Um novo relatório revelou que o filme ‘Bailarina‘, derivado da franquia ‘John Wick’, enfrentou problemas durante suas filmagens iniciais.
Com isso, Chad Stahelski, diretor da série, assumiu as refilmagens, que causaram o adiamento do filme para junho de 2025. Anteriormente, o lançamento estava previsto para 2024.
De acordo com a Lionsgate, o adiamento foi gerado pela necessidade de filmar novas sequências de ação que pudessem atender às altas expectativas dos fãs da franquia.
Segundo uma fonte do The Wrap, a primeira versão de ‘Bailarina‘ não agradou o suficiente, o que levou Stahelski a substituir o diretor Len Wisemannas refilmagens do longa.
Sem a presença do diretor original no set, Stahelski recriou uma parte significativa da produção, com as refilmagens levando entre dois e três meses para serem concluídas.
‘Bailarina‘ acabou atrapalhando o cronograma do reboot de ‘Highlander’, já que o diretor Chad Stahelskitambém comandará o filme estrelado por Henry Cavill.
No entanto, tanto o atraso em ‘Highlander’ quanto o adiamento de ‘Bailarina‘ foram necessários, já que, segundo uma fonte citada no relatório, um fracasso na franquia ‘John Wick’ não é uma opção.
“É claro que Chad teve que limpar a bagunça de outra pessoa. Eles não podem ter um fracasso em nada relacionado a ‘Wick’”, disse a fonte
Protagonizado por Ana De Armas, ‘Bailarina’ será lançado no dia 05 de junho de 2025.
Assista ao trailer repleto de cenas de luta coreografadas – marca registrada da franquia:
Jodie Turner-Smith, estrela da série ‘Star Wars: The Acolyte‘, detonou a Disney recentemente ao afirmar que o estúdio, assim como outras companhias, poderia fazer muito mais para proteger seus astros de preconceitos sofridos nas redes sociais.
Em uma recente entrevista à Glamour Magazine, Turner-Smith disse que a Casa Mouse se tornou conivente aos comentários condenáveis sofridos pelos membros do elenco da série, principalmente de cunho racista.
“Eles têm que parar de fazer isso de não dizer nada quando as pessoas se aglomeram na internet falando racismo e besteiras”, ela disse. “Não é justo não dizer nada. É realmente injusto.”
Ela continua: “seria muito bom se as pessoas que têm todo o dinheiro demonstrassem o seu apoio e se posicionassem. Diga que isso é inaceitável: ‘você não é um fã se fizer isso’. Faça uma declaração realmente grande e veja se sobra algum dinheiro. Aposto que não, porque as pessoas de cor, especialmente os negros, representam uma porcentagem muito grande do poder de compra. Eles podem achar que é realmente mais lucrativo para eles, mas todo mundo está usando ‘lacração’ como se fosse um palavrão”.
Turner-Smith não é a primeira pessoa do elenco a falar sobre o assunto. Amandla Stenberg, intérprete da protagonista Osha, lançou uma música em junho deste ano, em meio à exibição da 1ª temporada, respondendo a “aqueles que estão me inundando com racismo intolerável”.
O diretor Ridley Scott é conhecido por sua abordagem bastante direta, e aparentemente as coisas não foram diferentes nas filmagens de ‘Gladiador II’.
Paul Mescal, que interpreta Lucius Verus, protagonista do filme, recebeu um conselho muito contundente de Scott já no primeiro dia de trabalho no set do épico.
Em entrevista à Total Film, Mescal revelou um momento que, para muitos atores, poderia ser intimidador; no entanto, o astro interpretou como um ótimo aviso.
“Mas a primeira coisa que [Ridley] disse antes das filmagens foi: ‘Seu nervosismo não me serve pra p**** nenhuma.’ Isso é Ridley em essência, mas é a coisa perfeita a se dizer, porque é libertador. Ele está totalmente certo”
Paul Mescal também revelou que ficou impressionado com o tamanho do set de ‘Gladiador II’, que incluía inúmeros figurantes e fogueiras. Porém, apesar da grandiosidade, o ator não se sentiu intimidado.
‘Gladiador II‘ continua a saga épica de poder, intriga e vingança ambientada na Roma Antiga. Anos depois de testemunhar a morte do venerado herói Maximus, Lucius é forçado a entrar no Coliseu depois que seu lar é conquistado pelos imperadores tirânicos que agora comandam Roma com mão de ferro. Com a raiva em seu coração e o futuro do Império em jogo, Lucius deve olhar para o seu passado para encontrar força e honra para devolver a glória ao povo romano.
Além de Mescal, a sequência do épico histórico também conta com Pedro Pascal (‘The Mandalorian’), Denzel Washington (‘O Livro de Eli’), Connie Nielsen (‘Advogado do Diabo’), Djimon Hounsou (‘Diamante de Sangue’), Joseph Quinn (‘Stranger Things‘) e May Calamawy (‘Cavaleiro da Lua‘).
A aclamada série ‘Chaves’ retornou à grade do SBT e fez história aumentando a audiência da emissora em 100%.
O icônico seriado conquistou a vice-liderança disparado com 5.0 em seu retorno, deixando a Record com 3.0 no confronto. O episódio de “Acapulco” alcançou 5.7 de pico.
As séries serão exibidas tanto no canal aberto quanto no streaming +SBT.
“O SBT chegou a um acordo com a Televisa para adquirir os direitos de exibição no Brasil das tão amadas séries ‘Chaves’ e ‘Chapolin’, por completo, na TV aberta. Além disso, de acordo com a negociação, alguns episódios de ‘Chaves’ e ‘Chapolin’ também serão exibidos no +SBT.”, afirma a direção do SBT.
Ambas as séries deixaram de ser exibidas mundialmente em 2020, após uma mudança na estratégia do Grupo Chespirito.
Na época, eles solicitaram à Televisa, que exibe as criações de Roberto Bolaños no México, um aumento nos pagamentos pelos direitos de exibição e venda internacional. A emissora inicialmente se recusou a atender ao pedido, gerando um impasse que só foi resolvido este ano.
‘Chaves’ retrata o cotidiano de uma vila, com foco especial no menino órfão que dá nome à série, interpretado por Bolaños. Já ‘Chapolin’ narra as desventuras de um super-herói atrapalhado, também vivido pelo criador.
Apesar de ‘Obi-Wan Kenobi’ ter sido planejada como uma minissérie limitada, Ewan McGregor revelou que tem interesse em reprisar o papel icônico.
Aguardando um retorno, o ator até mesmo sugeriu algo muito interessante para uma possível segunda temporada, afirmando que gostaria de ver algo que certamente agradaria os fãs do personagem.
Durante a Los Angeles Comic-Con, Ewan McGregor revelou que gostaria de aparecer utilizando uma armadura marcante de seu personagem.
“Segunda temporada de Obi-Wan… Tem algumas coisas. Eu gostaria muito de usar aquela armadura, estava falando com alguém mais cedo, de As Guerras Clônicas. Acho que isso seria algo que eu gostaria de fazer.”
Por enquanto, a segunda temporada de ‘Obi-Wan Kenobi’ não foi confirmada pela Disney. No entanto, apesar da série ter recebido críticas mistas, George Lucas, criador da franquia espacial, elogiou a produção, o que pode influenciar uma continuidade.
Essa não foi a primeira vez que Ewan McGregor se mostrou empolgado com a possibilidade de uma segunda temporada da série.
Recentemente, o intérprete do icônico Jedi nas prequels de ‘Star Wars’ demonstrou, em recente entrevista àVariety, um desejo ardente de continuar interpretando o personagem.
O ator, que se apaixonou pela saga ainda jovem, revelou: “Eu e meu irmão assistimos aos primeiros filmes de ‘Star Wars’ um milhão de vezes, como a maioria das pessoas da minha idade. Eles eram muito importantes para nós. Então, eu tive que desligar algo na minha cabeça para conseguir lidar com a grandeza de tudo isso e simplesmente seguir em frente”.
McGregor compartilhou sua admiração por Alec Guinness, o primeiro ator a interpretar Obi-Wan Kenobi: “Eu amei conhecer o trabalho dele porque estava interpretando-o como um jovem. É meu desafio pessoal fazer com que cada tomada se aproxime um pouco mais da sua interpretação”.
O ator expressou sua esperança em continuar a explorar a história de Obi-Wan: “Eu realmente espero que tenhamos a chance de fazer mais um. Entre onde terminamos na série e quando Alec Guinness aparece na tela com Luke Skywalker, acho que há mais algumas histórias para contar”.
Lembrando que todos os episódios de ‘Obi-Wan Kenobi‘ estão disponíveis na Disney+.
A trama é ambientada 10 anos após os dramáticos eventos de ‘A Vingança dos Sith‘, quando Kenobi se isolou em Tatooine após seu duelo contra Anakin para manter Luke e Leia escondidos de seu pai e do Imperador Palpatine (Ian McDiarmid).
Confira o trailer:
Além de McGregor e Christensen, Joel Edgertone Bonnie Piesse retornam como Owen e Beru Lars, os tios de Luke Skywalker.
O elenco também conta com O’Shea Jackson Jr (‘Straight Outta Compton’), Rupert Friend (‘Homeland’), Sung Kang (‘Velozes e Furiosos’) Kumail Nanjiani (‘Eternos’), Indira Varma (‘Game of Thrones’), Simone Kessell (‘Reckoning’) e Benny Safdie (‘Joias Brutas’).
O universo de ‘Doctor Who’ continua crescendo – e, agora, o showrunner da série trouxe atualizações promissores sobre o já confirmado spin-off‘The War Between The Land And The Sea’ (A Guerra entre a Terra e o Mar, em tradução livre).
“Estamos na terceira semana de filmagens”, ele disse. “Estou muito animado! […] As gravações vão se estender até antes do Natal – e é uma tarefa grande, toda emaranhada por um diretor, Dylan Holmes Williams“.
Davies continua, dizendo que “rodar uma minissérie como um bloco só traz seus próprios desafios”:
“Normalmente, cinco episódios seriam divididos em dois ou três blocos, filmados mais ou menos em ordem… Mas tudo isso é um grande bloco, então um ator poderia aparecer pela primeira vez na última cena do último episódio (e de fato isso acontece), mas podemos precisar deles para filmar amanhã, por exemplo”.
Russell Tovey (‘American Horror Story’) e Gugu Mbatha-Raw (‘Loki’) são os protagonistas do spin-off.
A produção marca o retorno dos Demônios do Mar, vilões apresentados originalmente em 1972, e recentemente mencionados na 14ª temporada da nova era.
Na trama…
“Quando uma espécie antiga e assustadora emerge do oceano, revelando-se dramaticamente à humanidade, uma crise internacional é desencadeada. Com toda a população em risco, uma organização militar conhecida como UNIT entra em ação enquanto a terra e o mar travam uma guerra.”
Davies também assina o roteiro ao lado de Pete McTighe (‘A Descoberta das Bruxas’).
Jemma Redgrave e Alexander Devrient, veteranos do universo ‘Doctor Who‘, reprisarão seus papéis como Kate Lethbridge-Stewart e Coronel Ibrahim.
“Eu senti que estava na hora de realmente explorar o universo do Doctor Who. Sabia que os serviços de streaming estavam preparados para isso, assim como os derivados; sempre acreditei que essa era a direção certa,” declarou Davies.
O Festival do Rio 2024 anunciou na noite deste domingo (13) os vencedores do Troféu Redentor da Première Brasil, ao qual concorreram 51 filmes na competição principal e na Novos Rumos, e 35 produções ao Prêmio Felix
Veja a lista completa de filmes premiados a seguir:
PREMIÈRE BRASIL: NOVOS RUMOS
Melhor Curta-Metragem
Carne Fresca, de Giovani Barros
Produtora: Duas Mariola Filmes
Explorando uma história sobre as dores da existência, do não saber lidar com as relações próximas, Malufoi um dos filmes selecionados para a competição de longas-metragens da Première Brasil no Festival do Rio 2024 – e venceu o prêmio de Melhor Longa de Ficção. Escrito e dirigido pelo cineasta Pedro Freire, que apresenta em sua estreia na direção memórias sobre a própria mãe, ao longo dos 103 minutos de projeção somos testemunhas de conflitos intensos, que vão de um extremo ao outro, do afeto até a indiferença, entre gerações de mães e filhas tendo como ponto de interseção a personagem título.
Na trama, ambientada nos anos 1990, conhecemos Malu (Yara de Novaes), uma atriz desbocada com dias de sucesso no passado, que após se separar muda-se para uma casa em construção que comprou com o marido tempos atrás. Morando com a mãe conservadora (Juliana Carneiro da Cunha) e com a visita da filha (Carol Duarte) iniciando a fase adulta, uma série de conflitos se estabelecem e que logo rumam para a descoberta de uma cruel doença.
Tendo como único cenário uma casa em construção, que logo vira o reflexo de relações conturbadas que se estabelecem a partir da figura central, o filme busca no embate seu alicerce para preencher essa ciranda de atritos potencializado pelo tripê: conservadorismo, orgulho e imaturidade, representado pela mais forte característica de cada uma das personagens. A questão é que o discurso da revolução de um viver se perde com uma narrativa que apresenta os desafios do resolver os conflitos com as ações sendo mais fortes que os significados. Talvez seja mais marcante para quem já conhece essa história, ou conheceu Malu.
Ao longo de três meses de gravações – com o mesmo tempo anterior de ensaios – um fato que fica em evidência é a proximidade do diretor com a história. Fato que pode ser um trunfo ou mesmo um calcanhar de aquiles. Entre memórias emotivas, desabafos, e lapidado pelo orgulho como característica mais forte da personalidade explosiva de uma protagonista brilhantemente interpretada pelo furacão de emoções Yara de Novaes, o projeto se consolida como uma carta aberta do diretor para si mesmo sobre a mãe diagnosticada com uma doença neurodegenerativa.
Exibido em festivais que alcançaram cinco continentes, incluindo uma passagem pelo Festival de Sundance, Malunão deixa de ser um filme corajoso de Pedro Freire. Abrir as portas de uma história que o diretor conhece como poucos e deixar o público receber as mensagens íntimas que propõe deve ter sido uma jornada repleta de emoções. O ponto é se o público vai conseguir se conectar com tudo que queria ser transmitido.
O juízo de valor no centro do tabuleiro para vencer a solidão. Depois de uma passagem positiva pelo Festival de Cannes esse ano, o longa-metragem brasileiro Baby desembarcou no Festival do Rio – e ganhou o prêmio de Melhor Longa de Ficção. Colocando para reflexões embates dolorosos entre duas almas que o destino une movidos ao centro do tabuleiro de emoções intensas, o filme dirigido por Marcelo Caetano aborda de forma visceral as segundas chances e, principalmente, passa a limpo as camadas do juízo de valor. Com uma narrativa hipnotizante, nua e crua sobre as facetas do sobreviver, esse é um daqueles filmes que demoram a sair de nossas memórias.
Na trama conhecemos o jovem Wellington (João Pedro Mariano), que ao sair de um reformatório vai em busca dos pais que não mantiveram contato enquanto ele estava em reclusão. Ao se ver perdido na maior cidade do país, certo dia seu destino se cruza com o de Ronaldo (Ricardo Teodoro), um homem que sobrevive se prostituindo e traficando. Aos poucos esse relacionamento se estabelece com muitas fases que vão desde amor intenso até caóticos desencontros.
Com uma belíssima construção de personagens que não saem de uma zona de conflitos, o roteiro minuciosamente transforma as esperanças de um inusitado encontro nas dores de desencontros. O caminho para isso é feito através de uma narrativa com um desenvolvimento que mantém o clímax constante, passando por construções simbólicas e representativas de opostos – mas nem tanto assim – que se atraem. Há também uma inversão entre a maturidade e a imaturidade, no meio de um sofrer pela solidão, em alguns momentos revertidos para a dubialidade entre as ações antagônicas de explorar e proteger.
Em camadas que vão se desenvolvendo através do profundo alcance na história dos personagens, principalmente na de Ronaldo – interpretado de forma magistral por Ricardo Teodoro, que levou o prêmio de Ator Revelação na Semana da Crítica em Cannes – vamos rumando a uma conclusão imprevisível, em meio aos agitos de uma badalada cidade repleta de diferentes olhares, onde o juízo de valor, na linha das emoções e experiências de vida té ali, ganham o centro das atenções.
Babyestreia no circuito exibidor brasileiro no dia 9 de janeiro. Podemos afirmar com toda certeza que esse é um dos grandes filmes da seleção desse ano do Festival do Rio.
O visual da criatura está um pouco diferente se compararmos ao original e os outros filmes da franquia. O Predador é definitivamente uma das criações mais originais do cinema entretenimento e seu visual está completando 37 anos em 2024. Nem sempre foi assim, no entanto. E a primeira criação para o visual do Predador seria bem diferente da que de fato ganhamos.
A primeira empresa de efeitos especiais contratada pela Fox para criar o design do Predador foi a Boss Studio. Segundo as más línguas, a manobra teve a finalidade de economizar dinheiro. Assim, o visual que a companhia confeccionou para o alienígena tinha uma aparência mais insectóide antropomórfica – como um humanoide meio homem, meio inseto. Segundo o astro do filme, Arnold Schwarzenegger, “parecia alguém numa roupa de lagarto com a cabeça de um pato”. Deu para sentir o drama. Obviamente, esse primeiro tratamento da criatura não foi considerado assustador o suficiente.
Outros relatos apontam para o modelo original da criatura composto por um pescoço alongado e uma cabeça de cachorro, com apenas um olho no meio da cabeça. Essa criação que desagradou mais do que agradou os realizadores teria como intérprete nenhum outro senão o futuro astro da ação belga Jean-Claude Van Damme, dando seus primeiros passos em Hollywood. Van Damme acreditava que o filme faria dele um grande nome na indústria, mas quando chegou ao set e percebeu que não mostraria o rosto coberto pela fantasia do monstro, e que tampouco conseguiria demonstrar suas habilidades marciais com aquele traje desconjuntado, o ator começou a desanimar do projeto, até de fato ser substituído. Ainda com Van Damme a bordo a ideia era que a criatura fosse ágil e com características de um ninja – mas realmente foi o traje que colocou tudo a perder. Van Damme também reclamava do calor que fazia dentro da roupa e que chegou a desmaiar algumas vezes. Assim, a produção havia perdido o intérprete do monstro e o design da criatura não havia impressionado, precisando voltar à estaca zero.
É seguro dizer que o visual do Predador precisava funcionar e convencer, caso contrário não se teria um filme. Afinal, tudo gira em torno dele, que inclusive é a menção do título – apesar da criatura em si só aparecer em cena no filme original por 8 minutos. Assim, coube ao astro Arnold Schwarzenegger a recomendação para uma nova equipe capaz de criar um novo visual para o monstro. Arnold havia trabalhado com o saudoso gênio Stan Winston e sua equipe no primeiro O Exterminador do Futuro (1984), o primeiro grande sucesso de sua carreira. Winston também havia criado os efeitos de Aliens – O Resgate. Mas seu preço não era barato e o artista aceitou embarcar em O Predador pela bagatela de US$1.5 milhão, o dobro da Boss Studio. Vendo o resultado, podemos dizer que o investimento valeu à pena, e que às vezes o barato sai caro.
Tendo trabalhado com James Cameron duas vezes (em O Exterminador do Futuro e em Aliens), Stan Winston era seu amigo pessoal, e é dito que foi o diretor quem bolou a ideia das mandíbulas no estilo dos crustáceos do personagem. Apesar de não ter qualquer envolvimento no filme, em um voo ao lado de Stan Winston, James Cameron teve a ideia de mandíbulas para o caçador interplanetário, dizendo para o amigo: “você sabe que eu sempre quis fazer algo com mandíbulas”. Outra inspiração para o visual extraordinário da criatura foi sua pele escamosa baseada nas carpas e também em gafanhotos. Finalizando o conceito geral, entraria em cena os cabelos rastafari do monstro. E tudo o que bastou foi Winston bater os olhos numa pintura no escritório do produtor Joel Silver (responsável por alguns dos melhores filmes de ação dos anos 80). O quadro? Uma imagem de um guerreiro rastafari. Para o toque final, a inspiração veio também de uma espécie de morcego de cara enrugada, conhecido como Centurio Senex. E pensar que inicialmente John McTiernan tinha planos de usar um macaco para representar O Predador.
Aliás o título Predador é também uma história curiosa na produção. O título original bolado pela dupla de roteiristas Jim e John Thomas seria “Hunter”, ou “Caçador” – o que para alguns fãs faria mais sentido. De fato, a maior parte do filme foi gravada com o título Hunter. Foi somente quando Stan Winston adentrou o projeto aos 45 do segundo tempo, com o propósito de criar um novo design para o vilão – que se tornaria um dos mais icônicos de sua carreira e da história do cinema de gênero – que o título acompanhou e foi modificado para Predador. Há ainda os que defendem que a mudança de título ocorreu por causa do programa Tiro Certo (Hunter no original), série de TV sobre uma dupla de policiais bem diferentes formada por um homem e uma mulher. Hoje, não conseguimos imaginar outro nome para a franquia. Inclusive o nome da criatura passou a ser Predador para a maior parte do público – já que a raça destes seres nunca ganhou uma denominação oficial, como os xenomorfos de Alien. Apesar disso, o nome Yautja foi ventilado como sendo a raça destes extraterrestres em algumas adaptações de quadrinhos deste universo expandido, e incorporada por alguns fãs mais hardcore.
Hoje, o Predador é um grande cartão de visitas para o estúdio de efeitos de Stan Winston. O curioso é que nem todos os membros de sua equipe pensaram assim na época em que foram contratados para o serviço às pressas. Winston aceitou o trabalho a pedido do colega Arnold. Acontece que na mesma época, a empresa estava trabalhando no filme Deu a Louca nos Monstros(Monster Squad, 1987) e foram responsáveis pela nova roupagem de monstros clássicos como o Drácula, o Lobisomem, o Frankenstein, a Múmia e o Monstro da Lagoa Negra. A verdade é que a maioria dos funcionários estava empolgado era com esse projeto, afinal não é todo dia que se pode criar ao mesmo tempo alguns dos maiores vilões do cinema, dando novas versões a eles. Quando Winston aceitou o trabalho em O Predador, a equipe precisou se dividir e os que foram designados para o filme com Arnold não ficaram nem um pouco satisfeitos. Segundo Howard Berger, um dos co-fundadores da empresa, os funcionários de Deu a Louca nos Monstroseram os que estavam no projeto legal, enquanto os de O Predador se sentiam na segunda divisão. O próprio ainda frisa a ironia de passados mais de 30 anos, O Predadorsegue como um dos filmes mais adorados dos anos 80, enquanto Monster Squad é um cult ainda obscuro para muitos.
Com mudança no design da criatura, entrava em cena também um novo intérprete. O gigante Kevin Peter Hall, de quase 2 metros de altura, ficaria eternizado no papel, repetindo a dose na sequência Predador 2 (1990). Antes disso, Hall já havia interpretado no cinema um alienígena caçador de homens no terror/ficção científica B, Sem Aviso (Without Warning, 1980); e no mesmo ano do primeiro Predador, ainda participaria de Um Hóspede do Barulho – clássico da época produzido por Steven Spielberg sobre uma família que adota um pé-grande chamado Harry. Hall vivia o pé-grande. Este filme derivou uma série de TV em 1991 que durou 3 temporadas, e contou com Kevin Peter Hall reprisando o papel de Harry. Infelizmente, o ator viria a falecer em 1991 de AIDS.
‘O Predador‘ chegou na Netflix e finalmente encontrou seu público.
Mas no geral, ‘O Predador‘ foi uma grande decepção para os fãs da franquia, e muita coisa em torno do projeto não chegou às telas.
Recentemente, foi revelado que um final alternativo com a participação de Ellen Ripley foi gravado, mas não entrou no corte final.
Quem revelou a informação foi o artista Yuri Everson, que fez o design da máscara que a personagem usaria no final do filme.
“Nós filmamos três finais diferentes para ‘O Predador’, todos com variações do traje ‘Assassino de Predador’. Um dos finais trazia a Ripley usando o traje com uma máscara que nós criamos para o filme. Quem interpretou a personagem foi a dublê Breanna Watkins por debaixo do traje.”
‘Sorria 2‘ estreia nos cinemas no dia 17 de outubro e, agora, a Interscope Records divulgou mais uma das faixas originais do longa-metragem.
Intitulada “Death of Me”, a canção é performada por Naomi Scott como a popstarSkye Riley e já está disponível nas principais plataformas de streaming.
Scott e Alexis Idarose Kesselman assinam os versos da música. Kesselman é responsável pela produção da faixa.
Ouça:
O novo filme será consideravelmente mais longo do que o terror original (1h55m), com 2 horas e 12 minutos de duração (2h1min + créditos).
Na trama…
Prestes a embarcar em uma turnê mundial, a cantora pop Skye Riley começa a viver experiências aterrorizantes e inexplicáveis. Tomada pelo horror e pela pressão da fama, Skye é forçada a confrontar seu passado para retomar o controle de sua vida antes que seja tarde demais.
Kyle Gallner é o único que reprisa o papel do primeiro filme. O elenco ainda contará com Lukas Gage (‘The White Lotus’), Dylan Gelula (‘O Homem dos Sonhos’), Rosemarie DeWitt (‘La La Land: Cantando Estações’) e Peter Jacobson (‘Dr. House’).
‘Instável‘ (Unstable), série de comédia estrelada por Rob Lowe (‘9-1-1: Lone Star’), foi oficialmente cancelada pela Netflix após duas temporadas (via Deadline).
A decisão foi tomada pelos executivos da gigante do streaming poucos meses depois da estreia da segunda temporada em agosto deste ano.
O mais recente ciclo se tornou um fracasso de audiência, nem mesmo chegando a entrar para o Top 10 de produções mais assistidas da Netflix em sua primeira semana.
Além disso, informações indicam que os produtores da série já estavam procurando outra plataforma para uma possível terceira temporada – mas nenhuma negociação se concretizou.
A D23 Brasil tá cada vez mais perto! O Cosmic Circus divulgou uma possível lista do que teremos na DisneyD23 do Brasil.
Percy Jackson, Moana 2, Mufasa: O Rei Leão e Star Wars já foram confirmados no evento.
Confira:
Moana 2 Produção de Sonhos Ganhar ou Perder Mufasa: O Rei Leão Percy Jackson – 2ª Temporada Star Wars: Skeleton Crew Capitão América: Admirável Mundo Novo
Veja algumas imagens dos espaços do evento – e temos spoilers para os olhares mais atentos!
A Disney revelou a data em que os ingressos começam a ser vendidos para aD23 Brasil – Uma Experiência Disney, o maior evento para fãs da Disney, que acontece pela primeira vez em São Paulo, Brasil, nos dias 08, 09 e 10 de novembro no Transamerica Expo Center.
A venda para o público terá início em 14 de junho, às 10h (UTC-3). Os ingressos têm valores a partir de R$174,95 (meia-entrada*) e além das entradas válidas para um dia, também será possível adquirir o Magic Pass, que permite acesso a todos os três dias de evento.
Bradesco/Visa vão oferecer 20% de desconto aos seus clientes pessoa física, portadores dos cartões de crédito e débito Visa emitidos pelo Bradesco, Bradescard, Digio e next, em uma pré-venda especial de três dias, com início em 10 de junho para compras pelo site d23brasil.com. A partir do dia 14 de junho o desconto para clientes elegíveis passa a ser de 10%.
A D23 Brasil – Uma Experiência Disney é uma vitrine emocionante do que há de melhor em narrativa criativa e inovação de toda a The Walt Disney Company.
Este evento extraordinário de três dias reúne áreas especiais dedicadas a Disney, Marvel, Star Wars, Pixar, ESPN, National Geographic, Disney Parks, Star e Rádio Disney, onde os fãs terão oportunidade de explorar o melhor em conteúdo criativo e participar de experiências interativas. Os fãs também terão a oportunidade de fazer compras na megaloja com mais de 600 produtos exclusivos de diferentes categorias, como moda, papelaria, publicações, brinquedos. Shows e painéis acontecerão em um auditório que acomoda mais de 2000 pessoas. O evento contará também com a participação de diversos talentos nacionais e internacionais.
“Estamos muito entusiasmados em anunciar o início das vendas de ingressos para a D23 Brasil – Uma Experiência Disney, um evento que promete ser um marco extraordinário na experiência Disney no país. Nós convidamos os fãs a se juntarem a nós no Brasil para esta celebração única, onde compartilharemos a magia, a inovação e o encanto que definem a Disney. Iremos criar momentos inesquecíveis juntos e construir memórias que marcarão gerações”, explica Renato D’Angelo, gerente geral da The Walt Disney Company Brazil.
A D23 Brasil é uma expansão global da experiência realizada desde 2009 pelo fã clube oficial da The Walt Disney Company, D23. O nome “D23” carrega um significado especial, com o “D” representando Disney e o “23” como referência ao ano em que Walt Disney inaugurou seu primeiro estúdio em Hollywood em 1923.
SERVIÇO
Data: 08, 09 e 10 de novembro de 2024 Local: Transamérica Expo Center (Av. Dr. Mário Vilas Boas Rodrigues, 387 – São Paulo) Site: d23brasil.com Idade recomendada: a partir de 10 anos Acessibilidade: A D23 contará com recursos de acessibilidade, além de uma área de descompressão para pessoas neurodivergentes e a disponibilização de um kit sensorial para a utilização durante o evento.
Sucesso! A sequência ‘Terrifier 3‘ dominou em sua estreia nas bilheterias norte-americanas, abrindo no TOP 1 com sólidos US$ 18.3 milhões em seu primeiro final de semana.
O valor quase dobrou as projeções iniciais, que indicavam uma estreia doméstica em torno de US$ 10 milhões.
O terror independente conseguiu desbancar filmes de grandes estúdios, como ‘Robô Selvagem‘ (US$13.5M) e ‘Coringa 2: Delírio a Dois‘ (US$7.1M) – que amargou uma queda de -82% em seu segundo final de semana no país, o que representa um recorde negativo para uma produção de super-heróis.
Para termos de comparação, ‘Terrifier 3‘ já superou, em apenas um final de semana, a arrecadação total e combinada dos filmes anteriores.
Aclamado entre os críticos – com 77% de aprovação no Rotten Tomatoes –, o terror também parece ter agradado os espectadores. O longa recebeu uma nota B do público no CinemaScore – que é considerada uma boa média para o gênero.
O longa será lançado nos cinemas nacionais no dia 31 de outubro.
‘Invasão Secreta‘ foi duramente criticado pelos fãs, ainda mais por causa da reviravolta envolvendo o Coronel James “Rhodey” Rhodes (Don Cheadle).
Transformar Máquina de Combate em um impostor Skrull foi uma coisa, mas revelar (ou pelo menos sugerir fortemente) que o verdadeiro Rhodey havia sido substituído por um alienígena metamorfo logo após sofrer seu ferimento em ‘Capitão América: Guerra Civil‘ — tornando sem sentido sua despedida emocionante do moribundo Tony Stark em ‘Vingadores: Ultimato‘ — realmente não foi bem recebido.
“Uh… você sabe, não houve… não foi uma demanda. Foi um pedido”, disse o ator à TV Line quando perguntado sobre sua reação ao descobrir sobre a reviravolta dos Skrulls. “‘O que você acha de interpretar isso?’ E era para preparar as coisas na coisa seguinte. Então, se a coisa seguinte acontecer, e todas essas coisas foram preparadas, então isso é uma coisa. Se, como você disse, não acontecer, então podemos falar sobre como me sinto sobre isso depois!”
A “coisa a seguir” é ‘Armor Wars‘, que foi inicialmente planejada como uma série do Disney+ antes de ser refeita como um longa – mas ainda é incerto.
“Você pode descobrir se vai acontecer e me contar. [Risos] Não sei, não tenho certeza de onde as coisas estão agora. Acho que as coisas estão passando por muitas mudanças, e veremos o que acontece, veremos o que é.”
Tudo o que sabemos é que a produção iria trazer Don Cheadle como protagonista pela primeira vez desde que assumiu o papel de James Rhodes, o Máquina de Combate, em ‘Homem de Ferro 2‘.
Lembrando que a trama seria inspirada nos quadrinhos homônimos, nos quais a tecnologia de Tony Stark cai nas mãos erradas e Rhodes tem a missão de investigar quem foram os responsáveis pelo roubo.
O Predador (1987) é um dos filmes mais icônicos dos anos 80 e definitivamente um dos mais marcantes da carreira do grandalhão Schwarzenegger. Na trama, o astro austríaco é o líder de um time militar de elite, do tipo que realiza as missões que ninguém mais conseguiria ou seria louco para tentar. É claro que nesta equipe teremos todo tipo de brucutu truculento, daqueles que dá medo só de olhar, de figuras como Carl Weathers, Jesse Ventura, Sony Landham, Bill Duke, Shane Black e Richard Chavez. A tarefa deles é simples: resgatar a tripulação de um helicóptero que caiu atrás das linhas inimigas num país da américa central, e continha um oficial de alta patente. Até aí a trama lembra Fuga de Nova York(1981).
Quando chegam ao local, percebem que os passageiros de tal helicóptero caído foram mortos da forma mais brutal e sádica possível, esfolados vivos e pendurados de ponta cabeça na mata. Eles creditam o ato selvagem aos rebeldes inimigos, dos quais dão cabo prontamente – e aí O Predadorganha contornos de Rambo 2 – A Missão (1985). Mas nem tudo são flores para esta equipe de ossos duros de roer, e ao levarem consigo uma sobrevivente feita como refém pelos guerrilheiros, eles se deparam também com uma entidade sobrenatural na floresta – a quem a prisioneira em sua crendice se refere como “o diabo”. O interessante de O Predador é o mistério que faz sobre a criatura. Quem assiste ao filme pela primeira vez sem saber nada sobre ele, pode imaginar diversas possibilidades, mas nunca de fato o que a história irá apresentar.
A incógnita sobre a verdadeira identidade do ser que os espreita é um dos elementos mais eletrizantes do filme. Será mesmo o diabo? Será alguma entidade folclórica das selvas da américa central? Será um superespião inimigo infiltrado? Esse mistério é completamente eliminado nas continuações, por já sabermos exatamente o que esperar da ameaça. Aqui no original no entanto, a criatura só é de fato revelada no terceiro ato da narrativa. O que acontece é que à primeira vista a floresta “ganha vida” e vai eliminando os comandos em ação um a um, das formas mais violentas possíveis. No final, resta apenas o protagonista de Schwarzenegger e a jovem prisioneira (papel de Elpidia Carrillo). O herói então realiza um mano a mano com a criatura, sem que nenhum dos dois apele para armas.
O roteiro de O Predador(1987) foi escrito pelos irmãos Jim e John Thomas. E a ideia para a história nasceu de uma brincadeira em relação ao rival de Schwarzenegger nas telas nos anos 80, Sylvester Stallone e seu personagem mais famoso da carreira, Rocky. Alguém teria dito de brincadeira: “Quem falta para Rocky enfrentar? Acho que só E.T. – O Extraterrestre”. Assim nascia o conceito de um homem numa luta até a morte com uma criatura de outro planeta. Mas outros elementos seriam inspiradores para esta trama. O primeiro deles foi o sucesso Aliens – O Resgate, lançado no ano anterior e citado pelos próprios roteiristas como uma de suas maiores influências para criar O Predador. A semelhança é fácil de pegar: um grupo de fuzileiros fortes, corajosos e armados até os dentes, enfrentando uma criatura extraterrestre (no caso de Aliens, várias) e sendo eliminados um a um. Em Predador 2 – A Caçada Continua (1990), também escrito pela dupla, eles homenageiam sua criação, colocando o crânio de um xenomorfo no interior da nave do Predador. E claro, Alien vs. Predador seria sua própria franquia de muito sucesso, gerando brinquedos, games, quadrinhos e até eventualmente filmes.
A segunda influência admitida pelos escritores é outro filme de Stallone, o já citado Rambo 2 – A Missão (1985), onde um guerrilheiro sobrevive na floresta enfrentando todo tipo de inimigo. Aliás, uma das primeiras ideias para o roteiro traria o personagem de Schwarzenegger igualmente sozinho em sua missão de resgate, se deparando com a criatura e depois precisando enfrenta-la. A ideia foi descartada pois era preciso demonstrar o quão letal esse adversário poderia ser, e a melhor maneira era eliminando um a um diversos “Rambos”, até o mais forte deles restar. Essa ideia aliás, já havia se transformado no primeiro tratamento do roteiro, recusado por Arnold e reescrito pelos irmãos Thomas.
Outras das ideias descartadas em tratamentos anteriores do roteiro foram a existência de diversos Predadores para enfrentar os comandos. Como se apenas um já não fosse ruim o suficiente. De novo, esse plano foi descartado em prol de apresentar uma ameaça gigantesca vindo de apenas um Predador. O conceito, no entanto, ficaria na mente dos Thomas e veria a luz do dia em Predador 2(1990). Depois disso, os demais filmes sempre trouxeram mais de um caçador intergaláctico em suas tramas. A terceira ideia descartada foi ter como protagonista um personagem nativo-americano (ou indígena). Essa ideia eventualmente seria adaptada ao personagem Billy (Sony Landham), um dos coadjuvantes de peso no longa. E agora, como sabemos, o novo O Predador: A Caçadatraz um elenco inteiro desta linhagem.
Essa ideia maluca de um roteiro que começou meramente como especulativo seguiu de porta em porta para os maiores estúdios de Hollywood, sempre vendido como “Alien – O Oitavo Passageiro(1979) passado na selva”. Eventualmente, o texto iria cair nas mãos da 20th Century Fox e se tornar uma de suas propriedades mais quentes. O próximo passo era encontrar um comandante para a produção. Embora Geoff Murphy (Freejack – Os Imortais) fosse a primeira escolha, e tenha ficado vinculado um tempo ao projeto, O Predador terminou nas mãos do então novato John McTiernan, que tinha no currículo apenas o terror cult Delírios Mortais (1986) àquela altura. O Predador foi seu segundo filme, e McTiernan realizou um trabalho tão bom que logo se tornaria o menino de ouro da Fox, sendo escalado logo no ano seguinte para a direção de Duro de Matar(1988), outro clássico da ação. O cineasta seguiria para outros grandes títulos como A Caçada ao Outubro Vermelho (1990), O Último Grande Herói(1993) e Duro de Matar – A Vingança(1995).
Embora a ideia vendida para McTiernan tenha sido o encontro de “Rocky (ou Rambo) com Alien”, o diretor gostava mais de pensar em seu filme como o clássico King Kong (1933). Segundo o cineasta, ele descreveria O Predador da seguinte forma: “Um bando de homens chega a um ilha e vão se embrenhando cada vez mais fundo, e aí, se deparam com o que estavam perseguindo, que se revela bem maior do que eles pensavam, fazendo com que precisem dar meia volta e fugir”.
Para o papel protagonista de Dutch, o líder do esquadrão da morte, o austríaco Arnold Schwarzenegger entrava logo em cena. O grandalhão ex-mister universo vinha de trabalhos significativos em sua carreira, como os dois Conan, O Exterminador do Futuro e Comando para Matar. O ator de ação, que vinha galgando o posto de astro, aceitou o projeto por imaginá-lo como uma versão de um clássico que adorava e sempre pensou em fazer algo parecido: o faroeste Sete Homens e um Destino(1960). Segundo Arnold, “é um filme com um grupo de sujeitos que precisam trabalhar juntos”. Uma curiosidade é que enquanto filmava O Predador, Schwarzenegger tinha outro projeto nos mesmos moldes em desenvolvimento, a adaptação para o cinema dos quadrinhos da DC Sargento Rock. O personagem é um herói de guerra, líder de um pelotão. A revistinha do personagem inclusive aparece em O Predador (1987), sendo lida por Hawkins (Shane Black). O filme do personagem de quadrinhos não vingaria.
Com orçamento de aproximadamente US$15 milhões, O Predadorse tornaria a segunda maior abertura de fim de semana em sua estreia em 1987, recuperando praticamente todo o seu valor – US$12 milhões em caixa. O Predador ficou atrás somente de Um Tira da Pesada 2, que havia estreado quase um mês antes e marcado US$26.3 milhões em um único fim de semana. O Predador terminou sua carreira nas telonas mundiais com US$98. 2 milhões, garantindo seu sucesso absoluto. O filme ainda seria indicado ao Oscar de efeitos especiais – mas perderia o prêmio para Viagem Insólita, produção de Steven Spielberg. Fora isso, foi incluído na lista do American Film Institute, de 2001, dos 100 filmes americanos mais eletrizantes. Hoje, 35 anos depois de seu lançamento seu legado segue dando frutos com o mais recente e elogiado capítulo da saga, ao mesmo tempo em que O Predador (1987), o filme original, se mantém como um clássico moderno ainda muito querido e comentado. O teste do tempo é o verdadeiro prêmio para a arte.
Ps: Ambos O Predador: A Caçada e O Predador (1987) estão disponíveis no acervo da Star+.
Em uma recente aparição no Festival de Londres, o aclamado diretor Denis Villeneuve falou um pouco sobre sua carreira e aproveitou para revelar detalhes de bastidores do aclamado ‘Duna: Parte 2’.
Durante a conversa, Villeneuve discorreu sobre como a épica cena em que Paul Atreides (Timothée Chalamet) monta o Verme de Areia foi rodada – afirmando que cada shot da icônica sequência levava entre um dia e uma semana para ser concluído (via Variety).
“Eu percebi que, da forma que eu queria abordar [a sequência], não queria comprometê-la”, ele conta. “O mais importante em relação aos efeitos visuais é: como gravar [essa cena]? E eu queria rodá-la com luz natural. E percebi que levaria meses para fazer isso. Cada quadro era muito complexo. Cada quadro demorava metade de um dia, às vezes um dia, às vezes uma semana para ser rodado por causa de sua complexidade. E, se dependesse de mim, eu ainda os estaria rodando”.
Lembrando que ‘Duna: Parte 2‘, que conquistou impressionantes 93% de aprovação dos críticos no Rotten Tomatoes e arrecadou sólidos US$ 714,4 milhões nas bilheterias mundiais, está disponível no catálogo da Max.
Na trama, Paul Atreides se une a Chani e aos Fremen enquanto busca vingança contra os conspiradores que destruíram sua família. Enfrentando uma escolha entre o amor de sua vida e o destino do universo, ele deve evitar um futuro terrível que só ele pode prever.
A quinta temporada de ‘Stranger Things’ está programada para ser a última e promete finalmente responder uma das maiores questões deixadas pela série: a origem dos poderes de Vecna.
Embora Henry Creel tenha sido revelado como o grande vilão na quarta temporada, com sua transformação sendo mostrada para o público, a série ainda não explicou exatamente como ele adquiriu suas habilidades sobrenaturais.
Sabemos que Henry Creel era uma criança poderosa que matou sua própria família; no entanto, ainda não temos nenhum detalhe sobre a fonte de seus poderes.
Enquanto os poderes de Onze surgiram como resultado de experimentos no projeto MK Ultra, as habilidades de Vecna ainda são um enigma. A série da Netflix não confirmou se Henry conseguiu seus poderes de alguma forma ou se simplesmente nasceu assim.
Com a quinta temporada prevista para 2025, há grande expectativa de que ‘Stranger Things’ finalmente explique a origem dos poderes de seu vilão mais temido e poderoso.
Enquanto os fãs aguardam, o elenco dá dicas sobre o que esperar. Jamie Bower, intérprete de Vecna, afirmou que a próxima temporada da série será “ainda mais insana” que a anterior.
Recentemente, o The Hollywood Reporter revelou que a nova temporada de Stranger Things vai estrear logo no início de 2025. A data ainda não foi revelada, mas será bem no começo do ano.
Enquanto a série principal está terminando, o universo de ‘Stranger Things‘ vai continuar a se expandir por meio de spin-offs e outras mídias.
A próxima temporada promete abordar questões-chave sobre o Mundo Invertido, com novos membros do elenco e um episódio misterioso intitulado “The Crawl“.
O sucesso da Netflix ganhou recentemente foto e vídeo dos bastidores da quinta e última temporada.
Na série de fotos nas redes sociais que vemos Millie Bobby Brown e o resto do elenco.
No vídeo compartilhado nas redes sociais, o elenco jovem da produção revela algumas novidades sobre o que os fãs podem esperar dos episódios finais da série.
A série foi criada por Matt Duffer e Ross Duffer, que já revelaram ter um plano de encerrar a produção na quinta temporada.
Em uma cidade pequena, um grupo de crianças acaba se deparando com um experimento secreto do governo, que abre o portal para outra dimensão, denominada ‘mundo invertido’. Os garotos, então, iniciam suas próprias investigações, o que os levam a um extraordinário mistério envolvendo forças sobrenaturais e uma garotinha muito, muito estranha.