fazendo muito sucesso, é difícil imaginar que alguma produção consiga bater os números de ‘Homem-Aranha: Sem Volta para Casa‘ e todo ar épico proporcionado pelo encontro de gerações.

No entanto, a grande estrela que interpreta o Mago Supremo, Benedict Cumberbatch, acha que ‘Doutor Estranho no Multiverso da Loucura‘ não apenas poder ser tão grandioso e épico quanto o terceiro filme do Cabeça de Teia na Marvel, como também atingir o mesmo índice nas bilheterias.

Em uma entrevista que deu a revista Empire, o ator britânico fez essa previsão ousada, onde o ‘Doutor Estranho 2‘ seria um “sucesso no nível do Aranha”. Ele acredita que o escopo multiversal e todo “nível de ambição” irão atrair o público da mesma maneira que o título protagonizado por Tom Holland, do qual ele também participou.

“É um grande, grande filme! E eu tenho certeza que vai causar um grande tumulto nas bilheterias. E realmente trouxerem todo novo nível de ambição, teremos um sucesso tão grandioso quanto o do Spidey. Pronto, vou acabei de cravar minha bandeira na areia [risos].”

Embora seja uma afirmação um tanto arriscada, Cumberbatch pode estar certo devido a toda empolgação dos fãs com o lançamento do teaser após os créditos finais e também com toda repercussão que o novo trailer causou, além do material de marketing que vem se intensificando cada vez mais.

A revista Empire divulgou duas novas imagens de ‘Doutor Estranho no Multiverso da Loucura’.

Confira, junto com as capas da próxima edição da revista:

Lembrando que ‘Doutor Estranho no Multiverso da Loucura‘ estreia nos cinemas nacionais em 05 de maio de 2022.

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Há algumas semanas, a Marvel Studios divulgou uma nova sinopse, revelando mais detalhes da trama.

Confira:

Viaje para o desconhecido com o Doutor Estranho, que, com a ajuda de aliados místicos antigos e novos, atravessa as realidades alternativas alucinantes e perigosas do Multiverso para enfrentar um novo e misterioso adversário.

O insider KC Walsh também compartilhou no Twitter um rumor apontando que a narrativa terá diversas mortes.

‘Doutor Estranho no Multiverso da Loucura’ terá uma contagem impressionante de mortes – e vai usar suas variantes para um bem maior. Amo o que estou ouvindo”, ele escreveu.

Benedict Cumberbatch e Elizabeth Olsen irão estrelar a sequência, que também contará com o retorno de Chiwetel Ejiofor e Rachel McAdams.

 

‘Cavaleiro da Lua’ será uma série de TERROR sobrenatural, revela Oscar Isaac

Cavaleiro da Lua‘, nova série de seis episódios do Disney+ – que estreia em 30 de março, apresenta Oscar Isaac como um vigilante sobrenatural.

Em entrevista ao USA Today, Isaac revelou que a série será uma aventura de ação com elementos de terror sobrenatural e mistério que lembram ‘Os Caçadores da Arca Perdida‘ e ‘Os Caça-Fantasmas‘.

“A série vai ser bem diferente e bastante fiel ao horror psicológico de não saber o que está acontecendo e as lentas revelações da verdade vão chocar a audiência”, afirmou o ator. 

Confira os cartazes divulgados:

Lembrando que ‘Cavaleiro da Lua‘ estreia em 30 de março, na Disney+.

Nos quadrinhos, o personagem tem múltiplas personalidades, sendo a do mercenário Marc Spector a principal delas.

No entanto, a sinopse aponta que Oscar vai atuar majoritariamente como Steven Grant.

Confira:

“A série acompanha Steven Grant, um funcionário de uma loja de presentes, que é atormentado por apagões e memórias de outra vida. Steven descobre que tem transtorno dissociativo de identidade e compartilha um corpo com o mercenário Marc Spector. À medida que os inimigos de Steven/Marc se aproximam deles, eles devem navegar por suas identidades complexas enquanto mergulham em um mistério mortal entre os poderosos deuses do Egito.”

O elenco também conta com Ethan Hawke (‘A Entidade’) e May Calamawy (‘Ramy’).

Aaron Moorhead e Justin Benson (‘Synchronic’) serão os diretores da série, a partir dos roteiros escritos por Jeremy Slate (‘Umbrella Academy’).

EMOCIONADA, Bruna Marquezine agradece aos fãs pelo apoio após ser contratada pela DC para ‘Besouro Azul’

A atriz Bruna Marquezine gravou um vídeo emocionada agradecendo aos fãs pelo apoio após sua contratação para viver a Jenny em ‘Besouro Azul’ (Blue Beetle), filme da DC que tem estreia prevista para 18 de agosto de 2023.

Assista:

Em entrevista ao Estado de São Paulo, a atriz revelou que apoia a representatividade após ser contratada para viver a primeira protagonista latina da DC.

“Eu espero que cada vez mais a gente veja todo tipo de pessoa ocupando esses espaços. O irmão de uma amiga disse: ‘Queria tanto que tivesse um super-herói latino, acho que ia me representar mais’. Isso mexeu tanto comigo, sabe? Precisamos falar sobre representatividade. Para mim, é muito importante ser a primeira protagonista brasileira. Isso me emociona muito e sou muito grata. Estou fazendo inglês com professores nativos para ele ficar o mais ‘limpo’ possível e que não fosse uma questão na hora de fazer um teste lá fora”, afirmou. 

Na internet, os brasileiros comemoraram a contratação da atriz:

Em Novembro, Marquezine revelou ao podcast Mamilos que também participou do processo de seleção para viver a Supergirl no filme ‘The Flash‘, e conseguiu ficar na segunda posição – perdendo o papel para a americana Sasha Calle após não conseguir viajar até Londres devido a pandemia de Covid-19.

“E eu fui a única brasileira aprovada. Fui para o top 5, depois fui para o top 2”, contou a atriz.

Segundo ela, 60 atrizes haviam sido selecionadas para o teste, mas o diretor Andy Muschietti gostou dela e da sua química com Ezra Miller, de 29 anos, que vive o Flash.

“Fiz um teste de elenco com o Ezra. Eles chamavam de ‘teste frio’. E o Ezra disse: ‘Esse teste frio veio direto do inferno, que bom!'”, brincou.

Besouro Azul’ tem estreia prevista para 18 de agosto de 2023.

Xolo Maridueña, da série ‘Cobra Kai’, derivada do clássico ‘Karatê Kid‘, será o protagonista.

Durante uma entrevista para a Variety, o astro explicou como a série o ajudou a se preparar para encarnar o próximo herói da DC.

“Acredito que esse filme vai ser um trampolim na minha vida. Mas eu devo tudo à ‘Cobra Kai’, porque eu tive a chance de construir química com o elenco ao longo dos anos e eles me ensinaram muito. Tentar recriar essa química em um período muito menor de tempo vai ser difícil, mas todos esses caras são profissionais. Estou nas mãos de pessoas que são as melhores no que fazem. Atuar em ‘Cobra Kai‘ foi uma bênção porque agora eu sei fazer acrobacias, saltos malucos e sei socar e chutar. No filme [do ‘Besouro Azul‘] tudo será levado a um nível mais alto com aquelas telas verdes e efeitos especiais. Eu estou muito empolgado.”

Questionado se podia dar alguns detalhes sobre a trama do longa, o astro fez mistério.

“Não sei o quanto posso falar, mas posso adiantar que o filme vai respeitar e dar brilho à cultura latina, mas vai mostrar que você pode ter a origem que for… O que importa é o quão disposto está a embarcar numa missão em prol da humanidade. Mas é muito legal o fato de que vamos falar em espanhol em boa parte do filme. Isso com certeza vai fazer eu me sentir em casa, mas o idioma não é a única razão para isso.”

O longa ganhou a primeira arte oficial detalhando o visual do personagem durante a DC FanDome.

Confira a imagem divulgada pelo Comic Book:

Nos quadrinhos, Jaime Reyes é o terceiro personagem a assumir o manto do Besouro Azul, depois de Dan Garret e Ted Kord.

O adolescente ganhou seus poderes depois que levou para casa um Besouro Azul encontrado na rua. Naquela noite, ele acaba sendo atacado pelo inseto, que fica alojado na base de sua coluna, criando um traje extraterrestre sobre o corpo do rapaz.

A partir daí, Reyes ganha super velocidade e força sobre-humana, assim como a capacidade de criar armas, asas e escudos.

Criado por Keith Giffen, John Rogers e Cully Hamner, Reyes fez sua primeira aparição nos quadrinhos em ‘Infinite Crisis’ #5 de 2006. Sua própria série mensal estreou dois meses depois, com ‘Blue Beetle’ # 1, em maio de 2006.

Lembrando que o roteirista mexicano Gareth Dunnet-Alcocer, que escreveu o roteiro do mais recente remake de ‘Scarface’, roteirizou a produção.

Zev Foreman será o produtor executivo do longa.

‘Peacemaker’: Vídeo dos bastidores mostra como foram feitos os figurinos da aclamada série; Assista!

A Warner Bros Entertainment divulgou um vídeo bastante interessante sobre os bastidores da série ‘Peacemaker‘.

O material mostra como foram feitos os capacetes usados por John Cena e como os quadrinhos serviram de inspiração para os figurinos dos principais personagens.

Ao longo do vídeo, Shay Cunliffe, designer de figurinos do estúdio, explica como sua equipe e o diretor James Gunn discutiram as ideias até chegarem ao resultado final.

Nos últimos minutos, o arquivista Matthew Truex mostra as inúmeras versões do icônico capacete prateado.

Confira:

Anteriormente, Gunn também divulgou um vídeo revelando os detalhes sobre a criação dos efeitos visuais.

Confira:

Lembrando que a produção já foi renovada para o 2º ciclo.

Gunn irá dirigir e escrever todos os episódios da nova temporada, enquanto Cena reprisa seu papel como o personagem titular.

Sarah Aubrey, chefe de conteúdo original da HBO Max, disse:

“O brilho de James Gunn mais uma vez reluz com Peacemaker. Ele pegou esse personagem, trazido à vida pelo inimitável John Cena, e criou uma série excepcional que é simultaneamente emocionante, hilária e sincera, mostrando a humanidade sob essa equipe de desajustados que vivem em um mundo sobre-humano. Como a primeira série original da DC a ter sua estreia na HBO Max, estamos emocionados que os espectadores concordaram em dar uma chance para mais”, afirmou.

Gunn também assina o roteiro da série, além de comandar diversos episódios.

Além de estrelar, Cena entra como produtor executivo do projeto.

O elenco também conta com Danielle Brooks, Robert PatrickNhut Le e Freddie Stroma, além de trazer o retorno de Steve Agee e Jennifer Holland, que reprisarão seus papéis do filme.

‘Obi-Wan Kenobi’: Ewan McGregor sentiu CALAFRIOS ao rever Hayden Christensen como Darth Vader

No fim do ano passado, Ewan McGregor já havia dito que se emocionou bastante ao reencontrar Hayden Christensen nos bastidores da série do ‘Obi-Wan Kenobi‘.

Como já foi confirmado que o Mestre Jedi irá confrontar Darth Vader mais uma vez, McGregor revelou que sentiu calafrios na espinha ao rever o amigo caracterizado como o vilão.

Durante uma entrevista para a Entertainment Weekly, o astro descreveu a reunião após 17 anos do lançamento de ‘Star Wars: A Vingança dos Sith’.

“Ver Hayden de volta como Anakin, foi… Bem, meio arrepiante. Foi incrível. Foi incrível ver Hayden, ponto final. Sou tão próximo dele, mantivemos contato ao longo dos anos, mas não nos víamos há muito tempo… Tivemos uma longa conversa e nos atualizamos. Foi tão adorável porque não nos encontrávamos por conta da distância mais do que por qualquer outro motivo. Eu o amo muito. Nós criamos um vínculo muito especial depois de fazer dois desses três filmes [da trilogia prequel] juntos.”

Ele acrescentou:

“Vê-lo de novo foi como se o tempo não tivesse passado. Eu olhei para ele e o vi como Anakin, e ele me viu como Obi-Wan. Foi como voltar no tempo porque não vi nenhuma marca de idade em seu rosto. Eu apenas senti que o período de tempo entre o Episódio III e o agora não existia. Foi algo incrível.”

Lembrando que a série é ambientada 10 anos após os dramáticos eventos de ‘A Vingança dos Sith‘, quando Kenobi se isolou em Tatooine após seu duelo contra Anakin para manter Luke e Leia escondidos de seu pai e do Imperador Palpatine (Ian McDiarmid).

Além de McGregor e Christensen, o elenco também conta com O’Shea Jackson Jr (‘Straight Outta Compton’), Rupert Friend (‘Homeland’), Moses Ingram (‘O Gamito da Rainha’), Sung Kang (‘Velozes e Furiosos’)  Kumail Nanjiani (‘Eternos’), Indira Varma (‘Game of Thrones’), Simone Kessell (‘Reckoning’) e Benny Safdie (‘Joias Brutas’).

Joel Edgerton e Bonnie Piesse também retornam como Owen e Beru Lars, tios de Luke Skywalker.

Dirigida por Deborah Chow, ‘Kenobi’ terá apenas seis episódios com 1 hora de duração.

Treta, Gritaria e Confusão… Saiba quais foram as 10 Maiores BRIGAS de Celebridades

Todo mundo adora uma treta, e o CinePOP resolveu trazer à tona este lado feio de Hollywood, que muitos preferiam esquecer.

Hoje vamos conhecer algumas das brigas mais emblemáticas nos sets de filmagens.

Blade: Trinity (2004)

Outro filme de super-herói, outra produção problemática. Aqui, o estresse todo se deu por causa do astro Wesley Snipes, que estava passando por um surto mental. Segundo relatos do ator Patton Oswalt, que viveu Hedges no filme, confirmados por Ryan Reynolds (Hannibal King no filme), Snipes se recusava a interagir com o elenco e membros da equipe, passando a maior parte do tempo trancado em seu trailer fumando maconha. O protagonista também exigia ser chamado de ‘Blade’ e, segundo o próprio, ao quebrar o silêncio com Reynolds apenas proferiu a sentença: “Mantenha a boca calada, você viverá mais assim”. Não sei o que vocês acham, mas soou como uma baita ameaça.

Obviamente, o nível de desentendimento maior ocorria entre o astro e o diretor do longa, David S. Goyer, que tinha a maioria das ideias vetadas, ou pelo estúdio, ou pelo próprio Snipes. De acordo com o próprio Goyer, durante uma das muitas discussões acaloradas, o ator teria perdido a compostura e esganado o cineasta. Fora isso, uma das gafes homéricas envolvendo Blade: Trinity se deu em sua campanha de divulgação, quando um comercial do filme foi veiculado na TV e precisou ser recolhido no mesmo dia. O motivo? Jessica Biel, estrela feminina do longa, foi creditada como a xará Jessica Alba. Após tudo isso, Wesley Snipes atualmente considera o filme águas passadas e já exprimiu o desejo de voltar a interpretar o personagem, agora já nas mãos da Disney / Marvel.

 

Batman Eternamente (1995)

O terceiro longa-metragem do Homem Morcego no cinema foi provavelmente o que teve o set mais problemático, isso contando o fiasco que viria a seguir: Batman & Robin. Acontece que Val Kilmer é notoriamente um ator quase intratável e fez da vida do diretor Joel Schumacher um inferno. Tanto que o diretor afirmou que nunca mais iria trabalhar com o ator, a quem chamou de infantil, dizendo que ao invés de resolverem suas diferenças, Kilmer optava por passar dias a fio sem se dirigir ao cineasta.

Os problemas de bastidores em Eternamente não se resumiam ao protagonista e o diretor, já que a “chapa esquentou” entre os intérpretes dos vilões também. Segundo o próprio Jim Carrey (que roubou a cena no filme, devido a sua popularidade na época, na pele de Charada), ele e Tommy Lee Jones não se deram bem. Carrey se pronunciou dizendo que o carrancudo ator (que deu vida ao afetado Duas Caras) deixou bem claro que não gostava de Carrey e de seus filmes, simplesmente se pronunciando desta exata forma ao próprio. Isso é que é uma recepção fria.

 

Mad Max: Estrada da Fúria (2015)

Quem olha o sucesso que Estrada da Fúria fez, entre críticos e o grande público (recebendo inclusive uma indicação ao Oscar na categoria principal de melhor filme), não imagina o quanto suas filmagens foram conturbadas. As três maiores forças, responsáveis pelo sucesso do longa, entraram em colisão durante as gravações: Charlize Theron, Tom Hardy e o veterano diretor George Miller, mostrando que a guerra de egos nos bastidores de filmagem podem ser cruéis até mesmo para artistas do porte do cineasta.

O problema principal era Tom Hardy, tido como um ator de temperamento difícil. Theron e Miller vieram a público afirmar que não se deram bem com o ator, o que prejudicou bastante a produção do quarto filme da franquia. Os ânimos estavam quentes entre Theron e Hardy e, durante uma cena de luta, a atriz acidentalmente ou não quebrou o nariz do protagonista com uma cotovelada. Fora isso, ambos Hardy e Theron não compreendiam a visão de Miller e por vezes se sentiam perdidos nas filmagens, sem saber inclusive qual era a motivação de seus personagens durante certas cenas. Como diziam, tudo o que conseguiam ver era o deserto. Em entrevista, Theron e outros membros da equipe e do elenco alegaram que Hardy tinha diversos comportamentos nada profissionais, incluindo atrasos constantes que exigiam que seus colegas esperassem horas no set de filmagens.

Em um dos acontecimentos, Hardy deveria chegar ao local às 8 horas da manhã, junto aos outros atores e aos funcionárias que estariam lá naquele dia – incluindo Theron, que tinha acabado de dar luz ao seu filho e o havia deixado em uma creche para poder trabalhar. Mesmo com “pedidos especiais” feitos pela produção para que Tom fosse pontual, ele se atrasou por mais de três horas, enquanto Charlize permaneceu imóvel, “sem ir ao banheiro, sem fazer nada”, conforme apontou o operador de câmera Mark Goellnicht“Ela realmente iria fazer algo”.

Quando Hardy chegou lá, Theron disse a ele: “o quão desrespeitoso você é?”, pouco depois se voltando aos produtores e dizendo que eles deveriam multá-lo por alguns milhares de dólares por cada minuto que deixou a equipe esperando.

O ator, então, adotou um comportamento “bastante agressivo” e fez com que Charlize “se sentisse realmente ameaçada”, sendo obrigada a pedir para proteção dentro do próprio set com medo de que alguma coisa pudesse acontecer. “Essa foi a gota d’água – por que ela disse: ‘eu quero alguém para me proteger’”.

O filme foi exibido e a dupla finalmente pôde conceber a visão do diretor. Hardy se desculpou publicamente durante a coletiva do filme no prestigiado festival de Cannes.

 

Adoro Problemas (1994)

Não se chega ao topo sem quebrar alguns ovos, ou fazer alguns inimigos. E foi exatamente este o caminho da musa Julia Roberts, considerada uma das maiores estrelas de Hollywood ainda em atividade. Em meados da década de 1990, Roberts estava aos poucos perdendo seu starpower (ou poder de estrela), e aqui, neste filme, pode ser onde tudo saiu dos trilhos.

Roberts não se deu com o colega de cena e par romântico Nick Nolte, a quem acusava constantemente de ser um machista desprezível. As trocas de ofensas e farpas eram constantes, já que Julia também é (ou ao menos era) uma conhecida estrela problemática – durante as filmagens de Hook: A Volta do Capitão Gancho (1991), a equipe e o diretor Steven Spielberg a apelidaram de “Tinkerhell” (uma alusão a sua personagem Tinkerbell e a palavra hell, inferno) e suas cenas precisaram ser reduzidas. Aqui, quanto mais o comportamento machista de Nolte a incomodava, mais o ator fazia questão de enfatizá-lo. No final, a maioria das cenas da dupla precisou ser rodada de forma separada e quando o momento exigia os dois em cena, foram usados dublês. Roberts só recuperaria o prestígio em 1997, com O Casamento do Meu Melhor Amigo.

 

Os Mercenários 3 (2014)

Os bastidores de uma produção conturbada podem inclusive acabar com amizades de décadas. Foi o que aconteceu em Os Mercenários 3, terceira parte da aventura criadas por Sylvester Stallone. Apesar do terceiro filme exibir as presenças de atores notoriamente problemáticos como Mel Gibson, Harrison Ford e Wesley Snipes, a “treta” rolou entre Sly e seu grande amigo Bruce Willis. O motivo: dinheiro. Segundo relatado, Willis ganharia US$3 milhões por quatro dias de filmagens. Mas o eterno Duro de Matar não se deu por satisfeito, e exigiu US$4 milhões, ou seja, US$1 milhão por dia de filmagem (pois é, tem algo de muito errado com mundo).

Stallone e os produtores se recusaram e Willis pulou fora do projeto, apesar de ter aparecido previamente nos dois filmes anteriores. Às pressas foi chamado Harrison Ford para viver um papel similar. Numa cena, o protagonista pergunta pelo personagem de Willis, ao que Ford retruca: “He´s out of the Picture”, ou “Ele está fora de cena”. A coisa não parou por aí, e Sly veio a público alfinetar Willis antes do lançamento do longa, com frases nas redes sociais do tipo: “ambicioso e preguiçoso, uma receita para o fracasso”. Willis é um conhecido encrenqueiro de bastidores, segundo afirma o diretor Kevin Smith, por exemplo, e recentemente foi retirado da produção de Woody Allen, Café Society, no qual viveria o personagem que ficou com Steve Carell.

 

A Cartada Final (2001)

Outro astro historicamente problemático, talvez o maior deles, é Marlon Brando. Ao longo de sua carreira, em filmes como A Condessa de Hong Kong (1967), Último Tango em Paris (1972) e Apocalypse Now (1979), só para citar alguns, o comportamento errático do astro se tornou notório. No entanto, esperava-se que o ator aprendesse com os erros e se comportasse bem, ao menos na velhice. Ledo engano, afinal, como já diziam os poetas do grupo de Axé, É o Tchan, “Pau que nasce torto nunca se endireita”.

Aqui, em A Cartada Final, seu último filme, Marlon Brando seguiu se comportando de forma polêmica. O atrito foi entre o astro e o veterano diretor Frank Oz, que além de cineasta, ficou famoso ao ceder a voz para bonecos clássicos, como o Yoda, de Star Wars, e a Miss Piggy, dos Muppets. O estresse atingiu o ápice e Brando começou a se referir a Oz apenas pelo nome da porquinha dos Muppets. Depois, precisou ser dirigido pelo colega de cena Robert De Niro, que tentava jogar panos quentes, já que foi a seu pedido que Brando entrou neste elenco. Será que foi aqui que Edward Norton, outro notório “estrelinha” intratável, aprendeu a se comportar de tal forma?

 

Corações de Ferro (2014)

Naturalmente, um filme de guerra precisa ser tenso e seus bastidores podem contribuir muito para isso. Foi exatamente o que ocorreu durante as filmagens deste longa do mesmo diretor de Esquadrão Suicida, David Ayer. Na trama, um grupo de soldados fica restrito a um tanque de guerra, durante a Segunda Guerra Mundial. Foi reportado que para manter o nível de tensão nas alturas, os atores todo dia antes das filmagens lutavam entre si. Também foi dito que a maioria tinha medo de Jon Bernthal, pugilista de verdade no passado.

Além disso, Shia LaBeouf, jovem ator que atrai problemas, estava no auge da “surtação”, fazendo cicatrizes reais na pele e arrancando os próprios dentes, a fim de criar maior veracidade para seu personagem. O arranca-rabo, no entanto, quase ocorreu com o filho da lenda Clint Eastwood, Scott Eastwood, um novato em início de carreira. Tudo porque o Eastwood Junior começou a cuspir tabaco no tanque repetidamente, fato que começou a irritar tanto Brad Pitt quanto Shia LaBeouf. As coisas começaram a esquentar entre os três, com Pitt e LaBeouf considerando o ato de Eastwood desrespeitoso. Somente depois os atores foram notificados que estas eram as instruções do novato para a cena.

 

Três Reis (1999)

Ainda no território dos filmes de guerra, o tempo fechou entre George Clooney e o diretor David O. Russell. O cineasta voltou ao lado certo da linha, fazendo as pazes com o sucesso de maneira renovada após O Vencedor (2010). Daí seguiram O Lado Bom da Vida (2012), Trapaça (2013) e Joy: O Nome do Sucesso (2015), todos aclamados pela crítica e com indicações a prêmios. No entanto, o dia no sol de Russell quase esteve extinto antes disso, mostrando uma das maiores redenções do cinema em anos recentes.

A fama destemperada do diretor o precedia, e a briga homérica no set de Huckabees: A Vida é uma Comédia (2004) se tornou notória, após os vídeos com as explosões de comportamento do cineasta vazarem na internet. O maior alvo da fúria de Russell então era a veterana Lily Tomlin, outra persona difícil, constrangendo com berros e palavrões atores do calibre de Dustin Hoffman, Isabelle Huppert e Jason Schwartzman, presentes nas gravações durante os disparates. Antes disso, em Três Reis (1999), Russell viu em George Clooney um desafeto muito mais do que um aliado, atrás das câmeras. Primeiro, porque Russell não queria o ator no filme, e só o aceitou porque suas outras opções estavam indisponíveis. Por sua vez, Clooney não gostou nada da forma como o diretor tratava figurantes e membros da equipe, chamando constantemente sua atenção. O ápice veio e os dois saíram no braço. Apesar de terem jurado jamais trabalhar juntos novamente, Clooney reconhece o talento do diretor. Bem, ele fez maravilhas para a carreira de Jennifer Lawrence.

 

Instinto Selvagem (1992)

Sharon Stone, então uma atriz em vias de deslanchar em sua carreira, também não era a primeira opção do cineasta holandês Paul Verhoeven. Conhecido pelo teor polêmico e sexual de suas películas, Verhoeven se aventurava em sua produção mais ousada, na qual o sexo era a palavra de ordem. O astro Michael Douglas topou participar do projeto, já que temia que filmes assim perdessem de vez o lugar em Hollywood devido ao pavor da Aids que dominava o mundo na época. Assim sendo, tudo estava no lugar para um dos filmes mais eróticos de que se tinha notícia, que viria a chocar e marcar seu lugar na história do cinema.

Douglas e Sharon Stone realizaram todas as ousadas cenas tórridas sem o uso de dublês. Mas foi quando a atriz realizou a infame cena da cruzada de pernas, num momento fora da cama, que o bicho realmente pegou entre ela e o diretor da obra. Segundo Stone, o cineasta pediu para que ela tirasse a calcinha, pois estava refletindo na câmera e atrapalhando a cena. A ingênua atriz atendeu o pedido, nunca em um milhão de anos imaginando que a mente fértil de Verhoeven estava a muitos passos na frente. Foi só durante a premiere do longa, que miss Stone pode conferir como ficou a cena e notar que o artista havia dado um baita close em sua genitália. Resultado, um safanão da atriz no rosto do diretor, e depois o perdão com a repercussão positiva do filme. Segundo Verhoeven, a atriz sabia do combinado e havia concordado, dando para trás por ter ficado envergonhada depois. Ano passado, o cineasta se debulhou em elogios para sua protagonista Isabelle Huppert no igualmente polêmico Elle.

 

Ilha do Doutor Moreau (1996)

O último item desta lista reúne dois notórios meninos-problema. Trata-se de Marlon Brando e Val Kilmer, que tiveram que ser controlados pelo pobre veterano John Frankenheimer (falecido em 2002). De forma surpreendente, Kilmer causou mais mal estar do que o icônico Brando, cuja peculiaridade no set se deu apenas por usar um ponto eletrônico no ouvido para as falas, já que sua dificuldade para decorar os textos era notória. Segundo o ator David Thewlis, o verdadeiro protagonista do filme, Brando captou até mesmo sinais de rádio da polícia com sua escuta nas filmagens.

Kilmer, por outro lado, aceitou participar do longa pelo sonho de contracenar com o ídolo Brando, a quem pode imitar durante algumas cenas, e depois reprisar a imitação no recente Virgínia (2012), de Francis Ford Coppola. Segundo relatos, Kilmer foi um verdadeiro pesadelo durante as gravações e sempre que terminava o trabalho, os envolvidos agradeciam a Deus. Segundo envolvidos na produção, no último dia de filmagens, ao terminar sua participação, o diretor Frankenheimer proferiu as seguintes palavras: “ótimo, agora tirem este bastardo do meu set”. Amor assim precisa ser conquistado.

E vocês, conhecem alguma briga de bastidores em Hollywood que queiram nos contar? Deixe nos comentários abaixo. =)

Framboesa de Ouro | Relembre os Filmes Indicados ao Pior do Cinema que Completam 20 Anos em 2022

O inimigo público número 1 da indústria do cinema, também conhecido como o “Anti-Oscar”, o “prêmio” Framboesa de Ouro segue incomodando muita gente, e fazendo outros tantos darem boas risadas. A cerimônia é uma grande brincadeira com filmes que foram execrados pela crítica, que grande parte do público torceu o nariz, mas que ninguém tem coragem de gritar aos quatro ventos o quão desagradáveis foram. Bem, não tinha. Numa época em que o politicamente correto impera, quem sabe algum dia o Framboesa de Ouro possa vir a ser extinto. Mas enquanto isso, continuamos celebrando estes filmes ruins que todos nós adoramos.

É claro que como toda premiação que se preze, o Framboesa de Ouro já errou muito, e terminou indicado filmes bons de verdade. Ah, a ironia das coisas. Na maioria das vezes, acerta em cheio ao lembrar-nos de produções que nem as mães dos envolvidos teriam coragem de defender, vide A Reconquista (2000), com John Travolta, e Mulher-Gato (2004), com Halle Berry. Os indicados deste ano já foram revelados, mas enquanto o prêmio para eles não sai – em geral ocorrem na véspera do Oscar – propomos algo diferente. O Framboesa está firme e forte até hoje, tendo iniciado seus trabalhos em 1981, bem a tempo para indicar a primeira leva de filmes dos anos 80. E a brincadeira não poderia ter começado em outra época, senão a fanfarrona década de 80.

Aqui, porém, iremos pular alguns anos no futuro do Framboesa de Ouro, para relembrar com você quais os filmes que completam 20 anos em 2022 estiveram indicados ou venceram o prêmio. Você lembra de todos? Confira abaixo.

Leia também: Framboesa de Ouro | Relembre os Filmes Indicados ao Pior do Cinema que Completam 40 anos em 2022

Destino Insólito

Madonna e seu corpo sarado pagam mico em ‘Destino Insólito’, um romance bem equivocado, considerado um dos piores filmes do cinema.

O filme responsável pela separação na vida real da rainha da música pop Madonna e do cineasta Guy Ritchie, este pseudo romance é na realidade um remake de uma prestigiada produção italiana intitulada Por um Destino Insólito, de 1974. A versão original foi escrita e dirigida pela primeira mulher a ser indicada na categoria de direção na história do Oscar: Lina Wertmüller (nomeada por Pasqualino Sete Belezas). A ideia por trás do filme é um interessante estudo da natureza humana e de classes sociais – com uma forte tonalidade política. Na trama, uma dondoca soberba menospreza um de seus funcionários numa viagem de iate pelo Mediterrâneo. Após um acidente, os dois vão parar no mar, encontrando abrigo num bote e depois numa ilha deserta, onde a hierarquia social já não importa mais e ocorrerá uma mudança de poder quando o sujeito assume o controle. A ideia é interessante e inspirou a comédia americana de 1987 Um Salto para a Felicidade, com Goldie Hawn e Kurt Russell.

Já no início dos anos 2000, outro casal da vida real (Madonna e Ritchie) resolveu dar a sua visão daquela história, porém, com resultados desastrosos – sendo considerado um dos piores filmes da década, e quem sabe de todos os tempos. E sim, existem produções capazes de afetar a vida pessoal de seus envolvidos. Destino Insólito levou o Framboesa de pior filme há 20 anos, e também o de pior atriz para Madonna, pior diretor (Ritchie), pior remake ou sequência e pior casal em tela (com a material girl fazendo par com o italiano Adriano Giannini). Além disso foi indicado também para pior ator (Giannini) e pior roteiro (para Ritchie). No ano de 2005, voltaria a ser indicado como pior drama, nos 25 anos de existência do Framboesa. E de novo em 2010, com indicações a pior filme da década e pior atriz da década para Madonna. Depois disso, a icônica intérprete nunca mais voltou a dar o ar da graça nas telonas. Deu para sentir o drama?

Leia também: Framboesa de Ouro | Relembre os Filmes Indicados ao Pior do Cinema que Completam 30 Anos em 2022

Crossroads – Amigas para Sempre

Então uma ídola teen, Britney Spears estreia com os dois pés esquerdos no cinema. Ao menos Zoe Saldana (à direita) deslanchou.

Mas a musa Madonna não era a única estrela da música pop a se aventurar pelo cinema e dar com os burros n’água há 20 anos. Enquanto Madonna, a esta altura, era uma veterana das telonas (tendo participado de 18 filmes – entre papeis pequenos de coadjuvante e como atriz principal), Britney Spears, uma protegida sua, debutava sua primeira produção. E bem, devemos dizer, única igualmente. O resultado do veículo da jovem estrela da música no cinema foi tão negativo, que jogou água nos planos de uma transição entre as duas mídias para Spears. A cantora explodiu no cenário pop mundial em 1998, após o clipe da música “Baby, One More Time”, e talvez ela tenha esperado demais para estrelar sua primeira produção cinematográfica – ou talvez estivesse ocupada demais com a carreira musical.

Foram quatro anos desde seu surgimento meteórico até sua estreia no cinema, e o filme escolhido para mostrar Britney nas telonas foi Crossroads (aqui no Brasil ganhando o subtítulo Amigas para Sempre), drama adolescente com produção da MTV Films, é claro. Curiosamente, este road movie até tem talento atrás das câmeras, como o roteiro de Shonda Rhimes (Grey’s Anatomy, Scandal, Inventando Anna e Bridgerton) e direção de Tamra Davis (de séries como Empire, Disque Amiga para Matar, The Politician e Stargirl). Nada disso adiantou muito, Crossroads foi indicado para pior filme, pior direção, roteiro, canção original (“Overprotected”), pior casal (Spears e Anson Mount) e pior filme mirado ao público adolescente. Além, claro, de levar os Framboesa de pior atriz para Britney Spears (que dividiu o prêmio com sua mentora Madonna) e pior canção original para “I’m not a girl, not yet a Woman”.

Star Wars: Episódio II – Ataque dos Clones

Os diálogos e o romance são alguns dos elementos mais criticados em ‘Ataque dos Clones’.

Sejamos justos, desta lista dos piores filmes no Framboesa de Ouro de 20 anos atrás, este é o melhor entre os indicados (espere para ver o que vem abaixo). A trilogia prequel que George Lucas orquestrou para dar continuidade à franquia mais famosa do cinema possui uma relação de amor e ódio com seus fãs. Na época de seu lançamento foram verdadeiros filmes-evento, que colocaram novamente o nome Star Wars no topo da cultura popular e no consciente coletivo dos espectadores. Também pudera, o único vestígio de Star Wars antes disso havia ficado lá atrás, no início dos anos 80. Porém, bastou parte destes mesmos fãs que haviam comprado a ideia da nova trilogia, focada em Anakin desta vez, crescerem, a poeira baixar e os anos passarem para todos perceberem que os novos filmes de Star Wars não eram, por assim dizer… muito bons.

Existem aqueles que conseguiram perceber logo em seu ano de lançamento. Na época, os críticos mais experientes enalteciam as novas conquistas técnicas de Lucas no que diz respeito aos efeitos especiais e à criação de mundo, porém, apontavam também a falta de um roteiro com bom desenvolvimento de personagem e diálogos para acompanhar o maravilhoso visual. Quem também não comprou a ideia das prequels foi o Framboesa de Ouro, que já havia indicado A Ameaça Fantasma para 7 “prêmios”, incluindo pior filme, diretor e roteiro. Aqui, como esperado, a “homenagem” voltou a ocorrer com as nomeações a pior filme, diretor (Lucas), atriz coadjuvante (Natalie Portman), pior casal (Portman e Hayden Christensen) e pior remake ou sequência. O segundo Star Wars levou os Framboesas de pior ator coadjuvante para Hayden Christensen e pior roteiro.

Pluto Nash

Não, Pluto não é apenas o cachorro do Mickey. É também um filme ruim e caríssimo de Eddie Murphy.

Ainda no terreno das aventuras de ficção científica passadas no espaço, muitos anos no futuro, temos este que é considerado um dos pontos baixos na carreira do astro Eddie Murphy. Superprodução da Warner, esta comédia de alto conceito usou um orçamento inacreditável de US$100 milhões na época – para termos uma ideia é o mesmo valor das maiores produções da atualidade. O filme passou por refilmagens e problemas em seus bastidores, e antes mesmo de estrear já dava dor de cabeça aos envolvidos. Escrito por Neil Cuthbert (de Abracadabra, 1993) e dirigido por Ron Underwood (Ataque dos Vermes Malditos, 1990), Pluto Nash é uma espécie de Casablanca (1942) espacial, com Murphy interpretando o dono de uma casa noturna, precisando ajudar uma mulher numa trama que envolve mafiosos, robôs, naves espaciais e todo tipo de tecnologia futurista.

O longa ficou engavetado por dois anos até finalmente estrear, com o astro Murphy se negando a promover o filme, e clamando ter aceitado protagonizar apenas pelo dinheiro. E por falar em dinheiro, Pluto Nash entrou para a história não apenas como um dos piores filmes de todos os tempos, mas também um dos mais caros e que mais prejuízo deu a um estúdio, recuperando míseros US$4 milhões de seu orçamento citado de US$100 milhões. Esse era mais um baque sentido na carreira de Murphy. Como resultado, Pluto Nash recebeu indicações para pior filme do ano no Framboesa, pior ator para Murphy, pior diretor, pior roteiro e pior dupla (com Murphy e seu clone no filme). Curiosamente, Pluto Nash não levou nenhum Framboesa na época, mas não sairia totalmente ileso, porque em 2005 seria indicado como a pior comédia dos 25 anos do prêmio, e em 2010, Murphy levaria como o pior ator da década, num total de 12 indicações, incluindo por este filme.

Pinóquio

Dominado pelo ego após entregar ‘A Vida é Bela’, o italiano Roberto Benigni dá uma grande bola fora com seu ‘Pinóquio’.

Esse ano, teremos uma verdadeira invasão de Pinóquios para assistirmos, seja nas telonas ou nas telinhas. O mexicano Guillermo del Toro lançará com a Netflix uma animação dona de um visual diferente, enquanto a Disney escalou Tom Hanks como Geppetto para sua versão em live-action da animação clássica da década de 1940. Mas uma versão que talvez nem todos conheçam, e que foi rapidamente varrida para debaixo dos tapetes, é esta superprodução italiana bancada pelo ator Robert Benigni. Após o estrondoso sucesso mundial de A Vida é Bela (1998), emplacando até mesmo em Hollywood e no Oscar, Benigni estava no topo do mundo e era um dos realizadores mais requisitados. Novamente em parceria com a Miramax, Benigni deixou seu ego falar mais alto e resolveu criar sua própria versão do clássico italiano de Carlo Collodi, Pinóquio (ou Pinocchio, no original).

Assim como havia feito no drama cômico sobre a Segunda Guerra Mundial, o ator escreveu, dirigiu e…, de forma bem inusitada, protagonizou como o menino de madeira, no auge de seus 50 anos. Ver Benigni como um Pinóquio adulto e diminuto se passando por um menino, e que de madeira não tinha nada, pode ter sido uma imagem muito perturbadora para muitos. E o filme levou um chá de sumiço rapidinho. Em 2019, o conterrâneo cineasta Matteo Garrone resolveu prestar uma homenagem em sua versão de Pinóquio, escalando Benigni, desta vez corretamente como Geppetto. A versão de Benigni para Pinóquio foi indicado para pior filme no Framboesa, pior diretor, pior roteiro, pior casal (Benigni e sua esposa Nicoletta Braschi) e pior remake ou sequência. O filme terminou levando o Framboesa de pior ator para Benigni, que dividiu o prêmio com seu dublador na versão americana, o ator Breckin Meyer.

OUTRAS INDICAÇÕES

Já pensou uma animação incorreta no estilo dos filmes de Adam Sandler em live-action? Ela existe!

Assim como costuma fazer com Sylvester Stallone, o Framboesa de Ouro não aliviou para Eddie Murphy, constantemente “pegando no pé” do astro. Também pudera, esta era a fase em que o comediante entregou produções que nem mesmo ele sente muito orgulho. Assim, além de indica-lo como pior ator por Pluto Nash, Murphy também estava indicado por Sou Espião (adaptação de um seriado dos anos 60) – também indicado na categoria de pior remake ou sequência – e Showtime, no qual atuou ao lado de Robert De Niro. Outro ator “perseguido” pela qualidade de seus filmes é o humorista Adam Sandler, que vira e mexe até entrega filmes bons, como o recente Joias Brutas (2019). Aqui, porém, Sandler era indicado como pior ator por A Herança de Mr. Deeds (remake de O Galante Mr. Deeds, de 1936) e pela animação de baixo calão Oito Noites de Loucura. Fechando a lista dos atores, Steven Seagal não poderia ficar de fora, sendo indicado por No Corredor da Morte.

Angelina Jolie protagoniza o que é provavelmente seu pior filme, enquanto J-Lo treina luta para poder surrar o marido que a surra.

Dentre as atrizes indicadas, além das “cantrizes” Maddona e Britney Spears, sobraram indicações também para as estrelas Jennifer Lopez (igualmente uma diva da música pop), Angelina Jolie e Winona Ryder. A última foi nomeada pelo citado filme de Adam Sandler, A Herança de Mr. Deeds, enquanto a vencedora do Oscar Jolie não saiu ilesa do que é provavelmente o pior filme de sua carreira: Uma Vida em Sete Dias – você conhece essa pérola? Já J-Lo, não se contentaria apenas com uma indicação, e seria lembrada no Framboesa por dois filmes naquela noite: o romance Encontro de Amor, no qual vive um conto de Cinderela como uma empregada se apaixonando por um político, e o thriller Nunca Mais, em que vive uma mulher vítima de abuso doméstico do marido, que aprende a lutar para surrar o traste, devolvendo na mesma moeda.

Não bastasse o flop extremo por ‘Destino Insólito’, Madonna ainda arrumou vaga no Framboesa por ‘007 – Um Novo Dia para Morrer’.

Ainda sobraram indicações de piores coadjuvantes para Freddie Prinze Jr. por Scooby Doo, Laura Flynn Boyle por Homens de Preto 2, Christopher Walken por Beary e os Ursos Caipiras, Rebecca Romijn por Rollerball, Tom Green por Promessa é Dívida, Bo Derek por Mestre do Disfarce (não sei como este não obteve mais indicações), o saudoso Robin Williams por Morra, Smoochy, Morra e a vitória de Madonna também na categoria coadjuvante por 007 – Um Novo Dia para Morrer, em que aparece no esquema de piscou perdeu como a instrutora de esgrima de James Bond. Madonna também concorria na categoria de pior canção, pela música tema do filme, “Die Another Day”. Já a categoria de pior filme mirado ao público adolescente, que viu as indicações de Scooby Doo e Triplo X, além dos citados Crossroads e Oito Noite de Loucuras, “premiou” Jackass – O Filme, com as artimanhas sem noção de Johnny Knoxville e sua trupe de desajustados.

10 Séries de Comédia que você PRECISA assistir em 2022

Como todos sabemos, rir é o melhor negócio quase sempre! Muitas vezes queremos apenas chegar em casa, após uma semana cansativa, ligar a televisão e conectar no universo dos streamings afim de encontrar algum passatempo divertido para relaxar. Com o avanço dos catálogos dos streaming disponíveis no Brasil, um leque de produções de comédia vem ganhando mais força a cada ano trazendo ao público muitas histórias onde o humor é posicionado como ponto reflexivo de paralelo com à realidade.

Sendo assim, resolvemos criar uma lista com produções de anos recentes e que terão (ou estão em andamento) continuação em 2022.  Abaixo, 10 seriados de comédia que você precisa assistir em 2022:

 

Murderville

Seriado que estreou faz pouquíssimo tempo na Netflix, Murderville conta as inusitadas histórias de Terry (Will Arnett), um detetive que recebe a cada episódio (nessa primeira temporada são 6) um convidado famoso para descobrir algum mistério. A inusitada série é baseada na produção da BBC: Three Murder in Successville.

 

Only Murders in the Building

Estreou no ano passado um seriado que mistura o fenômeno universo do podcast com investigações amadoras de um crime. Only Murders in the Building, disponível na Star +, mostra a saga de três vizinhos, uma jovem e dois homens mais velhos, que moram em um badalado prédio de uma grande cidade norte-americana que possui em comum o gosto por podcast de investigação. Assim, quando algo acontece no prédio que eles moram, resolvem ir atrás dos principais suspeitos. A nova temporada deve estrear no segunda semestre desse ano.

 

Upload

As razões do ser e entender em conjuntura com a dificuldade em dizer adeus. Criado por Greg Daniel, Upload, que está disponível na Amazon Prime Video é uma sátira séria sobre aonde vamos quando morremos. Repleto de conceitos e paradigma para lá de interessantes, a comédia de ficção científica preenche suas lacunas complicadas com pitadas generosas de comédia trivial impulsionando inclusive um romance ente consciência e pessoa real. Tem uma pegada meio Ela mas acaba sendo muito mais profundo por conta do tempo que consegue para explorar suas ramificações criativas/futurísticas. A segunda temporada chega dia 11 de março.

 

Depois da Festa

Disponível no catálogo da Apple Tv +, Depois da Festa mostra os desenrolares de um reencontro de estudantes anos após saírem da escola. Nessa reunião, um fato curioso acontece, o que deixam vários personagens como suspeitos do ocorrido. Criada por Christopher Miller, o seriado tem um total de oito episódio na sua primeira temporada lançada em janeiro de 2022.

 

 

Hacks

O poder de uma boa piada. Inteligente, divertido, debate questões como preconceito, a força feminina, assunto familiares, relação entre pais e filhos entre outras. Criado pelo trio Lucia Aniello, Paul W. Downs e Jen Statsky, Hacks é um dos mais interessante e engraçados seriados disponíveis no universo dos streamings disponíveis no Brasil, nesse caso na HBO Max. Contando o cotidiano de duas sensacionais protagonistas, em momentos delicados de suas vidas, acompanhamos profundos dramas sobre a arte do fazer rir. Reflexivo, empolgante, abre espaço para o amor de todas as formas em seus brilhantes dez episódios de cerca de 30 minutos. Jean Smart (vencedora de muitos prêmios pelo papel) dá um verdadeiro show na pele de uma das mais emblemáticas personagens femininas atualmente do universo das séries, a mal-humorada rainha do stand up Deborah Vance. A segunda temporada deve estrear no segundo semestre de 2022.

 

Ted Lasso

A importância do positivismo em meio ao caótico universo capitalista onde o ego precisa ser uma qualidade. Ted Lasso nos apresenta uma história que beira ao absurdo mas que convence nas suas lindas mensagens sobre a vida, trabalho em equipe, nos relacionamentos e outras questões fundamentais para uma vida repleta de felicidade. Criado pelo quarteto Bill Lawrence, Jason Sudeikis, Joe Kelly e Brendan Hunt, o seriado é baseado em um personagem homônimo visto pela primeira vez em uma série de comerciais para a cobertura da NBC Sports da Premier League. No papel principal, Jason Sudeikis, ganhador de todos os prêmios possíveis por essa brilhante interpretação. A nova temporada deve chegar ao Brasil no final de 2022. Imperdível!

 

The Great

Ao longo de por enquanto duas temporadas (a terceira deve chegar no final do ano em todo o mundo), The Great, disponível na Starzplay, mescla fatos reais e ficção para mostrar toda a ascensão de Catarina, a Grande (Elle Fanning) até chegar a ser a governante feminina por mais tempo na história da Rússia.

 

The Chair

A comédia dramática lançada pela Netflix em 2021, The Chair, criada por Annie Julia Wyman e Amanda Peet, mostra a história de Ji-Yoon Kim (Sandra Oh) que se torna a primeira mulher chefe de departamento de uma universidade. O seriado tem seis episódios de cerca de 30 minutos nessa primeira temporada e deve ter uma segunda temporada ainda com lançamento em 2022.

 

Maravilhosa Sra. Maisel

Uma das mais fantásticas séries de comédia dos últimos anos, Maravilhosa Sra. Maisel nos mostra a trajetória fantástica de uma dona de casa de classe alta em meados da década de 50 que entra para o universo do Stand Up Comedy. No papel principal, a fantástica atriz e ganhadora de inúmeros prêmios por sua atuação, Rachel Brosnahan. A série está em sua 4ª temporada, lançada em fevereiro de 2022 na Amazon Prime Video. Criada por Amy Sherman-Palladino.

 

Barry

Criada por Alec Berg e Bill Hader (inclusive intérprete do protagonista), Barry nos mostra as loucuras na vida de um introspectivo, depressivo, assassino de aluguel que se aproxima do universo das atuações após conhecer um grupo de teatro. A aguardada terceira temporada do seriado de sucesso chega em abril de 2022 na HBO Max.

É MUITO GORE! Os 10 filmes SLASHER mais brutais e violentos já feitos

Recentemente tivemos a estreia de Halloween Kills, filme que está dividindo a opinião do público justamente por ser muito diferente do anterior e se assumir como um slasher sanguinolento e ser pouco preocupado com qualquer trama. Um subgênero do terror que nasceu primeiramente na Itália, através dos chamados filmes giallo, e ganhou novos contornos ao longo dos anos. Halloween (1978), Sexta-Feira 13 (1980) e A Hora do Pesadelo (1984) sedimentaram essa vertente ao trazer assassinos icônicos, como Michael Myers, Jason Voorhees e Freddy Krueger, e serviram de inspiração para muitos outros. Essas são basicamente as figuras mais conhecidas dos slashers, porém, mesmo sem ter obtido a mesma fama, surgiram diversos outros filmes do estilo que são tão incríveis e impactantes quanto os aí citados.

Muitos deles não fizeram o mesmo sucesso por vários motivos, desde distribuições ruins, devido ao pequeno capital de investimento, ou mesmo pelos temas abordados e toda linguagem mais violenta. Muitos desses filmes não abriam mão de serem viscerais ao extremo e faziam o Jason parecer um sujeito educado, por toda animalidade apresentada ali. Halloween Kills é provavelmente o filme mais violento da franquia, utilizando o gore de maneira constante e trazendo mortes impiedosas que fez muita gente se contorcer nas poltronas do cinema. Com alguns dizendo até que o filme passa do ponto e esquece a própria história – o que não é nenhuma mentira. Mas, ainda assim, é perfeitamente justificável que tenham optado por isso e feito diferente daquele Halloween de 2018. Ainda que não chegue perto desses outros mais obscuros que vamos falar a seguir.

Mas, afinal, quais são esses slashers “relegados”, por que foram deixados de lado, será que são assim tão violentos como falam? Pegando essa ideia fizemos aqui uma lista com dez das produções mais violentas do estilo que já foram lançadas. Alguns dos citados abaixo certamente você já viu, outros sequer não devem ter passado pelo radar de muita gente, com obras que nem foram lançadas aqui oficialmente. Quem sabe também a lista sirva como um guia pra uma maratona especial de filmes slashers sangrentos. Já que a gente tá no mês do terror, bora aproveitar o momento e conhecer o maior número de filmes possível. Também separamos um espaço para alguns longas mais novos, o que tirou o lugar de outros antigos tão violentos ou mais. Bora pra lista!

O Massacre da Serra Elétrica (1974)

Sem dúvidas o grande percursor dos filmes slasher americanos foi O Massacre da Serra Elétrica, uma obra obrigatória e fundamental para o cinema de terror americano, justamente por se distanciar de figuras místicas e apostar na de um serial killer. O filme dirigido por Tobe Hooper, de Poltergeist (1982) e Força Sinistra (1985), é livremente inspirado na vida do assassino em série Ed Gein, que além de matar colecionava pedaços dos cadáveres das vítimas. E aqui o mestre Hooper constrói, em pleno Texas, um microcosmo insano em cima de uma família completamente surtada que até se alimenta das vítimas capturadas. O final é ainda um dos mais eletrizantes e potentes de um filme, com Leatherface aterrorizando geral.

Pânico ao Anoitecer (1976)

Mais um que foi inspirado em uma história real, Pânico ao Anoitecer também trata de um serial killer que aterrorizou e matou os moradores de Arkansa, por volta de 1946. O assassino é conhecido apenas como Fantasma, andando sempre encapuzado e jamais sendo identificado. Ele fez pelo menos cinco vítimas fatais, fora as outras que ficaram marcadas para sempre. A obra serviu como fonte de inspiração para filmes slasher consagrados, como Sexta-Feira 13, por exemplo, que mais parece uma cópia. Vale lembrar que o filme é de 1976, saindo assim bem antes do próprio Halloween.

O Assassino da Furadeira (1979)

Dirigido pelo seminal cineasta Abel Ferrara, O Assassino da Furadeira tem muito do que chamam hoje de terror psicológico, mas é recheado de cenas impactantes e extremamente violentas. Com o sangue saindo pelos poros das imagens. Na história vemos Reno Miller, vivido pelo próprio Ferrara, um artista plástico angustiado com dívidas que tem de pagar, que vai ficando cada vez mais desesperado, até que começa a ter alucinações. Então, durante a noite, Reno sai pela cidade de Nova York atacando várias pessoas com uma furadeira, indiscriminadamente, porém quando amanhece ele não lembra mais de nada.

Armadilha para Turistas (1979)

Em Armadilha para Turistas vemos uma mistura de slasher com elementos sobrenaturais, e momentos repletos de humor negro, tensão e uma estranha sensação de relaxamento. Para época era insano e terrível, muito mais hardcore e perturbador de tudo que estavam acostumadas a ver ali pelo final dos anos 70. Na trama vemos quatro jovens que, em meio a uma viagem, tem problemas com o carro e vão parar num posto de gasolina, próxima a uma estrada que também funcionam um motel e um museu de cera. Nesse lugar elas encontram o Sr. Slauses e ouvem falar que no lugar tem uma lenda que as pessoas são atacadas por um homem mascarado. A partir daí elas começam uma por uma sendo atacadas, da maneira mais brutal possível. O filme anos depois ganhou um remake risível com a Paris Hilton, mas o original é extremamente sanguinolento.

Quem Matou Rosemary? (1981)

Diferente dos filmes que já citamos aqui, Quem Matou Rosemary tem a essência do que é um filme de terror da década de 1980. Aqui temos um assassino que se veste com uma roupa militar e persegue uma pequena cidade de Nova Jersey. Sim, ele é um filme que tem bastante clichês, por outro lado é igualmente extremo e chocante, com as mortes sendo feitas através de efeitos práticos pelo mestre Tom Savini. As cenas de assassinatos são aterradoras e bem mais perturbadoras do que víamos nos filmes do Jason. Se você procura um slasher violento, esse aqui é muito indicado.

O Estripador de Nova York (1982)

Dirigido pelo subestimadíssimo Lucio Fulci, O Estripador de Nova York é um dos melhores filmes da carreira do artista, que mistura a pegada e a estética do cinema giallo com toda brutalidade vista nos slashers, que na época faziam muito sucesso. No filme temos cenas sexuais fortes e até certa violência gráfica que pode incomodar muita gente, desde cortar um mamilo com as próprias mãos até furar os olhos de uma das vítimas. E mesmo com todo esse gore insano, é um filme que tem uma história envolvente e não vai fazer você piscar. Nele vemos um detetive e um psicólogo a procura de um serial killer que fala de maneira bizarra, igual a um pato (!), é isso mesmo. A história se passa em uma Nova York soturna e completamente tomada pelo medo e as mazelas de uma época sem esperança.

Acampamento Sinistro (1983)

Muito antes de Jason dar as caras, tivemos acesso a um dos maiores clássicos do slasher, que saiu em 1983, o sensacional Acampamento Sinistro. A trama por sinal lembra bastante Sexta-Feira 13 por trazer um bando de jovens sendo atacados num acampamento, porém o diretor Robert Hiltzik queria fazer um filme a respeito de assassinos em séries que fosse além do normal e trouxesse uma reflexão. Depois de um acidente terrível, vemos Ângela e seu primo Ricky indo passar as férias no acampamento Arawak, onde lá conhecem Paul, Judy e Meg. Não demora muito e mortes bizarras começam a acontecer, e vários personagens são acusados de cometer os crimes. A produção é modesta, mas toda concepção das cenas de mortes é igualmente chocante aos demais.

O Pássaro Sangrento (1987)

Nesse slasher de Michele Soavi, aluno de Dario Argento, vemos um dos melhores exemplares do subgênero que apareceu apenas no final da década de 1980, estilo que já não tinha a mesma força. Na trama um assassino escapa de um hospital psiquiátrico e vai parar num teatro, onde, coincidentemente, naquela noite a equipe de atores estaria trancada para fazer um ensaio noturno. E aqui vem uma metalinguagem, pois a peça que estão ensaiando é justamente um musical sobre um serial killer. Temos então um ambiente bastante claustrofóbico, com um clima de pânico e cenas violentas e grotescas. Além de todo medo e carnificina, o que vai marcar a sua mente é justamente a máscara com a cabeça de coruja.

Chromeskull: Colocadas para Descansar (2009)

Definitivamente Chromeskull Colocadas para Descansar é um filme horroroso, tanto como obra quanto em tudo de podre que ele traz. Uma produção ultraviolenta onde acompanhamos uma jovem que acorda num caixão, com um ferimento na cabeça e sem memória. Ou seja, não sabe quem é. Ela então percebe que foi sequestrada por um serial killer tosco com o nome de Chromeskull. Sim, a plot é uma besteira qualquer e toda realização deixa a desejar, mas, assim como Halloween Kills, o filme está mais preocupado com a matança, pois todas elas são horríveis ao mesmo tempo que catárticas. Se beneficiando também pelos efeitos atuais, vemos um tipo de escatologia que apenas o Eli Roth pode se comparar. Quer ignorar a história e focar na sanguinolência? Esse filme é pra você!

Headless (2015)

Esse é mais um filme que aposta na metalinguagem, ou melhor, um filme dentro de um filme, no maior estilo found footage, que simula ser uma filmagem terrorista feita no final da década de 1970. Headless gira em torno de um assassino mascarado que participa de momentos envolvendo canibalismo e necrofilia. E aí, como se as coisas não pudessem ficar mais insanas, esse assassino é confrontado com o seu passado, acaba tendo um novo surto e abraçando totalmente a loucura e toda depravação da sua mente; matando e devorando a vida de uma garota e todos os seus entes queridos. O longa foi proibido em vários países e nem chegou a passar aqui no Brasil. Se você quer vê-lo, vá por sua conta em risco, pois, mesmo sendo recente, não fica atrás de nenhum citado aqui na lista, no quesito de violência e brutalidade.

Crítica | Os Piratas: Em Busca do Tesouro Perdido – Netflix lança HILÁRIO ‘Piratas do Caribe’ Sul-Coreano

Não é de hoje que Hollywood bebe nas culturas e produções de outros países, porém, por ser um cinema hegemônico, acaba se tornando referência para o mundo, mesmo quando não é exatamente original. Razão pela qual mesmo em 2022, com uma produção sul-coreana como ‘Os Piratas: Em Busca do Tesouro Perdido’, nós fazemos uma referência à versão estadunidense desse tipo de aventura, ‘Piratas do Caribe’. E são mesmo bem parecidas, então, se você gostou da franquia da Disney (e aguarda possíveis novas continuações), a diversão está garantida no lançamento dessa semana da Netflix.

Durante a dinastia Joseon – que existiu entre os séculos XIV e XIX na Coreia, surgida logo após a derrubada da dinastia Goryeo –, um grupo de piratas, liderado por Woo Moo-Chi (Kang Ha-neul), tenta sobreviver com o pouco que conseguiu saquear dessa transição de dinastias. Na verdade, tudo que conseguiram foi roubar uma árvore sagrada da fundação da cidade e transformá-la em colheres de pau. À deriva no meio do mar, os homens já não aguentam mais comer peixes e lulas, e já estão à beira do delírio quando são resgatados pelo navio da capitã Rang (Han Hyo-joo). Agora reunidos, os piratas buscam sobreviver no mar, mas, quando ouvem a história de um tesouro perdido eles deixarão suas diferenças de lado e unirão forças para encontrar as toneladas de ouro enterradas em alguma ilha na imensidão oceânica.

Em duas horas e sete minutos de duração, ‘Os Piratas: Em Busca do Tesouro Perdido’ entrega tanta aventura e tanto elemento histórico, que de certa maneira sobrecarrega o espectador, especialmente no início, quando somos apresentados ao enredo. Claro, boa parte disso acontece porque nós, brasileiros, não conhecemos a fundo a cultura e a história coreana, então, o deslocamento dos fatos históricos para a gente é inevitável. Apesar do susto inicial, o filme não navega em episódios reais, apenas contextualiza sua trama naquele momento histórico, de modo que o espectador não precisa se prender com unhas e dentes a todos os nomes e datas que são mencionadas ao longo da produção.

Feita esta ressalva, ‘Os Piratas: Em Busca do Tesouro Perdido’ é uma aventura de prato cheio, que entretém e mantém a atenção do espectador do início ao fim. Boa parte do sucesso do filme de Jeong-hoon Kim se dá por conta das ótimas atuações de seu elenco principal, que entrega comicidade e dramaticidade na medida certa de seus personagens. O dualismo entre a capitã do navio (mais séria, firme e corajosa) em oposição ao líder dos piratas (desajeitado, hilário, cheio das falcatruas e ótimo espadachim) traz um bom equilíbrio para os momentos-chave do filme, ao ponto de nem sentirmos a necessidade da construção de um romance entre os dois.

É preciso apontar também que o estilo de interpretação meio clown, meio espalhafatoso demais – como o que vimos aqui no Brasil em ‘Os Trapalhões’ e nos filmes do Jackie Chan – é uma técnica de atuação bastante comum em produções asiáticas e indianas, por exemplo. Portanto, o que pode ser interpretado como falta de técnica para o espectador acostumado com Hollywood é, na verdade, uma técnica elaboradíssima que busca realçar os exageros em favor do personagem – algo que para muitos virou a assinatura de Jack Sparrow, com seu andar delicado, mãos levantadas e reviravoltas fenomenais em situações absurdas. Tudo isso há em ‘Os Piratas: Em Busca do Tesouro Perdido’.

Como um todo, ‘Os Piratas: Em Busca do Tesouro Perdido’ é um ótimo filme em muitos níveis: tecnicamente, entrega uma boa qualidade; a produção é cara, investindo em navios reais e efeitos visuais; as atuações são convincentes e hilárias; as situações absurdas misturadas ao drama histórico embalam tudo isso de maneira divertida para toda a família. Diversão garantida.

‘Better Call Saul’: Trailer da última temporada promete conclusão CHOCANTE; Confira!

A AMC divulgou o primeiro trailer da última temporada de ‘Better Call Saul‘.

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No Brasil, o ciclo final irá estrear na Netflix no dia 19 de abril, um dia depois da exibição nos Estados Unidos.

Criada por Vince Gilligan e Peter Gould, a produção serve como pré-sequência e spin-off da aclamada e premiada série ‘Breaking Bad‘.

A história acontece seis anos antes de Saul Goodman (Bob Odenkirk) encontrar Walter White. Quando o conhecemos, o homem que se tornará Saul é conhecido como Jimmy McGill, um pequeno advogado em busca de seu destino e correndo para pagar as despesas. Trabalhando com, e frequentemente contra Jimmy, está o fixer Mike Ehrmantraut (Jonathan Banks), um personagem amado, introduzido pela primeira vez em Breaking Bad. A nova série irá mostrar a transformação de Jimmy em um homem que coloca a palavra criminal em ‘advogado criminal’.

O elenco ainda conta com Rhea Seehorn, Patrick Fabian, Michael Mando, Giancarlo Esposito e Tony Dalton.

‘Cavaleiro da Lua’: Cartazes individuais destacam as diferentes personalidades do personagem; Confira!

A Disney+ divulgou novos cartazes individuais de ‘Cavaleiro da Lua‘, destacando as três personalidades do personagem vivido por Oscar Isaac.

Como os fãs já sabem, Marc Spector sofre de transtorno dissociativo de identidade, manifestando múltiplas personas ao longo da série.

As identidades que foram confirmadas até agora são o funcionário da loja do museu britânico Steven Grant, o vigilante conhecido como Cavaleiro da Lua e sua versão mais elegante, o Sr. Cavaleiro.

Confira:

Lembrando que ‘Cavaleiro da Lua‘ estreia em 30 de março, na Disney+.

Nos quadrinhos, o personagem tem múltiplas personalidades, sendo a do mercenário Marc Spector a principal delas.

No entanto, a sinopse aponta que Oscar vai atuar majoritariamente como Steven Grant.

Confira:

“A série acompanha Steven Grant, um funcionário de uma loja de presentes, que é atormentado por apagões e memórias de outra vida. Steven descobre que tem transtorno dissociativo de identidade e compartilha um corpo com o mercenário Marc Spector. À medida que os inimigos de Steven/Marc se aproximam deles, eles devem navegar por suas identidades complexas enquanto mergulham em um mistério mortal entre os poderosos deuses do Egito.”

O elenco também conta com Ethan Hawke (‘A Entidade’) e May Calamawy (‘Ramy’).

Aaron Moorhead e Justin Benson (‘Synchronic’) serão os diretores da série, a partir dos roteiros escritos por Jeremy Slate (‘Umbrella Academy’).

‘O Projeto Adam’: Zoe Saldana compara o filme com ‘Guardiões da Galáxia’

A estrela Zoe Saldana (‘Avatar‘) disse que trabalhar em ‘O Projeto Adam’ (2022) foi como atuar em ‘Guardiões da Galáxia’ (2014). A a atriz comentou sobre as experiências em entrevista à Syfy Wire para divulgar o novo filme da Netflix.

Saldana explicou porque gosta de atuar em produções com tramas inovadoras: “Acho mais gratificante [trabalhar com filmes baseados em ideias originais] porque é uma tela em branco, e você pode realmente apimentar as camadas com aquilo que imagina para [a história].”

A Netflix Brasil também divulgou a produção:

Em ‘O Projeto Adam‘, Zoe Saldana interpreta Laura, interesse amoroso de Adam Reeves (Ryan Reynolds). A atriz não é a única estrela da Marvel a atuar na produção, Mark Ruffalo (Vingadores: Ultimato) e Jennifer Garner (Demolidor – O Homem Sem Medo) estrelam como os pais do protagonista.

Assista a crítica do filme e siga o CinePOP no YouTube:

Estrelado por Ryan Reynolds, o filme é dirigido por Shawn Levy – que já havia comandado o ator em ‘Free Guy – Assumindo o Controle‘.

Jennifer Garner, Mark Ruffalo, Walker Scobell, Rosario Dawson, Zoë Saldaña e Catherine Keener também fazem parte do elenco.

Na trama, Reynolds vive um homem amargurado que volta no tempo em busca do seu eu de 13 anos de idade, na tentativa de encontrar seu falecido pai para realizar um misterioso propósito.

 

‘Aquaman 2’: James Wan explica motivo do adiamento feito pela Warner/DC

Após a Warner/DC alterar várias das de estreias em seu calendário, o diretor de ‘Aquaman e o Reino Perdido‘, James Wan, falou a respeito do adiamento do filme, que estava marcado para o dia 16 de dezembro deste ano e foi reprogramado para 17 de março de 2023.

Em um comentário numa publicação feita no Facebook, o cineasta malaio afirmou que o adiamento aconteceu para que ele e sua equipe pudessem ter mais tempo para trabalhar no novo projeto.

“Sinceramente, não consegui fazer o lançamento para dezembro, assim como eu também amo o período de Natal. Literalmente, acabei de filmar 2 meses seguidos em Janeiro”, explicou Wan.

O elenco principal traz Jason Momoa, Amber Heard, Patrick Wilson, Yahya Abdul-Mateen II, Nicole Kidman, e Willem Dafoe.

Na equipe dos recém-chegados, por outro lado, temos Jani Zhao (Jogo Duplo) como Stingray, Indya Moore (Pose) como a vilã Karshon, e Vincent Regan (Sequestro no Espaço) como Atlan, antigo governante de Atlântida.

Veja os outros filmes que também sofreram alterações:

‘DC Liga dos Super Pets’ – de 20 de maio de 2022 para 29 de julho de 2022
‘Adão Negro’ – de 29 de julho de 2022 para 21 de outubro de 2022
‘Shazam: Fúria dos Deuses’ – de 02 de junho de 2023 para 12 de dezembro de 2022
‘Aquaman 2’ – de 16 de dezembro de 2022 para 17 de março de 2023
‘The Flash’ – de 04 de novembro de 2022 para 23 de junho de 2023
‘Wonka’ – de 17 de março de 2023 para 15 de dezembro de 2023

‘The Flash‘ promete uma épica aventura de viagem no tempo quando o herói decide voltar ao passado na tentativa de impedir a morte da mãe. A adaptação vai mostrar Barry Allen/Flash (Miller) viajando no tempo para impedir o assassinato de sua mãe. Porém, quando ele retorna ao presente, sua mãe ainda está viva…. mas o mundo é um pesadelo. A Liga da Justiça nunca existiu e Barry precisa fazer de tudo para corrigir todos os seus defeitos.

‘The Boys’: Confira o novo trailer IMPACTANTE da terceira 3ª temporada

Finalmente, a Amazon divulgou na tarde deste sábado (12) o trailer da terceira temporada de ‘The Boys‘, seriado exclusivo do Prime Video, que estreará no serviço de streaming no dia 3 de junho, revelado pela produtora em um pôster promocional publicado na última quinta-feira (10).

Confira o trailer inédito abaixo:

O trailer oficial publicado no canal da Amazon Prime Video Brasil já mostra o personagem Butcher com os seus poderes, mas sem revelar como ele teria se tornado aquilo que jurou destruir, uma espécie de super-herói.

Tal informação sugere que o personagem se tornará o principal inimigo do Capitão Pátria (Antony Starr), abrindo margem para muitos acontecimentos relacionado à Vought, empresa responsável pela criação dos “super-heróis”, e o conflito com o vilão da série que vem sendo desenvolvido desde a primeira temporada.

Também foi divulgado o cartaz:

O próximo ciclo irá estrear no streaming no dia 3 de junho.

Vale lembrar que o novo ciclo também irá introduzir Laurie Holden (Condessa Carmesim), Sean Patrick Flanery (Supersonic), Nick Wechsler (Blue Hawk) e Miles Gaston Villanueva (Gunpowder).

Confira nossa crítica da 2ª temporada:

Crítica | The Boys – 2ª temporada: Ainda mais sádica, violenta e ofensiva

Criada por Evan GoldbergEric Kripke e Seth Rogen, a série é baseada nos quadrinhos homônimos lançados em 2006.

A trama se passa em um mundo onde os super-heróis abraçaram o lado negro de suas famas, e irá focar em um grupo de vigilantes conhecido como “Os Garotos”, que são mandados para derrotar super-heróis corruptos com não mais do que coragem e disposição para lutar sujo.

O elenco inclui Karl Urban, Jack Qaudi, Karen Fukuhara, Erin Moriarty, Antony Starr, Dominique McElligott, Chace Crawford, Jessie T. Usher e Nathan Mitchell.

Warner/DC altera data de grande filme, planejando abalar bilheteria de ‘Avatar 2’

Acreditem, jamais um estúdio muda a data de estreia de um filme sem qualquer planejamento ou intenção. Na verdade, as empresas procuram o ano todo o período perfeito do ano para encaixar as suas produções, vendo como será a campanha de marketing e com quem vão concorrer.

Nesse aspecto em questão, é comum que alguns gigantes como Warner, Universal e Disney duelem pela atenção do público, e, meus amigos, o dezembro de 2022 promete uma briga e tanto entre dois grandes filmes, ou pelo menos um gigante que deve ser atrapalhado.

Recentemente, a Warner Bros. anunciou uma série de mudanças em seu calendário de estreias, e uma delas foi ‘Shazam! Fúria dos Deuses‘, que foi adiantado de junho de 2023 para o dia 16 de dezembro de 2022. Ou seja, justamente a mesma data da estreia do aguardado ‘Avatar 2‘.

Há quem diga que a Warner tenha feito isso por pura provocação, porém é no mínimo peculiar que o estúdio levasse o filme para competir com um gigante de maneira gratuita. Um caso como esse significa um movimento brusco no sentido de bater de frente contra um blockbuster que defende a marca de maior bilheteria de todos os tempos.

Pois é, o filme de 2009, comandado por James Cameron, é até hoje a maior bilheteria da história do cinema, ficando na frente até mesmo do maior hit da Marvel Studios, ‘Vingadores: Ultimato‘ (2019). Sabemos que os filmes de super-herói são hoje o grande filão da indústria, no entanto ‘Avatar‘ continua sendo um fenômeno quase inexplicável.

E para entrar na brincadeira, no Twitter, David F. Sandberg, diretor de ‘Shazam! Fúria dos Deuses‘, manifestou sua ansiedade por competir com ‘Avatar‘, postando um tweet no mínimo irônico: “Vamos enfrentar Avatar 2. Coitado do James Cameron, deve estar tremendo de medo”.

Aqui no Brasil, tanto ‘Shazam! Fúria dos Deuses‘ quanto ‘Avatar 2‘ chegarão aos cinemas no dia 15 de dezembro.

‘A Morte do Demônio 4’: Diretor confirma que ‘Evil Dead Rise’ está em seus ajustes finais e deve sair em breve

Embora ainda não tenha nenhuma data de lançamento oficial divulgada, os fãs do gênero de terror já sabem que uma das franquias mais amadas do estilo, ‘Evil Dead‘, deve retornar em breve, sobretudo depois que o diretor de ‘Evil Dead Rise‘, Lee Cronin, confirmou que a tão esperada sequência já está montada e quase finalizada.

O diretor de ‘Ghost Train‘ postou Twitter as boas notícias sobre essa que será a quinta parte da franquia, estreando direto na HBO Max ainda este ano.

“Picture lock on #EvilDeadRise”, escreveu Cronin, junto uma imagem que descreve o processo de edição até agora: “Estamos um passo mais perto de libertar a besta no mundo. Foram 6 meses até o nosso processo de montagem chegar ao fim. E já trabalhamos edição e design de som, vamos lá…”

Evil Dead Rise‘ surgiu quando os planos para uma sequência direta do remake de 2013 foram descartados, com este último continuando, décadas depois, a trilogia original de Sam Raimi.

Além de cuidar da direção, Lee Cronin também assina o roteiro do filme. Ele foi escolhido a dedo por Raimi, criador da franquia, que disse estar “animado por trabalhar com um diretor, cujos dons como contador de histórias o tornam o cineasta ideal para continuar o legado duradouro de Evil Dead”.

A trama seguirá duas irmãs distantes, interpretadas por Alyssa SutherlandLily Sullivan, cujo reencontro é interrompido quando demônios são libertados, colocando-as em uma batalha primitiva pela sobrevivência enquanto enfrentam a versão mais terrível de família que se pode imaginar.

Gabrielle Echols (‘Caminhos da Memória’), Morgan Davies (‘O Caçador) e Nell Fisher completam o elenco.

Sam RaimiBruce Campbell, diretor e astro, respectivamente, da trilogia original, serão os produtores da nova versão.

Em 2013, o aclamado cineasta Fede Alvarez investiu em um remake que, arrecadou US$ 100 milhões pelo mundo, a partir de um orçamento de US$ 16 milhões. Além disso, garantiu uma recepção sólida pela crítica especializada, acumulando 62% de avaliações positivas no Rotten Tomatoes.

Warner/DC devem manter o Snyderverse após fusão com a Discovery

Segundo o portal The Hollywood Report, o grupo Discovery foi integrando a Warner Media, que consiste em abas como HBO, Cartoon Network e DC Comics. A AT&T decidiu unir o grupo sob uma única marca. Essa decisão promete aumentar o catálogo da HBO Max e dar outro rumo ao mercado de streaming.

Essa fusão confirmada pelos investidores promete ser finalizada ainda na segunda metade de 2022, devendo afetar totalmente a Warner Bros. Interactive Entertainment, que é responsável pela criação e desenvolvimento de games, com a Warner Games fazendo parte dessa venda. Se ventila que essa fusão foi a causa por trás do atraso do jogo ‘Esquadrão Suicida‘.

E para a alegria dos fãs da DC e do diretor Zack Snyder, uma jornalista americana disse que Ben Affleck, que originalmente estava cotado para morrer no filme ‘The Flash‘, terá outro destino, no intuito de manter vivo o universo construído por Snyder.

O atual comando da Warner não tem o mínimo interesse em continuar o chamado “Snyderverse“, devido a prejuízos anteriores com ‘Batman v Superman: Origem da Justiça‘ e ‘Liga da Justiça‘. Porém, agora com essa nova fusão, há rumores que essa vertente se mantenha ao menos dentro da HBO Max.

Após essa fusão, a empresa agora se chama Warner Bros. Discovery, possuindo cerca de 200 mil horas de programação e 100 marcas na indústria, como HBO, Warner Bros., Discovery, DC, CNN, WB Games, Turner Sports, Cartoon Network , HGTV, Food Network, TNT, TBS, Turner Classic Movies, Wizarding World, Adult Swim, Eurosport, Magnolia Films, TLC, Animal Planet, ID, entre várias outras outros.

‘Deadpool 3’: Diretor quer trazer Hugh Jackman de volta como o Wolverine

Na noite de ontem, foi revelado que o diretor Shawn Levy foi contratado pela Marvel Studios para comandar a sequência ‘Deadpool 3‘, com o retorno de Ryan Reynolds no papel principal.

Conhecido por sua parceria com o astro em ‘Free Guy – Assumindo o Controle‘ e no recém-chegado ‘O Projeto Adam’, Levy disse que adoraria reunir Reynolds e Hugh Jackman em um de seus filmes.

Em entrevista para o Comic Book, o cineasta contou que:

“Não vou dizer onde ou como, mas com certeza vou confirmar minha intenção e determinação de ser o sortudo filho da mãe que junta esses dois deuses magníficos no mesmo filme”, disse Levy. “Isso vai acontecer, e esse serei eu.”

Anteriormente, Reynolds já havia expressado seu desejo de contracenar com o Wolverine de Jackman na sequência de ‘Deadpool‘.

“Isso seria incrível. Quer dizer, ter Hugh Jackman no nosso ‘Deadpool 3′ seria um sonho. Já pensei em escrever para Kevin Feige cuidar do Universo Cinematográfico Marvel em qualquer Buena Vista Way. Eu não sei onde é, mas sim, isso seria bom. Isso seria um sonho. Isso seria um sonho tornado realidade.” 

Ainda sem previsão de estreia, o roteiro de ‘Deadpool 3‘ fica por conta das irmãs Wendy MolyneuxLizzie Molyneux-Loeglin, que são mais conhecidas pelo trabalho na série animada ‘Bob’s Burgers‘.

O projeto provavelmente será para maiores de idade – assim como os dois filmes anteriores –, mas a informação ainda não foi confirmada.

Ao total, os dois primeiros filmes arrecadaram mais de um bilhão e meio nas bilheterias mundiais.

Enquanto isso, assista a nossa crítica de ‘O Projeto Adam’ e siga o CinePOP no YouTube:

A história acompanha um piloto que viaja no tempo se une a seu eu mais jovem e seu falecido pai para aceitar seu passado enquanto salva o futuro.

Mark RuffaloRosario Dawson, Zoë Saldaña e Catherine Keener também fazem parte do elenco.

O longa é roteirizado por Jonathan Tropper.

Na trama, Reynolds vive um homem amargurado que volta no tempo em busca do seu eu de 13 anos de idade, na tentativa de encontrar seu falecido pai para realizar um misterioso propósito.