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Sem preconceito algum, é sempre gostoso dar uma olhada na cultura alheia e comparar com a nossa. Nossos títulos algumas vezes pecam, e os de portugal também. Já é conhecida a fama que os nossos amigos portugueses tem de colocar nomes aos filmes que estragam boa parte da trama ou que simplesmente não fazem sentido. Uma dessas tantas piadas é a de que o filme Evita foi traduzida por Abstenha-se. Só faltou ‘Hulk’ ser traduzido como ‘O Homem que ficava Verde quando nervoso’, mas eles não tiveram esse mau gosto… ainda. Ou imagine ‘Matrix’ se chamando ‘A Máquina que controla o Mundo’? Brincadeirinhas à parte, nós do CinePop fomos pesquisar e ver se realmente essa fama procede. Confira agora o resultado e tire as suas próprias conclusões.
Aliás, esse caso é bem ilustrativo, pois os portugueses costumam mudar os títulos quando aparece a segunda parte de alguma produção, o que não deixa de ser no mínimo estranho. Mad Max foi traduzido como AS MOTOS DA MORTE, já a continuação ficou como o original complementado com o sub título O GUERREIRO DA ESTRADA.
Die Hard (Duro de Matar) ficou como ASSALTO NO ARRANHA CÉUS, quando vieram as continuações, o nome já não era mais possível, já que Bruce Willis mudara de cenário. E resolveram deixar com o título americano.
Agora umas rapidinhas para você poder se divertir: Doce Lar = A Diva da Moda É claro que nossos colegas de Portugal não são os únicos a cometer tantos deslizes. Nós aqui também os temos aos montes. Confira no especial do CinePop, Os Piores Títulos Nacionais.
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Matéria feita por: Andrea Don |
A Dúvida acabou no domingo de carnaval de 2009! Não, não se tratava do novo filme da Meryl. Mas saber se Heath Ledger – para quem passou os últimos tempos em marte, o ator australiano falecido em Janeiro de 2008 – iria levar o Oscar. Ele vinha levando os principais prêmios, como o Globo de Ouro e o Bafta, mas a pergunta ficava: levará o Oscar de ator coadjuvante? Venceu! Os maldosos dirão que foi por já ter ido para o outro lado e agora só poder atuar em encenações da paixão de cristo. O elemento morte acabou, aparentemente, afetando a decisão, mas foi apenas a gota d’água. Falar que ele levou tantos prêmios por já ter falecido é injustiça, e nem por ter sido o último trabalho. Ainda há “The Imaginarium of Doctor Parnassus”, seja lá o que for sair da nova obra de Terry Gilliam.
Parnassus Morte e penúltimo trabalho foram detalhes. O Coringa de Heath Ledger foi das criações mais incríveis vistas nas telas e DVDs nos últimos tempos. Já pertence ao Olimpo dos grandes vilões: reuniu-se maldade e estilo: Coringa era o agente do caos, queria a loucura dominando e não tinha nenhum princípio moral, exceto o CAOS! Mas o bichinho tinha linha: figurino ‘impecável’, falas marcantes. Aliás, poucas personagens foram tão pops quanto ele. Não teve festa de carnaval onde alguém não estivesse de sorriso vermelho; seus trejeitos eram imitados, nos MSN borbulharam citações, e muita gente botou a língua para fora. Suas frases foram as mais citadas dos últimos tempos (para fazer essa frase, tive que pedir para o Capitão Nascimento sair). Novamente, dirão que se trata de lavagem cerebral da cultura de massa. Prefiro apontar o talento como culpado.
Batman – O Cavaleiro das Trevas Segundo consta, o ator teria se isolado para compor a personagem e o entregue pronto, incluindo a concepção da maquiagem. A construção impecável faz o público esquecer que se trata de Ledger. Podemos até duvidar, e pensar que a produção buscou um realmente lunático. Poucas vezes o espectador abstraiu tanto o astro do cinema – coisa que ele se tornara após “Brokeback” – para perceber só a personagem. A presença de Coringa é hipnótica, sentindo falta quando ausente.
Batman – O Cavaleiro das Trevas Essa atuação é a coroação na carreira de Ledger. Não pelos prêmios, mas pelo o salto de qualidade dado. No início da carreira fez comédias românticas como “10 coisas que odeio em você” e fiascos como “Coração de Cavaleiro”. Depois tivemos ótimas atuações como em “Os Irmãos Grimm”. Na época da indicação por “O Segredo de Brokeback Mountain” foi comparado a Marlon Brando. Sua atuação foi muito boa. Mas nada a permitir comparações do tipo nem que merecesse mais do que a indicação.
Os Irmãos Grimm
O Segredo de Brokeback Mountain Agora, após “Batman – O Cavaleiro das Trevas”, podemos ombreá-lo com qualquer grande artista do cinema. O que mais dói é pensar quantas grandes atuações o cinema perdeu.
Filmografia 1988 – Home and Away (TV) 1992 – Clowning Around 1993 – Ship to Shore (TV) 1996 – Sweat (TV) 1997 – Roar (TV) 1997 – PC – Digitando Confusões (Paws) 1997 – Bush Patrol (TV) 1997 Assassinato em Blackrock (Blackrock) 1999 – 10 Coisas Que Eu Odeio Em Você (10 Things I Hate About You) 1999 – Two hands 2000 – O Patriota (The Patriot) 2001 – Coração de Cavaleiro (A Knight’s Tale) 2001 – A Última Ceia (Monster’s ball) 2002 – As Quatro Plumas (The Four feathers) 2003 – O Devorador de Pecados (The Order) 2003 – Ned Kelly (Ned Kelly) 2005 – Os Reis de Dogtown (Lords of Dogtown) 2005 – Casanova 2005 – O Segredo de Brokeback Mountain (Brokeback Mountain) 2005 – Os Irmãos Grimm (The Brothers Grimm) 2006 – Candy 2007 – Não Estou Lá 2008 – Batman – Cavaleiro das Trevas 2009 – The Imaginarium of Doctor Parnassus
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Texto
por : Georgenor de S. Franco Neto
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Desde 1929 o mundo do cinema se agita com a entrega dos prêmios Oscar. Em mais de 70 anos de premiação muita gente já foi agraciada com o mais importante prêmio do cinema mundial, e nem sempre quem teve a honra de levar a estatueta dourada para casa a merecia de fato (como alguém disse outro dia, “O Oscar não é a Copa do Mundo, nem sempre o melhor se dá bem”.). Injustiças à parte, o Oscar atrai a atenção do meio cinematográfico (e do resto do mundo também) que espera ansiosamente pelo momento em que os envelopes serão abertos, nesse momento decide-se quem foram os melhores do ano no cinema e os premiados sabem que levam pra casa muito mais do que a simbólica estatueta. São esses louros advindos da premiação que fazem com que todo ano um enorme frenesi anteceda a festa da Academia. Confira agora uma matéria sobre os ganhadores deste ano, os preferidos, e ainda as surpresas.
Melhor Filme
– “Chicago” (Chicago) (2003) – “Gangues de Nova York” (Gangs of New York) (2003) – “As Horas” (The Hours) (2003) – “O Senhor dos Anéis: As Duas Torres” (The Lord of the Rings: The Two Towers) (2003) – “O Pianista” (The Pianist) (2003) |
O novo musical fez jus a sua fama e levou o maior prêmio do Oscar. “Chicago” era o preferido e levou o prêmio, tirando a chance de termos uma grande surpresa no Oscar, afinal, imagine o que aconteceria de “O Senhor dos Anéis: As Duas Torres” ganhasse?
O filme realmente mereceu este prêmio, está se tornando um sucesso de público e crítica, e seu maior concorrente, “As Horas” era intismista demais, e se concentrava muito na história de uma pessoa, ou melhor, de três pessoas. “Chicago” se tornou, desde o ínicio, o preferido da academia.
Melhor Diretor
– Rob Marshall – Chicago (Chicago) (2003) – Martin Scorsese – Gangues de Nova York (Gangs of New York) (2003) – Stephen Daldry – As Horas (The Hours) (2003) – Roman Polanski – O Pianista (The Pianist) (2003) – Pedro Almodóvar – Fale com Ela (Hable con Ella) (2003) |
O preferido para o prêmio era Martin Scorsese, muito mais do que pelo filme com o qual concorre (“Gangues de Nova York”) Scorsese poderia levar o prêmio por sua obra pregressa. É notória a mania da Academia em compensar esquecimentos do passado com premiações não merecidas, e sendo Martin Scorsese um grande diretor que nunca ganhou o Oscar, ele acabou se tornado o preferido. Mas despitando a todos, e se tornando a maior surpresa do prêmio, o diretor Roman Polanski, que foi acusado de pedofilia após ter relações sexuais com uma garota de 15 anos, levou o Oscar. O diretor não pode pegar o prêmio pessoalmente, pois não pode pisar em solo americano. As maiores apostas para Melhor diretor eram Martin Scorsese, Rob Marshall e Stephen Daldry.
Melhor Ator
– Adrien Brody – O Pianista (The Pianist) (2003) – Jack Nicholson – As Confissões de Schmidt (About Schmidt) (2003) – Nicolas Cage – Adaptação (Adaptation) (2003) – Michael Caine – O Americano Tranquilo (The Quiet American) (2003) – Daniel Day-Lewis – Gangues de Nova York (Gangs of New York) (2003) ‘ |
A academia sempre preferiu os atores mais velhos. Você sabe quem era o ator que tinha menos chance de ganhar o prêmio? Isso mesmo, Adrien Brody. O ator de “O Pianista” nunca foi considerado como um dos possíveis ganhadores, as maiores apostas do prêmio eram Daniel Day-Lewis, que faz filmes periodicamente e está prestes a se aposentar e Jack Nicholson, por seu amargo papel. Mas parece que a academia reveu seus conceitos, e Brody levou a melhor.
Melhor Ator Coadjuvante
– Chris Cooper – Adaptação (Adaptation) (2003) – Ed Harris – As Horas (The Hours) (2003) – Paul Newman – Estrada para Perdição (Road to Perdition) (2003) – John C. Reilly – Chicago (Chicago) (2003) – Christopher Walken – Prenda-me se For Capaz (Catch Me If You Can) (2003) |
A maior aposta do prêmio era para Paul Newman, ator veterano que está em grande momento em “Estrada Para Perdição”, mas ainda assim Chris Cooper era o grande favorito e acabou levando o prêmio.
Melhor Atriz
– Salma Hayek – Frida (Frida) (2003) – Nicole Kidman – As Horas (The Hours) (2003) – Diane Lane – Infidelidade (Unfaithful) (2003) – Julianne Moore – Far from Heaven (2003) – Renée Zellweger – Chicago (Chicago) (2003) |
“As Horas” passou a perna no favorito “Chicago” e levou mais um prêmio. Nicole Kidman levou o prêmio de melhor atriz, e foi merecido. Ano passado a atriz havia sido indicada pelo mesmo prêmio pela sua excelente atuação em “Moulin Rouge”, mas perdeu para Halle Berry, que também merecia o prêmio. A academia então deve ter tido uma crise de conciência e premiou a atriz este ano, mesmo com grandes estrelas, como Renée Zellweger.
Melhor Atriz Coadjuvante
– Kathy Bates – As Confissões de Schmidt (About Schmidt) (2003) – Julianne Moore – As Horas (The Hours) (2003) – Queen Latifah – Chicago (Chicago) (2003) – Meryl Streep – Adaptação (Adaptation) (2003) – Catherine Zeta-Jones – Chicago (Chicago) (2003) |
Julianne Moore, que também tem uma indicação a melhor atriz era uma das favoritas, ao lado de Meryl Streep e de Catherine Zeta-jones. Uma grande briga para esta categoria, mas quem levou mesmo o prêmio foi Catherine, grávida do seu segundo filho.
Melhor Roteiro Original
– Todd Haynes – Far from Heaven (2003) – Jay Cocks, Steve Zaillian e Kenneth Lonergan (roteiro) – Gangues de Nova York (Gangs of New York) (2003) – Nia Vardalos – Casamento Grego (My Big Fat Greek Wedding) (2003) – Pedro Almodóvar – Fale com Ela (Hable con Ella) (2003) – Carlos Cuarón e Alfonso Cuarón – E Sua Mãe Também (Y Tu Mama Tambien) (2003) |
O espanhol Pedro Almodóvar levou o Oscar de melhor roteiro original pelo elogiadíssimo “Fale com Ela”, uma forma de premiar o filme já que ele não pode ser indicado na categoria estrangeira.
Melhor Roteiro Adaptado
– Peter Hedges, Chris Weitz e Paul Weitz – Um Grande Garoto (About a Boy) (2003) – Charlie Kaufman e Donald Kaufman – Adaptação (Adaptation) (2003) – Bill Condon – Chicago (Chicago) (2003) – David Hare – As Horas (The Hours) (2003) – Ronald Harwood – O Pianista (The Pianist) (2003) |
O Oscar de melhor roteiro adaptado tinha um grande preferido, o excelente Bill Condon de Deuses e Monstros, que conseguiu o que, segundo alguns, parecia impossível: transportar o musical Chicago para as telas. Mas quem ganhou mesmo foi Ronald Harwood, com uma história que a academia adora, sobre o Holocausto, e então “O Pianista” leva mais um prêmio para casa.
Melhor Canção
– ”I Move On”, de ”Chicago”, música de Ebb e Kander – ”The Hands That Built America”, de ”Gangues de Nova York”, por U2 – ‘Father And Daughter”, de ”Os Thornberrys – O Filme”, por Paul Simon – ”Lose Yourself”, de ”8 Mile – Rua das Ilusões”, por Eminem – ”Burn It Blue”, de ”Frida”, música de Elliot Goldenthal |
As três canções favoritas foram interpretadas e cantadas no Oscar deste ano. As Maiores apostas eram para a banda U2, para as músicas “I Move On” e “Burn It Blue”, mas quem levou o Oscar inesperado foi Eminem, com “Lose Yourself”. O Cantor foi o único que não quis se apresentar na premiação.
Mais um Oscar se passou, e a academia comemorou 75 anos de existência. Foi um belo ano, em meio a uma guerra, a premiação foi rápida, bonita, com várias surpresas, e digamos, esse foi ‘quase’ um ano justo.
Feito por: Renato Marafon
Não é de hoje que a Academia comete enganos ao entregar suas estatuetas – alguns atrozes, como dar o Oscar de melhor filme a Rocky!!, outros menos evidentes. Veja nesta matéria algumas das injustiças cometidas pela maior premiação do cinema mundial.
1941 –
Melhor diretor: John Ford (Como era Verde o meu Vale)
Quem merecia: Orson Welles (Cidadão Kane)
Melhor filme: Como era Verde o meu Vale
Quem merecia: Cidadão Kane
Observações: Mais que o prêmio de melhor filme, “Cidadão Kane” merecia o prêmio de melhor diretor. Orson Welles inventou um novo conceito de cinema com esse filme. Talvez exatamente a esse fato se deva a não premiação de Welles como diretor. “Cidadão Kane” é um filme de vanguarda, e quando algo está a frente de seu tempo normalmente recebe o reconhecimento merecido tardiamente.
1950 –
Melhor atriz: Judy Holiday (Nascida Ontem)
Quem merecia: Bette Davis (A Malvada) ou Gloria Swanson (Crepúsculo dos Deuses)
Observações: Tem ano que é difícil. Neste por exemplo, todas as três atrizes citadas acima mereciam o prêmio. Gloria Swanson leva uma certa vantagem sobre as outras, mas não posso classificar o ano de 1950 como injusto.
1954 – Melhor atriz: Grace Kelly (Amar é Sofrer)
Quem merecia: Judy Garland (Nasce uma Estrela)
Observações: Quem já assistiu “Amar é Sofrer” e “Nasce uma Estrela” sabe o quão injusto foi entregar a estatueta de melhor atriz a Grace Kelly.
1956 –
Melhor filme : A Volta ao Mundo em 80 dias
Quem merecia: Assim Caminha a Humanidade
Melhor roteiro adaptado: S.J Perelman, James Poe e John Farrow (A Volta ao Mundo em 80 dias)
Quem merecia: Fred Guiol e Ivan Moffat (Assim Caminha a Humanidade)
Observações: Que ano criminoso! Entregar a estatueta de melhor filme a “A Volta ao Mundo em 80 Dias” no ano em que também concorria ao prêmio o excelente “Assim Caminha a Humanidade” é um absurdo. O mesmo vale para o roteiro.
1962 –
Melhor atriz: Anne Bancroft (O Milagre de Anne Sullivan)
Quem merecia: Bette Davis (O Que Terá Acontecido a Baby Jane?)
Observações: Bette Davis em “O Que Terá Acontecido a Baby Jane” tem uma das melhores interpretações de todos os tempos e certamente merecia um Oscar. Mas aqui acontece o seguinte: Anne Bancroft está ótima em “O Milagre de Anne Sullivan” (papel que ela já tinha interpretado no teatro) e Bette Davis já havia recebido 2 Oscar, talvez por esse motivo Bancroft tenha levado o prêmio. De qualquer maneira, Bette Davis está sensacional em Baby Jane.
1967 –
Melhor filme: No Calor da Noite
Quem merecia: A Primeira Noite de um Homem
Observações: Nesse caso a coisa é pessoal. “No Calor da Noite” é um ótimo filme, mas eu acho que “A Primeira Noite de um Homem” merecia o prêmio, o filme é excelente!
1969 –
Melhor ator: John Wayne (Bravura Indômita)
Quem merecia: Dustin Hoffman (Perdidos na Noite)
Observações: Depois de 40 anos de carreira (sem nunca ter ganho o Oscar) e sendo uma lenda viva do cinema, a Academia deu a John Wayne o prêmio de melhor ator mais como uma homenagem do que pela sua interpretação. Até é justificável, mas Dustin Hoffman como o tuberculoso Ratzo de “Perdidos na Noite” tem uma interpretação que certamente merecia um Oscar.
1971 –
Melhor ator: Gene Hackman (Operação França)
Quem merecia: Malcolm McDowell (Laranja Mecânica) – não foi indicado
Melhor diretor: William Friedkin (Operação França)
Quem merecia: Stanley Kubrick (Laranja Mecânica)
Melhor filme: Operação França
Quem merecia: Laranja Mecânica
Observações: “Operação França” é um ótimo filme, mas daí a ter levado os prêmios principais quando tinha “Laranja Mecânica” como concorrente é um absurdo. Mais absurdo ainda é o fato de Malcolm McDowell não ter sido nem ao menos indicado ao Oscar de melhor ator, quando ele não só merecia a indicação como também a estatueta. A direção de Stanley Kubrick em “Laranja Mecânica” é incomparavelmente superior a de William Friedkin em “Operação França”. Coisas do Oscar…
1974 –
Melhor ator: Art Carney (O Amigo de Tonto)
Quem merecia: Al Pacino (O Poderoso Chefão II)
Observações: Al Pacino está brilhante nesse filme. Ele não ter ganho o Oscar é muito injusto. Anos mais tarde ele viria a ganhar o prêmio de melhor ator com “Perfume de Mulher”, reconhecimento tardio da Academia a um ator excepcional.
1976 –
Melhor diretor: John G. Avildsen (Rocky, um Lutador)
Quem merecia: Sidney Lumet (Rede de Intrigas)
Melhor filme: Rocky, um Lutador
Quem merecia: Rede de Intrigas, Todos os Homens do Presidente ou Taxi Driver (qualquer um, menos Rocky…)
Observações: Precisa comentar uma loucura dessas??
1977 –
Melhor atriz: Diane Keaton (Noivo Neurótico, Noiva Nervosa)
Quem merecia: Sophia Loren (Um Dia Muito Especial) – não foi indicada
Melhor filme estrangeiro: Madame Rosa, a Vida à sua Frente (França)
Quem merecia: Um Dia Muito Especial (Itália)
Observações: Sophia Loren está deslumbrante em “Um Dia Muito Especial”. Tudo bem que 77 era o ano de “Noivo Neurótico, Noiva Nervosa” (um excelente filme em que Diane Keaton está ótima), mas Sophia merecia se não o prêmio, ao menos uma indicação.
1979 –
Melhor ator: Dustin Hoffman (Kramer vs. Kramer)
Quem merecia: Peter Sellers (Muito Além do Jardim)
Melhor diretor: Robert Benton (Kramer vs. Kramer)
Quem merecia: Francis Ford Coppola (Apocalypse Now)
Melhor filme: Kramer vs. Kramer
Quem merecia: Apocalypse Now
Observações: Dustin Hoffman está excelente em “Kramer vs. Kramer”, mas Peter Sellers como o jardineiro inocente de “Muito Além do Jardim” dá um show naquela que pra mim é sua melhor interpretação. Com relação aos prêmios de melhor diretor e melhor filme é indiscutível a superioridade de Francis Ford Coppola e seu “Apocalypse Now”. Coppola já havia ganho o Oscar anteriormente com o Poderoso Chefão II, e talvez por isso o prêmio tenha ido para Robert Benton.
1981 –
Melhor filme: Carruagens de Fogo
Quem merecia: Os Caçadores da Arca Perdida
Observações: “Carruagens de Fogo” foi a grande surpresa do Oscar de 1981. “Os Caçadores da Arca Perdida” é um filme muito melhor, mas nunca receberia o Oscar por ser um filme pipoca, tipo de filme que a Academia jamais iria premiar. (É meio inexplicável, mas há quem diga que premiar um blockbuster tira a seriedade de uma premiação… Eu acredito que quando um filme é bom não interessa se ele é blockbuster ou de arte, é bom e fim. Além do mais, a Academia não é tão séria assim, se fosse não teria cometido tantos equívocos.)
1982 –
Melhor ator: Ben Kingsley (Gandhi)
Quem merecia: Dustin Hoffman (Tootsie)
Melhor filme: Gandhi
Quem merecia: Tootsie
Observações: Ben Kingsley está ótimo em “Gandhi”, mas Dustin Hoffman travestido de mulher em “Tootsie” está melhor, o fato dele não ter levado o Oscar é quase criminoso. Tá certo que Hoffman já tinha ganho um Oscar por Kramer vs. Kramer, mas ele também merecia por “Tootsie”. Aliás, o filme também merecia o Oscar.
*Nota: melhor atriz coadjuvante: Jessica Lange (Tootsie) – Em 82, Jessica Lange concorreu nas categorias de melhor atriz (pela sua brilhante atuação em “Frances”) e melhor atriz coadjuvante (Tootsie). Quem levou o prêmio de melhor atriz foi Meryl Streep (espetacular em “A Escolha de Sofia”). Como as duas mereciam o prêmio de melhor atriz, devem ter dado esse de atriz coadjuvante como consolação para Jessica (não que ela esteja mal em “Tootsie”, ela está muito bem, apenas o fato de não ter sido soterrada pela fantástica atuação de Dustin Hoffman já indica que ela estava bem, mas de qualquer maneira acho que “Frances” contribuiu um pouco pra que Jessica Lange levasse esse Oscar de atriz coadjuvante).
1985 –
Melhor atriz: Geraldine Page (O Regresso para Bountiful)
Quem merecia: Whoopi Goldberg (A Cor Púrpura)
Melhor roteiro adaptado: Kurt Luedtke (Entre Dois Amores)
Quem merecia: Menno Meyjes (A Cor Púrpura)
Observações: Inexplicavelmente “A Cor Púrpura” foi indicado a 11 Oscar e não ganhou nenhum. Com relação ao prêmio de melhor atriz; “A Cor Púrpura” foi o primeiro filme de Whoopi e talvez por isso o Oscar tenha ido para uma atriz mais conhecida.
Sobre o roteiro; “Entre Dois Amores” tem uma boa história , mas “A Cor Púrpura” merecia muito mais esse prêmio.
1990 –
Melhor diretor: Kevin Costner (Dança com Lobos)
Quem merecia: Martin Scorsese (Os Bons Companheiros)
Melhor roteiro adaptado: Michael Blake (Dança com Lobos)
Quem merecia: Donald E. Westlake (Os Imorais)
Observações: a Academia adora premiar atores/diretores. “Dança com Lobos” é um filme bonito e por isso mesmo mereceu o Oscar de melhor filme, mas melhor diretor e melhor roteiro adaptado já é exagero.
1993 –
Melhor ator coadjuvante: Tommy Lee Jones (O Fugitivo)
Quem merecia: Leonardo Di Caprio (Gilbert Grape – Aprendiz de Sonhador)
Observações: Esse Oscar ganho pelo Tommy Lee Jones é um enigma. Não consigo descobrir o que ele fez de tão bom em “O Fugitivo” para merecer o prêmio. Já Leonardo Di Caprio em “Gilbert Grape – Aprendiz de Sonhador” está soberbo como o jovem doente mental.
1995 –
Melhor diretor: Mel Gibson (Coração Valente)
Quem merecia: Martin Scorsese (Casino) – não foi indicado
Observações: Mais uma vez a Academia premiou um ator/diretor. Nesse caso a coisa é muito mais grave do que foi em 1990 com “Dança com Lobos” de Kevin Costner. “Coração Valente” é um filme muito inferior ao de Costner. Dar a Mel Gibson o Oscar de melhor diretor e nem sequer indicar Martin Scorsese por “Casino” é uma dessas coisas malucas que a Academia faz.
1996 –
Melhor ator coadjuvante: Cuba Gooding Jr. (Jerry Maguire)
Quem merecia: William H. Macy (Fargo) ou Willem Dafoe (O Paciente Inglês) – ele não foi indicado.
Melhor diretor: Anthony Minghella (O Paciente Inglês)
Quem merecia: Milos Forman (O Povo Contra Larry Flint)
Melhor filme: O Paciente Inglês
Quem merecia: Fargo
Observações: Que ano horrível! “O Paciente Inglês” ganhou 9 Oscar que eu simplesmente não consigo explicar. (na verdade, o único Oscar que “O Paciente Inglês” merecia era o de ator coadjuvante para Williem Dafoe, mas ele nem sequer foi indicado) . Deixar “Fargo” de lado para dar a estatueta de melhor filme a “O Paciente Inglês” é um absurdo. Dar o Oscar de melhor diretor para Anthony Minghella e não para o Milos Forman é outro absurdo. O Oscar de Cuba Gooding Jr. é uma bobeira sem tamanho.
*Nota: Courtney Love deveria ao menos ter sido indicada ao Oscar por sua interpretação em “O Povo Contra Larry Flint”.
1997 –
Melhor ator coadjuvante: Robbin Williams (Gênio Indomável)
Quem merecia: Greg Kinnear (Melhor é Impossível) ou Burt Reynolds (Boogie Nights)
Melhor atriz coadjuvante: Kim Bassinger (Los Angeles – Cidade Proibida)
Quem merecia: Julianne Moore (Boogie Nights)
Melhor roteiro original: Ben Affleck e Matt Damon (Gênio Indomável)
Quem merecia: Markus Andrus e James L. Brooks (Melhor é Impossível) ou Paul Thomas Anderson (Boogie Nights)
Observações: Entre Robin Williams e Greg Kinnear/Burt Reynolds, os dois últimos estavam indiscutivelmente mais aptos ao Oscar de ator coadjuvante. O Oscar da Kim Bassinger até que não é tão absurdo. Ela está bem em “Los Angeles – Cidade Proibida”, mas Julianne Moore está muito melhor em “Boogie Nights”. O Oscar de roteiro também deveria ter ido para “Boogie Nights”, mas novamente surge a bobeira de dar o prêmio a atores “versáteis”, nesse caso dois pseudo-roteiristas.
1998 –
Melhor ator: Roberto Benigni (A Vida é Bela)
Quem merecia: Edward Norton (A Outra História Americana) ou Ian McKellen (Deuses e Monstros)
Melhor atriz: Gwyneth Paltrow (Shakespeare Apaixonado)
Quem merecia: Fernanda Montenegro (Central do Brasil) ou Cate Blanchett (Elizabeth)
Melhor filme estrangeiro: A Vida é Bela (Itália)
Quem merecia: Central do Brasil (Brasil)
Observações: Entregar a Roberto Benigni um Oscar de melhor ator quando poderia ter-se entregue esse Oscar a Edward Norton ou Ian Mckellen é uma loucura. O fato da insosa Gwyneth Paltrow ter levado o prêmio de melhor atriz é o indicador de que as vezes os membros da Academia são tomados por algum tipo de surto de dêmencia. Quanto ao Oscar de filme estrangeiro; “A Vida é Bela” é um filme bonito, emocionante e tal, mas pelo amor de Deus, “Central do Brasil” é infinitamente melhor! – e isso não é puxa-saquismo de brasileira não.
1999 –
A triz coadjuvante: Angelina Jolie (Garota Interrompida)
Quem merecia: Samantha Morton (Poucas e Boas)
Melhor canção: You´ll Be in my Heart (Phil Collins para Tarzan)
Quem merecia: Save Me (Aimee Mann para Magnolia)
Observações: 99 foi um ano muito difícil. “Beleza Americana” e “Magnolia” estavam concorrendo. Como os dois são excelentes, até entendo que os prêmios tenham ido para o primeiro (mas deixo aqui o meu protesto: Magnolia é um filme injustiçado, deveria ter sido indicado pra todas as categorias principais) Não dar o Oscar de melhor atriz coadjuvante para Samantha Morton (ótima como a namorada muda de Sean Penn em “Poucas e Boas”) deve ter sido decorrência de um retardamento momentâneo que atingiu os membros da Academia. A música “Save Me” de Aimee Mann merecia o Oscar muito mais que a boboca “You´ll be in my Heart” de Phil Collins. (não que essa tenha sido a injustiça do século, ou que um Oscar de melhor canção faça muita diferença, mas aqui eu tinha que dar uma puxadinha de saco pro Magnolia…)
2000 –
Melhor ator: Russe Crowe (Gladiador)
Quem merecia: Javier Bardem (Antes do Anoitecer)
Melhor atriz: Julia Roberts (Erin Brockovich)
Quem merecia: Ellen Burstyn (Réquiem para um Sonho)
Melhor filme: Gladiador
Quem merecia: Traffic
Observações: Um dos maiores crimes já cometidos pela Academia foi ter dado a Russel Crowe o Oscar de melhor ator ao invés de dar o prêmio a Javier Bardem que está espetacular em “Antes do Anoitecer”. Julia Roberts tem a melhor interpretação de sua vida em “Erin Brockovich”, mas a Academia teria sido muito mais justa se tivesse entregue o Oscar a Ellen Burstyn que está excelente em “Réquiem para um Sonho”. O Oscar de melhor filme para “Gladiador” é outra besteira que eu não consigo explicar.
*Nota: É impossível explicar como em sã consciência a Academia teve a coragem de dar o Oscar de melhor filme para “Gladiador” e nem sequer indicar os ótimos “Billy Elliot” e “Conte Comigo”.
2001 –
Melhor diretor: Ron Howard (Uma Mente Brilhante)
Quem merecia: Baz Luhrman (Moulin Rouge) – não foi indicado
Melhor filme: Uma Mente Brilhante
Quem merecia: Moulin Rouge
Melhor montagem: Pietro Scalia (Falcão Negro em Perigo)
Quem merecia: Jill Bilcock (Moulin Rouge)
Melhor roteiro original: Julian Fellowes (Assassinato em Gosford Park)
Quem merecia: Christopher Nolan (Amnésia)
Melhor filme estrangeiro: Terra de Ninguém (Bósnia)
Quem merecia: O Fabuloso Destino de Amélie Poulain (França)
Observações: “Uma Mente Brilhante” concorrer ao Oscar de melhor filme com “Moulin Rouge” e ganhar é uma coisa que eu nunca vou entender. Baz Luhrman não ter sido indicado ao Oscar de melhor diretor é uma loucura. “Falcão Negro em Perigo” levar a estatueta de melhor montagem estando concorrendo com “Moulin Rouge” é outra coisa sem sentido. Quanto ao roteiro; “Amnésia” é incrivelmente melhor do que “Assassinato em Gosford Park”. “Amnésia” é inteligente e original enquanto “Assassinato em Gosford Park” é um amontoado de clichês. O prêmio de melhor filme estrangeiro é uma coisa bem pessoal, eu acho “Amélie” mais legal que “Terra de Ninguém” e pronto.
Concluindo: Acima de ser uma séria premiação do cinema mundial, o Oscar é uma festa americana feita pra prestigiar americanos (eventualmente estrangeiros pelos quais os americanos caem de paixão – vide Roberto Benigni), a esse fato podem ser atribuídas algumas injustiças já cometidas pela Academia. De qualquer maneira, a premiação do Oscar dá nova dimensão a carreira daqueles que são agraciados com a cobiçada estatueta. Depois de ganhar um Oscar o “valor de mercado” de um ator sobe, um diretor passa a ser mais respeitado, um filme faz fortuna. O Oscar é o único prêmio que alavanca mundialmente o prestígio de seus premiados. E é exatamente pela visibilidade mundial que o Oscar gera (independente do fato de ser uma premiação séria e imparcial) que toda a indústria cinematográfica corre atrás da estatueta dourada. A nós, fãs de cinema, só resta esperar pela premiação do ano que vem e torcer para que ela corresponda as nossas expectativas.
*apesar dos erros, ao longo de sua história o Oscar contabiliza muito mais acertos do que enganos.
*grande parte das injustiças citadas são estritamente pessoais.
Feito por: Juliana de Paula
‘A Teoria da Matrix’
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A teoria do primeiro filme:
A teoria do Segundo filme:
Durante a conversa de NEO com O ARQUITETO, muitas pessoas não conseguiram entender direito devido a velocidade que as informações e teorias foram passadas (muitos da equipe passaram por isso), se você não conseguiu captar a teoria ou entender direito, segue abaixo o diálogo todo: O Arquiteto – Olá Neo. Neo Quem é você? O Arquiteto Eu sou o Arquiteto. Eu criei a Matrix. Eu estava esperando por você. Você tem muitas perguntas, e embora o processo tenha alterado sua consciência, você permanece irrevogavelmente humano. Portanto, algumas das minhas respostas você vai entender, e algumas delas não. De forma concordante, enquanto sua primeira pergunta talvez seja a mais pertinente, você pode ou não perceber que ela é também irrelevante. Neo Por que eu estou aqui? O Arquiteto Sua vida é uma soma de um resíduo de uma equação desequilibrada inerente à programação da Matrix. Você é a eventualidade de uma anomalia, a qual, apesar de meus mais sinceros esforços, sou incapaz de eliminar do que é, de outra forma, uma harmonia de precisão matemática. Enquanto isto continua sendo uma aflição a ser aplicadamente evitada, ela não é inesperada, e dessa forma não está além de uma medida de controle. E foi isso que, inexoravelmente, trouxe você aqui. Neo Você não respondeu a minha pergunta. O Arquiteto – Correto. Interessante. Você foi mais rápido que os outros. (É então que aparece nos monitores o que NEO poderia ter dito ou feito: Outros? Que Outros? Quantos? Responda-me!) O Arquiteto A Matrix é mais antiga do que você imagina. Eu prefiro começar a partir do surgimento de uma única anomalia integral até o surgimento da próxima, e neste caso, esta é a sexta versão. (Novamente aparece nos monitores o que NEO poderia ter dito:Cinco versões? Três? Eu tenho sido enganado também. Isso é mentira!) Neo Há apenas duas possíveis explicações: ou ninguém me contou, ou ninguém sabe nada. O Arquiteto Certamente. Como você está indubitavelmente captando, a anomalia é sistemática, criando flutuações até mesmo nas equações mais simplistas. (Demonstra então nos monitores a violência que NEO poderia ter usado: Você não pode me controlar! Dane-se! Vou matar você! Você não pode me obrigar a fazer nada!) Neo Escolha. O problema é escolha. O Arquiteto A primeira Matrix que eu projetei era naturalmente perfeita, era uma obra de arte, sem defeitos, sublime. Um triunfo igualado somente por sua monumental falha. A inevitabilidade de sua perdição é evidente para mim agora como uma conseqüência da imperfeição inerente a cada ser humano. Dessa forma, eu a reprojetei baseada na história humana para refletir, com mais precisão, os variantes aspectos grotescos de sua natureza. No entanto, eu fui novamente frustrado pela falha. Desde então, comecei a entender que a resposta me iludiu porque ela requeria uma mente menor, ou talvez uma mente menos limitada pelos parâmetros da perfeição. Dessa forma, a resposta se colocou no caminho de outra, um programa intuitivo, inicialmente criado para investigar certos aspectos da psiquê humana. Se eu sou pai da Matrix, ela seria, sem dúvidas, sua mãe. Neo O Oráculo. O Arquiteto Por favor. Como eu estava dizendo, ela se colocou no caminho de uma solução, segundo a qual aproximadamente 99,9% de todas as pessoas testadas aceitaram o programa, desde que fosse dada a elas uma escolha, mesmo se elas estivessem cientes dessa escolha em um nível quase inconsciente. Enquanto essa resposta funcionou, ela era obviamente defeituosa em sua essência, criando, dessa forma, a contraditória anomalia sistemática, que, se não for verificada, pode ameaçar o sistema em si. Portanto, aqueles que recusaram o programa, enquanto uma minoria, se não forem verificados, podem constituir uma probabilidade agravante de desastre. Neo Isto é sobre Zion. O Arquiteto Você está aqui porque Zion está prestes a ser destruída. Cada um de seus habitantes exterminados, sua existência inteira erradicada. Neo Mentira! O Arquiteto A negação é a mais previsível das reações humanas. Mas, tenha certeza, esta será a sexta vez que destruímos Zion, e temos nos tornado excessivamente eficientes nisto. O Arquiteto A função do Predestinado é agora retornar à Fonte, permitindo uma disseminação temporária do código que você carrega, reinserindo o programa principal. Depois disso, você terá que escolher 23 indivíduos da Matrix, 16 mulheres, 7 homens, para reconstruir Zion. A falha no cumprimento deste processo vai resultar em uma cataclismática queda do sistema, matando todos que estão conectados à Matrix, o que, aliado à exterminação de Zion, resultará finalmente na extinção de toda a raça humana. Neo Você não vai deixar isso acontecer, você não pode. Você precisa dos humanos para sobreviver. O Arquiteto Há níveis de sobrevivência que estamos preparados para aceitar. No entanto, a questão relevante é se você está ou não pronto para aceitar a responsabilidade pela morte de cada ser humano neste mundo (O Arquiteto pressiona um botão em uma caneta e imagens de pessoas de toda a Matrix aparecem nos monitores.) O Arquiteto É interessante ler suas reações. Seus cinco predecessores foram projetados baseados em uma predicação similar, uma afirmação contingente que foi feita para criar uma profunda ligação ao restante de sua espécie, facilitando a função do Predestinado. Enquanto os outros viveram isso de uma maneira comum, a sua experiência é muito mais específica. Amor. (Imagens de Trinity lutando contra o Agente e caindo do prédio) Neo Trinity. O Arquiteto A propósito, ela entrou na Matrix para salvá-lo ao custo da própria vida. Neo Não! O Arquiteto O que nos trás, enfim, ao momento da verdade, onde a falha fundamental é finalmente expressada e a anomalia revelada tanto como um início e um fim. Existem duas portas. A porta à sua direita leva à Fonte, e à salvação de Zion. A porta à sua esquerda leva de volta à Matrix, a ela, e ao final de sua espécie. Como você adequadamente colocou, o problema é escolha. Mas nós já sabemos o que você vai fazer, não sabemos? Eu já posso ver a reação em cadeia, os precursores químicos que sinalizam o princípio da emoção, projetada especificamente para sobrepujar lógica e razão. Uma emoção que já está lhe cegando da simples e óbvia verdade: ela vai morrer e não há nada que você possa fazer para impedir isto. (Neo caminha à saida) O Arquiteto Esperança, a ilusão humana quintessencial, simultaneamente a fonte de sua maior força, e sua maior fraqueza. Neo Se eu fosse você, torceria para não nos encontrarmos novamente. O Arquiteto Isto não acontecerá. O Que esperar do terceiro filme:
Se prepare para a Ação! Abra sua Mente! Estariamos mesmo dentro de uma máquina? |
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Feito por: Renato Marafon |
‘Aquecimento Matrix’
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Depois de três anos do surgimento do universo Matrix, vencedor de quatro Oscars e sucesso de bilheteria de 1999 batendo o recorde até então com US$ 460 milhões no mundo todo a Warner traz muitas novidades para os fãs que aguardaram tanto tempo. O sucesso do primeiro filme trouxe, não apenas uma, mas duas sequências, que mostrarão a guerra dos humanos contra as máquinas, que nos mantém presos dentro delas forjando em nosso cerébro uma realidade fictícia. Mas o que acontece quando você sai desta realidade, e como em um jogo de computador, aprende a manipular a própria máquina? Você pode voar como o Superman, lutar como ‘As Panteras’ e muito mais. ‘Matrix Reloaded’ estreou no Brasil com este mesmo nome no dia 23 de Maio e ‘Matrix Reloaded’, que também chega por aqui com o mesmo nome, estreia no dia 5 de Novembro aqui e em todo o mundo, prometendo finalizar a sequência que promete ser o maior sucesso de todos os tempos! Se prepare para a Ação! Abra sua Mente! Estariamos mesmo dentro de uma máquina?
“Neo, você já teve um sonho que achasse que foi real? E se você fosse incapaz de acordar desse sonho, Neo? Como saberia diferenciar o mundo do sonho do mundo real?” Neo (KEANU REEVES) está procurando desesperadamente a verdade sobre a “Matrix” – algo que ele ouviu através de sussurros – algo misterioso e desconhecido -, algo que, Neo tem certeza, exerce um controle impensável e sinistro sobre a sua vida. O que é “Matrix”? Neo acredita que Morpheus (LAURENCE FISHBURNE), uma pessoa que ele conhece apenas através da lenda, uma figura fugitiva considerada o homem vivo mais perigoso, pode dar-lhe a resposta. Tudo que ofereço é a Verdade. Uma noite, Neo é contatado por Trinity (CARRIE-ANNE MOSS), uma bela estranha que o leva para um outro mundo, um submundo onde ele finalmente encontra Morpheus e descobre, sozinho, a verdade sobre “Matrix”. Ninguém lhe contará o que é “Matrix”. Você tem que descobrir sozinho. Lá, Neo depara-se com outra pergunta, tão perplexa quanto a primeira: Antes que consiga compreender o que isso significa, Neo tem certeza de que a resposta é “não”. Alguns, como o colega de Morpheus, Cypher (JOE PANTOLIANO), concordam. Outros, não têm muita certeza. Há, ainda, aqueles que protegem a “Matrix”. Liderados pelo obstinado e, literalmente, indomável Agente Smith (HUGO WEAVING), eles têm métodos para obter informações que surpreendem e aterrorizam. De que serve uma ligação de telefone se você é incapaz de falar? Neo, Morpheus e Trinity precisam lutar brutalmente por suas vidas contra esse bando poderoso para encontrarem as respostas que procuram, para entenderem seus papéis nesse drama épico que se desdobra em volta deles, para conhecerem suas verdadeiras forças e para reconhecerem seus destinos. Armas. Muitas armas. Cada movimento, cada segundo, cada pensamento é crucial se quiserem se libertar da “Matrix” e da existência que ela representa.
O Segundo Filme Matrix Reloaded, o segundo episódio da trilogia dos irmãos Wachowski que veio para revolucionar o cinema, será exibido em 15 de maio no Festival de Cannes. Elenco, diretores e o produtor Joel Silver estarão na França para o lançamento mundial do filme, que estreia simultaneamente nos cinemas norte-americanos e chega ao Brasil em 23/5.
A saga prossegue com o elenco formado por Keanu Reeves (Neo), Carrie-Anne Moss (Trinity), Laurence Fishburne (Morpheus) e Hugo Weaving (agente Smith). Entre as novidades estão a personagem Niobe (Jada Pinkett Smith), como a ex-namorada de Morpheus, e a replicação do agente computadorizado Smith. A direção e o roteiro continuam a cargo de Larry e Andy Wachowski.
Depois de três anos do surgimento do universo Matrix, vencedor de quatro Oscars e sucesso de bilheteria de 1999 batendo o recorde até então com US$ 460 milhões no mundo todo a Warner traz muitas novidades para os fãs que aguardaram tanto tempo. Além das seqüências Matrix Reloaded e Matrix Revolutions (previsto para novembro de 2003), nove capítulos de curtas de animação compõem a série Animatrix, uma fusão inédita da tecnologia CGI com os animés japoneses que consumiu mais de três anos em estúdios no Japão, Coréia e Estados Unidos. Esta série mergulha mais profundamente no mundo de Matrix e de seus habitantes.
Quatro desses episódios estão disponíveis gratuitamente no site www.thematrix.com, antes mesmo do lançamento de Matrix Reloaded: O Segundo Renascer – Parte 1, Coração de Soldado, Uma História de Detetive e O Segundo Renascer – Parte 2 (que será disponibilizado em maio).
O lançamento em VHS e DVD, no Brasil, será em 3 de junho, entre a estreia dos dois filmes nos cinemas. Antes será possível conferir o episódio O Vôo Final de Osiris primeiro curta da série que acompanhará o thriller sobrenatural O Apanhador de Sonhos, baseado na obra de Stephen King, com estreia em 18 de abril.
Também em 15 de maio, a Infogrames/Atari vai lançar mundialmente o game Enter The Matrix, roteirizado pelos diretores do filme, para PC, Playstation 2, Gamecube e Xbox. O game mantém as vozes dos atores do filme e traz legendas em português. Mesclando a ação de O Vôo Final de Osíris ao roteiro de Matrix Reloaded, Enter The Matrix revela aspectos da história não retratados no filme. Serão 25 horas de jogo até completar todas as fases.
Depois de tudo isso será impossível escolher a pílula azul!!! O Terceiro Filme Matrix Revolutions, o terceiro episódio da trilogia dos irmãos Wachowski, já é o filme mais esperado do ano, e irá estrear por aqui no dia 5 de Novembro deste ano. Desta vez, o maior problema de Neo não será somente salvar a humanidade, ele terá que combater o Agente Smith, que desenvolveu os mesmos poderes que ele.
Paralelamente a isto, os humanos livres lutam para salvar Zion do ataque das máquinas.
Curiosidades do Filme O filme conta com os efeitos especiais mais complicados (e caros) de Hollywood como o bullet time, que congela a cena e dá um giro por ela. É um filme muito bonito e os efeitos não roubam a cena. Outra coisa interessante é que não foram usados dubles. Isso fez com que Reaves tivesse que imobilizar o pescoço, Weaving sentisse dores no quadril e teve que ser operado e Moss torcesse o tornozelo. Weaving também machucou o punho e quebrou duas costelas. Antes de chamarem Keanu Reaves, os diretores tentaram Leonardo Di Caprio, Will Smith e Brad Pitt. Eles devem estar se roendo ate agora por não terem aceito o papel afinal, o filme foi a sensação do verão americano arrecadando mais de 400 milhões de dólares. Para participar das sequências de Matrix o ator Keanu Reeves recebeu US$ 30 milhões mais 15% da arrecadação de ambos os filmes nos cinemas, mas como o orçamento ficou muito alto, o ator acabou abrindo mão de parte de seu salário. Uma sequência de luta de 17 minutos do segundo filme custou cerca de US$ 40 milhões aos produtores.
Inicialmente seria a atriz e cantora Aaliyah quem interpretaria a personagem Zee, até seu falecimento em um acidente aéreo em 25 de agosto de 2001, ela já havia gravado várias cenas, mas foi substituída. No que parecia ser uma onda de mortes em torno aos filmes ‘Matrix’, A atriz Gloria Foster faleceu em meio às filmagens das sequências de Matrix. Ela já havia rodada a maior parte de suas cenas em Matrix Reloaded, mas não havia ainda rodado cena alguma de The Matrix Revolutions, os diretores disseram que irão fazer a atrix mudar seu fisíco, já que ela pode fazer o que quiser dentro da Matrix. Assista ao Trailer de ‘Matrix Revolutions’ agora!
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Feito por: Renato Marafon |
Kubrick – Polêmico, obsessivo, perfeccionista… Gênio! No dia 26 de julho de 1928, na cidade de Nova York, nascia um dos diretores mais perfeccionista da história do cinema, Stanley Kubrick, mesmo com apenas 13 longas em seu currículo, foi o suficiente para este grande gênio que faleceu em 1999, com 71 anos, conquistar o publico, a critica e fazer fãs ao redor do mundo. Porém isso foi apenas o começo de uma carreira promissora no mundo do cinema, Kubrick conseguiu status e sucesso no ano seguinte, em 1956, ao dirigir “O Grande Golpe” (The Killing), um suspense policial que nos leva a mente e a elaboração de um grande plano, para que um ladrão e seus companheiros fiquem ricos. Depois foi a vez do sucesso “Glória Feita de Sangue” (Paths Glory) de 1957, o longa tornou-se um obra-prima, que nos remete as atrocidades e insanidades de uma guerra, até hoje o filme é discutido, principalmente pelo fato de cada vez mais se tornar atual. Em 1960 dirigiu o épico “Spartacus” (Spartacus), filme estrelado e produzido por Kirk Douglas. Kubrick ao assumir a direção deste épico, no começo foi um pouco subestimado, mas com os sucessos que havia conquistado anteriormente soube fazer bonito ao dirigir atores consagrados como Laurence Oliver e Peter Ustinov. . . “Lolita” (Lolita) de 1962, foi a primeira produção do diretor fora do cenário Hollywoodiano, assim mudou-se para Inglaterra, e realizou produções até hoje inesquecíveis. No ano de 1964 a Guerra Fria foi levada as telas em forma de sátira no filme “Dr. Fantástico” (Dr. Strangelove), quatro anos depois este perfeccionista cria o marco do cinema moderno, o elogiado filme “2001 – Uma Odisséia no Espaço” (2001: A Space Odissey) e logo depois cria muita controvérsia e polemica com o cultuado filme “Laranja Mecânica” (A Clockwork Orange), Kubrick chocou platéias do mundo todo ao mostrar uma gangue de adolescentes, na Inglaterra futurista, que como forma de diversão estupravam inocentes e praticavam atos de ultra violência, mas Kubrick não deixou quieto e deu uma declaração que criaria ainda mais polemica ao dizer que “Tom e Jerry” (sim, o desenho animado do gato e do rato) era pior, pois mostrava e insinuava a violência como algo legal e de forma positiva. Em 1975 nos levou ao século XVIII, em um drama sobre um cavaleiro em campos de batalha da Europa com a intenção de conquistar toda a nobreza possível, através de trapaças, confrontos mortais ou até mesmo da sedução, este filme seria “Barry Lyndon” (Barry Lyndon). . . Passados quase cinco anos, sem nenhuma produção, nenhum lançamento no cinema, surge “O Iluminado” (The Shining), considerado um marco para o gênero Terror, o filme nos transportava à um hotel luxuoso, onde um homem (interpretado brilhantemente por Jack Nicholson) ao conseguir emprego para cuidar deste hotel, leva sua mulher e seu filho para lá, na época do inverno, período em que o hotel ficava desativado, a criança com poderes premonitórios começa a enlouquecer ao ser assombrado por forças do mal, até hoje este filme é muito procurado em vídeo locadoras e possui já uma versão remasterizada em DVD. . Em 1987 foi a vez da Guerra do Vietnã se tornar tema de mais uma de suas obras primas, sua obsessão pela perfeição acabou o prejudicando ao tentar criar um filme chocante e realista, pois um ano antes havia sido lançado nos cinemas o premiado “Platoon” (Platoon), obra prima de Oliver Stone. Assim surgiu Full Metal Jacket, conhecido por nós como “Nascido Para Matar”, uma trama forte e com cenas impactantes e tudo graças ao lançamento anterior de Stone. Kubrick faleceu no dia 07 de março de 1999, antes da estreia de seu ultimo filme, o criticado e mal recebido pelo publico “De Olhos Bem Fechados” (Eyes Wide Shut), uma odisséia sexual sobre traições, orgias e rituais secretos, estrelado por Tom Cruise e Nicole Kidman. . Ao longo de sua carreira, o mestre do cinema alternativo e realista acumulou várias indicações a Oscar, pra ser mais preciso, curiosamente foram 13 indicações, a mesma quantidade de filmes dirigidos por Kubrick, mas a única premiação que recebeu, não foi nem como diretor e muito menos como roteirista, e sim pelos efeitos criados no filme “2001 – Uma Odisséia no Espaço”. Polêmico, obsessivo, perfeccionista e gênio, Stanley Kubrick, não gostava de ser entrevistado e muito menos de comentar sobre suas produções, podemos apenas vê-lo dando um único depoimento nos extras do filme “O Iluminado”, onde aparece no making of, gravado pela sua filha. Algumas de suas produções podem ser encontradas em DVD nas prateleiras de vídeo locadoras, produções como “O Iluminado” e “Laranja Mecânica” que acabam de ser relançados pela Warner Home Vídeo em edição especial e remasterizada, já outras produções mais antigas por sorte podem ser encontradas em VHS ou quem sabe, num futuro muito breve, esperamos, sejam relançadas em DVD. Para quem gosta de um boa leitura, fica a dica do livro “Kubrick – De Olhos Bem Abertos”, um livre profundo e revelador sobre o último trabalho de Stanley Kubrick “De Olhos Bem Fechado”, escrito por Frederic Raphael, escritor e roteirista, premiado inclusive com Oscar, revela todo o mistério em torno do filme, e relembra como foi trabalhar com Kubrick, traçando um perfil único de um dos maiores cineastas do mundo.
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Matéria por: Paulo Rogério Carvalho Costa |
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Você entra na sala de cinema IMAX. Tenta, mas só consegue ver a tela inteira depois de estar bem na frente dela. E ainda tem que girar a cabeça para isso. Não! Vamos colocar um pouco mais de som e fúria nessa descrição. Pensem, leitores, na música de “2001 – Uma Odisséia no Espaço”, aquela de quando o hominídeo lança o osso para o espaço.
Você entra na sala de cinema IMAX. A luz é baixa. O som dos seus passos ecoa na sua cabeça. E, na sua frente, uma tela branca. Não! É mais, é uma parede! Não se consegue vê-la por inteiro. Hesitação. Os acordes na cabeça. Respira funda. Mais alguns passos. A brancura aumenta, mas não é possível ver tudo. Então, você corre! Corre!!! E a enxerga em toda a sua grandeza. “Tantantan! Tan!!! Tan!!!!!”. Ao invés de lançar o osso, a pipoca cai no chão.
Não sei se o leitor terá essa impressão. Mas as telas IMAX são realmente grandes, as cadeiras confortáveis e o som impecável. Em sequências de ação, tudo treme – não é força de expressão.
Há duas formas de se ver um filme: ver o filme, e vê-lo em uma sala IMAX. Muito já se falou da crise das salas de exibição. Se os IMAXs não forem a solução, podem, ao menos, ser uma boa tentativa.
Há um perigo para os seus frequentadores: a Síndrome IMAX. Inicia-se com elogios rasgados para a sala. Em seguida, um período de recusa a ir a qualquer lugar com telas menores que as paredes.
Quando aquele filme tão esperado entra em sala comum, os sintomas pioram. Começa a se ter a impressão de que todas as telas são pequenas, que as cadeiras são mais apertadas, que o saco de pipoca é menor. Em seguida, tem-se a impressão de que tudo ao seu redor está diminuindo. E você sai correndo da sala.
Tenta ir ao IMAX mais próximo. Os ingressos esgotaram. Uma grava crise de abstinência lhe acomete. Sem saída, vai às Casas Bahia mais perto e compra no crediário uma TV de LDC Tela Plana Com Som Subwoofer Integrado que não caberá nem no seu orçamento nem na sua sala.
Não deixe de ir ao IMAX. Mas, tome cuidado…
Por: Georgenor de Sousa Franco Neto
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Esta década é uma das mais marcantes do cinema. Entre grandes surpresas e decepções, fomos apresentados a sequências inusitadas, esperados filmes, várias adaptações de quadrinhos e seriados de Tv’s, entre outras.
Este boom dos filmes de terror não chega a ser uma novidade para quem acompanha a trajetória da sétima arte. Desde o seu surgimento este estilo traz grande fascínio sobre o público e ciclicamente passa por altos e baixos sem nunca chegar a morrer como, às vezes, declaram alguns desavisados. E o motivo desta fascinação é bastante fácil de explicar, o ser humano tem uma atração irresistível pelo perigo, pela adrenalina e assistir a produções que nos façam sentir muito medo, e por mais que saibamos que no fundo é tudo mentirinha e que não corremos nenhum perigo real, tanto melhor. O CinePop, então, decidiu fazer um especial sobre o tema, primeiro vamos falar sobre os grandes lançamentos, filme que você pode conferir nos cinemas, ou que acabaram de chegar nas locadoras. Depois partiremos para os clássicos do gênero que encantaram platéias e ainda fazem muita gente roer as unhas. Confira sem medo! Nas Locadoras este final de Semana A jornalista Viviane França separou os lançamentos em DVD da semana para comemorar o mês do Halloween, a Warner Bros. lançou três histórias aterrorizantes. Os fãs do terror já podem assistir no sofá de casa ‘Sexta-feira 13 – Edição Especial’, ‘Contos do Dia das Bruxas’ e ‘Colinas de Sangue’. O primeiro longa da franquia Sexta-feira 13 – Edição Especial (Friday the 13th: Special Edition – EUA/1980 – 95 min. – 34,90 reais), traz um dos mais famosos assassinos do cinema. Na trama, um garoto chamado Jason, morre afogado no lago do acampamento Crystal Lake, enquanto seus monitores bebem e namoram. Furiosa, sua mãe, Pamela Voorhees, que trabalha no local como cozinheira, tem um surto e assassina não só os monitores, como os campistas que estavam no local. Mas uma garota consegue deter a assassina decapitando-a com um machado. Janson surge então para vingar a morte da mãe. Anos mais tarde, ignorando o histórico macabro do local, um grupo resolve acampar. Um a um, eles são assassinados de forma violenta e cruel. Os extras chegam com mais de uma hora de extras com cenas cortadas, bastidores, depoimentos do diretor e making of. O segundo lançamento é Contos do Dia das Bruxas (Trick or Treat – EUA/2008 – 100 min. – 39,90). Um filme com quatro histórias que acontecem de forma interligada, no mesmo bairro na noite do Halloween. Um casal destrói uma abóbora decorada antes da meia-noite e histórias estranhas começam a acontecer: um pacato diretor de escola se revela um serial killer; um velho ranzinza é atacado por um demônio; um grupo de adolescentes enfrenta as consequências de um trote e uma jovem acha que encontrou o homem dos seus sonhos. Os bônus deste DVD trazem cenas adicionais, produção dos efeitos especiais e um curta animado. E para terminar, Colinas de Sangue (The Hills Run Red Special Edition – EUA/2009 – 81 min. – 39,90 reais). A história sobre um cinéfilo que, obcecado por um misterioso filme de terror, do qual não existe mais nenhuma cópia, segue até a floresta onde aconteceram as filmagens. Lá, ele e sua equipe descobrem que o filme ainda está sendo gravado e que ficção e realidade se misturam no lugar. Para não se tornarem parte do filme, o grupo passa a lutar por sua sobrevivência. Os fãs poderão se divertir com o making of e os depoimentos do diretor, do roteirista e do produtor.
Filmes que falam sobre Halloween Abracadabra Halloween Estreia
Futura Estreia
Atividade Paranormal (2009) Estreia: 04 de Dezembro de 2009 Últimos Sustos Jogos Mortais 5 (2008)
Jogos Mortais 4 (2007)
[REC] (2007)
Os Estranhos (2007)
Quarentena (2008)
Ótimos Sustos 1408 (2007) Mike é um grande escritor, famoso por desvendar eventos paranormais de lugares ditos mau assombrados. Seu próximo desafio é o quarto 1408 do Hotel Dolphin, um lugar onde ninguém se atreve a entrar há anos. Apesar dos inúmeros avisos do gerente do hotel para não entrar no quarto, Mike tem uma missão a cumprir. Será que ele vai conseguir sobreviver a esta noite? 1408 é um suspense sobrenatural do mestre Stephen King.
O Albergue (2006) O Massacre da Serra Elétrica (2005) Massacre da Serra Elétrica: O Início (2007) Jogos Mortais (2005) Jogos Mortais 2 (2005) Extermínio (2003) Extermínio 2 (2007) Sustos Clássicos
marketing impecável, Os diretores fizeram o filme com atores de segunda, utilizaram material bem baratinho e o transformaram, através de boatos (com a ajuda já da Internet), em um falso documentário. A estratégia deu super certo, todo mundo queria ver o tal “documentário”. Apesar do sucesso muita gente se sentiu ludibriada (é tudo ficção) e acharam que o filme estava muito aquém de todo o burburinho criado em torno dele. Pânico (1996)
Frankenstein de Mary Shelley (1994) O estilo aqui é barroco e bem carregado, e tem uma direção no mínimo curiosa, a do inglês (que ficou célebre por dirigir filmes baseados nos livros de Willian Shakespeare) Kenneth Brannagh. É muito interessante ver também Robert De Niro, um dos maiores astros de Hollywood, no papel de monstro, coberto por muita maquiagem.
O elenco é de primeira, com Winona Ryder fazendo o papel de objeto do desejo de Drácula e Anthony Hopkins no de caça vampiros. A produção ganhou 3 merecidíssimos Oscars: de figurinos, maquiagem e efeitos sonoros.
Não assista este Evil Dead sozinho e à noite, você vai morrer de medo. Há mais duas seqüências, mas não se igualam ao original, enveredando inclusive para a linha do humor. A boa notícia é que Raimi já declarou em entrevistas que estaria interessado em fazer uma quarta parte da franquia. Poltergeist – O Fenômeno (1982) O clima de pavor aqui é acentuado pelo fato de uma menina muito pequena viver as piores situações. O fato dela ficar presa numa tela de TV também faz com que sintamos muito medo mesmo, inclusive do próprio aparelho em que vemos o filme. Pensa-se seriamente em jogar a televisão pela janela. As continuações (obviamente mais fracas) são Poltergeist (2) – O Outro Lado e Poltergeist (3) – O Capítulo Final
A Noite dos Mortos Vivos (1968) Este genial filme de George Romero (de baixíssimo orçamento) revolucionou o cinema. Tanto é que sua fórmula foi copiada inúmeras vezes. A sensação de claustrofobia vivida pelos personagens é passada fielmente aos espectadores, o que nos faz sentir quase que na pele todo o horror que eles vivem. Depois vieram Zombie – O Despertar dos Mortos e Dia dos Mortos, muito inferiores a este primeiro. O Bebê de Rosemary (1968) Os típicos personagens dos filmes de terror saem de cena e entra o pavor no dia-a-dia de pessoas comuns como você ou sua tia. Tudo começa como um filme leve e até romântico e pouco o pouco Roman Polanski vai carregando o ambiente até deixá-lo totalmente sufocante. Imagine que uma indefesa grávida tem de lutar contra uma demoníaca seita que quer roubar o seu bebê. Completamente apavorante mesmo tendo mais de 30 anos. |
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Matéria feita por: Renato Marafon/ Andrea Don / Viviane França |
Vem aí o Globo de Ouro (a cerimônia de entrega do Globo de Ouro ocorrerá em Beverly Hills, no dia 19 de janeiro) e junto com as indicações ao prêmio vem também uma prévia daquelas que poderão ser as indicações ao próximo Oscar (as indicações dos dois prêmios tem grande possibilidade de coincidir em algumas categorias).
Depois do Oscar, o Globo de Ouro é o mais importante prêmio cinematográfico da atualidade, ele pode não ter o mesmo glamour de Cannes, mas no que diz respeito a visibilidade internacional, o Globo sai na frente.
Além de premiar o cinema, o Globo de Ouro também premia os melhores da televisão, e nessa esfera ele é sem dúvida muito mais importante que o Emmy (um outro prêmio televisivo).
Mas vamos nos ater ao cinema.
Abaixo, a lista com todos os indicados (cinema) ao Globo de Ouro – com comentários.
MELHOR DRAMA
– ”As Confissões de Schmidt” (diretor: Alexander Payne) – ”Gangues de Nova York” (diretor: Martin Scorsese) – ”The Hours” (diretor: Stephen Daldry) – ”O Senhor dos Anéis: As Duas Torres” (diretor: Peter Jackson) – ”O Pianista” (diretor: Roman Polanski) |
Comentários: Fica difícil (pra não dizer impossível) avaliar quem merece ou não o prêmio sem ter assistido a todos os filmes, mas aqui eu disparo meu chutômetro: aposto em prêmio para “The Hours”.
MELHOR ATRIZ EM DRAMA
– Salma Hayek, por ”Frida” |
Comentários: Façamos mais uma vez uso do chutômetro: prêmio para Julianne Moore. A atriz está em “The Hours” e “Far From Heaven” (filme pelo qual ela concorre) e o fato de estar em dois grandes filmes no mesmo ano pode lhe dar certa vantagem.
MELHOR ATOR EM DRAMA
– Adrien Brody, por ”O Pianista” – Michael Caine, por ”O Americano Tranqüilo” – Daniel Day-Lewis, por ”Gangues de Nova York” – Leonardo DiCaprio, por ”Catch Me If You Can” – Jack Nicholson, por ”As Confissões de Schmidt” |
Comentários: Jack Nicholson é o franco favorito. Ele pode levar também um Oscar. Apesar de já ser um ator premiado, Nicholson é tido quase que como o ganhador certo.
MELHOR COMÉDIA OU MUSICAL
– ”Um Grande Garoto” (diretores: Chris Weitz e Paul Weitz) – ”Adaptação” (diretor: Spike Jonze) – ”Chicago” (diretor: Rob Marshall) – ”Casamento Grego” (diretor: Joel Zwick) – ”Nicholas Nickleby” (diretor: Douglas McGrath) |
Comentários: Antes mesmo de assistir, torço loucamente por “Chicago” – um musical que tem tudo para ser muito bacana. Espero que não aconteça a asneira de premiar o fraco “Casamento Grego”.
MELHOR ATRIZ EM COMÉDIA OU MUSICAL
– Maggie Gyllenhaal, por ”Secretary” – Goldie Hawn, por ”Doidas Demais” – Nia Vardalos, por ”Casamento Grego’ – Renee Zelwegger, por ”Chicago” – Catherine Zeta-Jones, por ”Chicago” |
Comentários: Esnobaram a Jennifer Aniston (“Por Um Sentido Na Vida”), ela era tida como favorita ao Globo de Ouro (antes das indicações, é claro) e no entanto não aparece na lista…eu acredito que Jennifer no lugar de Nia Vardalos (“Casamento Grego”) seria muito mais justo, porém lá vem mais uma vez os americanos com a mania de cair de amores por atores que escrevem o roteiro do filme em que atuam, vai entender. De qualquer maneira (esquecendo da presença de Nia Vardalos na lista) aposto em um prêmio para a ótima Renee Zelwegger (“Chicago”).
MELHOR ATOR EM COMÉDIA OU MUSICAL
– Nicolas Cage, por ”Adaptação” – Kieran Culkin, por ”Igby Goes Down” – Richard Gere, por ”Chicago” – Hugh Grant, por ”Um Grande Garoto” – Adam Sandler, por ”Embriagado de Amor” |
Comentários: O chutômetro dispara na direção de Nicolas Cage. O ator interpreta dois personagens em “Adaptação” e pode levar o prêmio, mas acredito que Adam Sandler não está fora do páreo, é dele a única indicação para “Embriagado de Amor” (de Paul Thomas Anderson) e pelo seu papel mais “adulto” que o habitual, Sandler pode levar o prêmio.
MELHOR FILME ESTRANGEIRO
– ”Balzac and the Little Chinese Seamstress”, da França (diretor: Sijie Dai) – ”Cidade de Deus”, do Brasil (diretor: Fernando Meirelles) – ”O Crime do Padre Amaro”, do México (diretor: Carlos Carrera) – ”Hero”, da China (diretor: Yimou Zhang) – ”Nowhere in Africa”, da Alemanha (diretor: Caroline Link) – ”Fale com Ela”, da Espanha (diretor: Pedro Almodóvar) |
Comentários: Todas as boas vibrações do mundo para “Cidade de Deus”, mas….. o excelente filme brasileiro pode tropeçar no bom “Fale com Ela” do espanhol Pedro Almodóvar. Se for indicado ao Oscar, “Cidade de Deus” tem maiores chances, uma vez que “Fale com Ela” não poderá ser indicado. De qualquer maneira, “Cidade…” merece o prêmio.
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
– Kathy Bates, por ”About Schmidt” – Cameron Diaz, por, ”Gangues de Nova York” – Queen Latifah, por ”Chicago” – Susan Sarandon, por ”Igby Goes Down” – Meryl Streep, por ”Adaptação” |
Comentários: Meryl Streep pode levar o prêmio. Ela está indicada em duas categorias (melhor atriz em drama – por “The Hours” e atriz coadjuvante – por “Adaptação”) e pode levar o prêmio de coadjuvante na noite da cerimônia.
MELHOR ATOR COADJUVANTE
– Chris Cooper, por ”Adaptação” – Ed Harris, por ”The Hours” – Paul Newman, por ”Estrada para Perdição” – Dennis Quaid, por ”Far From Heaven” – John C. Reilly, por ”Chicago” |
Comentários: Esqueceram do Jude Law (ele é um injustiçado!!) que está excepcional em “Estrada Para Perdição”. É complicado prever, mas eu fico com Paul Newman (“Estrada Para Perdição”), acredito que toda sua obra pregressa – e o fato de ser o único representante do filme “Estrada Para Perdição” – contem pontos na hora de votar.
MELHOR DIRETOR
– Stephen Daldry, por ”The Hours” – Peter Jackson, por ”O Senhor dos Anéis: As Duas Torres” – Spike Jonze, por ”Adaptação” – Rob Marshall, por ”Chicago” – Alexander Payne, por ”As Confissões de Schmidt” – Martin Scorsese, por ”Gangues de Nova York” |
Comentários: Martin Scorsese pode levar esse prêmio. O diretor já recebeu diversas indicações ao Globo de Ouro mas nunca levou nenhum prêmio para casa. Há quem aposte que essa história vai mudar com “Gangues de Nova York”. Scorsese é favorito tanto aqui quanto no Oscar. Vamos ver…
MELHOR ROTEIRO
– Bill Condon, por ”Chicago” – David Hare, por ”The Hours” – Todd Haynes, por ”Far From Heaven” – Charlie Kaufman e Donald Kaufman, por ”Adaptação” – Alexander Payne e Jim Taylor, por ”As Confissões de Schmidt” |
Comentários: Mais uma vez chuto a favor do “The Hours” (filme que tem cara de ser o grande ganhador da noite – podendo vir a dividir esse título com “Chicago”), mas aqui a parada é dura, temos dois diretores roteiristas (e dos bons) por “Far From Heaven” e “About Schimdt”, temos uma adaptação da Broadway – “Chicago” e também temos Charlie Kaufman (roteirista de “Quero Ser John Malkovich) que escreve o que – presumidamente – é uma história real (“Adaptação” tem como personagem principal o roteirista Charlie Kaufman – interpretado por Nicolas Cage).
TRILHA SONORA
– Elmer Bernstein, por ”Far From Heaven” – Terence Blanchard, por ”25th Hour” – Peter Gabriel, por ”Rabbit Proof Fence” – Philip Glass, por ”The Hours” – Elliot Goldenthal, por ”Frida” |
Comentários: Elmer Bernstein (“Far From Heaven) tem nome forte e um currículo de dar inveja, isso pode ser sinal de pequena vantagem com relação aos concorrentes, mas, vale lembrar que essa é a opinião de quem não ouviu as trilhas de todos os indicados.
CANÇÃO ORIGINAL
– ”Die Another Day, de ”007 – Um Novo Dia para Morrer”, cantada por Madonna – ”Father And Daughter”, de ”The Wild Thornberrys Movie”, cantada por Paul Simon – ”The Hands That Built America”, de ”Gangues de Nova York”, cantada por U2 – ”Here I Am”, de ”Spirit – O Corcel Indomável”, cantada por Bryan Adams – ”Lose Yourself”, de ”8 Mile – Rua das Ilusões”, cantada por Eminem |
Comentários: Torcidinha pessoal pela música da Madonna, depois do fracasso de “Por Um Destino Insólito” a coitada bem que merece o prêmio de melhor música (da trilha sonora de “Um Novo Dia Para Morrer”).
Agora é só aguardar pelo dia do prêmio e torcer pelos favoritos. Mas lembre-se, nem sempre quem vence é o melhor, um bom lobby de estúdio leva muitos prêmios pra casa.
‘Freddy X Jason’
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– Jason Matou 127 pessoas, até o décimo filme da série.
– Freddy já matou 30 pessoas, até o sétimo filme da série.
‘Freddy X Jason’ começou a ser produzido em 1993, mas nunca saiu do papel, pois os executivos da New Line achavam que o filme seria um fiasco.
espalhar o medo em Elm Street, e sua oportunidade de sair do purgatório em que se encontra. Vendo como é fácil manipular Jason, Freddy o induz a ir até Springwood para dar início a um novo reino de terror.
cada um de uma maneira mais brutal que a outra, e é exatamente isso que o diretor Ronny Yu (do ruinzinho ‘A Noiva de Chuck’) entrega ao espectador, e dessa vez com efeitos especiais muito bons, o que os filmes anteriores não continham. O que eu vou confessar agora pode parecer até exagero, mas eu nunca me diverti tanto numa sala de cinema. Em uma sessão lotada (aliás, aqui nos EUA todas as sessões do dia estavam lotadas), o público gritava cada vez que alguém morria, pulava da cadeira de susto e torcia para aquela garotinha chata ir pro beleléu. O cinema inteiro foi ao delírio. O filme, como todos de ambas as séries, não é para pessoas fracas do estômago, e quando Freddy ressuscita Jason e o manda para ‘Elm Street’ (onde se passam os ‘A Hora do Pesadelo’), jovens são decaptados, cortados ao meio, esmagados, e assassinados de tudo quanto é jeito possível. Mas por que Krueger decidiu trazer Jason? Porque após uma pílula em que as pessoas não sonham ter sido inventada, Freddy foi praticamente esquecido por todos, e precisava de um aliado no mundo real para mandar um “recado”, e a cada pessoa que Jason mata, Freddy é fortalecido. Mas quando Freddy percebe que Jason é quem está matando todo mundo, e não ele, a inveja toma conta, e é onde começa a batalha de ego entre os dois. É claro que eu não posso revelar quem vence, mas o processo é bem interessante, sangrento e nojento. Além de Robert Englund, que encarna Freddy Krueger desde o primeiro filme, o elenco do filme só é composto de mais uma pessoa conhecida: Kelly Rowland, do grupo Destiny’s Child, o que pode fazer algumas pessoas torcerem o nariz ao imaginar uma cantora comportadinha e bonitinha no papel de uma adolescente com uma boca muito suja. Pelo menos ela é melhor que Mariah Carey. Veredito final: corra pra ver ‘Freddy X Jason’. Você pode não dormir uma noite ou duas, mas afinal, não é esse o motivo pelo qual todo mundo assiste filmes de terror? |
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Crítica feita por: Ranny Oliveira Especial feito por: Renato Marafon |
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