quinta-feira , 14 novembro , 2024
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Anjos da Vida – Mais Bravos que o Mar

 

 

estreia nesta sexta-feira nos cinemas nacionais este ‘Anjos da Vida – Mais Bravos que o
Mar.’ Dirigido por Andrew Davis (o mesmo do fraco Efeito Colateral) a fita é surpreendentemente boa, com cenas de ação e efeitos especiais de tirar o fôlego e também com boas atuações da dupla central (que quase nunca faz nada de bom) Ashton Kutcher e Kevin Constner.

A história mostra Ben Randall (Constner) um dos nadadores mais conhecidos e respeitados da Guarda Costeira americana. Porém após passar por um resgate traumatizante acaba tendo seu trabalho prejudicado, e acaba sendo enviado para ser treinador de um grupo de novos recrutas. Neste grupo ele encontra Jake Fischer (Kutcher) um jovem que também vem de um passado traumático, campeão de natação, e que (obvio) vai bater de frente com as técnicas de ensino de Randall.

Mesmo com um roteiro obvio demais vale a pena passar 2h20 na sala para assistir a Anjos da Vida – Mais Bravos que o Mar. É um filme bem pipoca, daqueles que você esquece logo, mas se você gosta de filmes com bastante ação, tensão, bem ao melhor estilo ”blockbuster” corra para o cinema.

 

 
Crítica por: Bruno Fidelis Gomes

 

 

Anjos da Noite 4: O Despertar

 

Muito aguardado pelos fãs da trilogia, o quarto filme da saga “Anjos da Noite” chega aos nossos cinemas no dia 02 de março. A história fraca e a busca pela melhor tomada nos belos olhos azuis de Kate Beckinsale não ajudam muito a fita dirigida pelos suecos Måns Mårlind Björn Stein.
Na trama, uma guerreira vampira consegue se libertar de uma organização mal intencionada após 12 anos em cativeiro gelado. No lugar do único homem que amou ela encontra uma menina com os olhos dele. De volta à vida, tem que se preparar para uma guerra entre espécies e mais tarde ainda fica sabendo que tem uma filha que não é exatamente somente uma vampira.

A atriz inglesa Kate Beckinsale (que interpretou Ava Gardner em “O Aviador”) tem a difícil missão de ser a protagonista desse duelo entre lobisomens e vampiros. Com a roupa preta bem justa a beleza da artista é bastante explorada. Sua personagem Selene é uma lutadora exterminadora de inimigos, para vocês terem uma idéia, numa cena provoca uma fratura exposta com apenas um movimento. As pistolas duplas (utensílios bastante utilizados durante as batalhas) lembram a famosa Lara Croft.

A breve introdução, sobre a história dos outros filmes da saga, ajuda o espectador a situar-se melhor com o que acontece em cena. Então, respondendo a pergunta de vocês: Não precisa ver todos os outros três filmes para assistir a esse (mas, é sempre bom né?).

O filme é o irmão gêmeo bivitelino de “Resident Evil”. Analisando: futuro cheio de não-seres humanos, potencial bélico aos montes, protagonistas lindas e corajosas, dezenas de baixas de guerra pelo caminho, roteiros confusos e direções contestáveis. São ou não são iguaizinhos?

Baseado na história de Len Wiseman, o pensamento nerd paira no ar, esse longa daria um ótimo jogo para qualquer console de última geração.

Em seu desfecho, fica evidente uma enorme deixa para um quinto filme.

Vá conferir caso seja fã da nova mamãe vampira da praça.
 

 

Crítica por: Raphael Camacho (Blog)

 

 

Anjos da Noite – A Rebelião

 

 

A terceira saga de Anjos da Noite – A Rebelião (Underworld: Rise of the Lycans – EUA/Nova Zelândia/2009 – 92 min. – Sony Pictures) volta ao cinema para contar a história da batalha que há milênios separa duas raças imortais. Retornando no tempo, ‘mergulhamos’ no mundo de Vampiros e Lobisomens e conhecemos as origens do conflito que tornaram os dois seres inimigos mortais.

 

Há mais de mil anos nasceram os descendentes do imortal Alexander Corvinus. Os Vampiros, da linhagem de Markus e os Lobisomens, da linhagem de William. Com maior habilidade política, os elegantes e aristocratas Vampiros passam a dominar a parte Ocidental da Hungria, enquanto que os desorganizados e fortes Lobisomens, dispersaram-se na sombria Floresta.

 

Mas um nascimento muda o curso da história. Um Lobisomem femenino dá a luz um filho com aparência humana. Seu nome é Lucian (Michael Sheen), o primeiro Lycan nascido na escuridão, dentro da fortaleza do Vampiro Viktor (Bill Nighy). Com capacidade de assumir a forma animal e humana – que seus descendentes não possuíam – Viktor usa sua linhagem para criar escravos e guardiões diurnos. Impedidos de se transformarem, os Lycans servem Viktor que reina absoluto, controlando seu clã, os Lobisomens e os nobres, exceto sua filha Sonja (Rhona Mitra). Destemida, ela cavalga com os Mercadores da Morte protegendo a Fortaleza dos Lobisomens selvagens que vivem na região. Mas indo contra o destino se apaixona por Lucian, agora o principal ferreiro e fabricante de armas do castelo. Um romance que mudará o destino das duas raças para sempre.

 

Para os fãs, um retorno ao mundo de seres que ganharam às telas do cinema pela primeira vez em 2003, com ‘Anjos da Noite – Underworld’ e em 2006, com ‘Anjos da Noite – A Evolução’.

 

A atmosfera, as batalhas, as criaturas desenhadas por Patrick Tatopoulos, que agora assume a direção, talvez sejam o segredo de sucesso da trilogia. Nada já produzido pode ser comparado ao mundo de Anjos da Noite. Repleto de efeitos especiais, o filme traz um roteiro inteligente, com atores talentosos, interligando com competência o filme com suas seqüências.

 

Michael Sheen e Bill Nighy retornam aos seus papéis. Já a atriz inglesa, Rhona Mitra, ficou com a difícil missão de ser tão marcante quanto Selene, a Mercadora da Morte dos dois primeiros filmes. Personagem que a atriz Kate Beckinsale deixou como marca em sua passagem pela franquia.

 

‘Para mim, Sonja é um arquétipo de Selene’, comenta o diretor, ‘Ela é uma guerreira, mas existe algo muito mais frágil nela também. Definitivamente é uma forte lutadora, mas também muito carregada emocionalmente’.

 

Com belas locações, as Florestas da Nova Zelândia e um Castelo imerso em velas e braseiros, o filme traz um visual deslumbrante. Com seu tom de latão polido, ele nos transporta para um misterioso e longuínquo passado.

 

 
Crítica por: Viviane FrançaSite: —

 

 

Anjos da Noite: Evolução

 

 

O primeiro filme teve seus prós e contras, agradou uma legião apaixonada por vampiros e lobisomens e desagradou aqueles cinéfilos em busca de algo mais… artistíco e inteligente. Então, para iniciar a base da crítica, eis uma frase que realmente irá especificar do que a sequência se trata: realmente, a evolução.

Ao invés de trazer os erros do primeiro filme e trasnformá-los em acerto, o diretor Len Wiseman decidiu optar pelo lado mais fácil: executar os acertos do primeiro filme e evoluí-los. Ou seja: a trama fica ainda mais como plano de fundo para um filme de ação vertiginosa em um mundo populado por vampiros e lobisomens. E nisso ele acerta: ‘Anjos da Noite: A Evolução’ tem ainda mais ação, efeitos especiais mais “evoluídos” e mais, muito mais, Kate Beckinsale poderosa em roupa de couro apertada.

Continuação do sucesso de 100 milhões de dólares em bilheteria mundial, ‘Anjos da Noite – A Evolução’ continua a saga da guerra entre os aristocráticos Death Dealers e os bárbaros Lycans (Lobisomens). O filme traça o início do antigo feudo entre duas tribos enquanto Selene (Kate Beckinsale), a linda vampira heroína, e Michael (Scott Speedmand), o lobisomem tentam descobrir os segredos de seus antepassados. O ritmo acelerado, o conto moderno de uma ação mortal, intriga e amores proibidos os levam a uma batalha para terminar todas as guerras já que os imortais devem finalmente encarar sua retribuição.

Mesmo com um roteiro fraco, o filme empolga pela perfeição nos detalhes e o talento dos astros principais. Desta vez a trama não é tão volumosa ou enigmática quanto a do primeiro filme, mas a adrenalina corre solta.

Para os que se divertiram com ‘Underworld – Anjos da Noite’, a sequência se exibe ainda melhor e mais interessante do que o primeiro filme, e realmente eleva o filme a um patamar superior. Mas, para que não se diverte vendo a guerra entre vampiros e lobisomens, o segundo filme será ainda mais decepcionante.

Uma sequência superior, divertida e cheia de ação. Que venha o terceiro!

 
Crítica por: Renato Marafon 

 

 

Anjos da Lei

 

No anos 80, a série de TV Anjos da Lei (21 Jump Street) fez sucesso e lançou o então jovem rebelde ator Johnny Depp. Na trama, uma dupla de policiais atuavam infiltrados em escolas para investigar crimes. O longa de mesmo nome, produzido e co-roteirizado por Jonah Hill (a referência em comédia nos dias atuais – para quem já se cansou de Seth Rogen e nunca achou graça em Adam Sandler), traz uma nova geração de agentes.
Sai Johnny Depp e Peter DeLuise, entra Jonah Hill e o hunk Channing Tatum; como os atrapalhados Schmidt e Jenko.

Anjos da Lei inicia em 2005, mostrando a realidade dos colegiais: Jenko (popular, mas que não tem bom desempenho escolar, o famoso atleta da escola) e Shmidt (nerd, porém inteligente, tendo como modelo de referência o rapper Eminem). Anos depois os dois se encontram em prova para a polícia americana. Um tem o que o outro precisa, tornam-se amigos e passam para a academia.

O roteiro de Stephen J. Cannell (Esquadrão Classe A) e Hill (Superbad), brinca com o excesso de adaptações de clássicos dos 80, com referências aos métodos da época. O deboche é enfatizado em diálogos (como uma fala do chefe da dupla, em que esclarece que as pessoas estão sem imaginação e o que fazem é copiar coisas que já foram feitas). Recheada de humor e ação, a trama mostra o choque entre duas gerações através dos jovens policiais.

As referências de Hill e Cannell imprimem a mudança comportamental dos jovens em tão pouco tempo, revelando como as famosas tribos da high school americana sofreram mudanças drásticas. Se antes haviam apenas os populares, os nerds e os rebeldes (vide filmes de John Hughes); agora há uma mudança radical onde um nerd pode ser o popular e o atleta pode não ser tão legal assim. Esse choque adicionado às trapalhadas da dupla dão verocidade na ação, agilidade no humor e empatia na trama.

Mesmo com uma pequena “barriga” na narrativa (é quando os roteiristas apelam no emocional, tornando o nerd em cool e o atleta num geek), mas logo é compensada com uma sequência de ação/humor. Assim como Depp e DeLuise tinham grande amizade que auxiliava na química na telinha; Channing e Hill juntos também conseguem atrair o público com seus respectivos talentos. Sem apelar nos spoilers da trama, mas com uma informação já confirmada: os espectadores precisam prestar atenção na história para se impressionar com as viradas do filme, em especial na entrada triunfal de Depp e DeLuise como seus respectivos personagens da série original.

O gênero ação/comédia tem ganhado mais força nos últimos anos, com produções como “Um tira no Jardim de Infância“, “Bad Boys“, os recentes “Guerra é Guerra” , “Divisão de Homicídios” entre muitos outros. Hill consegue captar a linguagem de diferentes gerações com seu humor e Cannell usou sua facilidade no gênero. Anjos da Lei segue a linha revival de adaptações, mas sem deixar a desejar e com uma promessa de continuidade.

 

 

 

 

Anjo de Vidro

 

Um filme tocante. Anjo de Vidro é uma produção lançada nos cinemas em 2005 que encantou o publico ao trazer um ótimo elenco num belíssimo painel de pequenas histórias que se cruzam na noite de natal. Susan Sarandon, Paul Walker, Penélope Cruz e Robin Willians são alguns dos nomes presentes em Anjo de Vidro, dirigido por Chaz Palminteri, em sua primeira aparição nos créditos da sétima arte. Durante o filme, o diretor surge como o personagem Arizona, numa participação mínima.

É Natal em Nova York. As ruas estão cobertas de neve, músicas natalinas estão por toda parte e as pessoas andam apressadas em direção às lojas, para comprar os presentes de última hora. Porém um grupo de pessoas está completamente à parte deste clima. Alguns deles são Rose (Susan Sarandon), uma mulher emocionalmente frágil cuja mãe está no hospital, e Mike (Paul Walker), um policial que briga com um homem mais velho (Alan Arkin). Porém alguns encontros na véspera de Natal fazem com que eles repensem a vida. Nesse enredo ainda há espaço para Nina (Penélope Cruz, linda e provocante) como a mulher do ciumento policial Mike.

Anjo de Vidro ensaia temas como espiritismo (reencarnação), porém, não se aprofunda na questão, deixando a trama mais ligada as relações pessoais e a carência de muitas pessoas, que aprendem a viver sozinhas, sem auto flagelar-se com a situação em que vivem, repleta de solidão. Amor, amizade e companheirismo são algumas das palavras-chave que definem essa produção refinada, distribuída pela Imagem filmes e que fez mais sucesso no mercado de dvd.

Com 96 minutos de duração, Anjo de Vidro traz ainda uma belíssima fotografia noturna: as luzes e os fogos na noite de natal são emocionantes e sofisticados adornos para a trama. A trilha sonora é igualmente agradável, ligada totalmente ao que é exibido em tela, fugindo do convencionalismo que produções desse tipo insistem a abordar: colocar “aquela” musiquinha melosa e tocante numa cena óbvia para arrancar choro da platéia.

 

 
Crítica por: Leonardo Campos

 

 

Amor é Tudo o que Você Precisa

 

É estranho ver tamanha falta de sensibilidade e bom gosto vindo de uma diretora que geralmente é sinônimo de qualidade. A dinamarquesa Susanne Bier começou a carreira no início da década de 1990, mas chamou a atenção na seguinte, quando seu “Broders” (a versão original de “Entre Irmãos”) se consagrou no Festival de Cannes.

De lá pra cá Bier esteve no comando do prestigiado “Depois do Casamento” (considerado um de seus melhores filmes, e indicado ao Oscar de filme estrangeiro), pisou em Hollywood com “Coisas que Perdemos pelo Caminho”, seu único filme totalmente falado em inglês.

E com “Em um Mundo Melhor” finalmente levava o prêmio da Academia como o melhor filme estrangeiro de 2011. Depois de sua consagração no Oscar, vinda de uma série de filmes intensos, embora muitos os acusem de serem também óbvios demais, a diretora resolve entregar uma obra mais leve e descompromissada, uma típica comédia-romântica para mostrar que também sabe se divertir e sair de cargas pesadas. E o resultado é que Bier estava melhor em seus incisivos filmes emocionais.

 

Escrito por Anders Thomas Jensen (colaborador de todos os filmes da diretora), baseado numa história dele e da própria Bier, a trama fala sobre uma mulher interpretada por Trine Dyrholm (colaboradora de Bier em “Em Um Mundo Melhor”) passando por uma crise de meia idade, quando após vencer um câncer descobre a traição do marido em vias de embarcarem para a Itália, para o casamento da filha. Ao chegar no aeroporto colide com o carro de Philip (Pierce Brosnan), o pai do noivo, um milionário rude e viúvo, que só pensa em trabalho.

A proposta aqui é fazer essas duas pessoas tão distintas se apaixonarem, e a mensagem é que o amor pode surgir a qualquer momento dos lugares mais inesperados, e em qualquer época da vida. “Amor É Tudo o que Você Precisa” lembra o musical “Mama Mia!”, só que pior, porque aqui não temos as divertidas músicas do ABBA, Meryl Streep ou as belas locações da Grécia. Nada funciona nessa nova investida da dupla Bier Jensen, as cenas beiram o ridículo e os diálogos são simplesmente ruins. Temos conflitos dignos de novelas da Globo, ou pior, de novelas mexicanas.

Os personagens são clichês dos piores estereótipos, como o protagonista de Brosnan, a figura do empresário viciado em trabalho e péssimo pai, que no final irá se redimir com o filho. O sujeito turrão se encanta pela mãe da noiva, recém-traída, sem que saibamos muito bem por que. A sempre bela e interessante Trine Dyrholm não tem apelo nenhum como a personagem Ida. A culpa porém, é de como a personagem foi escrita, uma boboca apagada que só sabe rir. A infeliz mulher é digna de pena, e nunca imaginaríamos alguém se encantando por ela de tal forma.

E não por ter passado e vencido de uma grande doença, isso demonstra sua garra (mesmo que faça uso de uma péssima peruca de careca, que simplesmente distrai por soar extremamente falsa), mas por ser uma pessoa desinteressante de forma geral, e a definição da palavra ordinária. Bier cria cenas embaraçosas para o seu elenco, como quando Brosnan e Dyrholm se conhecem após a colisão de seus veículos num estacionamento. É algo sem tato algum.

Em nenhum momento acreditamos no relacionamento e envolvimento do casal protagonista. Brosnan e Dyrholm não possuem química e isso é fatal para qualquer comédia-romântica. Esse era o aspecto que Bier deveria ter trabalhado em seu filme. Os dois parecem mais desconfortáveis em suas cenas do que nós assistindo ao filme. Os diálogos parecem descer quadrados, quando Brosnan fala sobre frutas, não existe algo de especial a ser dito pelos dois, apenas trivialidades do dia-a-dia.

 

E isso não é o sinal de uma comédia-romântica que conseguirá se distinguir no tempo. É verdadeiramente uma pena que talentosos e experientes cineastas como Bier e seu roteirista Jensen fiquem presos a um filme formulaico como esse, sem conseguir emanar nem uma pequena faísca de seus trabalhos anteriores.

 

Crítica por: Pablo Bazarello (Blog)

 

Amor sem Escalas

 

 

Sinopse: O trabalho de Ryan é viajar pelo país despedindo pessoas. Sem residência fixa a maior parte do ano, ele leva uma vida vazia e sem comprometimentos. Entretanto, um dia a empresa para a qual trabalha decide que ele deve ficar no escritório fazendo seu trabalho remotamente.

Quem achou estranho o fato de que o diretor da comédia ácida Obrigado por Fumar também é responsável pela fofa fita sobre gravidez juvenil Juno terá algumas respostas ao assistir Amor sem Escalas (Up in the Air). Nessa produção, o cineasta Jason Reitman mostra a todos sua proposta de contação de histórias.

No lugar do lobista da indústria do tabaco, o anti-herói da vez é um homem contratado para demitir pessoas. Por seguir uma filosofia de vida antimatrimonial semelhante à do personagem, George Clooney dá muita graça e sinceridade a Ryan Bingham. A autenticidade do filme é aumentada pelos discursos dos demitidos, emitidos por desempregados reais que acabaram de perder o emprego por causa da crise.

Do estilo cinematográfico de Reitman, pode-se ver sequências com edição agitada e a construção de quadros que, se vistos sem o contexto, são instigantes e enigmáticos. Os leitores que pensaram “mas o que é isso?” logo no começo de Juno sabem do que estou falando. Só para lembrar: em um gramado, a protagonista bebe um galão de suco de laranja olhando para uma poltrona velha.

Parte do elenco também remete a produções passadas de Jason Reitman, seja em um papel médio, como Jason Bateman (Encontro de Casais), ou em participações especiais. Atores que já estiveram sob a direção de Reitman aparecem na tela em pequenas pontas, como J.K. Simmons – há mais surpresa nesse quesito.

Apesar de conter momentos engraçados, Amor sem Escalas trata de temas sérios. Solidão, achar sentido na vida e preocupar-se com o futuro são algumas das questões abordadas no enredo. Tudo isso, com um desenvolvimento leve da trama.

 Crítica por: Edu Fernandes (HomemNerd)

 

 

Amor sem Escalas

 

Um dos filmes mais comentados dos últimos meses, chega às telas Amor sem Escalas (Up in the air), novo e aclamado trabalho de Jason Reitman, o premiado diretor de Juno. Não se espante com o filme à primeira vista: ele demorou bastante a me conquistar. Mas, no final, eu estava completamente envolvida com a trama que aborda a solidão e o vazio das relações pelo olhar masculino.

Baseado no livro de Walter Kirn, a história gira em torno de Ryan Bingham (George Clooney), um homem com uma profissão bem peculiar: ele é pago para viajar pelos Estados Unidos despedindo funcionários de empresas em crise. Ryan não parece se incomodar com o trabalho hostil, pois se contenta com a vida que ele considera perfeita.

Desapegado de tudo e de todos, ele passa a maior parte do tempo entre aeroportos, hotéis e carros alugados. De vez em quando faz algumas palestras em que conta seu case ‘a mochila vazia’. A razão de abordar o tema é o fato de que Ryan consegue carregar tudo o que precisa em uma mala de mão, é membro de elite de todos os programas de fidelidade existentes e está próximo de atingir seu maior objetivo: 10 milhões de milhas voadas.

Se para os outros essa é uma vida solitária e vazia, para ele tudo faz sentido. Ryan tem uma casa em que passa apenas alguns dias por ano; duas irmãs que mal vê; relacionamentos esporádicos que considera reais. Nada mais importa, essa foi sua escolha e ele nunca questiona isso. Mas quando seu chefe, inspirado pela eficiente e novata funcionária Nathalie (Anna Kendrick) ameaça mantê-lo permanentemente na sede da empresa, Ryan se assusta. Ao mesmo tempo, ele se envolve com Alex (Vera Farmiga), uma mulher com o mesmo estilo de vida que o seu e, pela primeira vez, ele vê a perspectiva de ficar em terra firme, contemplando o que realmente pode significar ter um lar.

Alguns pontos chaves tornam Amor sem Escalas interessante. A relação de Ryan e Alex é cercada de detalhes que se revelam uma grande surpresa perto do final do filme. O modo como Ryan lida com a tecnologia que está ocupando seu lugar no trabalho também chama a atenção. A frieza atual das relações humanas – evidenciada tanto na forma como Ryan trata sua família como na demissão dos funcionários – é outra questão abordada. E o embate entre Ryan e Nathalie sobre casamento e comportamento com seus parceiros é brilhante.

Todos estes pontos levam ao mesmo caminho: o excelente roteiro que, em alguns momentos, parece que vai cair no clichê ‘só o amor constrói’ mas dá uma rasteira no espectador, surpreendendo especialmente nos instantes finais. E diante de um roteiro tão primoroso, o elenco abraçou cada diálogo com vontade, sobressaindo em boas atuações. George Clooney é ele mesmo, charmoso, carismático e sedutor, o solteirão convicto capaz de levar a vida que quiser. Vera Farmiga e Anna Kendrick também correspondem ao perfil de suas personagens; uma é totalmente despojada, a outra, convicta de suas intenções.

Corajoso e autêntico, Amor sem Escalas não cai em ciladas para agradar ao público. Seu protagonista é um cara que não pensa em casar, nem em ter filhos muito menos em assumir um compromisso real (de acordo com os padrões da sociedade), porque o real dele é cada um na sua. Ele não se preocupa em comprar uma casa, ter bens, nada. Ele não quer se comprometer e não faz a menor questão que as pessoas gostem dele. E todo mundo questiona esse jeito tão peculiar, aparentemente solitário, mas que foi uma escolha dele. E a vida é feita de escolhas, não? Simples assim.

 

 
Crítica por: Janaina Pereira (Cinemmarte)

 

 

Amor por Acaso

 

 

Sinopse: Ana acaba de perder o pai e herdar uma dívida enorme. Para equilibrar as finanças, decide viajar para a Califórnia e vender uma propriedade que era de sua avó. O problema é que o recém-divorciado Jake está transformando a casa em uma pousada e ela terá de despejá-lo.

Amor por Acaso (Bed & Breakfast) é uma comédia romântica em que um casal que tem tudo para ser inimigos acaba se apaixonando. Esse casal é interpretado por dois atores que já provaram seu carisma no decorrer de suas carreiras. Então como uma fórmula eficaz em diversas títulos do gênero acaba em um filme fraquinho?

Os erros do roteiro estão nos detalhes. O filme começa nos Estados Unidos para que o público de lá assista às primeiras cenas sem ler legendas e comece a se envolver com a história. Depois, a ação dirige-se para o Rio de Janeiro com falas em português. Nesse ponto, os falantes de inglês já estarão integrados com os personagens e não terão tanta resistência a um idioma estranho.

O problema está a partir desse ponto, em que se força a barra para que haja o maior número possível de diálogos em inglês. Assim, sem qualquer motivo aparente, o advogado (Julian Stone) de Ana (Juliana Paes) é britânico e ela fala em inglês até com o labrador de estimação de Jake (Dean Cain).

A direção de Márcio Garcia corre bem na maior parte do tempo, mas em algumas oportunidades ele abusa dos movimentos de câmera. Novamente sem motivo aparente, a não ser que se espere deixar o espectador marejado.

Com participação brasileira na produção, o filme não utilizou leis de incentivo para bancar a empreitada. Para isso, contou-se com patrocinadores e a aparição das marcas é mais um exemplo dos erros e acertos do longa. Enquanto a loja em que Ana trabalha está bem posicionada, Amor por Acaso tem uma cena após os créditos que entrará para a história de piores merchandisings já vistos.

Finalmente, demora muito para que o casal de protagonista se envolva de verdade. Os dois momentos de carinho que estão no cartaz são os dois únicos beijos entre eles.

 

Crítica por: Edu Fernandes (CineDude)

 

 

O Amor Pode Dar Certo

 

 

Sabe aqueles filmes açucarados, que podem matar uma pessoa com diabetes? E quando unem esse filme açucarado com uma pessoa com pouco tempo de vida, como no triste ‘Doce Novembro’ ou ‘Antes que o Dia acabe’? Agora imagine esse filme açucarado, onde os dois protagonistas estão prestes a morrer? Pegue o lenço, vem choradeira por aí.

E por mais que o clichê esteja batido, não conseguimos sair do cinema sem a cara de pateta e o pensamento “que filme lindo”. E ‘O amor pode dar certo’, por mais clichê que seja, nos dá essa sensação.

Não é a história que segura o filme, já que ela realmente é chupada de outros filmes do gênero, mas as atuações inspiradas do casal principal junto com uma direção bela de Ed Stone, que capta as paisagens de maneira doce e ingênua.

Quando descobre estar com um câncer terminal, Henry Griffin (Dermot Mulroney) decide viver intensamente o resto de sua vida. Inutilmente, tenta uma reaproximação com a mulher e os filhos, mas acaba largando tudo para viver em um vilarejo distante. Quando assiste a uma aula sobre a morte em uma universidade, Griffin encontra Sarah Phoenix (Amanda Peet), que afetará profundamente seus últimos dias.

Choro vai, Choro vem, e o filme vai caminhando ao final que todos esperamos que aconteça – e já sabemos – pois todos esses filmes acabam igual. Mas ao sair do cinema, você provavelmente vai ficar com aquele gostinho de paixão na boca. Ou pelo menos de overdose de açúcar. Leve o lenço e a insulina.

 

 

Crítica por: Renato MarafonSite Oficial : —

 

 

O Amor Pede Passagem

 

 
Sinopse: Mike vive com seus pais no motel da família. Quando Sue chega para hospedar-se, ele se apaixona e decide não abandoná-la.

Grandes atores são reconhecidos por sua habilidade de metamorfosear-se a cada novo trabalho. É empolgante ver que o mesmo intérprete que era o mocinho, mais adiante será um terrível vilão. Infelizmente esse tipo de experiência não acontecerá com quem assiste O Amor Pede Passagem (Management).

O casal de protagonistas está longe de trazer algum frescor a suas carreiras com esse filme. Steve Zahn mais uma vez vive um tipo estranho, um cara que vive com seus pais mesmo tendo mais de 30 anos. E Jennifer Aniston mais uma vez está escalada para o papel de Jennifer Aniston (Marley & Eu) – nem a cor do cabelo ela se presta a mudar. Com esse cenário no elenco, fica muito fácil para Woody Harrelson (2012) roubar a cena e ser responsável pelos momentos mais interessantes da produção.

A história contada é verossímil só até certo ponto. O rapaz conhece a moça e se apaixona, mas a moça volta a namorar o ex agressivo e extravagante. Até aí, tudo certo. O problema começa quando Mike começa a perseguir Sue de um jeito que qualquer pessoa normal teria no mínimo receio.

O Amor Pede Passagem passará batido na vida da maioria das pessoas que o assistirem. A única cena memorável é quando Mike canta “Feel Like Making Love” em uma serenata bem exótica. Não é à toa que essa sequência está no trailer!

 

 
Crítica por: Edu Fernandes (HomemNerd)

 

 

Um Amor Para Recordar

 

 

Quando observei o título do filme “Um amor para recordar” imaginei que fosse mais um daqueles filmes típicos de adolescentes. Ainda mais com Mandy Moore protagonizando pela primeira vez!

Esse filme posso lhe afirmar que foi diferente. Uma história de adolescentes? É, mais uma. O filme não é direcionado exatamente para adolescentes, e sim, pra todas as idades.

No começo pode parecer que não é muito interessante, um adolescente revoltado que leva uma vida rebelde e do outro uma garota tímida, certinha que usa um único suéter tornando-a “brega” diante dos outros alunos do colégio.

Só que quando os dois se apaixonam, a história acaba tomando um outro rumo tornando mais emocionante o fato deles não poderem ficar juntos.

Nicholas Sparks que escreveu “O Caderno de Noah” e “Uma Carta de Amor” escreve mais uma obra. “Um amor para recordar” é a fantástica jornada de um caso de amor impossível, típico Romeu e Julieta do século XXI.

Por ser cantora, Mandy se saiu bem (mesmo com diálogos fracos) com Shane West (não muito conhecido), mas ambos conseguiram passar emoção e o amor sincero dos personagens.

A trilha sonora, claro! Com músicas de Mandy, mesmo porque ela canta duas vezes no filme dando mais emoção e romantismo no desenrolar da história. Não tem só musicas dela e sim várias outras, incluindo “Someday We’ll Know” dos New Radicals.

Em relação aos outros filmes feitos por cantoras pop (como Britney e Jennifer Lopez) esse posso dizer que foi o melhor que assisti.

Pra quem gosta de um bom romance e drama, unidos, vele a pena conferir!
É um filme muito comovente e surpreendente.

 

Crítica por: Patrícia Silvestrini 

 

 

O Amor Não Tira Férias

 

 

O Amor não tira Férias é uma comédia romântica deliciosa! Partindo de uma história simples e convencional, o filme consegue divertir e emocionar. Sucesso que se deve em parte ao roteiro e a direção firme e competente de Nancy Meyers (Alguém tem que Ceder) e em parte ao elenco. Meyers conseguiu reunir em um único filme Cameron Diaz (As Panteras), Jude Law (Estrada para Perdição), Kate Winslet (Em Busca da Terra do Nunca) e Jack Black (King Kong).

Apesar de longo, são mais de duas horas, O Amor não tira Férias flui bem. Narrando em paralelo as histórias, o filme conta à vida de duas mulheres, Amanda (Cameron Diaz) e Íris (Kate Winslet) que desiludidas amorosamente, decidem trocar de casa. Detalhe: elas nunca se encontraram e vivem separadas a 6000 milhas de distância. Enquanto Amanda vive nos EUA, Íris mora na Inglaterra. Durante as duas semanas em que cada uma se hospeda na casa da outra, passam a ter contato com os amigos e parentes uma da outra. É nesta interação com outras pessoas que as situações engraçadas e os pares românticos irão surgir.

Cameron Diaz que estava afastada a um ano do cinema, volta com energia às telas. O humor refinado de Meyers a deixa bem à vontade no papel de Amanda. Já Kate Winslet, narradora da história, tem um papel mais interessante e complexo. Quanto ao ar romântico…bem, ele é sustentado por dois atores coadjuvantes, mas que brilham com a mesma intensidade que as atrizes principais. Jude Law que vive Graham, irmão de Íris, impõem ao personagem seu carisma e charme britânico, enquanto Black Jack, o compositor de filmes chamado Miles, seu toque cômico.

Crítica por: Viviane França

 

 

Um Amor Jovem

 

Quem nunca viveu a dor e a delícia de um primeiro amor? Aquela sensação gostosa de quando vê a pessoa amada pela primeira vez, do primeiro beijo, da necessidade imensa de encontrar e estar junto o tempo todo… o primeiro amor é aquela montanha russa de sensações, onde um simples “oi” é motivo para festa ou um telefonema não atendido é desculpa para o mais profundo dos choros.

 

Escalado por ter participado de dois grandes filmes de amor, “Antes do Amanhecer” e “Antes do Pôr-do-Sol”, Ethan Hawke (de “Dia de Treinamento”), dirige esta adaptação do livro The Hottest State, de sua autoria. Com segurança absoluta do que quer mostrar na tela, Ethan nos presenteia com o que talvez possa ser o mais belo filme de amor destes anos 2000. “Um Amor Jovem” não é amor demasiadamente romântico, meloso… tampouco é aquele amor carnal, semi-pornográfico… é um amor comum, corriqueiro, daqueles que todos nós já vivemos, sofremos e fizemos sofrer.

 

William Harding (Mark Webber) é um jovem ator que, em uma boate, conhece Sarah (Catalina Sandino Moreno, de “Maria Cheia de Graça”), aspirante à cantora recém chegada na cidade. E à partir daí William e Sarah vivem aquela intensa necessidade de estarem próximos, de se falarem o tempo todo sobre todos os assuntos, de conhecerem diversos lugares, de juntarem seus corpos pelo maior tempo possível. Mesmo distantes em suas personalidades, existem outros fatores que os fazem estar juntos que transcendem qualquer lógica. William é frágil, entrega-se àquele amor. Sarah é fria, um tanto quanto mais sensata. Os dois juntos se completam e descobrem o que pode ser o último amor de cada um. Ou não, pode ser apenas um amor marcante. Afinal, amar é isso, é entrar de cabeça em algo que não se sabe como vai desenrolar.

 

Extremamente à vontade nos papéis, Mark e Catalina nos entregam atuações convincentes e que mostram o quanto estão à vontade em representarem aquilo que eles mesmos podem ter vivido outro dia. Mark consegue fazer de William um personagem sincero, frágil e amável; enquanto Catalina faz de Sarah ser, ao mesmo tempo, fria e amedrontada. Junte à atuação dos dois bons momentos de Ethan Hawke (como o pai de William), Laura Linney (de “A Lula e a Baleia”, como mãe de William), Michelle Williams (de “O Segredo de Brokeback Mountain”, linda) e até mesmo de Sônia Braga (“Olhar de Anjo), como mãe de Sarah.

 

“Um Amor Jovem” não é apenas para os jovens. Talvez seja um filme que se comunique bem com os jovens atualmente, mas não é um filme exclusivo à eles. É um filme para todos que já tiveram 20, 20 e poucos anos e sentiram aquele frio na barriga só de pensar em seu amor. E afinal de contas, tal sensação não é apenas para quem é jovem, certo? Aos 30, 40, 50, 80 anos o amor ainda desperta tal frescor sentimental… apesar do título, é um filme sem idade, atemporal.

 

Ah, atenção para a trilha sonora: Sensacional!


Crítica por:
Rodrigo Henrique Soares Araujo

 

 

Amor Extremo

 

 


Sinopse:
Inglaterra, década de 1940. Duas mulheres são envolvidas por um poeta, que as ama igualmente, mesmo sendo casado com uma delas.

Parte das funções de uma mãe é orientar seus filhos nas escolhas da vida. Algumas vezes, os pitacos maternos são errôneos, mas é sempre bom levar em consideração o que mamãe tem a dizer. A atriz Keira Knightley devia ouvir sua mãe, a roteirista Sharman Macdonald, com mais atenção.

Enquanto escrevia o roteiro de Amor Extremo (The Edge of Love), ela pensava em escalar sua filha para viver Caitlin, um papel desafiador que poderia contribuir com a carreira da jovem inglesa. Infelizmente Keira teimou em interpretar Vera, um papel irritantemente parecido com o que ela já fez anteriormente, especialmente em Desejo e Reparação, em que até o cenário de Segunda Guerra Mundial é repetido.

Agora vendo a questão do ponto de vista masculino, se ela topasse defender Caitlin, provavelmente a troca de papéis faria com que Siena Miller (G.I. Joe) fosse escalada para viver Vera. Uma característica importante desse papel é sua beleza, destacada pelas apresentações musicais que faz. Para todos os homens (exceto os que adoram magrelas), Siena é muito mais atraente do que Keira.

A parte técnica merece todos os elogios do mundo, mas é muito difícil se concentrar nela. A razão de tal falta de foco está no incontrolável ódio que o espectador sentirá em relação ao personagem Dylan. O ator Matthew Rhys (Brothers & Sisters) consegue mostrar como esse prepotente poeta vagabundo atrapalha a vida de todos que os cercam, apesar de não ser o vilão da história. A interpretação está ótima, o erro foi na construção do roteiro.

 


Crítica por:
Edu Fernandes (HomemNerd)

 

 

O Amor e Outras Drogas

 

Sinopse: Jamie acabou de arrumar um emprego como representante farmacêutico. Durante seu trabalho, ele conhece Maggie, que sofre de Mal de Parkinson. Ela não quer um relacionamento sério e o mulherengo Jamie parece ser um par ideal, mas os dois acabam apaixonados.

Ao ver o trailer de O Amor e Outras Drogas (Love and Other Drugs), qualquer pessoa pode super que se trata de mais uma comédia romântica de “cara conquistador resolve mudar seu estilo de vida depois de conhecer uma mulher determinada”. A grosso modo, é exatamente isso que o filme oferece, mas o diferencial está em ir além de uma história tão fofa quanto esquecível.

O protagonista atua na parte mais podre da indústria farmacêutica: ele deve convencer os médicos a prescreverem os medicamentos de seu empregador a qualquer custo. Toda a questão que já foi bem explorada pelo documentarista Michael Moore em Sicko está evidente na comédia romântica. Os médicos com carga horária acima do aceitável, os lobbys das empresas farmacêuticas, os vícios em remédios de grande parte da população dos EUA… Tudo isso está lá e felizmente sem ser panfletário. As críticas estão nos detalhes.

A história se passa nos anos 90 e a trilha musical é bem agitada, com muitos hits que fazem os corações das meninas baterem ritimados. Novamente o trailer é uma boa referência, apesar de as canções executadas no filme serem outras.

A doença de Maggie colabora para a emoção de algumas cenas, o que pode levar às lágrimas. As atuações de Anne Hathaway e Jake Gyllenhaal (que já formaram par em O Segredo de Brokeback Mountain) merecem elogios, com destaque da boa química entre seus personagens.

 


Crítica por:
Edu Fernandes (CineDude)

 

 

Amor em Jogo

 

 

Drew Barrymore sempre vence pela simpatia. Os seus filmes podem ser fracos, chochos e até melados, mas seu sorriso vale o preço do ingresso. Esse novo ‘Amor em Jogo’ não chega a ser muita coisa, mas entretem, diverte, anima e ainda podemos ver Barrymore em seu melhor estado.

Lindsey (Drew Barrymore) é uma ambiciosa consultora de negócios, cujo espírito é tão luminoso quanto sua beleza. O professor de colegial Ben (Jimmy Fallon) é um ótimo partido. Ele é charmoso, engraçado e ótimo com crianças, mas tem uma pequena…. renda.

Claro, eles têm suas diferenças. Ela é louca por trabalho; ele adora suas férias de verão, mas quando se conhecem, apesar de suas diferenças, sua atração é imediata e o amor supera tudo. Tudo é maravilhoso, e Ben parece ser o homem de seus sonhos, até Lindsey descobrir o que uma obsessão de 23 anos por seu time favorito significa realmente. Juntos, eles devem decidir se irão lutar para manter o amor vivo pela prorrogação.

Dirigido pelos irmãos Farrelly – que já foram bastante irreverentes em ‘Quem vai ficar Com Mary?’, mas agora se demonstram politizados – ‘Amor em Jogo’ é mais uma comédia romântica cheia de clichês, mas que sempre traz algo novo…

 

 
Crítica por: Renato Marafon 

 

 

O Amor é Cego

 

 

Você já imaginou ver a Gwyneth Paltrow com uns 200 quilos?! Essa brincadeira me motivou a conferir esse filme, sim só poderia ser uma comédia.

E comédia dos diretores Peter Farrelly, Bobby Farrelly, tem sempre uma pitada de humor sarcástico, mas vezes todas as pessoas na sala, não tem como não rir!

É bem claro a ideia do filme de passar a valorizar o lado interior das pessoas, coisa que no nosso mundo onde o corpo está tão em alta, é bem interessante e vale a pena dar uma lembradinha, e por falar nisto, lembrei de uma brincadeira que as vezes a gente escuta dos amigos “quem gosta de beleza interior é decorador!”.


Mas, quando somente uma pessoa pode ver o lado interior dos outros enquanto todos os que estão ao seu lado não tem essa mesma visão, isso já é por si só garantia de situações hiláriantes. Especialmente quando se tem no elenco o Jack Black, que só de olhar em atuação já da vontade de rir, ele é naturalmente esquisito o suficiente para roubar a cena no filme. E nossa baleia Gwyneth Paltrow, também não compromete sua participação. A dica fica para que se você está cansado de ver filmes de tiros ou lutas e está a fim de conferir um filme simples porêm 

 

Crítica por: Márcia Pantoja
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Um Amor de Tesouro

 

 

‘Como Perder um Homem em 10 dias’ podia não ter um roteiro muito inteligente e inovador, mas o carisma dos protagonistas Kate Hudson e Matthew McCounaghey conseguiu transformar o longa em uma das mais divertida comédia romântica, além da impagável (e clássica) cena em que os protagonistas brigam em uma festa chique e lotada, cantando ‘You’re so Vain’, de Carly Simon. Pensando no sucesso de bilheteria que o filme se tornou, não demorou muito para juntar o casal em mais uma comédia romântica, este ‘Um Amor de Tesouro’.

Ben “Finn” Finnegan (Matthew McConaughey) é um surfista amante da natureza que é obcecado por sua busca a um lendário tesouro perdido no mar desde 1715. Em sua procura, Finn deixa de lado tudo que é importante em sua vida, incluindo seu casamento com Tess Finnegan (Kate Hudson). Ela está disposta a reconstruir sua vida e começa a trabalhar no iate do bilionário Nigel (Donald Sutherland). Quando tudo parecia estar perdido para Finn, ele descobre uma pista importante que pode levá-lo direto ao tão sonhado tesouro. Tess passa ajudá-lo e, nesta aventura, eles irão redescobrir o amor que os uniu. Porém, outras pessoas estão interessadas em achar o tesouro.

Hudson, belíssima e talentosa como usual e McCounaghey, aproveitando qualquer oportunidade para mostrar seu corpo definido, continuam com a mesma química demonstrada no filme anterior. Eles definitivamente formam um belo e divertido casal nas telonas. Mas o problema é que, desta vez, o roteiro acaba se perdendo ainda mais em clichês batidos e situações já conhecidas pelo público, se tornando repetitivo na maioria das vezes.

A direção de Andy Tennant é competente, mas perdeu o carismo que ele havia conseguido com seu último longa, ‘Hitch – Conselheiro Amoroso’.
O filme conta com belas locações australianas (no filme eles dizem que estão no Caribe), pois as filmagens não puderam ser realizadas realmente lá por conta de furacões. As praias ensolaradas são uma boa desculpa para os protagonistas desfilarem seus corpos malhados ao longo do filme.

Para os fãs do gênero, ‘Um Amor de Tesouro’ vai divertir do início ao fim, mesmo sendo tão previsível a ponto de, na primeira cena, visualizarmos o final do longa. Mas vale a pena pela diversão sem compromisso e pelo talento de seu casal principal.

 

 
Crítica por: Renato MarafonSite Oficial : —