sexta-feira, abril 26, 2024

Ranqueamos TODAS as músicas de ‘Evermore’, o mais novo álbum de Taylor Swift

Taylor Swift nos surpreendeu mais uma vez esse ano com o lançamento surpresa de ‘Evermore’, álbum irmão do aclamado ‘Folklore’.

Seu nono álbum de estúdio, lançado com uma diferença de cinco meses desde a iteração predecessora, nos apresentou a um lado mais vulnerável, melancólico e ácido de Swift – algo que, ao que tudo indica, será recorrente numa artista que finalmente se encontrou e tem pleno controle de seu processo criativo.

Para celebrar a produção, ranqueamos todas as canções do CD – com exceção das duas faixas que integram a versão deluxe.

Confira abaixo e conte para nós qual a sua favorita:

15. “EVERMORE”, feat. Bon Iver

Que uma coisa fique bem claro: ‘Evermore’, assim como ‘Folklore’, não tem nenhuma música realmente ruim, e sim adições que, de certa forma, não combinam com o restante da estética do álbum ou não atendem às nossas expectativas. Esse é o problema de “evermore”. A segunda parceria com Bon Iver infelizmente surgiu nas sombras da poderosa balada “exile” – e, por mais que a lírica seja impecável, não surtiu o mesmo efeito.

14. “GOLD RUSH”

A cinemática produção de “gold rush” é saída diretamente de um conto de fadas e fala sobre a pureza do amor esbarrando em obstáculos conforme vai crescendo. O problema é que seus breves três minutos se fragmentam em três canções diferentes que, apostando numa construção original, não conseguem se unir com a fluidez necessária e são ofuscadas por outras iterações mais sólidas.

13. “HAPPINESS”

Não deixe de assistir:

rock alternativo nunca esteve tão presente na vida de Taylor Swift – e ela canaliza isso com o minimalismos dos sintetizadores em “happiness”, uma faixa que, construída sob uma atmosfera bastante dramática, é recheada de otimistas mensagens que clamam pela calmaria depois da tormenta.

12. “TOLERATE IT”

“tolerate it” mostra com vontade ígnea que Taylor Swift tem puro controle sobre suas incursões vocais e, por mais que seu alcance não seja espetacular, ela sabe como usá-lo a seu favor. Mais do que isso, a faixa prova novamente que a performer cria mágica com a melodia do piano e que tem um apreço gigantesco por unir tendências em um único escopo sonoro.

11. “IVY”

Evocativo, elegíaco e se assimilando a um soneto shakespeariano, “ivy” é uma saudosista e mística canção ambientada no interior de uma vila marcada pelo amargor e pela perda. Os acordes do violão entram em contraste com a lírica literária que apenas Taylor consegue criar – e o verso “eu apenas sento e espero, em luto pelos vivos” é um dos mais emocionantes de sua prolífica carreira.

10. “DOROTHEA”

A fusão do piano à percussão em “dorothea” parece algo de outro mundo – e segue os mesmos passos de “betty”, uma das faixas de ‘Folklore’. A track fala candidamente sobre uma amizade de longa data que se afastou com o passar do tempo, mas que nunca deixou de existir em meio a nostalgias bucólicas e uma celebração da vida.

9. “‘TIS THE DAMN SEASON”

Apostando nos ecos dissonantes da guitarra e do baixo, “‘tis the damn season” encontra espaço de sobra para colocar certas batidas panorâmicas em uma invernal e narcótica ambientação que recorda de tempos que não vão voltar mais – mas cujas consequências sempre são sentidas em uma determinada época do ano.

8. “CLOSURE”

É sempre interessante e chamativo quando artistas se afastam das tendências mainstream – e Taylor Swift faz isso com gloriosa cautela em “closure”. A faixa mistura o dream-wave com as dissidências apaixonantes do synth e o clássico piano de cauda, salpicando uma semi-balada midtempo a uma melancolia derradeira.

7. “LONG STORY SHORT”

O mundo da folktronica e da orquestra se fundem em “long story short”, um breve conto de um relacionamento que não deu certo por inúmeros motivos. Aqui, Taylor se lembra de como estava à beira do precipício, demorando para perceber que seu amante não era a pessoa certa e que, para o bem ou para o mal, ela evoluiu a partir de experiências nada positivas.

6. “CONEY ISLAND”, feat. The National

“coney island” traz Swift em uma de suas maiores declarações intimistas desde ‘Red’, com o diferencial de que não tem medo de mostrar sua vulnerabilidade. Sentindo-se sozinha, a canção performada ao lado da banda The National é um soturno retrato de alguém que partiu – e que não voltará tão cedo assim.

5. “CHAMPAGNE PROBLEMS”

Taylor sabe exatamente de que forma decide entregar suas belíssimas canções – e “champagne problems” não é um caso à parte. Enquanto restringe-se a uma linearidade fabulesca guiada pela repetição proposital do piano, a artista brinca com certas notas, as quais, eventualmente, fornecem a profundidade requisitada para um anthem tão catártico quanto este.

4. “COWBOY LIKE ME”

Misturando múltiplas camadas vocais em uma sutil rendição sobre amor e empatia, é bem provável que “cowboy like me” passe longe do radar mainstream – mas merece esse lugar na nossa singela lista por sua perfeição estética e por um deleite sonoro incrível (isso mencionar os poéticos versos dos quais Swift se vale para dar vida a seu conto).

3. “MARJORIE”

É difícil não se emocionar com a potência taciturna de “marjorie”. Um dos muitos ápices artísticos de Swift em ‘Evermore’, a faixa trata com carinho e com uma saudade imbatível Marjorie Finlay, falecida avó da performer que a encorajou a mergulhar no mundo da música. A própria cantora e compositora disse que Finlay a visita, ainda que em sonhos, para lhe dar inspiração e para segurar sua mão em momentos difíceis.

2. “WILLOW”

“willow” é a canção que abre a nova e inesperada era de Swift – e da melhor maneira possível. O lead single, um dos melhores das últimas décadas, se apoia no indie folk de uma maneira melódia, burlesca, incrustada com alegorias românticas e uma atemporalidade de tirar o fôlego.

1. “NO BODY, NO CRIME”, feat. HAIM

Taylor e country são uma combinação perfeita e, no momento em que ela resolve retornar para suas raízes, acerta em cheio. Em “no body, no crime”, a performer se une ao aclamado trio musical HAIM para uma narrativa movida pela guitarra e por uma atmosfera chocante que fala essencialmente sofre infidelidade.

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Thiago Nollahttps://www.editoraviseu.com.br/a-pedra-negra-prod.html
Em contato com as artes em geral desde muito cedo, Thiago Nolla é jornalista, escritor e drag queen nas horas vagas. Trabalha com cultura pop desde 2015 e é uma enciclopédia ambulante sobre divas pop (principalmente sobre suas musas, Lady Gaga e Beyoncé). Ele também é apaixonado por vinho, literatura e jogar conversa fora.

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